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Exposição ‘Rio de Janeiro, XIX–XXI’, na Casa Museu Ema Klabin, tem visitas mediadas

São Paulo, por Kleber Patricio

Botar fogo, de PV Dias. Série Disse-me-disse. 2024. Impressão a jato de tinta em papel Hahnemühle Museum Etching, 30 cm x 23 cm.

A Casa Museu Ema Klabin realiza até o dia 11 de agosto a exposição ‘Rio de Janeiro, XIX – XXI’, que apresenta as 12 gravuras que compõem o álbum’ Souvenirs de Rio de Janeiro’, produzido pelo suíço Johann Jacob Steinmann em 1836, junto à série ‘Disse-me-disse’, criada pelo artista PV Dias, com intervenções contemporâneas em obras de Steinmann, Johann Moritz Rugendas, Frans Post, Tarsila do Amaral e Emiliano Di Cavalcanti. A exposição tem curadoria de Paulo de Freitas Costa e Janaina Damaceno, com curadoria adjunta de Ana Paula Rocha.

Além de visitas livres, de quarta a domingo, das 11h às 18h, a Casa Museu Ema Klabin também promove visitas mediadas. No mês de junho, serão realizadas as visitas ‘De Olho na Coleção – Disse-me-disse. Quem conta o quê? Para quem?’, que estimulam o público a refletir sobre a exposição e as questões que ela traz.

Ana Paula Rocha, Paulo de Freitas Costa, PV Dias, Fernanda Guimarães e Janaina Damaceno. Foto: Denise Andrade.

O álbum ‘Souvenirs de Rio de Janeiro’ foi um dos primeiros conjuntos de gravuras publicadas na Europa após a Independência do país, trazendo uma visão europeia da cidade, que promove a exuberância da paisagem natural sem revelar suas tensões e conflitos, dentro de uma tradição que remonta ao trabalho de Frans Post e Gaspar Barléu, bem como dos artistas da Missão Artística Francesa.

Série Disse-me-disse

A partir de sete obras do álbum de Steinmann e três gravuras de Rugendas, PV Dias inseriu figuras contemporâneas tanto nas paisagens, quanto nas molduras, evidenciando as questões propostas por esta exposição que avalia como, após dois séculos, essas imagens da paisagem carioca podem ir além da tradição e registrar nossa realidade e identidade de uma forma mais complexa.

As obras de PV Dias estão expostas lado a lado com as gravuras de Steinmann e intervenções do artista brasileiro estarão em diálogo com outras quatro obras da Coleção Ema Klabin em outros ambientes na casa museu: ‘Rio de Janeiro’, de Tarsila do Amaral; ‘Vista de Olinda e Igreja de São Cosme e Damião’, de Frans Post, e ‘Retrato feminino’, de Emiliano Di Cavalcanti.

Experiência multimídia

Detalhes das gravuras do álbum ‘Souvenirs de Rio de Janeiro’, publicado em 1836, podem ser apreciados com lupa. Foto: Denise Andrade.

A mostra também traz uma combinação divertida entre tecnologia e arte. O visitante pode digitalizar um código QR e dar vida a uma obra digital do artista PV Dias que interage com a tela ‘Retrato feminino’, de Emiliano Di Cavalcanti, exposta no quarto da Casa Museu Ema Klabin.

A exposição ‘Rio de Janeiro XIX – XXI’ integra o projeto Casa Museu Ema Klabin Digital 2024, contemplado pelo Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – ProMAC, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com patrocínio da Marsh McLennan. A casa museu conta ainda com o apoio da Klabin S.A.

Serviço:

Rio de Janeiro, XIX – XXI

Souvenirs de Rio de Janeiro, Johann Jacob Steinmann, 1836

Série Disse-me-disse, PV Dias, 2024

Até 11 de agosto de 2024

Visitas livres: quarta a domingo das 11h às 17h com permanência até às 18h

Visitas mediadas: quarta, quinta e sexta às 11h, 14h, 15h e 16h | sábados, domingos e feriados às 14h

Visitas De Olho na Coleção – Disse-me-disse. Quem conta o quê? Para quem?: 21,28,29 e 30 de junho, das 14h30 às 16h

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

Entrada franca, com sugestão de contribuição voluntária*

Sobre a Casa Museu Ema Klabin

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.

A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.

O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.

Acesse o site e redes sociais:

Site: https://emaklabin.org.br

Instagram: @emaklabin

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)