O espetáculo “Capiba, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, volta aos palcos recifenses neste mês de março. Visto por mais de 10 mil espectadores desde 2022, o musical, que conta a história do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1933–1997), abre a temporada de 2024 no Teatro RioMar no dia 14 e segue com apresentações no Teatro de Santa Isabel de 20 a 24 de março. Em abril, estará em cartaz no Teatro do Parque. Até julho, o público poderá escolher entre 14 sessões já confirmadas nesses três teatros recifenses.
Em cena, 45 bailarinos-cantores do Aria Social e 19 músicos apresentam a história de Capiba num espetáculo vibrante e envolvente que une música, dança, canto, teatro, fotografia e cinema. “Capiba é o maior compositor de frevos pernambucanos, mas sua obra vai muito além desse ritmo, com valsas, choros, maracatus, sambas, marchas e música erudita, chegando a mais de 200 composições; entre elas, a ópera ‘Missa armorial’, uma obra-prima. É isso que mostramos no espetáculo: a multiplicidade e a riqueza do legado de Capiba”, lembra a bailarina Cecília Brennand, presidente do Aria Social e diretora-geral do musical. A direção musical e a regência do espetáculo são da maestrina Rosemary Oliveira, vice-presidente do Aria Social, e a concepção, direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire.
Concebido a muitas mãos com o objetivo de valorizar a rica e plural cultura pernambucana, “Capiba, pelas ruas eu vou” estreou em 13 de outubro de 2022 e marcou os 30 anos do Aria Social. O projeto atende mais de 400 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social transformando vidas por meio da arte, com aulas de dança e música no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, zona sul da Região Metropolitana do Recife.
Durante cerca de uma hora, o musical apresenta a trajetória do menino nascido em Surubim, no Agreste pernambucano, em 28 de outubro de 1904, filho de um mestre de banda, que antes de aprender a ler já lia partituras. Morou na Paraíba e veio para o Recife aos 26 anos, tendo se tornado funcionário do Banco do Brasil. Cursou a Faculdade de Direito do Recife, mas nunca exerceu a profissão. Sua primeira composição foi “Valsa verde”, em 1931.
Os frevos dos anos 30, as valsas apaixonadas, os sambas, maracatus, ciranda, marchas e ópera são alinhavados em exibições de dança, teatro e música ao vivo – incluindo uma orquestra de câmara – entrelaçadas por projeções de cinema e fotografias que fazem o público imergir no espetáculo. Seguindo o princípio do Aria Social, de educação pela arte, parte das sessões marcadas são exclusivas para escolas públicas.
O espetáculo também terá apresentações agendadas em São Paulo no mês de julho. “Capiba, pelas ruas eu vou” tem figurino de Beth Gaudêncio; direção audiovisual e videografia de Max Levoy; design de luz e operação de Cleison Ramos; design de som e operação de Isabel Brito; e projeção de Gabriel Furtado. Os ingressos custam a partir de R$25,00.
TEMPORADA 2024
Teatro RioMar – 14/3/2024 – 20h
Teatro de Santa Isabel
21/3/2024 – 16h (escola) e 19h30
22/3/2024 – 19h30
23/3/2024 – 19h
24/3/2024 – 17h
Teatro do Parque
20/4/2024 – 19h
21/4/2024 – 17h
Teatro RioMar – 6/6/2024 – 20h
Teatro de Santa Isabel
13/6/2024 – 19h30
14/6/2024 – 19h30
15/6/2024 – 19h
16/6/2024 – 17h
Teatro RioMar – 4/7/2024 – 20h
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Sobre o Aria
O Aria Espaço de Dança e Arte foi criado em 1991 pela bailarina Cecília Brennand com o objetivo de abrigar e integrar todas as artes e contribuir para sua democratização cultural. Em 2004, foi transformado em Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), tipo de instituição sem fins lucrativos, e passou a se chamar Aria Social. Com ênfase na formação completa de bailarinos-cantores, na introdução ao universo musical e ao empreendedorismo, o Aria Social produziu 16 espetáculos e já garantiu a 10 mil crianças, jovens e seus familiares acesso a oportunidades com grande potencial de transformar suas vidas.
O projeto tem como missão promover a transformação humana por meio da arte-educação, oferecendo a formação e profissionalização na música e na dança a 588 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Além de apoiar as famílias desses alunos, oferecendo capacitação em técnicas de artesanato e fomentando o empreendedorismo social a 140 mães artesãs por meio do projeto Casa de Maria, fundado em 2017.
(Fonte: Coreto Comunicação e Conteúdo)