Mostra expõe parte do acervo com obras premiadas em 2024
Indaiatuba
A B3, a bolsa de valores do Brasil, realiza uma nova parceria com o MASP. O público poderá visitar gratuitamente o museu todas às sextas-feiras, com entradas entre 18h e 20h, a partir do dia 10 de janeiro. Os ingressos gratuitos estão disponíveis no site oficial do museu.
“A B3 investe no desenvolvimento da sociedade. O acesso a museus é essencial neste processo e nós atuamos para ampliar a democratização cultural. A relação da B3 com o MASP é antiga. Tivemos o privilégio realizar um comodato com o museu há alguns anos com 65 obras de arte do acervo da bolsa de valores”, diz Bruna De Caro, superintendente de Marca e Marketing na B3.
O projeto fortalece o compromisso da B3 em democratizar o acesso à cultura. A bolsa de valores do Brasil apoia 15 projetos culturais e contribuiu em 2024 para que mais de 109 mil pessoas acessassem os oito museus patrocinados. Dentre as instituições apoiadas, incluindo o MASP, estão a Fundação FHC, a Pinacoteca de São Paulo, o MIS, o Museu do Amanhã, o Museu Judaico e o MUB3, na capital paulista, o Instituto Inhotim, localizado em Minas Gerais, e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Além das gratuidades, a bolsa do Brasil patrocina ainda uma série de iniciativas como o instituto Baccarelli e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Sobre a B3
A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.
Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.
B3, a bolsa do Brasil.
(Fonte: Assessoria de Imprensa B3)
Para comemorar o Dia Nacional da Bossa Nova em homenagem a Tom Jobim, o Rio Bossa Nossa está de volta e promete agitar as areias de Ipanema nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, marcando o verão carioca com muita música, esporte, sustentabilidade, acessibilidade e ação social. Com os patrocínios de Light, Fairmont, Cerveja Sol, Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através da Lei de incentivo à cultura e com coparticipação do Sesc, o evento reúne grandes nomes da música e diversas atividades ao ar livre, tudo isso no cenário icônico da Cidade Maravilhosa.
O encontro vem para celebrar o Dia Nacional da Bossa Nova, em 25 de janeiro, em homenagem a Tom Jobim, data que celebra o aniversário de nascimento do artista, um dos precursores do gênero musical. A essência da Bossa Nova, o festival traz toda a leveza e poesia que marcaram o movimento musical nascido há mais de 70 anos. Inspirado no sol, no céu e no mar da Garota de Ipanema, o Rio Bossa Nossa faz um tributo ao estilo que revolucionou a música brasileira, trazendo o desenho melódico que embala corpos com a famosa batida de violão, misturando simplicidade e sofisticação.
Clássicos como ‘Chega de Saudade’ e ‘Garota de Ipanema’ ainda ecoam nas praias cariocas, acompanhados pelo ritmo que parece dançar com a brisa e o balanço das ondas. É com essa mesma malemolência e leveza que o evento convida o público a uma imersão nostálgica e poética na alma da Bossa Nova. O evento vai ser apresentado pela Garota de Ipanema Helô Pinheiro e tem a curadoria artística do incrível Pretinho da Serrinha, que também realizará uma ação social com Oficinas de Percussão para crianças de várias comunidades.
Além dos shows noturnos, com destaque para a apresentação de Roberto Menescal, DJ Marcelinho da Lua, Em Tom Maior, Hamilton de Holanda, e Orquestra Petrobras Sinfônica e Mario Adnet com o concerto ‘Tom e Villa Sinfônico’, o festival também oferece uma programação diurna repleta de atividades como vôlei, beach tennis, yoga, futevôlei, ginástica e outros, ideais para quem quer aproveitar o verão de maneira saudável e divertida. Com um formato inclusivo e democrático, o Rio Bossa Nossa é pensado para todas as idades, criando um espaço de lazer para corpo, mente e alma.
O evento contará com aulas gratuitas da Bodytech durante o fim de semana, com funcional e alongamento, na sexta (24) ministradas pelas professoras Cinthia Podda e Ana Keller; Wolf Fit e dança no sábado (25) com Felipe Barboza e Rômulo de Oliveira) e para fechar o domingo (26), yoga com Jaqueline Mito.
O compromisso com a sustentabilidade é outro ponto alto do evento, que adota práticas como a gestão eficiente de resíduos, compensação de carbono, distribuição de água potável gratuita e o uso de copos reutilizáveis. A acessibilidade também é uma prioridade: a estrutura do festival contará com rampas de acesso, plataformas elevatórias para garantir que todos possam assistir aos shows e banheiros adaptados. Além disso, haverá tradução em libras durante as apresentações, reforçando que o festival será uma experiência verdadeiramente inclusiva.
Com uma vibe leve e envolvente, o Rio Bossa Nossa celebra o melhor da cultura carioca, misturando o passado icônico da Bossa Nova com o frescor do verão e a energia vibrante do Rio de Janeiro. “Estamos trazendo o espírito da Bossa Nova de volta à praia onde tudo começou, resgatando a essência do Rio e proporcionando um festival que une música, esporte e bem-estar“, afirma Emerson Martins, da Carioca Entretenimento, idealizador e responsável pelo evento. Para ver o calendário completo, acesse as redes oficiais do evento.
Serviço:
Rio Bossa Nossa
Data: 24, 25 e 26 de janeiro de 2025
Local: Praia de Ipanema, Rio de Janeiro
Patrocínios: Light, Fairmont, Cerveja Sol, Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através da Lei de incentivo à cultura
Co Participação: SESC
Instagram: @riobossanossa.
(Com Felipe Rider de Abreu/Hochmüller Comunicação)
A obra mescla fatos históricos a uma narrativa ficcional para reconstruir a jornada de uma família que, fugindo das perseguições nazistas, deixou a Alemanha rumo à China. Após enfrentar os desafios da ocupação japonesa em Xangai, em 1941, a família migrou para o Brasil, onde recomeçou sua vida. O Vazio na Mala será apresentado em temporada popular nos teatros do SESI de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Itapetininga, de 17 de janeiro a 22 de junho de 2025 (ver roteiro das cidades no final do texto). A turnê começa por Campinas no dia 17 de janeiro, com sessões até 26 de janeiro, em duas semanas de temporada, no Centro Cultural SESI Campinas, na Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália. Dias 17, 18, 19 de janeiro | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h. 24, 25 e 26 de janeiro | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h.
Inspirada e provocada pelas marcas deixadas pela perseguição nazista, a dramaturgia inédita de O Vazio na Mala constrói uma ficção atual que desdobra temas universais e atemporais. A peça aborda como o silêncio permeia as relações familiares e sociais, ao mesmo tempo em que explora o poder do afeto na regeneração de feridas, muitas vezes de forma inesperada. No espetáculo, o silêncio é elevado à condição de personagem principal, guardado e vigiado dentro de uma antiga mala. Este objeto, aparentemente banal, carrega os horrores de um passado que insiste em permanecer oculto. É na busca pelo vazio que habita essa mala que a história ganha vida e revela seus segredos.
O Vazio na Mala estreou em março de 2024 em São Paulo por meio do Edital SESI Artes Cênicas – Teatro do SESI-SP Inéditos, com grande êxito. Em sua temporada de estreia, alcançou um público de 22 mil pessoas. Venceu o Prêmio Bibi Ferreira 2024 nas categorias Melhor Dramaturgia Original, Melhor Atriz (Noemi Marinho) e Melhor Peça de Teatro. No mesmo ano, recebeu o Prêmio CENYM nas categorias Melhor Qualidade Artística e Melhor Cenário, além de indicações, com resultado para 2025, para o Prêmio Shell (Melhor Atriz – Noemi Marinho) e para o Prêmio APCA (Dramaturgia – Nanna de Castro e Melhor Atriz – Noemi Marinho). Concepção e idealização de Dinah Feldman, texto de Nanna de Castro e direção de Kiko Marques. No elenco, Noemi Marinho, Fabio Herford, Marcelo Varzea e Dinah Feldman. Compõem também a equipe Gregory Slivar (trilha sonora), Márcio Medina (cenário), João Pimenta (figurinos), Louise Helène (visagismo) Wagner Pinto (luz), André Grynwask (videomapping) e Marcela Horta (direção de produção). Está prevista uma circulação do espetáculo com 30 apresentações por seis cidades do Estado de São Paulo em 2025, incluindo seis sessões com interpretação em Libras para garantir acessibilidade e inclusão.
Idealização e texto
A atriz Dinah Feldman idealizou o espetáculo ao tomar conhecimento, por meio do depoimento em vídeo do primo William Jedwab, dos fatos ocorridos com pais e avós dele. De valor narrativo, os dados fornecidos na gravação e uma mala de couro surrada vinda da Segunda Guerra (contendo documentos em alemão e chinês), trazida pelos parentes, contam a trajetória e o drama dos Jedwab. Hoje são documentos preservados e guardados no Museu Judaico de São Paulo. À saga da família, junta-se a ficção em torno da curiosidade sobre o conteúdo de uma velha mala de couro. A ideia de montar a peça nasceu paralelamente ao trabalho de Dinah no núcleo Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo, quando conviveu por um ano com a mala, exposta no local depois de doada pelo primo. Nas visitas guiadas, a atriz contava a história do objeto. “Falando da mala, fui desenvolvendo o projeto do espetáculo” diz, informando que ela e o primo logo escolheram Nanna de Castro para escrever o texto.
Sinopse
Silêncio, memória e afeto em cena: O Vazio na Mala explora os ecos do trauma familiar e da perseguição nazista. O Vazio na Mala é um espetáculo teatral baseado em fatos reais que mergulha nas profundas marcas deixadas pelo Holocausto e suas repercussões nas gerações subsequentes. A trama explora o impacto do silêncio e dos traumas nas relações familiares, revelando como o passado molda o presente e como o afeto pode ser uma poderosa ferramenta de cura. A história se desenrola em torno das memórias de uma família que fugiu da Alemanha nazista, atravessou a China e chegou ao Brasil, destacando os segredos guardados por décadas. Temas universais como os ciclos familiares, a busca por significado e a herança emocional permeiam a narrativa, enquanto a peça nos convida a refletir sobre o que resta de uma vida vivida em meio à violência e ao medo. A mala, objeto central e símbolo do espetáculo, guarda não apenas documentos, mas o silêncio e as memórias reprimidas de uma família que lutou pela sobrevivência. À medida em que essas memórias são desvendadas, o público é levado a contemplar as complexidades do passado e o impacto dessas histórias no presente. O Vazio na Mala é uma jornada emocional que explora a força da memória, do tempo e da resiliência humana.
Sobre a montagem – por Kiko Marques
A encenação de Kiko Marques é centrada nas atuações, no poder das palavras, na qualidade ao mesmo tempo particular e pública daquilo que está sendo contado e também na comunhão desses fatores com o cenário, figurinos, luz, som e projeções. “Contamos uma história criada a partir de um fato real e que trazemos ao espectador na forma de uma visita aos protagonistas dessa história, um encontro com suas vidas particulares e seus dramas mais íntimos”. Kiko pretende levar o espectador a ser testemunha e cúmplice dessas vidas e suas trajetórias. “Para isso, os apresentamos à intimidade das personagens, às suas casas, aos quartos de sua infância, seus hábitos, suas roupas”. Ao mesmo tempo, a proposta é centrada na perspectiva ampla dessa história que nasce no holocausto, da fuga de uma mulher judia à perseguição nazista durante a 2ª guerra mundial, história de uma sobrevivente ao projeto nazista de extermínio em massa de seres humanos.
“Em cena temos as casas de Esther e Franz, mãe sobrevivente e filho já morto, que aparece na forma de espectro/memória; Sami, neto de Esther e filho de Franz, que chega para visitar ao mesmo tempo a avó e suas memórias de infância; e uma mala fechada onde Esther pretendeu aprisionar sua história, como sua memória que se esvai. Também temos um céu de malas por sobre nosso mundo e nossa mala particular. Um céu de histórias iguais a dela. Temos as duas casas, espelhadas, onde a ação acontece, e que se separam à medida em que as memórias se encarnam e o vazio se instaura; temos a segunda guerra e a perseguição que são projetadas nas paredes dessas casas como balas e bombas a corroer não mais a matéria presente, mas a perspectiva do futuro.”
Sobre o texto de Nanna de Castro
Nanna de Castro foi uma das pessoas entrevistadas por Dinah e William quando selecionavam quem escreveria o texto. Da história ouvida por ela, o ponto considerado marcante da trama, “o que tocou minha alma” foi a relação entre pai e filho. De forma intuitiva e emocional, a autora logo imaginou o resgate dessa relação danificada. “Propus o caminho e William topou”, conta, lembrando do frio na barriga ao imaginar “andar pela história de uma família, pelos meandros afetivos das relações”. Para escrever o texto, Nanna baseou-se também em entrevistas que fez com pessoas da família de William – a irmã, os amigos do pai, uma tia. “Aprofundei-me em pesquisas no Museu Judaico, estudei histórias similares e li alguns livros; entre eles, A Garota Alemã, de Armando Lucas Correa; Maus, a História de um Sobrevivente, de Art Spiegelman, e Ten Green Bottles, de Vivian Kaplan”, conta, observando que a peça tem um lugar quase de uma constelação familiar. “De alguma forma, o teatro tem o poder de revisitar a ligação de pai e filho e trazer para um lugar mais saudável”, finaliza.
Sobre a cenografia de Marcio Medina
A velha mala de couro – com os segredos e as memórias de uma história de vida – foi o objeto que inspirou e norteou a cenografia de Marcio Medina. Para reproduzir o passado de duas gerações – o quarto de Esther (Noemi Marinho) e do seu filho Franz (Fábio Herford) – o cenógrafo concebeu dois quadrantes espelhados com objetos e mobiliário. O fundo do palco abriga um grande telão de papel – como uma antiga carta – emoldurado com palavras e fragmentos de frases em hebraico, chinês etc. Medina explica que as peças retratam o que resta de memória no cérebro e alma de Esther e servem de superfície para inúmeras projeções de lembranças e fatos passados. Os quadrantes pouco a pouco deslizam para as coxias, deixando o palco nu, deserto. Como o apagamento da mente, fica o nada absoluto. Várias malas ocupam todo o espaço aéreo do palco. “Iluminadas, revelam em seu conteúdo imagens de vários grupos perseguidos pelos nazistas na segunda guerra”, explica. “Uma mala pode transportar uma história de sobrevivência, resguardada e reduzida por um apagamento de memória da personagem Esther, de 92 anos. São histórias, objetos e documentos consumidos pela luta e manutenção de uma família”, finaliza Marcio.
Sobre o figurino de João Pimenta
O figurinista João Pimenta inverteu seu processo de trabalho na construção do figurino dos personagens. Depois de receber o briefing do diretor Kiko Marques, solicitando “uma roupa casual, do cotidiano”, o criativo logo partiu para a criação das peças. Pelo que absorveu, começou a desenvolver as roupas antes mesmo de ter o texto finalizado e de saber o perfil, as características dos personagens – quem era essa família – mãe, pai, cuidadora e filho. “Minha proposta com o Kiko foi fazer este caminho inverso – criar o figurino e depois encaixá-lo na necessidade do espetáculo. A gente costuma dizer que na moda a roupa é a segunda pele e que no figurino ela é a primeira pele, a casca do personagem”. Pimenta considera positivo o processo pois permite que o elenco ensaie com as roupas desde o começo e não em uma etapa mais adiante. “Assim, o ator já pode sentir o personagem. E a ideia agora é ir ajustando até finalizar.”
Uma única cor foi concebida para todas as peças – o cinza e suas várias tonalidades. No design, a proposta de mesclar referências de várias não define tempo nenhum. Todas as roupas foram confeccionadas em tecido de alfaiataria, como risca de giz, lã fria, cinza mescla. Para dar a ideia de uma roupa com história, o figurino passou por um tratamento de envelhecimento, menos na roupa do filho. Um vestido em tecido de gola fechada transmite a austeridade demandada pela personagem Esther. Desgastado, o figurino do pai – “uma roupa de ficar em casa” – é formado por camiseta regata, roupão e chinelo. Já o da cuidadora, em tom mais claro, tem fluidez e passa o conceito de um anjo. Camisa e calça social, o do filho jornalista é mais elegante e atual.
Sobre a trilha sonora de Gregory Slivar
O universo da música judaica e suas variadas matizes são o foco da pesquisa de Gregory Slivar, autor da trilha sonora. “Com a ajuda de Dinah Feldman, entrevistamos pessoas ligadas à música deste contexto cultural, como músicos de Klezmer, cantores e pesquisadores, bem como também assistimos reuniões em sinagogas. Para além dessas pesquisas, ainda estou experimentando como me apropriar deste material a fim de poder colaborar com a história da peça”, conta Gregory. Uma vez imerso neste universo, Greg pretende usá-lo como inspiração para suas composições. “As músicas irão aparecer como traços de memória e ligações entre os recortes de espaço e tempo da peça”. Slivar explica que as vozes serão um elemento sonoro de lembrança e, remetendo aos conjuntos tradicionais, uma base instrumental será usada para realizar a costura das cenas. “Penso na trilha como este caminho entre o subjetivo destas personagens, suas buscas de um lugar de pertencimento, a fuga dos traumas e seus ritos de cura.”
Serviço:
Circulação O Vazio na Mala
Culturas em Movimento – coletivo artístico e produção cultural
Drama, adulto, 90 min. Recomendado para maiores de 14 anos.
Dramaturgia: Nanna de Castro. Direção: Kiko Marques. Elenco: Dinah Feldman, Fábio Herford, Marcelo Varzea e Noemi Marinho.
De 17 de janeiro a 22 de junho de 2025
Centro Cultural SESI Campinas
Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália
17, 18, 19 de janeiro | Sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h
24, 25 e 26 de janeiro | Sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 25 de janeiro
Oficina de Produção: Dia 25 de janeiro, das 10h às 13h.
Sobre a oficina: A Oficina de Produção Teatral tem como objetivo proporcionar uma vivência prática no âmbito da produção teatral, com foco na resolução de problemas enfrentados no dia a dia da área. Os participantes terão a oportunidade de trabalhar em grupo para superar desafios reais da produção, desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe, comunicação e solução criativa de problemas. O projeto final dependerá da capacidade de cada participante em lidar com as dificuldades apresentadas ao longo da oficina.
Centro Cultural SESI Ribeirão Preto
Rua João Ignacchitti, 20-364 – Jardim Castelo Branco, Ribeirão Preto – SP
7, 8, 9 de fevereiro | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
14, 15 e 16 de fevereiro | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 15 de fevereiro
Oficina de Produção: Dia 15 de fevereiro, das 10h às 13h.
Centro Cultural SESI São José do Rio Preto
Av. Duque de Caxias, 4656 – Jardim dos Seixas, São José do Rio Preto – SP
14, 15, 16 de março | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
21, 22 e 23 de março | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 22 de março
Oficina de Produção: Dia 22 de março, das 10h às 13h.
Centro Cultural SESI São José dos Campos
Av. Cidade Jardim, 4389 – Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP
11, 12 e 13 de abril | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 12 de abril
Oficina de Produção: Dia 12 de abril, das 10h às 13h.
Centro Cultural SESI Sorocaba
Rua Gustavo Teixeira, 369 – Vila Independência, Sorocaba – SP
9, 10, 11 de maio | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
16, 17 e 18 de maio | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 17 de maio
Oficina de Produção: Dia 17 de maio, das 10h às 13h.
Centro Cultural SESI Itapetininga
Av. Padre Antônio Brunetti, 1360 – Vila Rio Branco, Itapetininga – SP
20, 21, 22 de junho | Sexta-feira e sábado às 20h, e domingo às 19h
Sessão com intérprete de Libras: sábado, 21 de junho
Oficina de Produção: Dia 21 de junho, das 10h às 13h.
(Com Maurício Barreira/ARTEPLURAL Comunicação)
Apaixonado por ecoturismo e fotografia, o fotógrafo e ambientalista Mário Barila, idealizador do Projeto Água Vida, que realiza ações socioambientais em todos os biomas brasileiros, embarcou na expedição Cruce de los Andes (travessia dos Andes), organizada pela equipe do Gente de Montanha, e aproveitou para semear um pouco de verde na cadeia montanhosa.
O grupo, liderado pelo alpinista argentino criado no Brasil Maximo Kausch, percorreu 67 km que liga a cidade de Mendoza (Argentina) a Santiago (Chile), o mesmo trajeto feito pelo general Jose de San Martin e seu exército em 1817 para combater o exército da coroa espanhola na guerra pela independência do Chile.
Ao logo de quatro dias, o grupo percorreu a cordilheira a pé e a cavalo, passando por montanhas que chegam a atingir mais de 4 mil metros de altura, rios e nascentes. “Pernoitamos em acampamentos usando sacos de dormir para proteger das noites geladas, que chegam perto de zero grau em pleno verão. Mas os magníficos assados e os vinhos argentinos amenizaram muito o sofrimento”, detalha Barila.
Durante a travessia, o ambientalista, que ajuda a reflorestar todos os biomas brasileiros com o Projeto Água Vida, deu a sua contribuição para a região dos Andes. Barila e o grupo do Gente de Montanha plantaram junto a uma das nascentes algumas espécies de arbustos nativos, como Algarrobos, Harilla e Atriplex Nummularia, muito usados por viajantes para fazer fogueiras e como alimento dos animais locais.
“Se esse plantio nos Andes for bem sucedido, outras expedições deverão plantar também. A expectativa é grande para que os arbustos plantados se desenvolvam e resistam ao rigoroso inverno”, afirma Barila, que já realizou também uma ação do plantio junto com Max Kausch em um monastério budista no Himalaia, na expedição para o acampamento base do Monte Everest.
Os interessados em contribuir com as causas socioambientais do Projeto Água Vida adquirindo as fotos de Mário Barila pelo site ou Instagram. E mais informações sobre esta e outra viagens pelas montanhas podem ser obtidas no Gente de Montanha.
10 anos de Projeto Água Vida
Criado em 2014 pelo fotógrafo e ambientalista Mário Barila, a iniciativa tem como objetivo desenvolver e realizar ações em prol da preservação e educação ambiental, além de resgate de cidadania, destacando a importância vital da água para a vida do planeta. As ações são financiadas com a venda de suas fotos e doações de parceiros.
Economista de profissão, Mário Barila passou a se dedicar à fotografia, sua paixão desde a adolescência. Ao se aposentar, especializou-se na arte da fotografia com o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, famoso por retratar a fauna e flora brasileira.
Sensibilizado com pessoas em situação de extrema pobreza e as questões ambientais encontradas em suas viagens pelo Brasil e exterior, Barilaresolveu usar a fotografia para apoiar as causas socioambientais. É através de sua câmera que ele registra fotos da natureza ameaçada pelo homem, espécies em extinção e a realidade das comunidades locais, assim como a luta pela preservação da vida e do planeta.
Os interessados em conhecer mais sobre as atividades do Projeto Água Vida e contribuir com as ações de Mário Barila podem acessar o blog do fotógrafo ou a página no Instagram.
Gente de Montanha | Fundada em 2012 pelo argentino Maximo Kausch, que entrou para o Guiness Records por ter escalado maior número de montanhas acima de 6 mil metros, a agência de expedições é reconhecida pelos roteiros de grande altitude, além de cursos de montanhismo para formação de alpinistas e exploradores. Além da Travessia dos Andes, o Gente da Montanha organiza expedições para Aconcágua (Argentina), Campo Base Everest (Nepal), Vulcões da Bolívia e trilhas de Quirguistão, entre outros. Saiba mais sobre os roteiros no www.gentedemontanha.com.br e no Instagram/@gentedemontanha.
(Com Núbia Boito/Lilás Comunicação)
As férias escolares são sempre um momento especial e divertido, principalmente para os adolescentes, mas deve ser de alerta para pais, responsáveis e cuidadores. Quanto mais tempo em casa, mais horas eles ficam conectados, pois as telas se tornam atrativas e, muitas vezes, usadas por necessidade. Ao mesmo tempo em que um jogo on-line pode ser apenas para distração, há perigos invisíveis no ambiente virtual. Uma pesquisa realizada pelo ChildFund Brasil entrevistou mais de oito mil adolescentes e revelou que um terço dos entrevistados já sofreu algum tipo de violência sexual on-line.
Intitulada Mapeamento dos Fatores de Vulnerabilidade de Adolescentes Brasileiros na Internet, o estudo possui foco na violência sexual virtual e trouxe alguns dados que servem para alertar os pais, principalmente, em períodos de maior exposição ao ambiente virtual. Nestes momentos, é importante que os jovens acessem a internet com a supervisão do responsável, pois uma simples interação em um jogo on-line pode ser a porta de entrada para casos graves de violência sexual.
“A pesquisa revelou que 20% dos entrevistados já interagiram com uma pessoa desconhecida ou suspeita, e isso é extremamente grave. Apenas o fato de ter acontecido a interação, já demonstra que o adolescente esteve vulnerável, seja por não ter mecanismos que o protegessem ou até mesmo por não saber lidar com a situação. Outro dado que chama a atenção é que 30% dos adolescentes afirmam que já sofreram violência on-line. É importante que pais, responsáveis e cuidadores estejam atentos a essas situações que podem parecer inofensivas”, destaca Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil, organização que há 58 anos atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Responsáveis têm papel importante no combate aos crimes
Para combater os casos de crimes on-line, os responsáveis desempenham um importante papel, pois são eles que podem perceber mudanças de comportamento no adolescente, como humor, sinais de sofrimento emocional, isolamento ou evasão das atividades cotidianas.
O diálogo entre pais e filhos é a melhor maneira de evitar esses casos, pois criar um ambiente de confiança e comunicação aberta é uma chave para prevenir problemas mais graves. “Ao identificar uma ameaça e ao ter a linha aberta, o adolescente tende a acionar o adulto de confiança o mais rápido possível e informar o que está acontecendo”, complementa Mauricio.
Mas afinal, como evitar os casos de violência?
Caso o adolescente esteja exposto a algum tipo de violência, os responsáveis devem propiciar um ambiente virtual seguro, oferecendo, por exemplo, mecanismos de segurança. Ferramentas como filtros de conteúdo, configurações de privacidade em redes sociais e programas de monitoramento parental são recursos que podem auxiliar. Muitas plataformas também estão adotando medidas mais rigorosas para proteger os usuários mais jovens. Confira outras medidas que podem ser tomadas:
Aborde o tema: é importante que alguns movimentos sejam explicados, como a abordagem de estranhos, o contato frequente via mensagem ou a solicitação de fotos ou outros dados pessoais. Para adolescentes, é importante explicar a diferença entre a violência e a interação saudável.
Não compartilhe dados: oriente adolescentes a jamais compartilharem informações sobre si mesmos em chats de jogos online, como nome, endereço, número de telefone ou escola onde estuda.
Jogue o jogo com cuidado: converse com o adolescente para criar um e-mail específico ao acessar jogos e usar um apelido, em vez de usar o nome real, para que não seja identificado.
Fique atento aos sinais: adolescentes que estão passando por abuso ou exploração sexual on-line tendem a ter comportamentos diferentes, como baixa autoestima, vergonha, medo ou culpa, entre outros sentimentos. Em alguns casos, o criminoso que está do outro lado da tela pode estar chantageando e contribuindo para essas mudanças. Tenha conversas compreensivas e expresse que entende o que ele está passando, mas sem julgamentos.
Estabeleça limites: defina horários específicos para o uso da internet e de dispositivos eletrônicos e explique sobre os tipos de conteúdo que devem ser evitados. Nos momentos sem celular, privilegie momentos em família, leitura e atividades e esportes ao ar livre. Evite convidá-los para assistir filmes ou realizar atividades que envolvam telas.
Busque ajuda profissional: mesmo seguindo todas as dicas, pode ser difícil manter os adolescentes longe da internet. Para isso, busque a ajuda de psicólogos, terapeutas ou educadores especializados em educação digital. Workshops, palestras, livros e lives sobre o tema também podem ajudar.
Atividades ao ar livre são essenciais para o desenvolvimento
Manter os adolescentes longe das telas pode parecer uma tarefa difícil, mas não é impossível e as férias escolares são o momento ideal. Atividades como esportes ou o simples ato de ler um livro, conversar com amigos ou jogos de tabuleiro são essenciais para o desenvolvimento físico e emocional. Esses momentos de desconexão são fundamentais para o fortalecimento de vínculos familiares, sociais e cognitivos.
A parentalidade lúdica também é reforçada nesses momentos de conexão. É ela que garante laços que serão para a vida toda, pois permitem que a criança, principalmente na primeira infância, tenha alguém para confiar, compartilhar seus medos, sonhos e inseguranças. Na fase da adolescência, os impactos positivos desses atos são sentidos de forma mais intensa, pois é quando os laços externos – amigos e outros grupos – são formados e fortalecidos.
A internet não é algo totalmente negativo, podendo também trazer coisas boas e benefícios cognitivos. Há maneiras de promover o uso consciente para que o adolescente aprenda a equilibrar suas atividades e aproveite o melhor do virtual. Com orientação adequada, as telas podem ser ferramentas de aprendizado e desenvolvimento, como os jogos digitais, que podem ser educativos e colaborativos, estimulando habilidades como trabalho em equipe e resolução de problemas.
O ChildFund Brasil disponibiliza um curso gratuito que orienta crianças e adolescentes sobre como prevenir violência e abuso sexual na internet. “Assim como as crianças, adolescentes também estão em situação de vulnerabilidade na internet, independentemente da sua renda familiar, pois não têm a capacidade de saber quem está interagindo com eles no ambiente virtual, e os mecanismos de proteção não avançaram muito para criar um ambiente on-line seguro. Nosso trabalho é alertar que crianças e adolescentes necessitam de acessar a internet com a supervisão de pais, mães e cuidadores”, conclui Águeda Barreto, coordenadora de advocacy do ChildFund Brasil.
Sobre o ChildFund Brasil
O ChildFund Brasil é uma organização que atua no desenvolvimento integral e na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu potencial. A fundação no Brasil foi em 1966 e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International – presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 14,8 milhões de crianças e suas famílias – e está entre as 25 melhores organizações do Brasil, segundo o ranking emitido pela The Dot Good. Foi eleita a melhor ONG de assistência social do Brasil em 2022 e a melhor para Crianças e Adolescentes do país por três anos (2018, 2019 e 2021) pelo Prêmio Melhores ONGs.
(Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)