Um rito de passagem – assim pode ser definido o lançamento de “Fui” e “Unspoken Words”, os dois primeiros singles da cantora e compositora Sayuri Saraiva Adachi, ou, simplesmente, Sa Adachi. São canções que marcam não só o despertar de uma artista pop, mas, principalmente, o fim de um ciclo e o início de outro, bem mais desafiador – aos 17 anos, essa jovem de muitos talentos está cursando, com bolsa parcial, a faculdade de Comunicação Visual na School of Art Institute of Chicago (SAIC), nos Estados Unidos.
“Fui” foi lançada no dia 16 de setembro nas plataformas Apple Music, Deezer, Spotify, Amazon Music e Tidal e conta com a participação dos músicos Gabriel Francis no piano, teclados e backing vocal; Luizito Souza no baixo; Renan Martins na bateria; Henrique Garcia no violão e na guitarra; e Jefferson Anastácio no violino. O videoclipe também foi lançado no mesmo dia.
Já “Unspoken Words” chega dia 9 de outubro às mesmas plataformas. Canção mais intimista, foi gravada apenas com voz e piano, com a participação mais do que especial da pianista e educadora musical Flávia Cavalcanti, que foi professora de Sa Adachi no Conservatório Carlos Gomes, em Campinas (SP) e continua até os dias atuais. Além de tocar, Flávia também assina o arranjo.
As duas músicas foram gravadas no estúdio Nascer do Som, em Holambra (SP), e têm distribuição da oneRPM. A produção executiva é de Marisa Molchansky – cantora, compositora e educadora musical, Brisa, como é conhecida no meio artístico, foi professora de Sa Adachi na School of Rock de Campinas. Aliás, vale aqui um parêntese: foi graças à School of Rock que Sa Adachi se apresentou em dois palcos importantes: o Rock in Rio Lisboa, em 2022, e o Summerfest de Milwaukee, nos Estados Unidos, em 2023.
A escolha das canções
Sa Adachi explica o porquê da escolha dessas duas canções para marcar esse importante momento de transição em sua vida. “‘Fui’ é a primeira música que eu escrevi em português, o que é muito difícil pra mim”, conta a artista, que foi alfabetizada em inglês quando sua família morou em Maputo, capital de Moçambique, na África, e onde teve seu primeiro contato com a música. “Moçambique vai estar para sempre no meu coração e eu quero muito voltar lá no futuro”, diz a artista, que nasceu em Belo Horizonte (MG) e morou em Vila Velha (ES) antes de ir para o continente africano.
Já com “Unspoken Words” ela encontrou uma forma de “desabafar”, de dizer a um amigo que a machucou o que não conseguiu falar pessoalmente. “Decidi colocar nessa música o que não falei, mas deixando claro que já passou, que eu vou superar e que vai ficar tudo bem no final”, explica a cantora, que é fã de Adele (“Acho que ela tem uma potência vocal imensa”), de Taylor Swift (“A letra da música é uma poesia, eu valorizo bastante isso, por isso gosto muito dela”) e do grupo de rock Paramore (“Tenho gostado bastante de rock ultimamente”).
Outros projetos
Vale ressaltar que, antes de entrar em estúdio para registrar suas próprias composições, Sa Adachi já havia participado da gravação de outras duas canções: “Nosso Lugar”, projeto lançado em dezembro de 2022 pelo Instituto Anelo de Campinas; e “Vai!”, de Marisa Molchansky, que foi lançada em junho de 2023 – ambas podem ser conferidas nas plataformas de streaming.
Com a palavra, quem participou
“Participar deste projeto com a Sayuri é uma grande alegria para mim. É extremamente gratificante quando podemos dividir um trabalho artístico com alguém como ela, que foi minha aluna por tantos anos e agora está encontrando seu próprio espaço no meio musical.
Sayuri começou a estudar comigo aos 11 anos. Estudou piano, teoria musical, harmonia e percepção musical. Mas sempre notei que sua paixão por cantar era muito maior e que ela usaria todo este conhecimento musical para tornar-se uma cantora completa. Só não imaginava que ela nos surpreenderia tanto. Aos poucos, ainda pequena, ela começou a me mostrar algumas composições. Eram canções simples. Ela se sentava no piano, escolhia alguns acordes e começava a escrever, sempre fazendo uso da música para colocar suas ideias, frustrações, expectativas e sentimentos… a Sayuri conseguiu se expressar plenamente através de suas composições! O ato de compor foi libertador para ela. Às vezes, ela tinha vergonha de me mostrar, achando que eram simples demais, mas eu já via todo esse potencial ‘em oculto’ e continuei a incentivá-la a compor. Nas aulas, eu aproveitava para dar algumas dicas de composição para ela, alguns ‘toques’ e pouco a pouco ela foi aprendendo a estruturar melhor suas ideias.
Ela me dá muito orgulho, pois tão jovem já compõe canções em português e em inglês, canta profissionalmente e ainda usa o piano e o violão como instrumentos de base.
Vejo que está numa fase brilhante, sinto-me com a missão cumprida pois vejo nela uma artista global, que conseguiu canalizar e unir todas suas habilidades artísticas: ela canta, compõe, toca, pinta, desenha e atua! É impressionante.
Diante de todo esse potencial eu disse a ela que deveria gravar e lançar essas canções, que estavam em nível profissional e fariam muito sucesso. E esta é a expectativa deste trabalho, que a Sayuri seja conhecida e reconhecida por seu talento único e sinta-se ainda mais motivada para seguir seu caminho artístico”. Flávia Cavalcanti | Pianista e educadora musical.
“Meu papel como produtora executiva no trabalho da Sayuri é uma extensão do meu papel de professora de vocal. Sayuri esteve comigo durante alguns anos e a gente pôde desenvolver um trabalho muito bacana, ela é muito focada, responsável, aberta ao aprendizado e tem uma voz incrível, tem uma expressão incrível, é uma menina linda musicalmente e pessoalmente falando.
No momento em que ela quis fazer as suas gravações e as suas produções, eu entendi que poderia ajudá-la a estruturar essas necessidades para que ela pudesse saber fazer um bom uso do conhecimento para fazer a sua própria gestão.
Então, foi um processo de aprendizado para ela, um processo de aprendizado para mim, porque nesse momento que eu achei que fosse falar muito mais, eu ouvi. Eu tive que ouvir muito mais, porque a Sayuri já sabia o que ela queria, já sabia como ela queria e a gente faz aquele movimento de cuidar, mas de deixar bater asas. E ela está batendo asas, lindamente, está voando.
Fico muito feliz, muito agradecida, não só à Sayuri, mas a família dela. São pessoas incríveis, muito amorosas. E eu desejo que ela possa produzir e trilhar aí a sua vida musical com bastante alegria, bastante plenitude e espalhar a sua mensagem por aí”. Marisa Molchansky | Produtora executiva.
O estúdio Nascer do Som
Localizado na estância turística de Holambra (SP), o estúdio Nascer do Som, onde Sa Adachi realizou as gravações de “Fui” e “Unspoken Words”, é uma produtora de áudio e vídeo que conta com uma estrutura acústica planejada e equipamentos de última geração divididos entre analógico e digital, além de contar com profissionais especializados que prestam serviços para grandes empresas e artistas.
Realiza trabalhos de gravações, criações e produções musicais, mixagem, masterização, produção de videoclipes, vídeos em geral, filmagem em chroma key, teleprompter, jingles e trilhas sonoras. O espaço também oferece aulas de piano, acordeon e canto.
Ficha Técnica – Fui
Áudio:
Composição e vocal – Sayuri Saraiva Adachi
Produção executiva – Marisa Molchansky
Captação de áudio – Gabriel Francis/André Teixeira
Arranjo/backing vocal/piano/teclados/mixagem/masterização – Gabriel Francis
Baixo – Luizito Souza
Bateria – Renan Martins
Violão/guitarra – Henrique Garcia
Violino – Jefferson Anastácio
Gravado no estúdio NASCER DO SOM
Pré-save: https://onerpm.link/660992284957
Vídeo:
Filmagens e cenografia: Gabriel Francis / André Teixeira
Direção de fotografia, edições: Gabriel Francis
Filmado no estúdio NASCER DO SOM e no Pico do Gavião, em Andradas (MG)
Letra:
“Consigo finalmente respirar
Depois de anos sem lar
Zerou o placar
O caminho foi devastador
Como um impostor, um traidor
Mas acabou
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão
E finalmente o espelho se quebrou
E minha alma libertou
Mas tudo mudou
Só mais uma vez tentei deixar
Você de mim se aproximar
Mas não vai rolar
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão
A correnteza me levou
A luz saiu, iluminou
Não olhar pra trás
Pra quem te rejeitou
Precisa fugir da escuridão
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão”
Ficha Técnica – Unspoken Words
Áudio:
Composição e vocal – Sa Adachi
Produção executiva – Marisa Molchansky
Arranjo e piano – Flávia Campos Cavalcanti
Captação de áudio – Gabriel Francis/André Teixeira
Edição/mixagem/masterização – Gabriel Francis
Gravado no estúdio NASCER DO SOM
Vídeo:
Filmagens e cenografia: Gabriel Francis / André Teixeira
Direção de fotografia, edições: Gabriel Francis
Filmado no estúdio NASCER DO SOM
Fotografia: Levi Macedo
Letra:
“The silence of the night
When all the stars are shining so bright
There are stories left untold
And all the secrets will never unfold
And we danced around the truth
Lost in the shadows of our youth
And our tongues were always tied
Unable to fight the demons inside
Cause all of our unspoken words
They just keep playing in my head
And I can’t seem to breath
I’m trying to scream
Outside the window looking in
I’m trying but no one hears a thing
And I’m standing alone
With no one to hold
And that night we wished for our voices
But they were unable to break the chains
Our minds were always cracking
And we tried to mend the remains
Cause all of our unspoken words
They just keep playing in my head
And I can’t seem to breath
I’m trying to scream
Outside the window looking in
I’m trying but no one hears a thing
And I’m standing alone
With no one to hold
But in the darkness of our minds
The wind is finally kept behind
Escaping from the ticks of time
That we have left behind
And every time the sun goes down
The sky is finally filled with clouds
And we keep running from the town
Until we all drown
So let’s keep the silence within
And release the unspoken
So that our hearts
Can finally breath”.
(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)