O Pavilhão da Bienal de São Paulo, um icônico marco histórico e arquitetônico na cidade concebido a partir das ideias modernistas de Oscar Niemeyer e da visão de uma cidade melhor de Ciccillo Matarazzo, teve o auditório situado em seu terceiro pavimento restaurado, preservando seu valor patrimonial.
A restauração do local contou com financiamento parcial da Unipar, que terá o seu nome no auditório até março de 2024.Com o apoio da companhia, o auditório foi renovado e revitalizado para atender às novas demandas do público. Além de recuperar o piso, instalar uma tela e sistema de ar condicionado, o projeto incluiu a restauração das cadeiras e sua adequação às normas de acessibilidade para cadeirantes e pessoas obesas.
Essas mudanças são realizadas sem comprometer a integridade do projeto original de Oscar Niemeyer, que se mantém até os dias de hoje. “Mais do que apoiar um espaço cultural de tamanha importância, para a Unipar é um orgulho poder torná-lo mais moderno e acessível, ainda respeitando suas características originais”, ressalta Suzana Santos, head de Comunicação e Sustentabilidade da Unipar.
Com essa restauração, a Fundação Bienal de São Paulo busca não apenas preservar a história e arquitetura desse patrimônio arquitetônico pertencente à cidade de São Paulo, mas também garantir a inclusão e o conforto de todos os visitantes, proporcionando um espaço acessível e acolhedor para experiências culturais únicas.
Para o presidente da Fundação Bienal de São Paulo, José Olympio da Veiga Pereira, essa reforma representa muito mais do que uma parceria institucional entre a Unipar e a Bienal; é um presente para todos. Ele afirma: “O legado deste prédio para a cidade de São Paulo, para a arte e arquitetura brasileiras é indiscutível. Preservá-lo e aprimorá-lo é assegurar que este patrimônio continue a ser uma parte significativa da história do Brasil, permanecendo acessível a todos os brasileiros.”
Em 2023, a Unipar prevê impactar 900 mil pessoas com mais de 40 projetos sociais apoiados por meio do seu programa de investimento social privado, que movimenta cerca de R$15 milhões. Sua diretriz de sustentabilidade definiu o saneamento e o desenvolvimento humano como pilares para os próximos anos, com iniciativas nas frentes de educação, cultura, esportes e ação social.
O montante investido inclui recursos próprios e incentivados no âmbito da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Federal de Incentivo ao Esporte, Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), Fundo do Idoso, Proac e PIE, além de produtos doados. Reconhecida por valorizar o patrimônio cultural, histórico e memorial do país, além da Bienal e todo seu programa de mostras itinerantes, a Unipar investe no MASP, na SP-Arte, no MAM-SP, no Museu Imperial do Rio de Janeiro, no Museu Catavento, no Museu da Imaginação, entre outros projetos de impacto nacional. Com essas iniciativas, a companhia reforça seu objetivo contribuir com o desenvolvimento humano, ampliando o acesso à cultura, memória e história e também fomenta os programas educativos que projetos como esses citados acima mantêm junto às comunidades e escolas, além de avançar em seu propósito de ser confiável em todas as suas relações.
Sobre a Fundação Bienal de São Paulo | Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico.
Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.
(Fonte: Index)