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Exposição abre edital para contratação de educadores negros em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Exposição reúne trabalhos de Andréa Mendes. Foto: divulgação.

Estão abertas desde segunda-feira (21 de março) as inscrições para a contratação de educadores para a exposição “Sobre o Sub Solo”, da artista Andrea Mendes. Serão contratadas quatro pessoas pretas, atuantes na área de humanas, com ou sem formação, para trabalhar na exposição entre os dias 8 de julho e 30 de julho de 2022 no MACC – Museu de Arte Contemporânea de Campinas. As vagas são para contratação temporária, por 60 dias, e a remuneração é de R$3 mil por mês.

Para as vagas, as pessoas contratadas devem acompanhar e propor ações formativas e pedagógicas para diversos públicos em torno das temáticas provocações trazidas pela artista e curadora, integrando a sua programação com vivências, visitas, mediações, oficinas, debates e rodas de conversa, entre outras ações que serão construídas por meio da programação educativa e/ou período de formação dos educadores.

É importante destacar que os educadores terão total liberdade para ativarem a exposição através de atividades dentro e fora do espaço expositivo. Além disso, as pessoas selecionadas precisarão participar de encontros artísticos e pedagógicos com a participação da artista, curadora e coordenadora, dentre outras profissionais convidadas, que acontecerão no município de Campinas nos dias 14, 21, 26 e 28 de maio de 2022.

A proposta de mediação se compõe de visitas mediadas à exposição de Andrea Mendes. Tem o diferencial de ser pensada e realizada coletivamente, com artista, curadora, coordenadora e educadores selecionades. O recorte conceitual para construção da proposta educativa será o tema “Ser em movimento”.

Horário de trabalho e remuneração

A exposição ocorrerá dentro do horário de funcionamento do MACC, ou seja, de 3ª a 6ª, das 9h às 17h, e os educadores farão escalas de até 5 horas diárias, sendo a primeira escala (período da manhã) das 9h às 14h, e a segunda (período da tarde), das 12h às 17h, totalizando 20 (vinte) horas semanais. As escalas serão programadas conforme agenda e disponibilidade dos selecionades. Serão realizadas reuniões diárias com todos os educadores em conjunto.

As pessoas selecionadas para o trabalho vão receber o valor de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) por quinzena, totalizando R$3.000,00 (três mil reais) por mês, já inclusa ajuda de custo com transporte e alimentação. Ainda, os selecionades receberão o valor de R$100,00 de ajuda de custo para os dias de formação, sendo R$400,00 por educador.

O contrato é temporário, de 60 dias, sendo a exposição de 8 de junho a 30 de julho de 2022. Serão formalizados contratos entre as partes no período de contratação, e será necessário emissão de Nota Fiscal para recebimento dos recursos. Faz-se necessário que os candidatos tenham MEI – Microempreendedor Individual.

Para se inscrever, os interessados devem preencher o formulário disponível e enviar dados pessoais (nome completo, CPF, RG, endereço, contatos e data nascimento), minibio, formações / cursos livres / experiências profissionais (se houver), vídeo de apresentação, em até 3 minutos, contando um pouco do seu histórico e motivações para participar da exposição objeto deste edital.

Sobre a exposição

A exposição “Sobre Sub Solo” é inédita, com obras de Andrea Mendes e traz a curadoria de Sônia Fardin. Os trabalhos expõem a cartografia afetiva, sensorial e ancestral construída pelas experiências artísticas e políticas da artista, cujo caráter é coletivo e com propositura decolonial.

As obras refletem a conclusão de um processo de pesquisa artística que vêm sendo realizada desde o ano de 2018, que abarca gestos e relações que conectam uma parcela expressiva da cartografia latino-americana e envolve significativa diversidade de formas de ver, viver e criar em tecidos urbanos que têm em comum o caráter periférico e, portanto, atravessado pelas contradições das desigualdades sociais do mesmo continente.

Serviço: Para se inscrever e concorrer às vagas, acesse o formulário. Para outras informações, o telefone do MACC é (19) 2515-7095.

(Fonte: Agência Is)

Restaurantes: Tahafa leva cozinha oriental tropical a Milagres

Rota Ecológica dos Milagres, AL, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O estilo de vida que respira na Rota Ecológica dos Milagres, banhada pelas águas mornas alagoanas, é conhecido por abraçar diferentes tipos de expressão gastronômica, dos mais tradicionais aos mais autênticos. Ninguém, no entanto, ainda havia imaginado a união da comida asiática com os sabores e as tradições da região. Pois é o que acabam de conceber os criadores do Tahafa, restaurante recém inaugurado em Milagres onde as raízes da cultura local se conectam com a criatividade para dar origem à cozinha oriental tropical.

Foi entre a rica Mata Atlântica do lugar e a segunda maior barreira de corais do planeta que a paixão pelo entretenimento de conexão e o tino de empreendedorismo sustentável do Grupo Tamo Junto se fundiram à ousadia e à personalidade do restaurante Hatsu, fazendo nascer o Tahafa. Em meio a uma natureza tão abundante, não foi tão difícil para Maurício Vasconcelos — à frente do TJ — e a dupla Sarah Andrade e Roger Lima — responsável pelo Hatsu — trazer técnicas culinárias do outro lado do mundo e misturá-las a ingredientes regionais.

 

Ancorado na filosofia do comer bem, o conceito de gastronomia defendido pelos criadores do restaurante vai além da cozinha oriental tropical. Há, também, o desejo de alimentar a alma com cultura e provocar boas memórias. O espaço ao ar livre, com globos de espelhos decorando o jardim e até uma “prainha” para aconchegar quem acabou de voltar do mar, deixa qualquer um completamente à vontade – é sobre entender que o simples é valioso, quando está conectado à essência do lugar.

Passear pelas seções do cardápio, experimentando sabores entre o Oriente e o Ocidente, é fazer uma verdadeira viagem pelo Japão e por todo o Nordeste brasileiro sem sair de Milagres. Um prato perfeito para saborear em grupo é a robata de polvo (R$37), espécie de versão japonesa do espetinho. Nela, o molusco, grelhado na parrilla com molho yakiniku, é servido em um taco feito à base de milho e tapioca, com emulsão de kimchi — conserva coreana preparada pelos chefs — e vinagrete de coentro com pimenta de cheiro.

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Mais uma ótima opção é o ussuzukuri (R$85), um tipo de carpaccio feito de camorim com molho trufado, emulsão de ervas e castanhas, mel de maracujá, chuchu ralado e flor de sal. Outra pedida são as bem servidas peças de uramaki (cinco porções por R$29 ou dez por R$57), sushi com recheio de tempurá de camarão envolto no camorim. A receita ainda leva pepino, mel Beeva da caatinga alagoana, emulsão de sriracha — molho de pimenta tailandês —, mix de castanhas e raspas de limão.

No Tahafa, Oriente e Ocidente vivem em harmonia, como tudo na Rota Ecológica dos Milagres. O restaurante é pequeno e aconchegante, com apenas 45 lugares no total, e funciona de quarta a sábado, das 18h às 23h e, domingo, das 12h às 17h. Para experimentar toda a inventividade da nova casa, basta solicitar reserva, via direct, por meio do perfil no Instagram (@tahafamilagres).

(Fonte: MD assessoria & relacionamento)

Nova Orquestra homenageia Cazuza no concerto inédito “Exagerado”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Nova Orquestra. Foto: Eduardo Magalhães.

Ícone da música nos anos 1980, o irreverente e talentoso Cazuza, responsável por inúmeras canções que fazem parte da memória afetiva do público brasileiro, vai ganhar uma homenagem em formato sinfônico no concerto inédito “Exagerado”. Com direção artística do maestro Eder Paolozzi, regente titular na Nova Orquestra e da Funk Orquestra, músicos do conjunto se unem a jovens músicos integrantes do Programa Vale Música para apresentar versões orquestradas de hits como “Ideologia”, “O nosso amor a gente inventa”, “Pro dia nascer feliz”, “Codinome Beija-Flor”, “O Tempo não Para” e “Exagerado”, entre outros.

A turnê estreia no Rio de Janeiro em 5 de abril – um dia após o aniversário do cantor e compositor carioca, que faria 64 anos em 2022. Em seguida, o concerto segue para Vitória (dia 6/4), Belo Horizonte (dia 8/4) e termina em Belém (dia 10/4). As vendas abrem no dia 18 de março, com ingressos a preços populares.

“A Nova Orquestra nasceu para ter a cara do Brasil, e nada representa mais o nosso país que a união de várias cidades e o repertório do mestre Cazuza. Não vemos a hora de cair na estrada e entregar essa experiência para o público e músicos”, comenta Mateus Simões, sócio-diretor da Agência Olga, criadora da Nova Orquestra.

Foto: Julia Bandeira.

A regência ficará por conta de Renan Cardoso, maestro principal da Orquestra Jovem Vale Música Belém, professor de violino do Instituto Estadual Carlos Gomes e integrante da Camerata FAM e do Quarteto de Belém.

O efetivo será formado por 30 participantes do programa Vale Música, sendo 10 de Belém, no Pará, 10 de Serra, no Espírito Santo e 10 de Moinho Cultural – Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e mais cinco integrantes da Nova Orquestra, do Rio de Janeiro. Serão dezesseis violinos, seis violas, quatro cellos, uma flauta, uma clarineta, duas trompas, dois trompetes, um trombone, uma bateria e um baixo elétrico.

Essa é a segunda parceria da Nova Orquestra com o Vale Música, sendo a primeira com apresentações presenciais.

O maestro Renan Cardoso. Foto: divulgação.

Sobre a Nova Orquestra | Projeto criado pela Agência Olga em 2019, a Nova Orquestra tem o objetivo de promover a democratização e o acesso a peças clássicas e concertos, surpreendendo o público com sons inesperados. Já no primeiro ano de existência, a orquestra se apresentou no Game XP, o maior GamePark do mundo, e no palco Sunset do Rock in Rio, ao lado dos rappers Rael, Agir, Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência.

Sobre o Programa Vale Música | Projeto autoral do Instituto Cultural Vale, o programa Vale Música é uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre estudantes de polos musicais em quatro estados – Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul – e profissionais das maiores orquestras do país. Ao todo, envolve cerca de 250 profissionais e mais de 1.000 alunos em intercâmbios, aulas e residências artísticas. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), a Orquestra Ouro Preto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e a Nova Orquestra, patrocinadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Repertório – Concerto “Exagerado”

1 – Pro dia nascer feliz

2 – Preciso dizer que te amo

3 – Codinome Beija-Flor

4 – Ideologia

5 – Todo amor que houver nessa vida

6 – Bete Balanço

7 – Só as mães são felizes

8 – O nosso amor a gente inventa

9- Maior abandonado

10 – Solidão que nada

11 – Faz parte do meu show

12 – Blues da Piedade

13 – O tempo não para

14 – Exagerado

15 – Brasil.

Serviço:

Turnê “Exagerado”

5/4 – Rio de Janeiro

Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro)

Horário: 20h

Classificação: Livre

Ingressos: vendas abrem no dia 24/3

Valores: R$10/R$5 (meia-entrada).

6/4 – Vitória

Local: SESC Gloria (Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro)

Horário: 20h

Classificação: Livre

Ingressos: Sympla

Valores: R$10/R$5 (meia-entrada).

8/4 – Belo Horizonte

Local: Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785 – Centro)

Horário: 20h

Classificação: Livre

Ingressos: Sympla

Valores: R$10/ R$5 (meia-entrada).

10/4 – Belém

Local: Theatro da Paz (Avenida Presidente Vargas, s/nº)

Horário: 19h

Classificação: Livre

Ingressos: Ticket Fácil

Valores: R$10/ R$5 (meia-entrada).

(Fonte: Agência Lupa)

No centenário da escultora Odette Eid, Santo Antônio do Pinhal ganha museu a céu aberto

Santo Antonio do Pinhal, por Kleber Patricio

Obra “Utopia” (2003) . Odette Eid. Fotos: Prefeitura de Santo Antônio do Pinhal.

Nem toda arte precisa de moldura e espaço fechado – prova disso é o Museu a Céu Aberto Odette Eid, que leva o nome da escultora de fama internacional que colecionou prêmios e exposições ao longo da vida e ao redor do mundo. Localizado em Santo Antônio do Pinhal, SP, o museu foi idealizado para a comemoração do centenário da artista libanesa, que morreu em 2019, aos 97 anos.

Radicada no Brasil, Odette Eid deixa suas esculturas em exposição permanente nas praças, fontes, mirantes, igrejas, estação de trem e outros locais públicos da cidade, que tem como cenário a típica paisagem da Serra da Mantiqueira.

Compõem o acervo do museu obras doadas à cidade pelos filhos da escultora e que antes estavam instaladas no sítio da família. “Em vida, Odette criou suas obras no Ateliê Amarilis, na avenida de mesmo nome em São Paulo e no Ateliê Riacho Doce, em seu sítio, às margens do Riacho do Pico Agudo. A doação acontece como tributo a Santo Antônio do Pinhal, sua segunda casa, seu segundo ateliê e fonte das muitas inspirações ligadas à natureza”, disse uma das filhas.

Obra “São Francisco” (1986).

Instaladas na encantadora cidade, as 16 esculturas formam um roteiro cultural que pode ser conhecido a pé. Obras marcantes, feitas em bronze, retratam as temáticas preferidas de Odete Eid: o feminino, família, maternidade, dança, anjos, santos e animais, entre outros. O acervo terá placas e QR Codes que redirecionam a um link com detalhes sobre as obras, o roteiro, a artista e os diversos ateliês da cidade.

Ao som do Jazz

O museu será inaugurado dia 26 de março, às 10h, na Praça do Artesão. O evento de inauguração terá direito a trilha sonora a cargo de um grupo de jazz. Também participam do evento restaurantes da cidade – no primeiro fim de semana da abertura do museu, dez estabelecimentos servirão pratos inspirados nas receitas que resgatam a culinária árabe familiar da artista. Os dez primeiros clientes que pedirem um dos pratos-inspiração ganham uma cerâmica da Olaria Paulistana.

De acordo com o secretário municipal de Turismo de Santo Antônio do Pinhal, Fábio Santos, a exposição permanente no Museu a Céu Aberto Odette Eid ganhará um roteiro exclusivo que será transformado em Mapa Cultural integrando todos os artistas da cidade, famosa por abrigar grandes nomes da arte e do designer internacional. “A nossa ideia sempre foi integrar os artistas locais e Odette Eid será o ícone para essa integração nesse guia que será distribuído ao público”, contou.

Serviço:

Inauguração do Museu a Céu Aberto Odette Eid

Dia e horário: 26 de março de 2022, 10h

Local: Praça do Artesão (Av. Min. Nelson Hungria, 170, Santo Antônio do Pinhal (SP)

Informações/mídia: https://www.museuodetteeid.com.

Sobre a artista Odette Eid: a artista que encantou o mundo na maturidade

Odette Eid (1922–2019) nasceu em Zahle, Líbano. Veio com a família para o Brasil aos três anos de idade. Sua mãe, uma pintora autodidata especializada em cópias de quadros de grandes mestres da pintura, foi quem despertou nela o amor pela arte desde a infância.

Obra “Torre de Babel” (1997).

No entanto, ela só começou a atuar profissionalmente na área artística aos 60 anos, depois de casar todos os filhos. Mas seu reconhecimento não demorou a chegar. Ganhou prêmios nacionais e internacionais; entre eles, o Primeiro Prêmio na I Bienal do Annuario Latino-Americano de Artes Plásticas em Buenos Aires (Argentina) e o primeiro Prêmio na 1ª Bienal Latino-Americana de Arte SP, em São Paulo (SP), ambos em 1987.

Muitas de suas obras estão instaladas em importantes espaços públicos, como as obras “Mulher que carrega o mundo e Pássaros imaginários” I, II e III, que fazem parte, desde 2013, do acervo do Museu da Escultura ao Ar Livre da Assembleia Legislativa de São Paulo. Também estão ao ar livre várias outras esculturas em alumínio na Praça da Luz (Bom Retiro) que fazem parte do acervo da Pinacoteca de São Paulo. São elas: “Botão de rosa”, “Carneiro”, “Cisne”, “Flor redonda”, “Papoula”, “Pássaro imaginário” e “Tulipa”.

A artista conquistou reconhecimento pelo mundo e suas obras ganharam espaço em acervos, coleções particulares e oficiais; entre estas, na coleção da rainha consorte do Reino da Suécia, Sílvia Renata Sommerlath, e do fundador da Scuderia e da fábrica de automóveis Ferrari, Enzo Ferrari.

Odette Eid atuou até os 95 anos de vida e produziu mais de 1.200 obras; entre elas, esculturas, múltiplos e utilitários usando vários materiais, como bronze, alumínio, acrílico, papel, gesso e tecido.

Agora, em seu centenário, uma representativa parte de suas obras estão no Museu a Céu Aberto na cidade de Santo Antônio do Pinhal, onde morou e inspirou sua arte.

(Fonte: Midia Brazil Comunicação Integrada)

Casa de Vidro recebe Mostra de Cinema Dinamarquês

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Carlos Bassan/Arquivo PMC).

A Casa de Vidro sedia a partir da próxima terça-feira, dia 22 de março, a Mostra de Cinema Dinamarquês “Planet_A e o Corpo no Mundo”. As exibições são gratuitas e seguem até o dia 27 março. Os títulos foram selecionados pela curadora Tatiana Groff a convite do Instituto Cultural da Dinamarca.

Serão seis filmes entre o gêneros ficção e documentário e que abordam temas como sustentabilidade, responsabilidade climática, imigração, etnia, liberdade e relações humanas. O corpo é o eixo central. As exibições ocorrem a partir das 19h, na sala de vídeo da Casa de Vidro, que fica no Museu da Cidade, localizado na avenida Dr. Heitor Penteado, 2.145, Lago do Café, no Taquaral, Campinas (SP). A mostra faz parte das comemorações dos 30 anos do Museu da Cidade. Nos finais de semana, dias 26 e 27 de março, haverá Food Trucks na Casa de Vidro para atender o público das 16h às 21h.

Segundo a curadora Tatiana Groff, a mostra traz filmes que falam sobre corpos em um mundo compartilhado, aquele em que vivemos. Ela diz que o conceito dinamarquês “hygge” (de ‘convívio que inspira bem-estar’) é explorado na temática, trazendo uma reflexão profunda sobre a vida em coletividade. “Com esta programação, buscamos inspirar o engajamento em direção às soluções sustentáveis para os desafios do planeta, de forma cotidiana”, disse Tatiana.

Entre os exemplos citados pela curadora está o filme “Ande Comigo” que será exibido em uma sessão acessível. “Esse filme trata da recuperação de um corpo (no sentido amplo), este corpo físico, mas também um corpo novo, que passa por um processo de aprendizado e renovação”, contou.

Outra película destacada por ela é “Além das Águas”. De recorte histórico, o filme traz memórias de humanidade que seguem urgentes até os dias de hoje. Em “Ande Comigo”, de acordo com a curadora, há o movimento de entender mudanças e, em “Culpa”, se explora o desafio de como agir ao se deparar com o desconhecido. Já com relação ao gênero documentário, ela chama a atenção para “70/30”, que abre espaço para a discussão do corpo político.

Produção | Nos primeiros anos do cinema, a Dinamarca foi um dos países mais influentes na Europa no desenvolvimento cinematográfico. O país criou em 1906 a Nordisk Film, o estúdio de cinema mais antigo do mundo em pleno funcionamento. Desde então, através de seu instituto de cinema, o país seguiu dando forte apoio à produção e com o passar do tempo o país desenvolveu um modelo inovador que tornou sua cadeia produtiva sustentável e uma das indústrias mais relevantes do audiovisual no mundo.

Sobre o Instituto

O Instituto Cultural da Dinamarca (ICD) foi fundado em 1940 como uma instituição independente. Atualmente possui filiais em seis países e parcerias no mundo todo. Em 2022, ao completar 14 anos de atividades no Brasil, o Instituto está promovendo o diálogo e a compreensão sobre diferenças culturais e fronteiras nacionais. O escritório fica em São Paulo.

Conforme o diretor do ICD no Brasil, Anders Hentze, o trabalho do Instituto permeia uma plataforma amplamente conceitual, na qual arte, cultura e sociedade são contempladas. “Tendo a cultura como ponto de partida, estreitamos o diálogo, a troca de experiências e o intercâmbio de ideias, que culminam em relações culturais fortalecidas e duradouras”, destacou Hentze.

A curadora Tatiana Groff é produtora cultural e curadora com foco em planejamento e desenvolvimento de projetos internacionais parcerias no Brasil no segmento audiovisual, em especial festivais e mostras de cinema. Atualmente é consultora para audiovisual do Instituto Cultural da Dinamarca. A linha curatorial da mostra atual foi pensada em pilares estruturais da cultura dinamarquesa, tanto do ponto de vista da internacionalização quanto da contemporaneidade.

PROGRAMAÇÃO

22 de março – terça-feira

19h – “Rediscovery”

Ano: 2019 | Duração: 1h15min | Direção: Phie Ambo | Classificação: Livre.

Sinopse: 47 crianças têm a liberdade de explorar um canteiro de obras abandonado perto do centro de Copenhague, um local escondido cercado de verde. Ali, elas irão descobrir o que a natureza pode ensiná-los. O filme é contado através de cenas com as crianças, mas também com a “voz da natureza” como narradora.

Após a sessão, Antonio Carlos Sandoval Pedro, crítico de cinema e especialista em cinema dinamarquês, debaterá o filme por meio das temáticas centrais que tratam de crises climáticas dentro do contexto dinamarquês e fazendo um paralelo com a realidade brasileira.

23 de março – quarta-feira

19h – “Culpa”

Ano: 2018 | Duração: 88 min | Direção: Gustav Møller | Gênero: Drama | Classificação: 12 anos.

Sinopse: Um policial acostumado a trabalhar nas ruas de Copenhague é confinado à mesa de emergências após um conflito ético no trabalho. Encarregado de receber ligações, ele é surpreendido pela chamada de uma mulher desesperada, tentando comunicar o seu sequestro sem chamar a atenção do sequestrador. Começa a corrida contra o relógio para descobrir onde ela está e salvar a vítima antes que uma tragédia aconteça. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=S08XXkqCUQo.

24 de março – quinta-feira

19h – “70/30”

Ano: 2021 | Duração: 98 min | Diretor: Phie Ambo | Documentário.

Sinopse: O documentário retrata o nascimento da lei climática mais ambiciosa do mundo. Em 2019, milhares de crianças e jovens dinamarqueses foram às ruas manifestarem pelo clima, mobilizaram os seus pais e avós e exigiram ação imediata. Será que os políticos, os cidadãos e a indústria poderão unir forças para fazer da Dinamarca o pioneiro verde – ou será que as ambições verdes serão sufocadas?

Após a sessão, haverá uma atividade educativa com Antonio Carlos Sandoval Pedro, crítico de cinema e especialista em cinema dinamarquês.

25 de março – sexta-feira

19h – “Além das Águas”

Ano: 2016 | Duração: 94 min | Diretor: Nicolo Donato | Drama | Classificação: 14 anos.

Sinopse: 1943, Dinamarca. Um conflito tão devastador como a Segunda Guerra Mundial provoca um grande fluxo de refugiados. Esta é a história de um grupo de judeus dinamarqueses que precisaram deixar tudo para trás e fugir para a Suécia. O filme conta a história de uma família de um músico de jazz judeu que de um dia para o outro precisa empreender a fuga, poderia ser tantas outras famílias, naquela época ou hoje em dia, nos tantos deslocamentos forçados que o mundo vive hoje. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=CDOn1GqoucE.

Após a sessão, haverá um encontro com a curadora da mostra, Tatiana Groff.

26 de março – sábado

16h – “Ande Comigo” (com acessibilidade)

Ano: 2017 | Duração: 105 min | Direção: Lisa Ohlin | Romance | Classificação: 14 anos.

Sinopse: Escalado para uma missão em Helmand, Afeganistão, o jovem Thomas fica gravemente ferido após pisar em uma mina terrestre. No centro de reabilitação ele conhece Sofie, uma bailarina em ascensão do Royal Danish Ballet, que está ajudando na recuperação de um parente. Thomas quer desesperadamente voltar ao campo de batalha, mas a melhora não é tão rápida como ele gostaria. Quando Sofie lhe oferece ajuda, ele aceita. E, apesar das diferenças, eles desenvolvem um forte laço de mútuo afeto. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U-eUTjvBDKQ.

Após a sessão, haverá um encontro com a curadora da mostra, Tatiana Groff.

18h – “Culpa”

Ano: 2018 | Duração: 88 min | Direção: Gustav Møller | Drama | Classificação: 12 anos.

Sinopse: Um policial acostumado a trabalhar nas ruas de Copenhague é confinado à mesa de emergências após um conflito ético no trabalho. Encarregado de receber ligações e transmitir às delegacias responsáveis, ele é surpreendido pela chamada de uma mulher desesperada, tentando comunicar o seu sequestro sem chamar a atenção do sequestrador. Começa a corrida contra o relógio para descobrir onde ela está e salvar a vítima antes que uma tragédia aconteça. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=S08XXkqCUQo.

Após a sessão, haverá um encontro com a curadora da mostra, Tatiana Groff.

27 de março – domingo

16h – “Guerreiro da Escuridão”

Ano: 2017 | Duração: 94 min | Direção: Fernar Ahmad | Policial | Classificação: 16 anos.

Sinopse: Um médico bem-sucedido perde seu irmão mais novo durante um desentendimento entre gangues, o que o força a largar sua vida privilegiada para virar um guerreiro mascarado e vingar a sua morte. O filme explora o significado de ser um imigrante, com perguntas sobre identidade, autoestima e assimilação. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=zA2Kd613zz8.

Após a sessão, haverá um encontro com a curadora da mostra, Tatiana Groff.

18h – “Ande Comigo” (com acessibilidade)

Ano: 2017 – Duração: 105 min | Direção: Lisa Ohlin | Romance | Classificação: 14 anos.

Sinopse: Escalado para uma missão no Afeganistão, o jovem Thomas fica gravemente ferido após pisar em uma mina terrestre. No centro de reabilitação ele conhece Sofie, uma bailarina em ascensão do Royal Danish Ballet, que está ajudando na recuperação de um parente. Quando Sofie lhe oferece ajuda, ele aceita. E, apesar das diferenças, eles desenvolvem um forte laço de mútuo afeto. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U-eUTjvBDKQ.

Após a sessão, haverá um encontro com a curadora da mostra, Tatiana Groff.

Serviço:

Mostra de Cinema Dinamarquês “Planet_A e o Corpo no Mundo”

Local: Casa de Vidro (sala de vídeo)

Estreia: 22 de março

Encerramento: 27 de março

Endereço | Av. Dr. Heitor Penteado, 2145 – Parque Taquaral, Campinas (SP)

Entrada: grátis.

(Fonte: Prefeitura de Campinas | Secretaria de Cultura e Turismo)