Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
O Museu da Casa Brasileira apresenta a nova edição do Mercado das Madalenas, feira de produtos autorais e exclusivos confeccionados por produtores da economia criativa paulista. O evento, dedicado ao Dia das Mães, será realizado nos dias 30 de abril e 1º de maio, sábado e domingo, das 10h às 20h. Os ingressos custam R$20 e R$10 (meia entrada).
A programação marca a retomada das feiras presenciais no MCB após dois anos suspensas devido à pandemia e, para tornar seguro esse retorno, ela será realizada no terraço e jardim da instituição, ambientes abertos e ventilados. As idealizadoras e curadoras, Inara Prudente e Mônica Isnard, aguardam com expectativa a volta do evento. “Vamos ver o jardim do museu ganhar ainda mais vida, com o nosso público aproveitando tudo o que o Mercado oferece. Isso tem um enorme significado após a pausa forçada”, diz Inara. “Não poderíamos estar mais felizes em retornar ao museu, com a segurança que o momento oferece, para reencontrar nossos amigos”, completa Mônica.
O Mercado das Madalenas tem como missão gerar oportunidades para produtores independentes apresentarem seus trabalhos e estreitarem relações com os consumidores. Assim, a edição deste ano contará com aproximadamente 90 expositores de diversos segmentos, como moda, decoração, joias, acessórios e presentes, além de variadas opções gastronômicas.
“Estamos felizes com essa retomada, pois o MCB também tem como missão estimular a economia criativa e valorizar o pequeno produtor ou artesão. O público contará ainda com uma extensa programação cultural com música, oficinas e a visitação nas exposições em cartaz”, acrescenta Giancarlo Latorraca, diretor técnico do Museu da Casa Brasileira.
Expositores participantes já confirmados: Adedo, AdoraPanos, Alê Feola Handmade, Aline Vito, Arbre, Ateliê Alaine Colucci, Atelier Arte e Estilo, Atelier Luciana Pivato, Bagbag, Barkoh, Beba Kiro, Bella Cuoca, Bossa Basics, Box 54 Food, Brunchport chocolates, Bume, b.uniq, ByAna Brasil, Cacau e Curas, Camila Romero, Casa Apolinária, Ceyla Lacerda, Cheeky Children, Clementine, Cria Casa, Cozinha Voilá, Dafna Edery, Eco.tube, Ele_co, Elektra Sports, Empório Santa Angela (Cantinho de Minas), Fabiana Zerbinatto, Famigerada Cachaça, Feito à mão Atelier Criativo, Grudado.7, Hada, HAYÔ, Iguana Eco, Jais H made, Jammies & Co., Jellone Persia, Juprá, Knefe & Baklawa, Lavender Gift e Plume, Leggieri Design, Lilah, Limoncello di Gagliardi, loomknitwear, Maria Sublime, MARIANO (antiga everlook), Marion Kopel, Maurício Duarte Brand, Mestiço Chocolates, Miemy Stilo, Mina, Moeê, Nauanin, Nua.co_, nuqi, NUZ, Ó a saia dela, Oficina 551, Pão de Queijo da Mineira, Para Dormir, Partú Acessórios, Pat Motta, Physalis, Plume Acessórios com Lavender, Presentice, Quinta do Quiriri, Rever, Roxanne Duchini, Sabrina Câmara Atelier, Santa Caftan, Sous Le Manteau Ceramica, Starfish, Studio Lica Soares, Tabatinguera, Tecicle (antiga LVND Bordados), TR3S de COPAS, Terral, Tutu Brands, Utopiar e Wu Atelier.
Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986, e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
Sobre o Mercado das Madalenas | O Mercado das Madalenas surgiu em 2012 a partir das sócias e amigas Monica Isnard e Inara Prudente Corrêa com a proposta de sair do conceito de shopping centers e grandes comércios, por isso tem altos critérios de seleção para seus expositores. O objetivo é gerar oportunidade para quem produz trabalhos de maneira autoral, de forma que os empreendedores possam divulgar seus serviços. Quando foi idealizado, a meta principal era reunir amigos em um ambiente que fosse agradável e, ao mesmo tempo, repleto de possibilidades, com o diferencial de permitir aos clientes conhecer melhor quem faz o que está exposto e também o processo de criação dos produtos.
Serviço:
Mercado das Madalenas
Dias 30 de abril e 1º de maio
Sábado e domingo, das 10h00 às 20h00
Ingressos: R$20 (inteira0 | R$10 (meia entrada)
Obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 e o uso de máscara.
Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3026-3900.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Museu da Casa Brasileira)
A ImaginaSom Áudio Produções apresenta no dia 15 de abril às 20 horas o audiodrama “A Paixão de Cristo – Jesus a luz do mundo”, com direção geral de Gerê Canova. O audiodrama consiste (ainda que o nome seja autoexplicativo) na montagem de um drama que conta, exclusivamente por meios sonoros, (diálogos, trilhas sonoras, som ambiente e efeitos sonoros) a vida e obra de Jesus desde seu batismo no Rio Jordão, passando por seus milagres, sua prisão, julgamento, crucificação e ressurreição.
Concepção artística | A adaptação do texto e direção geral do projeto são de Gerê Canova, que conta 20 anos de experiência em montagem da encenação da Paixão de Cristo. Gerê Canova é ator, diretor, professor e produtor de teatro, audiodramas e audiobooks. Todas as fontes para a criação do texto são exclusivamente dos evangelhos canônicos. Todas as músicas e efeitos sonoros usados no áudio drama são de domínio público e/ou compostos especificamente para esse fim. O audiodrama terá 60-65 minutos de duração.
Serviço:
Audiodrama “Paixão de Cristo – Jesus a luz do mundo”
Exibição no canal da ImaginaSom no YouTube
Estreia: 15 de abril de 2022 – 20h
Classificação indicativa – 14 anos.
A Fundação Getulio Vargas está lançando o livro “Cristo 90+, de Braços Abertos para o Amanhã”, que consolida o projeto “90+ Cristo Redentor”, em celebração às nove décadas de inauguração do principal ponto turístico carioca, completadas em 2021.
A publicação, realizada em parceria com o Santuário Cristo Redentor e a Arquidiocese do Rio de Janeiro, é o resultado de um estudo desenvolvido pela FGV Projetos que define um modelo de sustentabilidade do maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, elencando as potencialidades do Estado de forma a permitir a atração de investimentos nacionais e estrangeiros para a cidade.
Cristo Redentor em números | Os resultados consolidados do projeto desenvolvido pela FGV mostram, entre outros dados, que o Cristo Redentor é a atração mais conhecida entre turistas antes de viajar ao Rio de Janeiro, sendo citado por 28,3% dos entrevistados e que 79% dos visitantes ao Cristo já tinham decidido incluir a atração no seu roteiro antes da viagem. Além disso, 72,8 % dos visitantes que já estiveram no Cristo atribuem ao monumento o primeiro lugar no ranking de atrações turísticas.
Agenda 2030 | O livro traz ainda um plano de ação global para os próximos anos (2015-2030), que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas com base na integração de direitos humanos, políticas sociais e inovação. (Fonte: Insightnet)
O Museu de Arte Sacra de São Paulo abre a exposição “É Sacro, É Moderno – Arte Sacra dos Modernistas”, sob curadoria de Beatriz Cruz e Di Bonetti que, com cuidadosa seleção e pesquisa, forma um conjunto de trabalhos de artistas do segmento, presentes ou não na Semana de Arte Moderna. O fio condutor do recorte apresentado é a dominância do tema ‘sacro’, ou relativo ao ‘sagrado’, presente em todos os trabalhos.
Entre os artistas que compõem a mostra estão Aldo Bonadei, Alfredo Ceschiatti, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Antônio Gomide, Cândido Portinari, Clóvis Graciano, Di Cavalvanti, Djanira, George Przyrembel, Heitor Villa Lobos, Gino Bruno, Mario de Andrade, Paulo Rossi Osir, Samsom Flexor, Sylvio Alves, Thomaz Ianelli e Victor Brecheret. Embora nem todos tenham participado da Semana de 22, conviveram entre si, foram amigos, trocaram experiências e influenciaram uns aos outros.
Na exposição, que ficará em cartaz até 10 de junho, o público poderá conferir obras da produção modernista de Arte Sacra, seja na pintura, escultura, música ou literatura. A arquitetura também foi incluída, pois, após 100 anos, tem-se acesso às plantas e esboços da “Taperinha”, concebida em estilo neocolonial e apresentada por Przyrembel na Semana de 22, ao lado os esboços do projeto de uma das obras mais conhecidas em São Paulo, a Basílica Nossa Senhora do Carmo.
Serviço:
Exposição “Modernismo: Arte Sacra e Religiosidade”
Período: de 9 de abril a 10 de junho de 2022
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)
Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais
Horários: de terça-feira a domingo, das 09 às 17h (entrada permitida até as 16h30)
Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.
Ingressos podem ser adquiridos no site do museu – Link para ingressos.
(Fonte: Assessoria de imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Abriu ao público na quarta-feira, 13 de abril, a exposição “A.R.L. Vida e Obra”, que retrata a jornada pessoal e artística do fotógrafo e artista plástico Antônio Roseno de Lima, falecido em 1998. A mostra está no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) e pode ser vista até o dia 30 de maio, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é franca. O evento tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Escolas interessadas em visitar a mostra podem agendar por meio do WhatsApp (19) 98188-1205 com a Quanta Cultura, que está realizando a exposição inédita premiada pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo. Na terça-feira, 12 de abril, duas escolas já haviam reservado: a Escola Estadual Carlos Gomes, com 600 alunos, e o Senac, com mais 800 alunos. A exposição está aberta também para escolas particulares e públicas e para interessados em geral.
Na terça-feira, 12 de abril, convidados, jornalistas, produtores e artistas participaram de um coquetel de abertura, que contou com a presença da secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, do diretor de Cultura, Gabriel Rapassi e do professor doutor Geraldo Porto, curador da exposição.
A montagem no MACC apresenta mais de 60 obras do artista. O acervo está atualmente aos cuidados da Casa da Arte Brasileira, instituto que possui uma rica coleção de obras caras à cultura popular brasileira. O local abriga cerca de 500 obras de mais de 20 artistas nacionais, entre eles, além de Roseno, os nomes de Francisco Rebolo, Hélio Oiticica, Antônio Bandeira, Sergio Camargo, Tuneu, Marco do Valle, Manézinho Araújo, Heitor dos Prazeres, Mário de Oliveira e Aldo Cardarelli.
Antônio Roseno de Lima
Roseno nasceu em 22 de junho de 1926, em uma família de cinco irmãos, na cidade de Alexandria (RN), de onde saiu aos 30 anos, sem jamais fazer o caminho de volta. Veio para São Paulo deixando mulher e cinco filhos e aqui conheceu sua companheira Soledade; juntos, vendiam doces na Estação da Luz. Em 1961, aos trinta e cinco anos de idade, fez um curso de fotografia e começou a fotografar crianças, prédios, aniversários, casamentos, e suas fotos logo ganharam as nuances de seus traços.
Em 1976, mudou-se para a favela Três Marias, em Campinas, onde viveu até a sua morte, em junho de 1998. O professor Geraldo Porto, de Campinas, teve Roseno como objeto de estudo de sua dissertação de mestrado e acompanhou a sua caminhada desde 1988, quando se conheceram. Porto nos conta, em seu relato acadêmico, que Roseno “viveu durante anos naquele barraco miserável, sem luz elétrica, entre amontoados de papéis velhos, latas, desenhos, pinturas e bichos, onde também improvisava uma venda de balas e cigarros”.
Pintura singular
Porto e Roseno se conheceram depois de uma exposição coletiva de Natal com artistas primitivistas no Centro de Convivência Cultural de Campinas: “Fiquei tão fortemente impressionado com a singularidade de sua pintura que imediatamente desejei adquiri-las e conhecer o seu criador. Tive a nítida impressão de estar diante de um artista raro. Um dos quadros em exposição representava um carro de boi pintado sobre Duratex com esmalte sintético. As figuras desproporcionais e rígidas eram pintadas sobre um fundo vermelho com as frases pintadas ao redor: o carro de boi, condução de cem anos atrás”, conta Porto.
O professor foi a primeira pessoa a comprar um quadro de A.R.L., que, após vinte e oito anos de persistência na criação de desenhos e pinturas, jamais havia conseguido vender uma obra sua. Geraldo Porto passou, então, a divulgar o trabalho do artista, que desconhecia as formas acadêmicas de desenho e pintura e tentava, sozinho, descobrir as técnicas e as matérias de sua arte; era um outsider que pintava apenas o que gostava, à sua maneira e quase todos os dias, trabalhando em séries nas quais repetia a mesma figura inúmeras vezes, fazendo uso de materiais precários.
Em todos os seus quadros, ele anexava, com um pedaço de fita crepe, um pequeno bilhete, antes manuscrito pelas crianças e depois datilografado e xerocado, com uma mensagem que narra seu processo de criação e execução da pintura, seus materiais, trazendo, ao final, uma recomendação carinhosa ao comprador: “Para começar fazer o desenho precisa lápis, caneta, algodão, querosene, thinner, gasolina, pincel, régua, tesoura, giz, papel, soda cáustica, fogo, prego, trabalho, madeira, tinta, serrote, mesa, casa, cadeira.para fazer esse desenho fica muito caro. quem pegar esse desenho guarda com carinho. pode lavar. só não pode arranhar. fica para filhos e netos. tendo zelo atura meio século”.
Após um período de contato intenso com o universo do artista e, ao experienciar uma produção caracterizada por uma liberdade extrema, tanto em termos poéticos quanto estéticos, usando de formas e cores instigantes, impactantes, muitas vezes misturando imagem e texto, Porto pôde estabelecer, conforme colocado em sua dissertação de mestrado, que “a obra do ‘doente dos nervos’ (forma com a qual a companheira Soledade o definia) possui características próprias da ‘Art Brut’: são obras que escapam das classificações habituais da história oficial da arte, que estão fora dos movimentos artísticos, alienadas das academias de arte e das tendências e modas artísticas”.
Graças ao apadrinhamento de Geraldo Porto, A.R.L. ganhou a primeira exposição individual na Casa Triângulo, São Paulo, em 1991, seguida por “A Pintura em Campinas: O Contemporâneo”, no Centro de Informática e Cultura II, Campinas, 1992; e “Antonio Roseno de Lima”, na Cavin Morris Gallery, Nova York (Estados Unidos), 1995. No mesmo ano, a grife de roupas Fórum comprou-lhe 12 imagens para compor sua agenda anual.
Uma grande coleção das suas melhores fotografias está no Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas e suas pinturas entraram no acervo de importantes museus, como a famosa “Collection de l’Art Brut”, que está em Lausanne, Suíça. Outras obras estão no Museu Haus Cajeth, em Heidelberg, na Alemanha, além de figurarem em publicações especializadas e serem comercializadas em galerias de arte, principalmente no exterior.
Quando morreu, em 1998, seus trabalhos já estavam em algumas dessas coleções, mas grande parte de sua obra acabou sendo jogada no lixo. Apesar de tamanha dimensão, o fato é que o artista bruto, nordestino, morador da favela, semi analfabeto, outsider por toda a vida e sua história foram se tornando praticamente desconhecidos em nosso país.
“A.R.L. Vida e Obra” faz parte de um movimento para reparar esta situação e conta também com a realização de ações educativas com a mediação de grupos provenientes de escolas. O objetivo é estimular a percepção e a compreensão das obras, além de inspirar a criação artística através de oficinas e do uso de materiais didáticos produzidos especialmente para tal.
Serviço:
“A.R.L. Vida e Obra”
Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC)
Rua Benjamin Constant, 1633 – Centro
Visitação: até 30/5/2022
Terça a sexta das 9h às 17h
Entrada gratuita.
(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)