O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas estuda a possibilidade de tornar regional a experiência de Campinas com o cartão Bem Acessível. O projeto, desenvolvido pelo Município de Campinas para oferecer mais facilidade à população portadora de deficiência no atendimento aos serviços públicos, foi um dos destaques da reunião realizada terça-feira, dia 19, em Valinhos.
A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, Emmanuelle Alkmin, esteve presente no encontro para apresentar o projeto aos conselheiros. De modo geral, o cartão simplifica o acesso a benefícios como inscrição para gratuidade no transporte público, matrícula na rede pública de ensino, prioridade de vaga a crianças com deficiência, marcação de consulta na rede de Saúde e pagamento de meia entrada, entre outros benefícios.
Segundo a diretora executiva da Agemcamp, Ester Viana, a proposta apresentada ao conselho é para implantação de um cartão metropolitano que seja aceito em todas as cidades da RMC, principalmente no transporte público.
A proposta foi bem acolhida pelos conselheiros e será encaminhada à Câmara Temática de Pessoas com Deficiência para definir um formato de viabilizá-la e também sobre a possibilidade de elaborar um censo e um cadastro único da população portadora de deficiência. Segundo a secretária campineira, a Região Metropolitana de Campinas reúne entre 300 e 400 mil pessoas com essas condições.
Os projetos desenvolvidos pela Agemcamp e Conselho de Desenvolvimento, em parceria com o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Unicamp, voltado para a área da Saúde, também foram pauta do encontro. Os projetos em andamento visam à integração do atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) e o fortalecimento da Atenção Básica na região.