O Dia Mundial das Zonas Úmidas, celebrado em 2 de fevereiro, tem como objetivo incentivar a conscientização sobre o papel crucial desses ambientes na manutenção da saúde ambiental do planeta, além de estimular uma reflexão sobre a urgência de sua preservação. A ocasião também serve como um lembrete da necessidade urgente de proteger essas regiões, que estão entre os mais vulneráveis do planeta, e como sua degradação pode impactar a vida de milhões de pessoas e espécies ao redor do mundo. Em homenagem à data, a edição deste mês do Sextou no Ibira: Protegendo os Rios, programação socioambiental gratuita oferecida às sextas-feiras no Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, convida todos a refletirem sobre a importância dos cursos d’água para a estabilidade ecológica das cidades, com especial atenção às zonas úmidas e aos rios paulistanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do Brasil, possui uma rede extensa de rios, córregos e lagos, que, apesar de seu papel essencial para o funcionamento da cidade, ainda enfrentam grandes desafios de preservação.
A oficina, que acontecerá nos dias 14 e 21 de fevereiro, das 14h às 16h, convida o público a participar de atividades práticas, jogos educativos e experimentos sobre o tema. Durante a ação, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre a diversidade de rios que cortam a capital paulista, como o Rio Tietê, o Rio Pinheiros, o Rio Ribeirão Ipiranga, o Rio Tamanduateí e o Rio Aricanduva, e como esses cursos d’água desempenham papéis essenciais na dinâmica ambiental e no bem-estar da população.
Vale destacar que as zonas úmidas são regiões de transição que se situam entre os ambientes hídricos e terrestres, podendo ser tanto naturais quanto criadas pelo homem. Elas são fundamentais na regulação do ciclo da água, sendo capazes de armazenar e filtrar grandes volumes. Exemplos típicos incluem rios, lagos, lagoas, planícies aluviais, turfeiras, charcos, pântanos, estuários, manguezais e até recifes de coral. Nos parques, as margens de lagos e as áreas próximas a rios e nascentes também são consideradas zonas úmidas, pois favorecem a interação entre os ecossistemas aquáticos e terrestres. Esses ambientes são essenciais para a biodiversidade, servindo como habitat para diversas espécies e beneficiando o equilíbrio ecológico local.
O Ibirapuera, com seus ecossistemas aquáticos, é o cenário ideal para essa reflexão. Ele serve como exemplo de como os lagos ajudam na regulação do clima, especialmente em um contexto de urbanização crescente, e na preservação da fauna e flora, já que abriga uma grande diversidade de micro-organismos e aves que dependem desse ecossistema. A lavadeira-mascarada, por exemplo, é uma ave que habita o Parque, onde constrói seus ninhos ao redor do lago e auxilia no equilíbrio da fauna local. Ademais, o Córrego do Sapateiro, que alimenta os três lagos do local, também se destaca, pois contribui para a manutenção da qualidade da água e funciona como um corredor ecológico vital para o equilíbrio ambiental da cidade.
Para saber mais sobre a importância deste tema, a oficina é a oportunidade ideal para quem deseja aprofundar os conhecimentos e participar das atividades. A participação é gratuita e não é necessário fazer inscrição prévia. O evento será realizado nas mesas do Parquinho, em frente às quadras esportivas de basquete e tênis, e está aberto a todos os públicos.
Serviço:
Sextou no Ibira: Protegendo os Rios
Data: 14 e 21 de fevereiro
Horário: das 14h às 16h
Local: mesas no Parquinho, em frente às quadras esportivas de basquete e tênis
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera
Atividade gratuita.
(Com Mylena Zintl Bernardes/Máquina Cohn&Wolfe)