O Coral Jovem do Estado, grupo artístico ligado à Emesp Tom Jobim, terá duas apresentações em setembro. No dia 21, o grupo estará no Theatro São Pedro, com o programa Estrela, interpretando obras de Luiz Iruarrizaga, Dinorah de Carvalho, Cécile Chaminade, Kerry Andrew, Kim André Arnesen, Arvo Pärt, Chico Buarque e José Penalva. Marília Vargas será a regente do concerto, que conta com participação da pianista Juliana Ripke. Os ingressos custam R$25 (meia-entrada) e R$50.
Já no dia 22 de setembro, na Sala São Paulo, o Coral mostra ao público o programa Rio Mar, sob regência de Tiago Pinheiro, com composições de Rodrigo Lima, Gilberto Mendes, Josyara, Chico Buarque, Djavan, Caetano Veloso, Lenine, Luan Augusto e Gilberto Gil. O concerto terá como convidados Juliana Ripke, no piano e acordeon, e João Paulo Amaral, na viola caipira. A apresentação integra a programação de matinais da Sala São Paulo e terá entrada gratuita.
Com 45 anos de atividades, o Coral Jovem busca desenvolver as habilidades dos bolsistas em uma proposta artístico-pedagógica que abrange performance, interpretação vocal, expressão corporal e sensibilidade musical. Sob a regência de Tiago Pinheiro de Souza e preparação vocal de Marília Vargas, o coro estabeleceu um importante tripé artístico: além do fundamental repertório lírico, passou a explorar a música antiga e a popular.
Transmissão ao vivo | Para democratizar o acesso ao público, o concerto do dia 21 de setembro, no Theatro São Pedro, será também transmitido ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da Emesp Tom Jobim, em www.youtube.com/tjemesp.
Serviço:
Coral Jovem do Estado
Estrela
Coral Jovem do Estado
Marília Vargas, regência e preparação vocal
Juliana Ripke, piano
Anônimo
Libro Vermeil de Montserrat
Stella Splendens
Maria Matrem
Luiz Iruarrizaga (1891–1928)
Cantigas de Afonso el Sabio, de Santa Maria
Se muito non amamos
Salve Virgem
Minueto
Dinorah de Carvalho (1905–1980)
Ave Maria
Cécile Chaminade (1857–1944)
L’etoile, Op. 99, nº 1 – 3’20
Kerry Andrew (1978-)
O nata lux – 4′
Kim André Arnesen (1980-)
Even when he is silent – 6′
Arvo Pärt (1935-)
Summa – 5′
Chico Buarque (1944-) / José Penalva (1924–2002)
Gente Humilde – 2’30
José Penalva (1924–2002)
Mini suite Arlequim – 8’45
Concerto: 21 de setembro (sábado), 20h
Local: Theatro São Pedro (R. Barra Funda, 171 – São Paulo/SP)
Duração: 60 minutos (sem intervalo)
Classificação: Livre
Ingressos: R$25 (meia-entrada) e R$50, em Link
Coral Jovem do Estado
Rio-mar
Tiago Pinheiro, regência e preparação vocal
Juliana Ripke, piano e acordeon
João Paulo Amaral, viola caipira
Rodrigo Lima
Cantos do médio São Francisco
Gilberto Mendes
Vila socó, meu amor
Josyara
Ouro e lama [arr. Juliana Ripke]
Josyara
Apreciação [arr. Carlos Bauzys]
Chico Buarque
Brejo da Cruz [arr. Damiano Cozzella]
Chico Buarque / Djavan
Tanta saudade [arr. Xavier Bartaburú]
Caetano Veloso
O ciúme [arr. Luiz Gayotto]
Lenine
Marco Marciano [arr. Daniel Reginato]
Gilberto Gil
Expresso 2222 [arr. Daniel Reginato]
Luan Augusto / Winnie Minucci
És deste mundo [arr. Juliana Ripke]
Chico Buarque
O velho Francisco [arr. Paulo Serau]
Josyara
Mansa fúria [arr. Juliana Ripke]
Concerto: 22 de setembro, 10h50
Local: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP)
Duração: 50 minutos (sem intervalo)
Classificação: Livre
Ingressos grátis, disponíveis aqui.
Coral Jovem do Estado
O repertório eclético e o dinamismo das apresentações do Coral Jovem do Estado refletem uma proposta artístico-pedagógica que vai além do canto. O grupo artístico da Emesp Tom Jobim trabalha não apenas a voz humana, mas também expressão corporal e sensibilidade musical. O Coral Jovem mantém um importante tripé artístico: além do repertório lírico, o grupo explora a música antiga e popular. Tiago Pinheiro é regente titular do Coral Jovem do Estado desde fevereiro de 2015, em parceria com Marília Vargas na preparação vocal. O Coral é um dos grupos de difusão e formação musical da Emesp Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura.
Theatro São Pedro
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
(Fonte: Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)