Com um total de 3.441 Ordens de Serviço (OS) referentes à desobstrução em ligação de esgoto predial, PV e/ou mau cheiro, utilização de Hidro Jato e reparos na rede de Esgotos no período de 1º de janeiro a 13 de outubro, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), volta a reforçar a campanha de conscientização “Rede de Esgotos Não é Lixeira”.
A ação é retomada constantemente pela Autarquia para atentar a população sobre a importância de jogar lixo nas lixeiras e não nas redes de esgotos. O relatório de OSs corresponde ao atendimento do Serviço 0800 da Autarquia. A campanha tem sido divulgada nas mídias sociais do SAAE e nos veículos de comunicação para que todos possam ter acesso às informações.
Utilizar as redes de esgotos indevidamente para descarte de itens como cotonetes, absorvente, fio dental, cabelo, seringas, preservativos, embalagens como garrafa pet, roupas, restos de comida, bitucas de cigarro, medicamentos, óleo de cozinha e fraldas descartáveis, entre outros, ocasiona sobrecarga nas redes, causando vazamentos internos nos imóveis e principalmente nas ruas, além de sobrecarregar a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE).
Esse esgoto muitas vezes chega aos rios e lagos, causando poluição, a morte de peixes e transmissão de doenças. Quando o entupimento acontece na rede interna dos imóveis, o esgoto retorna e causa prejuízos materiais para o morador do imóvel.
Outro agravante são os lixos descartados nas ruas, que causam o entupimento dos bueiros e, em dias de chuva, a água transborda para as vias públicas. “Constantemente a equipe do SAAE encontra obstruções causadas por muito lixo, como peças de roupa, estopa, absorventes femininos, fio dental, cabelo, cotonetes e papel higiênico”, afirma o superintendente da Autarquia, Eng. Pedro Claudio Salla. Ele ressalta que as redes coletoras de esgoto não são construídas para receber este tipo de lançamento. A campanha permanente “Rede de Esgotos Não é Lixeira” é realizada para que a população se conscientize de que ações individuais sobre o meio ambiente causam danos coletivos. Por isso, é preciso uma mudança de comportamento de todos para que haja uma diminuição dos impactos negativos sobre o meio ambiente.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/SAAE)