Esta semana, um grupo de arqueólogos da VEC Engenharia e Gestão Ltda. iniciou a coleta de amostras na área que será alagada pela futura barragem do Piraí a pedido do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Pirai (Conirp), constituído por quatro municípios: Indaiatuba, Itu, Salto e Cabreúva. O trabalho faz parte do processo de licenciamento para o futuro início das obras.
Os arqueólogos farão o trabalho de registro e análise desta região para determinar fatos de relevância histórica que possam ter ocorrido e determinar o grau de interferência da obra, para que sua execução ocorra com o menor impacto possível. Este é apenas um dos cuidados tomados – já está em andamento todo o processo de desapropriação e em breve terão início a catalogação e o manejo da fauna e flora local.
“Esta é uma obra de grande importância para a região, pois irá ampliar a captação de água dos municípios integrantes do consórcio”, explica o prefeito de Indaiatuba e presidente do Conirp, Nilson Gaspar. Desde que assumiu a presidência do consórcio, o prefeito de Indaiatuba vem viabilizando os estudos que garantem as licenças ambientais exigidos pela Cetesb para permitir o início das obras, com meta para este ano. Muito disso se deve ao apoio da equipe do SAAE de Indaiatuba, que possui um grande conhecimento técnico e contribui com os projetos, gerando economias para o consórcio aplicar a verba disponível. “Para nós do SAAE, apoiar o Conirp é muito importante, pois a barragem do Pirai garantirá o crescimento de nossa região”, afirma o superintendente do SAAE, engº Sandro de Almeida Lopes Coral.
Barragem
A barragem do Ribeirão Piraí será construída na divisa dos municípios de Itu e Salto. Terá 386 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,3 km² e capacidade para armazenar 9 bilhões de litros de água. A área total a ser desapropriada é de mais de 2,97 km². A obra garantirá a ampliação do volume de captação dos municípios de Indaiatuba, Salto e Itu.