A Camerata Jovem do Rio de Janeiro (CJRJ) se apresentará, pela primeira vez no Theatro São Pedro, dia 16 de novembro de 2024, sábado, às 20h, de graça, homenageando o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A Camerata foi criada há 9 anos e é formada por 17 jovens músicos cariocas, em sua maioria negros, moradores de comunidades do Rio e oriundos do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), que promove o ensino de música de concerto há mais de 25 anos para jovens em situação de vulnerabilidade.
O solista da noite será o maestro Claudio Cruz, diretor artístico do grupo e que também fará a regência do concerto, que terá um repertório que transita entre o clássico e o popular. “Será uma noite muito especial, pois esta é a nossa estreia no Theatro São Pedro e sob a batuta de Claudio Cruz, que também é diretor pedagógico e musical da Ação Social pela Música do Brasil. O concerto ainda será marcado pela resistência. Os nossos jovens vão celebrar o Dia da Consciência Negra, reafirmando o compromisso da Ação Social pela Música do Brasil com as pautas e ações antirracistas”, afirma Fiorella Solares, diretora da Camerata e do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB).
Clássico e popular se unem no repertório
O programa começará com ‘As Quatro Estações Portenhas’, obra de Astor Piazzolla (1921–1992), reconhecido como um dos maiores compositores argentinos do século XX. Piazzolla se inspirou na obra de Vivaldi ‘As Quatro Estações’; porém, na sua versão, há o acréscimo do toque ‘portenho’, que nos remete ao seu berço, a cidade de Buenos Aires, também em quatro movimentos, com uma atmosfera latina, melancólica e vigorosa, que trazem elementos do jazz e do tango. Claudio Cruz, que fará a regência do concerto, também será o solista da obra.
Após o intervalo, a Orquestra retornará com ‘Variações sobre o Tema de Frank Bridge’, uma das obras mais conhecidas do inglês Benjamin Britten (1913–1976), que criou a composição com apenas 23 anos. A peça é composta por dez variações baseadas em um tema retirado da ‘Suíte para Quarteto de Cordas’, de Frank Bridge, então seu mentor.
Depois, é a vez de ‘Brejeiro’, de Ernesto Nazareth, composta em 1893, obra conhecida como um tango brasileiro, caracterizado pela fusão do tango com ritmos e elementos da música popular brasileira. Encerrando o concerto com muita energia, a Camerata fará um mergulho na música popular brasileira em dois grandes clássicos: ‘Mas que Nada’, de Jorge Ben Jor, e ‘Aquarela do Brasil’, de Ary Barroso.
Trajetória de sucesso no Brasil e pelo mundo
A Camerata Jovem do Rio de Janeiro já se apresentou em espaços consagrados da música de concerto no Brasil, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala Cecilia Meireles, a Cidade das Artes e também no Rock in Rio, tocando ainda ao lado de grandes músicos como o pianista chinês Lang Lang e o violonista brasileiro Yamandu Costa. Também fez diversas turnês e apresentações mundo afora em importantes ocasiões e salas de concerto, como no centenário da ONG Save the Children, em Zurique, na Suíça, e também em Nova Iorque, Berlim, Amsterdam, Madri e no Palácio das Nações na sede da ONU, em Genebra.
PROGRAMA:
As Quatro Estações Portenhas – Astor Piazzolla (1921–1992)
I. Primavera Portenha
II. Verão Portenha
III. Outono Portenho
IV. Inverno Portenho
Solista: Cláudio Cruz
Intervalo
Variações sobre o Tema de Frank Bridge – Benjamin Britten (1913–1976)
I. Adagio
II. March
III. Romance
IV. Aria Italiana
VI. Bourrée Classique
VI. Wiener Waltzer
VII. Moto perpetuo
VIII. Funeral March
IX. Chant
X. Fugue and Finale
Brejeiro – Ernesto Nazareth (1863–1934)
Mas que Nada – Jorge Ben Jor (1939)
Aquarela do Brasil – Ary Barroso (1903–1964).
Serviço:
Camerata Jovem do Rio de Janeiro com maestro Claudio Cruz
Regência/Solista: Claudio Cruz (violino)
Local: Theatro São Pedro – R. Barra Funda, 171 – Barra Funda, SP
Data: 16 de novembro de 2024 | Horário: 20h
Grátis | 100 minutos | Livre
Informações: (11) 3661-6600
Site: https://theatrosaopedro.org.br/.
(Fonte: Com Mario Camelo/Prisma Colab)