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Coletivo Pedra Rubra apresenta ‘Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas’ no Centro Cultural da Diversidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Gunmar Vargas.

Nos dias 23, 25, 26 e 27 de outubro de 2024, quarta-feira, sexta-feira e sábado, às 20h30, domingo às 19h, com entrada gratuita, o Coletivo Pedra Rubra (@coletivopedrarubra) realiza apresentações da temporada de reestreia do espetáculo teatral Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas no Centro Cultural da Diversidade, na Zona Oeste de São Paulo (SP). A apresentação do dia 25 de outubro conta ainda com Tradução em Libras.

O espetáculo narra as histórias de vida de três mulheres que vivem em décadas distintas, demarcando as nuances do tempo e da época em que cada uma delas está inserida. Até que um dia, ao quebrar as barreiras do tempo cronológico, elas se cruzam e acabam percebendo que, independentemente do tempo em que se vive, todas as mulheres ainda caminham sob ‘olhos sociais’ que ditam seus corpos, suas escolhas e suas atitudes. E seguem engolindo, em doses homeopáticas, toda a dor que carrega uma mulher.

Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas retrata as opressões, abusos e violências que as mulheres sofrem no seu dia-a-dia através da linha do tempo traçada entre os anos de 1949, 1989 e 2024. As dores e sofrimentos dessas mulheres são representadas também por pequenas doses que, poeticamente, gotejam no palco ao longo de todo o espetáculo, até o momento que essas doses aumentam gradativamente. Dentre tantos sofrimentos e dores, as personagens cometem ações extremas consideradas imorais e/ou ilegais. Em razão disso, durante todo o espetáculo, essas mulheres são julgadas, seja pelo seu comportamento ou por suas atitudes, e o público oscila no exercício dos papéis de júri e espectador.

As ações fazem parte do projeto Mulheres do Corre – Das Lutas Inglórias Nasce o Sol de Todo Dia do Coletivo Pedra Rubra, contemplado na 42ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra dez anos.

O objetivo do projeto é pesquisar e criar sobre essas ‘mulheres do corre’* partindo da pergunta “O que é ser uma mulher periferia na sociedade atual?”, sendo este também o ponto de partida para o processo de criação e pesquisa do experimento cênico.

“Compreendemos que as ‘mulheres do corre’ são aquelas que vivem na margem, longe das regiões centrais e que trabalham, pagam conta, cuidam de filhos, da casa. Mulheres que têm seus próprios corpos e histórias como exemplos de resistência; a sua vida é uma luta diária, uma busca constante de se manter viva mesmo com tantos desafios e discriminações”, comenta o coletivo. Buscando evidenciar os caminhos que essas mulheres percorrem, aquilo que atravessa seus corpos, suas vozes e pensamentos, o grupo optou por se afastar de referências eurocêntricas e de mulheres burguesas, para aprofundar o olhar para a verdadeira realidade das mulheres da periferia.

Informações: www.instagram.com/coletivopedrarubra/ e www.facebook.com/coletivopedrarubra

Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=peRDPEptEuc

Ficha Técnica – Criação, encenação, direção e dramaturgia: Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes. Elenco: Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes. Voz em off: Bruno Trindade. Criação de Trilha Sonora: Yuri Christoforo. Arranjo Tranças Trançados: Welligton Benardo e Jéssica Evangelista. Figurinista: Laura Alves. Designer de Luz: Rodrigo Pivetti. Cenário: Juliana Aguiar. Produção: Coletivo Pedra Rubra. Produtoras: Beliza Trindade e Priscila Lopes. Assistente de produção: Juliana Aguiar. Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini. Fotos: Gunnar Vargas. Identidade visual: Bartira Trindade.

Serviço:

Reestreia do espetáculo Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas, com Coletivo Pedra Rubra 

Quando: 23, 25, 26 e 27 de outubro de 2024 | quarta-feira, sexta-feira e sábado às 20h30, domingo às 19h

Onde: Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi – Zona Oeste – São Paulo (SP)

Sinopse: O espetáculo conta a história de três mulheres que vivem em décadas distintas – 1949, 1989 e 2024. Diante de um tribunal, as personagens vão vivendo suas histórias ao mesmo tempo que respondem a um julgamento, traçando questionamentos e reflexões acerca da posição da mulher na sociedade.

Duração: 50 minutos

Grátis

Classificação: acima de 14 anos

Capacidade: 186 lugares

Acessibilidade: não

Tradução em Libras na apresentação do dia 25 de outubro

Não possui estacionamento.

(Fonte: Com Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)