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Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil apresenta trabalho em fórum da RMC

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Comissão Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), vinculada à Secretaria da Família e Bem Estar Social por meio do Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), participou do Fórum Permanente de Erradicação do Trabalho Infantil na Região Metropolitana de Campinas. O evento aconteceu na segunda-feira (13), no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho-15ª Região.

A equipe do PETI Indaiatuba foi convidada para falar do trabalho que é desenvolvido no município. “A apresentação foi um sucesso; soubemos que só Indaiatuba tem o programa instituído e funcionando de acordo com o Redesenho do PETI. Havia 14 cidades participando do evento. Falamos como conseguimos implantar a Comissão e sobre o trabalho de parceria com a Faculdade Max Planck, que oferece oficinas livres para os nossos atendidos. Também contamos da parceria efetivada com o MPT nas escolas e PETI, que acontece pelo quinto ano consecutivo e, por esta iniciativa, formamos também a mesma parceria com as escolas estaduais. O trabalho desenvolvido foi muito elogiado pelo Dr. Paulo Crestana, procurador do Trabalho e titular regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente”, conta Sandra Maria de Morais, diretora do Departamento de Proteção Social Especial.

“Fomos parabenizados pelas estratégias lúdicas utilizadas e pelos resultados. Ficamos sabendo que é muito difícil um município ter apoio para efetivar as ações do PETI, devido à cultura da sociedade de que ‘é melhor trabalhar do que ficar na rua’. Porém, a didática aplicada ao desenvolvimento do programa e o apoio que recebemos da administração municipal nos permitiram conscientizar a população de que ‘melhor do que trabalhar e ficar na rua é estudar, brincar e se desenvolver’ e isso tem dado um resultado positivo de entendimento de todos os setores envolvidos de que lugar de criança é na escola”, finaliza Angela Castilho, coordenadora da Comissão do PETI.