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Maior arena de eventos coberta do Brasil abre para o público no dia 25 em Sorocaba

Sorocaba, por Kleber Patricio

Fotos: Vitor Almeida/divulgação.

A Uzna, nova arena de eventos em Sorocaba (SP), já está com tudo pronto para receber o público a partir deste mês. A casa oferece o maior espaço coberto para shows de todo o País e uma estrutura inédita na região. A inauguração está marcada para 25 de março, a partir das 20h, com três atrações especiais. Sobem ao palco a dupla Zé Neto & Cristiano, o cantor sertanejo Gustavo Mioto e o DJ GBR, que mistura funk e música eletrônica.

O projeto da Uzna traz o que há de mais moderno no setor de eventos para enriquecer a experiência dos artistas e das pessoas. É a primeira casa de shows da região a contar com palco 3D, equipado com tecnologias que vão intensificar a experiência audiovisual, produzindo efeitos visuais que prometem mexer com as sensações do público. A arena principal, onde está o palco, foi dividida em setores: Front Stage, Área Vip e Pista, sendo esta última área integrada ao espaço relax, proporcionando uma vista favorável dos shows.

Além da arena principal, que conta com 6 mil metros quadrados cobertos e saídas livres nas laterais, o complexo da Uzna conta com estacionamento para cerca de mil veículos e traz também mais dois espaços: um hospitality a céu aberto com bares, lounges e redário, e um espaço gastronômico aberto com food trucks, completando a experiência dos visitantes.

A inovação é resultado da experiência dos empresários que estão à frente da casa. Guilherme Moron, proprietário da VIVA+ Entretenimento e que atua a 20 anos no setor de eventos, e Miltinho Muraro, que dirigiu uma das maiores casas noturnas do mundo, o Anzuclub em Itu, que chegou a ser eleito o melhor do mundo pela revista inglesa DJ Mag. “Estamos ansiosos para abrir as portas ao público, pois a Uzna entregará uma experiência completa, que nenhuma casa de shows oferece na região. Ela estará sempre se renovando, com programação mensal cheia de apresentações de grandes nomes do cenário musical brasileiro”, afirmam os empresários.

Coquetel de lançamento | Com a montagem finalizada, a Uzna recebeu um coquetel de lançamento no dia 9 de março. O evento de pré-inauguração foi um sucesso e contou com a presença de profissionais da imprensa, convidados, influenciadores e celebridades.

Inauguração | A Uzna recebe Zé Neto & Cristiano, Gustavo Mioto e DJ GBR na inauguração da casa no dia 25 de março. Os artistas se apresentam no mesmo dia, a partir das 20h, e o público já pode garantir sua entrada. Os ingressos estão à venda pela plataforma Guichê Web e os preços variam entre R$60 e R$290 (quarto lote).

Serviço:

Zé Neto & Cristiano, Gustavo Mioto e DJ GBR na inauguração da Uzna

Data: 25 de março de 2022

Horário: a partir das 20h

Local: Rodovia José Ermírio de Moraes (Castelinho) – Km 5

Ingressos: aqui e no Chico Rosa Parrilla Bar (Sorocaba)

Devolução de ingressos: sac@guicheweb.com.br

Mais informações: (15) 99666-9999.

(Fonte: Maktub Consultoria)

Show gratuito ‘Chico e Vinícius para Crianças’ será apresentado no Teatro do SESI Amoreiras

Campinas, por Kleber Patricio

No dia 26 de março, às 16h, o Teatro do SESI Campinas Amoreiras recebe o cantor Carlos Navas na apresentação musical “Chico e Vinícius para Crianças”. A entrada é gratuita. Os ingressos podem ser reservados no Meu SESI, a partir de 21/3, às 12h.

Neste musical, Carlos Navas apresenta um passeio lúdico pela beleza das canções do Poetinha Vinícius de Moraes eternizadas na série “Arca de Noé”, dos anos 80, e pela obra que Chico Buarque dedicou às crianças.

Cantando para os pequenos, Carlos Navas já foi visto em palco por mais de 300 mil pessoas desde sua estreia, em 2004. Clássicos como “A Casa”, “O Pato”, “Ciranda da Bailarina” e “História de Uma Gata” são alguns dos pontos altos deste espetáculo alegre e interativo. O roteiro agrada também ao público adulto.

Serviço:

Chico e Vinicius para crianças

Local: SESI Amoreiras – Avenida das Amoreiras, 450 – Pq Itália, Campinas/SP

Data e horário: 26 de março, às 16h

Capacidade: 252 lugares, sendo 8 para cadeirantes

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Infantil

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita – Reservas antecipadas pelo Meu SESI, a partir de 21/3, às 12h. O ingresso tem validade até 15 minutos antes da apresentação. Os ingressos remanescentes serão distribuídos antes do início do espetáculo.

(Fonte: Comunicação SESI-SP)

Áurea Martins mergulha no universo do sagrado feminino das rezadeiras e benzedeiras no disco “Senhora das Folhas”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Sérgio Caddah.

Em “Senhora das Folhas” (Natura Musical), disco que chegou às plataformas digitais no emblemático 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, Áurea Martins encarna o feminino curador em canções que homenageiam as rezadeiras, curandeiras e benzedeiras do Brasil, mulheres-matriz fundamentais no esgarçado tecido social deste país profundo. No repertório, Incelenças do sertão de Minas Gerais e bendito medieval ganham roupagem luxuosa e camerística que une viola caipira, violoncelo e viola da gamba e se unem a canções ultrajovens como “A Rezadeira”, do rapper Projota, e “Ponto das Caboclas de Camila Costa”, a um canto do povo Parakanã e um poema da etnia Macuxi, sambas de lá do recôncavo e daqui do Rio de Janeiro, compondo um disco surpreendente e contemporâneo, reverente e iconoclasta, que tece como num bordado o diálogo entre os imaginários urbano e rural do país. Unindo os vários Brasis e as duas pontas da vida, Áurea visita sua ancestralidade e ganha o terreiro do qual é rainha por herança e direito: o solo fértil das miscigenações afro-indígenas, caboclo-encantadas, orixás-pajé, recebendo de braços abertos o novo. O disco faz contato com a nossa essência formativa e ilumina o lugar da mulher como protagonista e guardiã dos saberes deste país diverso. Estabelecendo a possibilidade real de elevar a potência do seu alcance na cena nacional, para ser universal, Áurea fala da sua aldeia.

“E nossa própria alma nunca se redimirá sem a voz sagrada de Áurea Martins.” (Aldir Blanc)

Raízes, tronco e folhas

As faixas do disco

A vinheta “Incelença da Chuva”, com as vozes das Cantadeiras do Souza, instaura o universo de “Senhora das Folhas”. O canto, registrado pelo pesquisador Sérgio Bairon, é um apelo à chuva feito por mulheres da cidade mineira de Jequitibá. Ele serve de introdução a “O ramo”, canção de Socorro Lira que abre o disco e que fala do apanhado de folhas que as rezadeiras usam, imagem que perpassa todas as canções do álbum. “Salve, salve a fé no amor que cura tudo, o mal, a dor” professa a voz sábia de Áurea, apoiada sobre o chão leve de violoncelo e violas.

Em seguida, a “Prece do ó” louva Santo Antônio do Categeró, um santo negro, africano escravizado que, levado como mercadoria para a Itália, tornou-se monge e trabalhava em hospitais. Por suas curas milagrosas, foi santificado e ainda hoje é cultuado na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, na Bahia. A música traz a marca das sincronicidades. Sua letra é uma prece tradicional recolhida por Cassiano Ricardo. Já sua melodia é dos compositores galegos do grupo Berroguetto, mas não foi feita para os versos: quem descobriu a coincidência da métrica perfeita foi o pesquisador, violeiro e cantador mineiro Dércio Marques.

O arranjo da canção tece uma delicadeza ibérico-hindu nas mãos de Lui (violoncelo, violões e harmônio indiano), Marcos Suzano (derbak e samplers) e Eduardo Neves (flautim).

“A rezadeira”, originalmente um rap de Projota, é representante ultracontemporânea do tema, um poema rítmico sobre renascimento que se passa na periferia paulistana. No arranjo de Lui, ganhou belas linhas melódicas, mais definidas, e profundidades outras — na citação a “Relampiano” (de Moska e Lenine), no clarinete, violinos e guitarras. O dueto de Moyseis Marques e Áurea realça a beleza trágica da canção ao contrapor a perspectiva maternal à voz jovem que se acolhe à sombra dessa força feminina. E é curioso perceber na canção a amplitude do tema das rezadeiras: sua personagem-título é evangélica, como aponta o verso “Cantando alto e claro aquele bonito louvor”.

O encontro de “Salve as folhas” — de Gerônimo e Ildázio Marques, no disco cantada por André Gabeh — com “Sem folhas não tem orixás” cantada por Áurea, cruza Ossain com samplers, guitarras e bandola venezuelana. Ao ouvir a gravação, Áurea comenta, com sua risada de menina: “Adoro um roquenrol”.

Em paralelo, “Ponto das caboclas”, de Camila Costa, celebra as mulheres das matas em roupagem afropop, nas palavras de Lui. Iaras, Jussaras, Jupiras e Jandiras rodopiam ao batidão do pandeiro magnético de Marcos Suzano eletrizadas pelas guitarras e Fred Ferreira. Experiência mais radical do disco no uso de timbres e ritmo eletrônico, o arranjo não busca propor um choque entre futuro e ancestralidade. Ao invés disso, ergue um tempo circular, espiral, mântrico, no qual Iracema e Jurema são tão jovens quanto o som que as embalam.

Em “Folha miúda”, de Roque Ferreira, Áurea se reconhece como a menina do samburá cheio de estrelas, nos versos em primeira pessoa que carregam uma síntese possível de “Senhora das folhas”: “Sou eu! Eu com meu samburá cheio de estrelas, a mão de afagar pra lhe benzer” num medley rural buliçoso materializado com desenvoltura na garganta privilegiada da cantora.

No mesmo diapasão se afinam os violões sedosos de Lui e os vocalises cristalinos de Gabeh em “Araruna” (Nahiri Asurini e Marlui Miranda), um canto da etnia Parakanã do Pará. Sobre ela, Áurea declama o poema “Vô Madeira”, da poeta Julie Dorrico, pertencente ao povo Macuxi — os versos carregam a compreensão feminina, que atravessa o disco, de Terra e humanidade como um só e reverencia o saber ancestral dos povos originários. O poema, publicado em 2020, soa premonitório ao mencionar as dragas que matam rio e homem — uma descrição quase literal do acidente que vitimou levou dois meninos ianomâmi no Rio Parima, em Roraima, em outubro de 2021.

“Senhora Santana”, canção de origem medieval em louvor à Santa Ana, a avó de Jesus, segue no terreno (e nas águas) do sagrado e da reverência às mães de nossas mães, o arquétipo da velha, depositária dos saberes, que perpassa todo o conceito do disco e deságua nas vozes das Cantadeiras do Souza em uma “Incelença de Nossa Senhora”.

Em outra das belas convergências de “Senhora das folhas”, Áurea conta que aos dez anos teve uma visão da santa a quem agora dedica sua voz. A atmosfera do arranjo é interiorana e etérea, desenhada no diálogo de violoncelo e moringa, nos arpejos de viola e violões, nos comentários sutis da guitarra.

“Me curar de mim”, de Flaira Ferro, é uma reza de auto cura. É impressionante a dimensão que ganham os versos de Flaira, escritos quando a compositora tinha apenas 23 anos, quando saem com tanta franqueza da voz de uma mulher de 82: “Sou má, sou mentirosa/ Vaidosa e invejosa/ Sou mesquinha, grão de areia/ Boba e preconceituosa/ (…)” .Um canto ao mesmo tempo seco e exuberante, como o arranjo assinado por Fred Ferreira, que toca todos os instrumentos (viola caipira, viola da gamba, guitarra). Os vocais, que ecoam os Tincoãs, sacralizam e humanizam a canção.

A voz de Vó Joaquina, rezadeira de Serra Talhada no Sertão de Pernambuco, avó do compositor PC Silva, introduz “Na paz de Deus”, samba nascido nas margens do Rio — e dos rios que desaguaram na cidade. Alfredo Del Penho (arranjo, violão de 7 cordas e violão), Thiago da Serrinha (cavaquinho e percussão) e Paulino Dias (tambores e percussão) garantem o sotaque ao lado do coro de jovens sambistas da geração lapiana que ecoam a voz de Áurea e a reverenciam como matriarca e madrinha, súditos cientes de sua realeza: Alice Passos, Mariana Aidar, Eliza Addor, Vidal Assis, Pedro Miranda e João Cavalcanti transmutam espinhos em flores, clareiam as trevas, como querem Arlindo Cruz, Sombrinha e Beto Sem Braço, autores da canção carioquíssima.

O mesmo time avança em “Banho de manjericão”, sucesso na voz de Clara Nunes, (faixa-bônus), trazendo o canto de Áurea listando pequenas mandingas tão íntimas das casas populares brasileiras, uma ode à beleza do sincretismo que nos aproxima de todos e sintetizam o “ecumenismo popular” que atravessa o álbum. “Ecumenismo” que, como na sala de Áurea, aproxima Gandhi, Santo Antônio e espadas de São Jorge: “Em casa um galho de arruda que corta/ Um copo d’água no canto da porta/ A vela acesa e uma pimenteira no portão”. É Áurea distribuindo bênçãos com a autoridade de quem é senhora dos tempos, dos ventos. E das folhas.

FICHA TÉCNICA

Direção artística, idealização do projeto: Renata Grecco

Direção e produção musical: Lui Coimbra

Arranjos: Lui Coimbra, Fred Ferreira e Alfredo Del Penho

Figurinos das fotos (capa e encarte): Ronaldo Fraga

Fotos CD: Dan Coelho Realização : Aquarela Carioca Produção de Arte e Biscoito Fino

Direção de produção: Renata Grecco Relações Institucionais: Cibele Lopes

Gravadora Biscoito Fino

Projeto realizado com patrocínio da plataforma Natura Musical.

Sobre Natura Musical | Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de shows, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos.

(Fonte: Somar Comunicação Integrada)

Tecnologia e inteligência artificial no setor de saúde serão tema do próximo ‘ConexõesJHSP’

São Paulo, por Kleber Patricio

Cristiano Blanez. Fotos: divulgação.

No próximo dia 24 de março, às 9h30, será realizada mais uma edição do Conexões JHSP, projeto criado pela Japan House São Paulo para promover o intercâmbio dos negócios entre os mercados brasileiro e japonês. Online e gratuito, o evento vai abordar o aperfeiçoamento da tecnologia na área da saúde com foco no uso da inteligência artificial pelo setor, principalmente dentro dos hospitais em tempos de pandemia. A transmissão é aberta ao público mediante inscrição prévia no site da Japan House São Paulo.

Com a crise sanitária da Covid-19, a área da saúde se viu ainda mais dependente das diversas formas de tecnologia, sendo as teleconsultas um dos recursos mais difundidos no setor no período. A discussão ainda abordará como a inteligência artificial e a tecnologia de dados auxiliam os profissionais da área, possibilitam diagnósticos mais rápidos e precisos, além de favorecer o atendimento de uma quantidade maior de pacientes, mesmo em situações em que os especialistas necessários não podem estar presentes.

O Conexões JHSP – Inteligência Artificial na Saúde contará com a participação dos profissionais de ponta do setor de saúde que comentarão o impacto dessas tecnologias e sua adoção na rotina hospitalar, como o médico de TI e da área de Inteligência de Dados do Hospital Sírio-Libanês, Felipe Veiga; o diretor executivo médico, técnico e de negócios B2B do Grupo Fleury, Edgar Rizzatti; o diretor-executivo do Hospital Japonês Santa Cruz, Marcelo Tsuji; e o diretor de inovação da NEC Brasil, Cristiano Blanez.

Felipe Veiga.

Realizado conjuntamente com os mantenedores da Japan House São Paulo, o Conexões JHSP propõe a troca de conhecimento entre todos os participantes, além de fazer uma conexão e intercâmbio de negócios entre os mercados brasileiro e japonês. O evento online também contará com tradução simultânea para o japonês.

Sobre os participantes:

Felipe Veiga | Felipe Veiga Rodrigues é o diretor médico em TI e Imagens Médicas no Sírio-Libanês; product owner na área de Inteligência de Dados no Sírio-Libanês; radiologista musculoesquelético no Sírio-Libanês; especialista em radiologia e diagnóstico por imagem pelo InRAD Faculdade de Medicina da USP; especialista em radiologia musculoesquelética pelo InRAD Faculdade de Medicina da USP e Instituto de Ortopedia e Traumatologia; MBA pela Faculdade Getulio Vargas e especialista em aplicação de inteligência artificial aos negócios pelo MIT.

Edgar Rizzatti | O hematologista Edgar Rizzatti é atualmente diretor executivo médico, técnico e de negócios B2B do Grupo Fleury. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, cursou residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP e em Hematologia e Hemoterapia pela mesma instituição. Tem doutorado em Ciências Médicas pela USP, pós-doutorado pelo National Institutes of Health e MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral. Iniciou sua trajetória no Grupo Fleury em 2007 como assessor médico em Hematologia, tendo exercido, posteriormente, funções de gerência e direção nas áreas de P&D, Gestão do Conhecimento e de Análises Clínicas.

Marcelo Tsuji.

Marcelo Tsuji | Formado em Economia pela USP com pós-graduação em Economia pela Universidade de Cambridge e Mestrado e Doutorado em Filosofia e Lógica Matemática pela USP. Foi economista-chefe da Ideias Consultoria, do Prof. Antonio Delfim Netto e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP. É conselheiro do Hospital Japonês Santa Cruz, foi diretor financeiro e atualmente ocupa o cargo de diretor executivo.

Cristiano Blanez | Cristiano Blanez é diretor de Inovação na NEC no Brasil e sua atuação abrange a exploração de novas tecnologias e soluções para as operações da multinacional no País. O executivo começou sua carreira em 2000 na empresa Unisys, com passagens posteriores pela EDS e Itautec-Philco. Durante mais de cinco anos, atuou na Verizon Business, companhia na qual teve a experiência de trabalhar na Holanda por dois anos. Em 2011, ingressou na subsidiária da NEC no Brasil com o cargo de consultor especialista, passando a arquiteto de Soluções e, posteriormente, a gerente de Soluções para o setor público. Em outubro de 2018, foi transferido para a matriz, em Tóquio, onde atuou por três anos como gerente de Relacionamento para Organizações Internacionais como ONU, GAVI, ICRC e Interpol, entre outras. Após ter reunido amplo conhecimento em tecnologias emergentes ao longo do período no Japão, em outubro de 2021 assumiu a função atual na companhia. Blanez é formado em Engenharia Elétrica na universidade FEI, em São Paulo.

Serviço:

Conexões JHSP – Inteligência Artificial na Saúde

Data: 24 de março de 2022 (quinta-feira)

Horário: 9h30

Evento online. Participação gratuita com inscrição prévia pelo site da Japan House São Paulo.

Tradução simultânea para o japonês

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 18h | sábados, das 9h às 19h | domingos e feriados, das 9h às 18h

Entrada gratuita. Obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação (visitantes acima de 18 anos com, pelo menos, duas doses do imunizante e de 12 a 18 anos, no mínimo, uma dose)

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:

Site: https://www.japanhousesp.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp

Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp

YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp

Facebook: https://www.facebook.com/japanhousesp

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Empresas lideradas por mulheres têm melhor desempenho social e ambiental

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Christina @wocintechchat.com/Unsplash.

Organizações com alta pontuação em indicadores de sustentabilidade têm em comum a liderança feminina, propositiva e atenta às responsabilidades sociais das corporações. É o que constata estudo inédito de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV Eaesp) publicado na sexta (18) na revista “GV Executivo”. Ainda que sustentabilidade e equidade de gênero sejam desafios persistentes na sociedade, este é o primeiro estudo a analisar a relação entre esses dois temas nas empresas brasileiras.

Os autores partiram de uma análise quantitativa da pontuação dos fatores ESG (em português, indicadores ambiental, social e de governança) de 98 empresas de capital nacional. Os dados são provenientes do índice ESG Score, da agência Arabesque S-Ray, e correspondem ao período entre setembro de 2018 e agosto de 2020. 31% das organizações do grupo com baixa pontuação ESG não têm presença de mulheres na diretoria ou no conselho de administração. Já em empresas com alto ESG, essa ausência ocorre apenas em 17%.

Para validar as correlações positivas encontradas, os autores realizaram entrevistas em profundidade com 14 mulheres em cargos de liderança nas empresas pontuadas. Executivas de empresas com mais alto ESG entendem a sustentabilidade como uma pauta transversal e integrada e assumem postura proativa. Já em empresas com pior desempenho, as estratégias ESG são reativas, em estágio mais inicial e baseadas na pressão do mercado e nos riscos à reputação.

O estudo identifica pontos em comum para as executivas de empresas de organizações com alto e baixo desempenho ESG. O preconceito de gênero é agravado por serem a única mulher em situações de representação, o que inviabiliza a implementação de mudanças estruturais nas empresas. Por outro lado, o alinhamento das iniciativas ESG com valores pessoais traz olhar mais cuidadoso na gestão de indicadores e na administração de riscos socioambientais.

“O estudo mostrou que o bom desempenho socioambiental ocorre mais frequentemente nas empresas que têm mulheres em cargos de alta gestão em qualquer número acima de uma. Ouvir essas executivas ajudou a compreender por quê. Em vez de quererem ser como os homens ou assumir papéis masculinos, essas líderes estão convertendo os estereótipos ditos tipicamente femininos em atributos positivos de gestão, usando isso ao seu favor – o cuidado, intuição, cautela com riscos, atenção a normas e controles, saber ouvir. Comparando isso com a literatura já consolidada tanto em sustentabilidade como em liderança de gênero, esses atributos são os mesmos que geram favorabilidade à promoção da gestão para a sustentabilidade, revertendo-se em boa performance ESG”, afirma Monique Cardoso, uma das autoras do artigo.

(Fonte: Agência Bori)