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“Histórias afro-atlânticas”: exposição idealizada pelo MASP é exibida no Dallas Museum of Art

Dallas, por Kleber Patricio

Dalton Paula, “Zeferina”, 2028, acervo MASP. Foto: MASP.

O MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand anuncia uma nova etapa da itinerância da exposição “Histórias afro-atlânticas”. Dedicada às histórias e narrativas afro-atlânticas desde o século 17, a mostra, originalmente idealizada e apresentada pelo MASP em 2018, está em cartaz no Dallas Museum of Art – DMA, em Dallas, até 11 de fevereiro de 2024. A exposição foi considerada a melhor de 2018 pelo The New York Times e já passou pelo MFAH – Museum of Fine Arts, em Houston, de outubro de 2021 a janeiro de 2022, pela National Gallery of Art, em Washington, de abril a julho de 2022, e pelo LACMA – Los Angeles County Museum of Art, em Los Angeles, de dezembro de 2022 a setembro de 2023.

A versão apresentada em Dallas reúne cerca de 100 obras de arte e documentos desenvolvidos na África, nas Américas, no Caribe e na Europa. A mostra traz uma série de diálogos que reexaminam as histórias de escravidão, resiliência e lutas pela libertação. A curadoria do conjunto apresentado no DMA é coordenada por Katherine Brodbeck, curadora sênior de arte contemporânea – Hoffman Family, e Ade Omotosho, curador assistente de arte contemporânea – Nancy and Tim Hanley.

“Histórias afro-atlânticas” no MASP teve curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora adjunta para histórias, Ayrson Heráclito e Hélio Menezes, curadores convidados, e Tomás Toledo, curador-chefe do MASP durante o período. Naquele ano a coletiva reuniu, em iniciativa inédita, duas das principais instituições culturais de São Paulo — o MASP e o Instituto Tomie Ohtake — para apresentar cerca de 400 obras de 210 artistas provenientes do acervo do MASP e de instituições e coleções nacionais e internacionais. A mostra se organizou em torno de núcleos temáticos; sendo eles “Mapas e margens”, “Cotidianos”, “Ritos e ritmos”, “Retratos”, “Modernismos afro-atlânticos” e “Rotas e transes: Áfricas, Jamaica e Bahia”. Em cada núcleo, foram friccionados diferentes movimentos artísticos, geografias, temporalidades e materialidades. Ao término da exposição, foram contabilizados 180 mil visitantes no MASP.

Serviço:

Afro-Atlantic Histories

Concebida originalmente pelo MASP, a exposição é coorganizada pelo MASP e pelo Museum of Fine Arts, Houston, em colaboração com a National Gallery of Art, Washington, D.C.

No MASP e no Instituto Tomie Ohtake, a exposição teve curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, Lilia Schwarcz, curadora adjunta para histórias, Ayrson Heráclito e Hélio Menezes, curadores convidados, e Tomás Toledo, curador-chefe, MASP durante o período.

A itinerância no Museum of Fine Arts, Houston e na National Gallery of Art, Washington, D.C, teve curadoria de Kanitra Fletcher, curadora associada de Arte Afro-Americana e Afro-Diaspórica da National Gallery of Art, Washington, D.C.

A mostra no Dallas Museum of Art tem coordenação curatorial de Katherine Brodbeck, curadora sênior de arte contemporânea – Hoffman Family, e Ade Omotosho, curador assistente de arte contemporânea – Nancy e Tim Hanley.

Data: até 11/2/2024

Local: DMA – Dallas Museum of Art, em Dallas

Endereço: 1717 North Harwood, Dallas, Texas 75201

Horário: terça, quarta, quinta, sábado e domingo, das 11 às 17h, sexta, das 11 às 21h; segunda fechado.

Ingressos aqui.

(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)