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Chef Aprendiz: uma iniciativa pioneira na capacitação de jovens no mercado de gastronomia

São Paulo, por Kleber Patricio

Projeto se destaca por trazer a gastronomia como uma ferramenta de transformação e capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade. Foto: Rafael Coelho Martinez.

Em meio a um panorama socioeconômico desafiador, várias empresas e organizações têm se lançado na missão de alavancar a empregabilidade juvenil, construindo pontes sustentáveis entre a formação profissional e a integração ao mercado de trabalho. Um dos destaques neste trabalho é, sem dúvida, o Chef Aprendiz, um projeto que vai além ao conectar jovens à arte e à ciência da gastronomia. A iniciativa da Chef Aprendiz se destaca por trazer a gastronomia como uma ferramenta de transformação e capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade. Mergulhando mais fundo do que somente propiciar conhecimento técnico, este projeto investe na construção de habilidades, autoconfiança e perspectivas futuras, nutrindo não apenas corpos, mas sonhos e potenciais.

Enquanto diversas empresas buscam maneiras de se engajar com a sociedade e atuar no problema do desemprego juvenil, a Havanna escolheu uma estratégia de apoio fortalecendo um projeto já existente. A parceria com o Chef Aprendiz não apenas potencializa este projeto, mas também insere a Havanna em uma rede de impacto social que literalmente alimenta futuros mais promissores. É essencial destacar o valor desse apoio, uma vez que, ao abraçar o Chef Aprendiz, a empresa não está apenas proporcionando uma rota de fuga da desocupação para os jovens, mas também está oferecendo um espaço onde suas paixões e talentos podem ser descobertos, aprimorados e, acima de tudo, celebrados.

Embora o Chef Aprendiz seja um projeto que centraliza suas ações na gastronomia, sua essência vai muito além dos pratos preparados. A culinária é um meio de comunicação, uma linguagem por meio da qual os jovens aprendem sobre cultura, trabalho em equipe, disciplina e criatividade. E mais: eles são preparados para se tornarem profissionais qualificados e cidadãos conscientes, capazes de transformar suas próprias comunidades.

Foco no ESG

Essa sintonia destaca empresas com foco em Responsabilidade Social e Sustentabilidade (pauta ESG) que se alinham com projetos que não apenas atendem a suas políticas de engajamento comunitário, mas que também refletem uma autêntica vontade de fazer a diferença.

A agenda ESG, com seu olhar estratégico sobre questões ambientais, sociais e de governança, encontra no Chef Aprendiz um aliado que partilha dos seus princípios trabalhando diretamente na vertente social ao capacitar e empregar jovens que são inseridos no competitivo mercado de trabalho da gastronomia.

Sobre Fadaris

O Fadaris – Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cidadania, fundado por Beatriz Mansberger em 2015, tem como objetivo trabalhar o capital social e cultural das pessoas nas comunidades em que atua, mobilizando habilidades por meio de temas interessantes e estimulantes. Suas atividades visam colaborar para a ampliação da percepção de mundo dos participantes, incentivando o protagonismo por meio da arte e da cidadania.

O Chef Aprendiz, seu projeto mais conhecido, realiza edições em ciclos de oficinas dedicadas a jovens entre 17 e 24 anos com atividades voltadas para habilidades socioemocionais, introdução ao universo da gastronomia, técnicas culinárias e mercado de trabalho. Contabiliza 9 edições já realizadas – Paraisópolis, Campo Limpo, Glicério, Jd. Colombo, Valo Velho, Capão Redondo, Chuvisco, Liberdade e Vila Andrade – e 136 jovens impactados diretamente. O principal objetivo do processo como um todo é desenvolver pessoas utilizando a gastronomia como fio condutor do currículo, visando empoderar os jovens a ingressarem no caminho profissional de forma mais segura e preparada.

A outra frente de projeto, o Pequenos Autores, Grandes Histórias, já realizou duas edições pilotos – uma em 2013, no CTT Paraisópolis, e a outra em 2014 na Casa do Zezinho. Este ano marca a retomada das atividades lúdicas de escrita para crianças do ensino público com idades entre 8 e 12 anos. Em formato de edições, suas oficinas têm como principal objetivo estimular uma cultura de interesse à literatura desde cedo e potencializar a capacidade criativa, imaginativa e lúdica dos participantes.

(Fonte: Visar Planejamento)