No próximo dia 12 de abril, o Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS) inaugura suas atividades de 2025 com duas exposições que trazem à luz recortes significativos de seu acervo: ‘Grandes Formatos: A Pintura no Acervo do MACS’ e ‘Árvores’. Ambas propõem olhares distintos sobre questões centrais da arte contemporânea, enfatizando diálogos possíveis entre público, espaço expositivo e obras.
Em Grandes Formatos: A Pintura no Acervo do MACS estão reunidos trabalhos de artistas de diferentes gerações e perspectivas técnicas. Não há uma linha curatorial rígida, mas uma trama de aproximações entre pinturas que ocupam o espaço de forma expansiva, instigando reflexões sobre as intenções e gestualidades presentes em obras que naturalmente exigem uma aproximação sensorial. Participam da mostra Paula Klien, Marcus André, Manoel Veiga, Felipe Góes, Sergio Fingermann, Fabio Cardoso, Patricia Leite e Celso Orsini.
Destacam-se duas obras de escalas notáveis: Zig Zag (2019), de Paula Klien, com 190 × 760 cm, trabalhada com nanquim sobre tela, e A Veia Rosa (2003/2004), de Marcus André, com 189 × 500 cm, produzida em têmpera e encáustica.

Rodrigo Braga, Eco seco, Casca de árvore caída na floresta da Tijuca, viga de madeira processada e armação de aço, 5m x 40 cm.
A exposição Árvores apresenta esculturas que refletem poeticamente sobre a ideia de transformação. Jaime Prades e Rodrigo Braga dialogam sobre a potência simbólica e material da árvore como elemento vivo e também conceitual. Nas obras de Jaime Prades, o gesto intuitivo valoriza a madeira descartada, convertendo-a em formas que resgatam algo do ritmo orgânico original. Rodrigo Braga, por sua vez, investiga o limiar entre o natural e o artificial, oferecendo uma reflexão sobre a coexistência ambígua entre homem e natureza.
A partir de julho, esse mesmo acervo e espírito se voltam ao centenário da artista Marina Caram, figura relevante do expressionismo sorocabano. Em setembro, Terra Água Vermelha reunirá Pedro Lopes e Dimas Pires – dois nomes fundadores da arte em Sorocaba – e, em novembro, será a vez da exposição da artista Shirley Paes Leme compondo mais um passo da agenda da instituição.
Carol Paiffer, presidente do museu, enfatiza o amadurecimento institucional: “2025 é um marco. Com a contribuição ativa do Conselho Consultivo, estabelecemos um planejamento estratégico sólido, ampliando o envolvimento dos nossos parceiros e fortalecendo o Conselho Curador, agora renovado com novas vozes sob orientação experiente. Após duas décadas, vemos a instituição ocupar o espaço que sempre imaginamos.”
Sobre o MACS
O Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba é uma instituição cultural eminentemente artística, educativa e inclusiva que prioriza a difusão das artes visuais. Possui acervo próprio, com mais de 750 obras produzidas nas linguagens pintura, gravura, escultura, fotografia, instalações e videoarte.
Mantido pela Associação de Educação Cultura e Arte (AECA), o museu é privado, sem fins lucrativos e qualificado como Organização da Sociedade Civil com Interesse Público. Fundado em 2004, tem uma consolidada programação de atividades sob os eixos das exposições artísticas e das oficinas educativas, dirigidas em especial à população da Região Metropolitana de Sorocaba (27 municípios/2,2 milhões de habitantes), incluindo turistas de outras regiões do Estado de São Paulo, de outros estados, além de estrangeiros.
Serviço:
Exposições Grandes Formatos: A Pintura no Acervo do MACS (Paula Klien, Marcus André, Manoel Veiga, Felipe Góes, Sergio Fingermann, Fabio Cardoso, Patricia Leite e Celso Orsini) e Árvores (Jaime Prades e Rodrigo Braga)
Período Expositivo: 12 de abril a 21 de junho 2025
Local: Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – Avenida Dr. Afonso Vergueiro, 280 – Centro (ao lado da antiga Estação Ferroviária)
Visitação: terça a sexta-feira das 10h às 17h | sábados, domingos e feriados das 10h às 15h
Acessibilidade | Gratuito
Contato: WhatsApp (15) 99157-4522 | www.macs.org.br | @macsmuseu.
(Fonte: Agência Catu)