O espetáculo ‘Nau Frágil’, do Barracão Teatro, importante centro de pesquisa das artes da cena localizado em Barão Geraldo, faz apresentação única no Teatro Castro Mendes, no dia 13 de julho, sábado, às 20h. Os ingressos, de R$25 a R$50, podem ser adquiridos pelo link https://teatrocastromendes.com.br/evento/nau_fragil_barracao_teatro_teatro_municipal_jose_de_castro_.
Com direção de Tiche Vianna, no elenco estão os atores Esio Magalhães e Miguel Rosa. Essa é a primeira vez que mãe, pai e filho encaram o desafio de trabalharem juntos em um projeto sem a participação de outros artistas em cena.
A montagem começou durante o período da pandemia mundial com o estudo e releitura do texto ‘O Arquiteto e o Imperador da Assíria’, de Fernando Arrabal. A dramaturgia partiu da provocação das artistas Roberta Estrela Dalva, Solange Dias, do artista Salloma Salomão e do filósofo Luiz Fuganti, que após a leitura de Arrabal, apresentaram suas reflexões por meio de materiais próprios: cenas, linguagens, aulas e outras leituras sobre o mesmo tema. Da intersecção dos materiais produzidos, Tiche Vianna, em diálogo criativo com os atores, criou esta história e o modo de contá-la.
Na peça, Robinson (Esio Magalhães), único sobrevivente de um naufrágio, alcançou uma ilha que não está nos mapas e, portanto, nunca foi resgatado. Depois de muitos anos vivendo ali, isolado e só, se depara com a chegada de um outro náufrago, Sexta-Feira (Miguel Rosa), tão jovem como ele quando chegou, mas sem memória. Ambos passam a conviver.
Robinson é curioso sobre Sexta Feira, que se diverte com as certezas do velho náufrago, mas não contém seu desejo de se aventurar. Robinson, que acredita controlar toda a ilha, tem suas certezas ameaçadas pela chegada do jovem náufrago. Por isso se desentendem e se separam. É na separação que Sexta Feira descobre um mistério sobre a ilha e Robinson descobre um mistério sobre si mesmo.
“Nosso país sofreu um naufrágio político seguido por uma pandemia que nos obrigou, no susto, a ficar em casa. Ilhados, como humanidade, fomos desafiados a olhar para dentro. Assim ficamos por quase dois anos. Não somos mais as mesmas pessoas de 2019 e a vida também não é a mesma. Para criar nos perguntamos: Falar de quê? Falar como? Falar com quem? Decidimos, então, contar a história de Nau Frágil estimulando a imaginação a esperançar caminhos que ainda não enxergamos com precisão”, explica Tiche Vianna.
Ficha Técnica
Direção Artística e Dramaturgia: Tiche Vianna
Colaboração Dramatúrgica: Roberta Estrela Dalva, Luiz Fuganti e
Saloma Sallomão
Colaboração e Assessoria Dramatúrgica: Solange Dias
Atuação: Esio Magalhães e Miguel Rosa
Assessoria Musical: Marcelo Onofri
Direção de arte: Antonio Apolinário
Assistência de Direção de Arte: Cintia Birocchi
Iluminação – Criação: Eduardo Brasil
Projeção – Criação: Virgílio Guasco
Operador Luz: Denis Kageyama
Operador de Projeção e Som: Camila Puertas
Arte Gráfica: Cela Vianna
Produção Audiovisual: Gabi Perissinotto e Marcel Della Vecchia (GAMA Produção Visual)
Produção: Luzia Ainhoren
Trilha: Trechos do Concerto para Orquestra em Fá menor, Sz. 116, BB 123, de Béla Bartók”
Gênero: Drama.
Serviço:
Espetáculo Nau Frágil
Quando: 13 de julho de 2024, sábado, às 20h
Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Correa de Lemos, s/n. Vila Industrial. Campinas.SP)
Ingressos: inteira R$50; meia-entrada, R$25 e promocional (antecipado), R$30. Link para compra: https://teatrocastromendes.com.br/evento/nau_fragil_barracao_teatro_teatro_municipal_jose_de_castro_
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos.
(Fonte: Boas Histórias Comunicação)