Uma Área de Preservação da Mata Cambará também faz parte do cenário do Parque do Mirim, espaço inaugurado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), em 2018, com a missão de ser uma área de preservação ambiental com fins educacionais. A Cambará não possui cerne – parte mais interna e mais dura dos troncos de uma árvore – e, por isso, é poupada da extração. Contudo, especialistas da apicultura apontam que, de suas flores, as abelhas recolhem néctar para a produção de mel, considerado mais saboroso e consistente.
A mata preservada de Cambará está localizada entre o Museu e o Mirante do Parque do Mirim e também está presente ao redor da represa do rio Capivari-Mirim, o que gerou o aumento do cinturão verde da Barragem. Nativa do Brasil, é uma espécie considerada rara nessa região, sendo mais comum em outros estados. A área foi concedida ao SAAE para que fossem preservados os fragmentos de cambará, considerado um dos maiores agrupamentos da espécie na região.
A cambará, espécie conhecida também como candeia, cambará-de-folha-grande, cambará-do-mato e cambará-guacú, é uma árvore pequena e robusta e que, até em função disso, tem sua madeira muito utilizada para fabricação de móveis e no campo para a confecção de moirões de cerca.
Uma curiosidade é que a espécie Cambará é tida como uma pioneira e propicia o surgimento de outras espécies arbóreas no seu entorno. Além dessas características, suas folhas são medicinais, utilizadas em xarope contra a tosse, e é excelente melífera. Quanto à sua aplicação no paisagismo, é indicada pela cor incomum de sua folhagem, prateada, e a forma retorcida de seus ramos.
(Fonte: SAAE Indaiatuba)