Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Diferente do que muitos pensam, ter sua própria horta não é missão impossível. No último ano, o aumento da procura de insumos voltados para cultivo urbano tornou-se ainda maior com a pandemia – “Como fazer horta em casa” foi o item mais buscado no Google na categoria “Como fazer?”. Pensando em uma alternativa capaz de auxiliar os novatos e os mais experientes, a Yes We Grow (https://www.yeswegrow.com.br/) – greentech que tem como proposta oferecer conexão entre pessoas e a natureza – reforçou a sua gama de produtos e acaba de lançar a horta inteligente na versão para o cultivo de microverdes.
O produto é voltado para quem deseja plantar e colher seus próprios microverdes, pequenos vegetais em fase de crescimento também chamados de brotos. Esse período da planta é composto por um diferencial que chama atenção: devido à colheita prematura, esses vegetais possuem até 40 vezes mais nutrientes.
Diferente da horta voltada para hortaliças, a nova opção da startup é direcionada para quem deseja ter alimentos frescos e orgânicos sempre na mão de forma mais rápida e prática. Neste lançamento, é possível encontrar opções de brotos de mostarda, repolho roxo, couve-petsai, kale, rabanete, couve comum e outros.
Com sistema inteligente que permite a plantação de maneira automatizada, o produto possui seis compartilhamentos diferentes, sistema autoirrigável de até 25 dias de autonomia, iluminação automática e também um mix de plantio e sementes selecionados da Yes We Grow – que tem a função de substituir adubo e a terra com o mix correto entre os ingredientes. “Cada vez mais percebemos uma movimentação dos nossos clientes em relação a colheitas mais rápidas, por isso, trouxemos uma solução moderna e nutritiva para que o usuário possa consumir seu próprio alimento plantado dentro de casa, trazendo a oportunidade de alimentos mais frescos e saudáveis e proporcionando a economia em relação a compra de orgânicos em mercados”, comenta Rafael Pelosini, CEO da startup.
Até o momento, a Yes We Grow já vendeu mais de 50 mil produtos ligados ao plantio. Com apenas dois anos de atuação, a startup tem planos de se tornar a principal conexão entre pessoas e natureza, oferecendo insumos que façam parte de um lifestyle completo e sustentável.
Sobre Yes We Grow
Greentech com proposta de plantio simples e eficiente. Nasceram com o desafio de cultivar alimentos, ervas, temperos e plantas na cidade, mesmo que em locais pequenos e fechados. Com o olhar totalmente voltado para o futuro e com a transformação e impacto positivo, a fim de ver clientes realizados com suas rotinas, conquistas e mudanças. Trabalham intensamente para oferecer ao consumidor soluções tecnológicas para que as pessoas possam se reconectar com a natureza em espaços urbanos, por meio do cultivo de todos os tipos de plantas.
(Fonte: VCRP Brasil)
Impedir o desmatamento de áreas de floresta que estão retomando o processo de crescimento é um dos grandes desafios para a restauração da Mata Atlântica, dado que cerca de um terço das áreas em regeneração do bioma são novamente cortadas após quatro a oito anos de crescimento. Essa conclusão faz parte de uma pesquisa publicada em março na revista “Environmental Research Letters” realizada por pesquisadores brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do ABC (UFABC) em parceria com pesquisadores da Columbia University, dos Estados Unidos.
A pesquisa analisou dados de imagens de satélite entre 1985 e 2019 e mapeou 4,5 milhões de hectares de Mata Atlântica em regeneração, dos quais 3,1 milhões de hectares persistiram até 2019. Atualmente, o bioma possui cerca de 32 milhões de hectares de vegetação nativa, o que corresponde a 28% de sua cobertura original. “O fato de dois terços da regeneração florestal na Mata Atlântica ter persistido até 2019 é um bom sinal para a conservação do bioma; porém, a curta permanência das florestadas que são desmatadas novamente (4-8 anos) surge como um novo desafio para a restauração na região”, explica Pedro Ribeiro Piffer, doutorando da Columbia University e pesquisador líder do estudo.
A regeneração natural, ou restauração passiva, é quando uma área é propositadamente abandonada para que o crescimento da vegetação aconteça de forma natural, sem a interferência humana. Essa estratégia de restauração é considerada uma das mais eficientes e de baixo custo, sobretudo para atingir os ambiciosos compromissos brasileiros, como aqueles assumidos no Acordo de Paris em 2016 (restaurar de 12 milhões de hectares de florestas até 2030) e para o Pacto de Restauração da Mata Atlântica (recuperar 15 milhões de hectares de florestas até 2050). “Esse resultado nos mostra um desafio duplo, pois é importante não só restaurar as áreas degradadas, mas também garantir a manutenção dessa floresta que está crescendo”, explica Jean Paul Metzger, coordenador do Programa Biota/Fapesp e um dos autores da pesquisa. As florestas em regeneração demoram décadas para recuperar aspectos como a riqueza de espécies em níveis próximos ao de florestas não perturbadas. Por esse motivo, é essencial escolher de forma estratégica áreas prioritárias para a regeneração natural.
Os pesquisadores identificaram que nas regiões de agricultura permanente houve menor área de florestas em regeneração, porém, quando existentes, tiveram maior longevidade. Já em áreas de agricultura itinerante e pastagens, ocorre o inverso: há o início do processo de regeneração em uma maior quantidade de áreas, porém com baixa longevidade. “Entender as condições que permitem uma maior permanência das florestas regeneradas é crucial para o desenvolvimento de políticas públicas que sejam eficazes em promover o aumento da cobertura florestal da Mata Atlântica, um bioma extremamente fragmentado”, ressalta Piffer.
(Fonte: Agência Bori)
Um criativo seminal, autor de uma obra marcada por grande liberdade artística, Leo Laniado transita entre a arte e o universo criativo da arquitetura e do paisagismo, experimentando cores, pigmentos, texturas e outras formas. Desenha e colore desde a década de 1960 e, agora, divide com o público o resultado de uma busca da vida inteira na exposição “Impertinência Permanente”, individual em cartaz a partir da terça-feira, 22 de março de 2022, n’A Estufa.
Com curadoria da arquiteta Silvia Prado Segall e texto da crítica de arte Silvia Meira, a exposição reúne 80 obras inéditas, frutos de cinco anos intensos de produção, nos quais Leo deu vida a mais de cinco mil desenhos gerados por ferramentas digitais. Todas as obras desta exposição também estarão disponíveis em NFT. “É relevante notar que, apesar de incorporar uma transformação nos meios que emprega em sua criação artística, Leo Laniado mantém aparente sua investigação da matéria crua da cor dos pigmentos, assim como o traço de seus desenhos”, reflete Meira.
Laniado questiona as semânticas da cor e evoca a memória de cenas por meio de paisagens, retratos e ilustrações eróticas que compõem o enredo da exposição. São desenhos em tons ocres, carregados de muita história e permeados por “coisas que estavam lá atrás e estão ressurgindo, voltando agora”, como explica o artista.
“Marcadas pela herança do desenho, pelo arranjo de elementos que compõe a imagem no âmbito da apresentação formal, suas práticas artísticas valem-se de modos variados de expressão, baseadas nas relações convencionais do decoro, na elegância e no requinte do belo, estendendo-se ao domínio do sensível”, completa a crítica Silvia Meira.
Ele esperou cerca de 50 anos para trazer suas criações ao público e hoje, aos 77 anos, acha que é uma impertinência permanente ser um artista – brincadeira que originou o título da mostra. Deu diversas voltas até, enfim, enveredar-se pelo território onde acredita realmente se encontrar: o da arte.
De inquietações a impertinências
Nascido no Cairo, Egito, e de origem judaica, Laniado migrou com a família para o Brasil em 1953, aos oito anos de idade, devido ao movimento nacionalista no país natal. Dentro desse contexto histórico, conta que jamais imaginaria que um judeu pudesse ser artista.
No Brasil, estudou em uma escola inglesa até 1958. Ganhou uma bolsa universitária na Universidade Columbia, nos Estados Unidos, para cursar economia, mas acabou, nesse período, entrando cada vez mais em contato com a arte. Por lá, participou de protestos contra a guerra do Vietnã e ficou imerso no movimento de contracultura dos artistas da década de 1970, experiência que mudaria de vez sua forma de ver o mundo.
Ao voltar de Nova York, Laniado atuou no mercado financeiro e, posteriormente, foi sócio de uma empresa de saneamento. Mas a vida novamente o levaria para o caminho da arte. Recém-chegado ao Brasil e animado pela esperança do fim da repressão, Laniado acha um galpão fabril vazio no Brooklin, em São Paulo, disponível para locação. Era 1978, o país atravessava as represálias da ditadura militar e entrava em ebulição com pautas relacionadas à liberdade cultural. Foi o bastante para florescer em Leo a ideia de criar um espaço para exposições, estúdios e residências artísticas.
Nascia ali o Galpão, um projeto para além da estrutura tradicional de galeria e da relação entre artista e marchand, uma proposta arrojada que visava a fomentar o cenário artístico brasileiro. Efervescente e assíduo no circuito artístico e social paulistano, Leo Laniado criava, então, um espaço interdisciplinar, ponto de encontro de artistas, músicos, criativos, que também ganharia, logo depois, um bar e um restaurante.
A convite de Leo, a curadoria das exposições ficou a cargo do artista e escultor carioca Ivald Granato e trazia exibições com performances, desenhos, pinturas, obras conceituais e happenings. Para marcar a inauguração do espaço, uma coletiva com nomes que, à época, já eram emblemáticos: Amilcar de Castro, Carlos Vergara, Hélio Oiticica, Leon Ferrari, Lina Bo Bardi, Lygia Pape, Tomie Ohtake e o próprio Granato.
O Galpão funcionou como um agente catalisador de cultura e, após Leo sentir que havia cumprido seu objetivo, seguiu para um novo projeto. Sua alma inquieta e vivaz o levava, desta vez, à criação d’A Estufa, proposta que funde arquitetura e paisagismo e exerce a função de incubadora de ideias com inovação de produtos e disseminação da cultura. Fundada inicialmente no Brooklin, tempo depois prosseguiria para o bairro dos Jardins, na Rua Oscar Freire e, posteriormente, para a Rua Wisard, 53, na Vila Madalena, onde funciona até os dias atuais.
Embrenhou-se, ainda, na arquitetura, tornou-se paisagista e, também, um dos nomes mais reconhecidos de sua geração. Assinou projetos emblemáticos como o Txai Resort, em Itacaré, Bahia, além de jardins que complementavam obras de arquitetos renomados, a exemplo de Aurelio Martinez Flores, Germano Mariutti, Felippe Crescenti e Isay Weinfeld.
Também na década de 1990, fundou a Terracor, marca singular de tintas e revestimentos que surgiu pela necessidade de ter um revestimento perene, que se integrasse às suas obras e jardins. O experimento com terra, ovo, cola e outros componentes naturais lhe rendeu a alcunha de artista alquimista das tintas. A marca, que no início contava com sete cores na cartela, tem hoje grande renome e vários prêmios no circuito de arquitetura e design.
Serviço:
“Impertinências Permanentes”, de Leo Laniado
Local: A Estufa
Curadoria: Silvia Prado Segall
Abertura: 22 de março, às 19h
Período expositivo: de 22 de março a 22 de abril
Horário de visitação: de segunda a sexta, das 10h às 18h. Sábados, das 10h às 12h
Endereço: Rua Wisard, 53, Vila Madalena, São Paulo (SP)
Gratuito.
(Fonte: A4&Holofote)
O Instituto Pavão Cultural, de Barão Geraldo, distrito de Campinas (SP), recebe de 18 de março a 1º de maio, a exposição “Sob Ataque”, que retoma a Revolução de 1924 na capital do Estado de São Paulo. A abertura será no dia 18 de março, a partir das 18h. Os horários de visitação, de quarta a sábado, é das 14h às 20h. A entrada é gratuita.
O público verá uma exposição de fotografia documental contemporânea concebida e realizada pelo Coletivo Garapa em 2019. O trabalho parte de uma cena da Revolução de 1924 (chamada de Revolução Esquecida) para explorar as tensões que se acumulam na história e na paisagem do Centro de São Paulo. O conjunto é composto por uma série de nove fotografias coloridas de grandes dimensões, que trazem explosões controladas, criadas e fotografadas in loco pelo Coletivo. Segundo os realizadores da mostra, tais imagens dialogam no espaço com um conjunto de 11 fotografias em branco e preto recuperadas em acervos históricos e jornalísticos de relevância nacional, como o Instituto Moreira Salles e a Folhapress, cujos direitos de uso foram devidamente concedidos pelos seus detentores.
A exposição é realizada com apoio do ProAC-SP. O projeto mapeia, a partir da fotografia do imóvel da Rua Helvétia, 2, bombardeado durante a Revolução, outras explosões e eventos de violência ocorridos naquele espaço desde então. Para tal, o coletivo, que tem reconhecida produção fotográfica nos campos das artes visuais e do documentarismo, emprega um misto de técnicas e abordagens, utilizando desde a coleta de material imagético histórico até a criação de imagens fotográficas sobre o território em foco.
A programação da exposição contará com visita guiada pelos curadores no dia 19 de março às 15h. A atividade é gratuita e não é necessário realizar inscrição prévia. Mais informações: www.garapa.org.
Serviço:
Exposição “Sob Ataque”
Local: Instituto Pavão Cultural
Endereço: Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708, Barão Geraldo, Campinas (SP)
Abertura: 18/3, a partir das 18h
Horário de visitação: de quarta a sábado, das 14h às 20h
Período: 18 de março a 1º de maio de 2022.
(Fonte: Prefeitura de Campinas | Secretaria de Cultura e Turismo)
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba (SP) lançou o edital de credenciamento de projetos para o 30º Maio Musical. As inscrições acontecem pelo site oficial da Prefeitura até o dia 11 de abril. Serão selecionados um total de 12 trabalhos de artistas residentes e domiciliados em Indaiatuba que irão compor a programação oficial do evento. “O Maio Musical chega à sua 30ª edição e estamos preparando um evento especial”, comenta Tânia Castanho, secretária municipal de Cultura. “Por isso, convidamos os artistas de Indaiatuba a participar e que possamos celebrar juntos esta importante marca”.
O objetivo do Maio Musical é valorizar a produção artística do município como forma de garantir o acesso continuado à vida cultural indaiatubana incentivando a sustentabilidade de artistas locais, além de estimular os diversos elos da cadeia produtiva no gênero popular ou erudito, estimulando e popularizando a música de forma geral.
Cada proponente poderá concorrer somente com um projeto e os interessados devem ser residentes e domiciliados em Indaiatuba. O edital completo e o formulário de inscrições estão disponíveis em www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/concursos/maio-musical/.
Serão selecionados um total de 12 projetos, entre as categorias Solo, Duo, Trio, Quarteto e Banda, sendo que, nestes últimos três, é preciso que pelo menos 50% dos integrantes sejam comprovadamente residentes em Indaiatuba.
Além do preenchimento do formulário, onde o proponente deverá incluir um breve histórico de sua carreira e uma série de documentos, será preciso enviar um link compartilhado com vídeo contendo uma prévia da apresentação, com mínimo de seis e máximo de dez minutos de duração. O interessado deve ainda enviar o repertório escolhido para seu projeto, incluindo títulos e autores das composições, sendo que a duração do espetáculo proposto deverá ter entre 50 e 60 minutos. Vale destacar que, caso o participante seja menor de idade, a inscrição deverá vir acompanhada de autorização de um dos pais ou responsável legal.
Seleção
Os projetos serão selecionados mediante avaliação e decisão de comissão indicada pela Secretaria Municipal de Cultura. Os critérios considerados para seleção serão: qualidade artística e cultural, impacto cultural para o município, factibilidade, técnica e originalidade apresentada nos vídeos. Cada item receberá de 0 a 5 pontos, que somados constituem a nota final do projeto.
A documentação apresentada será conferida e a lista dos projetos habilitados será publicada no site da Prefeitura de Indaiatuba e Imprensa Oficial do Município em data a ser divulgada.
Os cachês artísticos serão de R$750 para categoria Solo, R$1.500 para Duo/Dupla, R$2.250 para Trio, R$3.500 para Quarteto e R$3.750 para Banda (mais de quatro integrantes).
Mais informações na Secretaria Municipal de Cultura, que fica na Rua das Primaveras, 210, Jardim Pompeia, pelo telefone (19) 3875-6144 ou e-mail cultura@indaiatuba.sp.gov.br.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)