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Restauração Florestal faz aves e onça reaparecerem no interior de SP

Itu, por Kleber Patricio

Na foto-destaque, a cabeça-seca (Mycteria americana), um tipo de cegonha que não era mais vista na região. A imagem é de Marco Silva/Divulgação UFSCar.

Na foto-destaque, a cabeça-seca (Mycteria americana), um tipo de cegonha que não era mais vista na região. A imagem é de Marco Silva/Divulgação UFSCar.

O Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin já comemora os resultados do trabalho de restauração florestal realizado em seu interior. Em cerca de oito anos de atividades de recuperação da vegetação na área, que pertencia a uma antiga fazenda de café, foi constatado o reaparecimento de mais de 200 espécies de aves – incluindo espécies ameaçadas como a curica (Amazona amazonica) e a cabeça-seca (Mycteria americana) – e houve até o registro de uma onça parda caminhando pelo local. Além disso, a oferta de água aumentou, na área de 386 hectares onde ocorre o reflorestamento, evidenciando que a proteção e recuperação da floresta trazem benefícios para as espécies e para os serviços ambientais.

Imagem comparativa da Restauração Florestal no Centro: no início e após 5 anos de atividades.

Imagem comparativa da Restauração Florestal no Centro: no início e após 5 anos de atividades.

Os resultados foram tema de reportagem no Estadão na Semana do Meio Ambiente (leia a íntegra da matéria), tendo como fonte o gerente de Restauração Florestal da Fundação, Rafael Bitante. Na matéria, também é possível acessar uma galeria de fotos das aves que retornaram ao local. O monitoramento da avifauna é realizado em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no âmbito de um projeto de mestrado (saiba mais).

A Fundação SOS Mata Atlântica atua há mais de 15 anos com restauração florestal, contabilizando neste período o plantio de mais de 36 milhões de mudas, um trabalho de referência no Brasil.

Desde 2007, 0 Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin sedia este trabalho. O local conta com um viveiro apto a produzir, anualmente, 750 mil mudas de 110 espécies diferentes da Mata Atlântica. O Centro, que também abriga atividades acadêmicas em parceria com universidades e ações de educação ambiental, já recebeu 32 mil visitantes e apoiou 26 projetos de pesquisa.

Fonte: SOS Mata Atlântica.