O atleta Evânio Rodrigues, integrante equipe de supino apoiada pela Secretaria de Esportes de Indaiatuba, recebeu no último dia 7, no Rio de Janeiro, o Prêmio Paralímpicos na categoria Halterofilismo. A homenagem foi realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro aos atletas paralímpicos que mais se destacaram durante o ano nas competições nacionais e internacionais.
Rodrigues, que já foi agraciado em 2013 com este prêmio, obteve durante os Jogos Paralímpicos 2016 a medalha de prata inédita para o país na modalidade. “É muito gratificante ser reconhecido por todo meu esforço”, disse. “E fazer parte da história é muito bom, ser o primeiro da modalidade a ganhar a primeira medalha paralímpica foi um sonho realizado e é um sonho que não é só meu, vários atletas tentaram e não conseguiram e eu tive o privilégio de ganhar e fiquei muito feliz”, completou.
“O presidente do Comitê Paralímpico, durante o evento, ressaltou que essa Paralimpíada vai ficar marcada na história do Brasil, porque teve um aumento de mais de 60% no quadro de medalhas e com vários recordes quebrados”, comentou a técnica Cristina Toledo. “Essa premiação do Evânio só veio coroar e fechar o ano com chave de ouro, abrindo novas portas para ele em 2017, para que continue firme na batalha”, finalizou.
Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a homenagem aos atletas paralímpicos é ainda mais justa diante da campanha histórica do Brasil nos Jogos Rio 2016, conforme ressaltou no evento. “O esporte paralímpico brasileiro comemora o feito extraordinário que obteve no Rio 2016 homenageando a todos os que obtiveram grandes resultados e os que foram fundamentais para esse desempenho. É um prêmio que dignifica, honra e reforça o compromisso de todos nós com o desenvolvimento dos atletas e do desporto paralímpico”.
No Rio 2016, a delegação nacional conquistou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) em 13 modalidades (sete a mais do que nos Jogos de Londres-2012). Noventa e três recordes pessoais, 35 recordes das Américas, 10 recordes paralímpicos e cinco recordes mundiais foram batidos pelos atletas brasileiros. Enquanto 42 atletas foram medalhistas em Londres 2012, 113 subiram ao pódio no Rio. Destes, 15 tinham menos de 23 anos. O Brasil terminou a competição na oitava colocação no quadro geral de medalhas. Participaram do processo de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do CPB, da chefia técnica do Comitê e das confederações esportivas.