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Complexo Jesuítico de Reis Magos, em Nova Almeida, agora Centro de Interpretação, é entregue totalmente restaurado e readequado

Nova Almeida, por Kleber Patricio

Fachada da Igreja dos Reis Magos. Fotos: Gabriel Lordelo.

Planejado para dar ao monumento uma linguagem nova e mais comunicativa, o Centro de Interpretação Aldeia de Reis Magos permitirá ao público conhecer melhor a história dos jesuítas no Espírito Santo e suas missões pelo Brasil. A igreja se tornou uma verdadeira imersão histórica e de fé, com descobertas artísticas da época da missão e novo mobiliário litúrgico.

Inauguração

A solenidade de inauguração das obras de restauro e readequação do Centro de Interpretação Aldeia de Reis Magos, realizada no último dia 26 de junho, contou com a presença de autoridades, convidados, imprensa e pessoas da comunidade. Todos os principais atores envolvidos destacaram a importância do projeto para a história e a cultura capixabas.

O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, destacou a entrega à população da Serra desse importante equipamento que faz parte da identidade da nossa cidade. “O Centro de Interpretação na Aldeia dos Reis Magos vai contar a verdadeira história da Igreja localizada em Nova Almeida e do circuito jesuítico do nosso país, que passa por aqui. Para nós, serranos, é uma alegria muito grande ter na Serra um instrumento rico em história, arte e cultura, sendo este uma peça fundamental que eleva a nossa qualificação e representatividade no turismo histórico religioso”.

A presidente do Instituto Modus Vivendi e responsável pelo trabalho de restauro dos monumentos, Erika Kunkel, destacou que o Centro de Interpretação Aldeia de Reis Magos, com sua riqueza arquitetônica e conteúdo histórico, promete encantar e surpreender os visitantes. “Este investimento trará resultados muito positivos para o município da Serra e para o Espírito Santo, atraindo um número ainda maior de fiéis e turistas interessados na historiografia da localidade”. Segundo Erika, “o projeto transformará a história da região, gerando um efeito exponencial na visitação e no desenvolvimento local, ao valorizar a identidade cultural, a fé e as memórias de São José de Anchieta”.

A diretora da Área Socioambiental do Bndes, Tereza Campello, afirmou que o projeto de restauro e readequação do Centro de Interpretação Aldeia de Reis Magos, selecionado pelo Bndes no Edital Resgatando a História, evidencia a memória da passagem dos jesuítas no Estado do Espírito Santo unindo uma criteriosa pesquisa histórica e valorização da relação com a comunidade e com artistas capixabas. “É um equipamento cultural com linguagem moderna e atento à sustentabilidade financeira, que consolida o roteiro turístico ligado ao Museu do Santuário Padre Anchieta, também apoiado pelo Bndes. Ao mesmo tempo em que valoriza o patrimônio cultural brasileiro, demonstra o potencial de contribuição da atividade turística na economia do Estado”, reforçou.

O diretor de ESG da EDP na América do Sul, Dominic Schmal, reforçou o orgulho de contribuir com a restauração de mais um patrimônio cultural do Espírito Santo, em parceria com o BNDES. “Reformar e inaugurar essas instalações icônicas, como é o caso da Igreja dos Reis Magos e da antiga residência dos Jesuítas, é uma maneira de resgatar e preservar a história, permitindo que a sociedade conheça e entenda suas raízes. São iniciativas que reforçam o compromisso da EDP com a transformação da sociedade por meio da educação, arte e cultura”, afirmou.

Para o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto, investir na valorização do patrimônio histórico, material e imaterial, é preservar memórias, fortalecer identidades e contribuir para a educação. “O restauro do conjunto arquitetônico dos Reis Magos é uma iniciativa que se conecta à atuação do Instituto Cultural Vale e da Vale para o fortalecimento da cultura do Espírito Santo ao aproximar a história capixaba das novas gerações, promover atividades de formação, dialogar com artistas locais e, assim, potencializar o desenvolvimento sociocultural”, destaca.

O presidente do Iphan, Leandro Grass, explica que a Igreja e Residência dos Reis Magos, tombadas pelo Iphan em 1943, são patrimônio da União e um dos bens culturais mais importantes do Espírito Santo. “Com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, o restauro do bem e a implantação do Centro de Interpretação da Aldeia de Reis Magos tiveram projetos acompanhados pelo Iphan, que hoje celebra esta entrega tão importante para a preservação da nossa cultura”, reforça.

gratuidade na hora de entrar no museu.

Sobre o Resgatando a História

O Resgatando a História é uma ação conjunta entre o Bndes, Ambev, EDP, MRS, Instituto Neoenergia e Instituto Cultural Vale. Por meio dela, viabilizará o apoio a 29 projetos de restauro e revitalização do patrimônio histórico nacional escolhidos por meio de uma seleção pública. O Bndes investe continuamente na preservação do patrimônio cultural brasileiro norteado pelo objetivo de valorizar a memória do país e potencializar a capacidade do patrimônio cultural de gerar desenvolvimento econômico e social.

Desde 1997, ano em que iniciou sua atuação nessa cadeia produtiva, destinou mais de R$900 milhões a projetos de preservação. Ao todo, são cerca de 400 monumentos contemplados, de naturezas variadas, incluindo sítios arqueológicos, heranças arquitetônicas do período colonial, bibliotecas, teatros e museus tecnológicos, localizados em todas as regiões brasileiras.

Serviço:

Horários de funcionamento do Centro de Interpretação Aldeia de Reis Magos:

Igreja de Reis Magos:

A Igreja de Reis Magos estará aberta todos os dias, de 9 às 17h30 a partir de 26 de junho.

A abertura dos agendamentos para celebrações será divulgada pela Paróquia local.

Centro de Pertencimento: segunda – fechado | terça a domingo– 9h30 às 17h30

Sala dos Indígenas:

Entrada somente acompanhada pelo monitor

Horários das sessões: 10h00, 10h30, 11h00,14h00, 14h30, 15h00, 15h30, 16h00, 16h30

Valor da entrada:

Nos meses de junho e julho não será cobrado ingresso. A partir de agosto, o valor da entrada será de: R$ 10,00 inteira | R$5,00 meia

Meia-Entrada:

  • Crianças e jovens de 6 a 12 anos: documento original de identificação com foto e data de nascimento.
  • Estudantes de escolas particulares e universitários: Carteira de Identificação Estudantil (CIE) conforme modelo nacional padrão.
  • Moradores do bairro de Nova Almeida: Comprovante de residência | Portadores da carteira de Identidade Jovem
  • Professores da rede privada de ensino: Contracheque e documento de identidade com foto.

Gratuidades: é obrigatória a apresentação de documento pessoal que comprove o direito à gratuidade na hora de entrar no museu.

(Fonte: GBR)