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Dia da Mulher: trajetórias de Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado são temas de palestras online

São Paulo, por Kleber Patricio

Mulheres com múltiplas facetas que desafiaram o papel feminino, a mexicana Antonieta Rivas Mercado (1900-1931) e a brasileira Patrícia Galvão (1910-1962), a Pagu, são temas de palestra online na Casa Museu Ema Klabin, no próximo dia 9 de março, das 19h às 21h. O encontro será transmitido pela plataforma Zoom Meetings. São 300 vagas e as inscrições estão abertas no site do museu: https://emaklabin.org.br/.

Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado foram mulheres à frente de seu tempo que atuaram em movimentos artísticos e políticos e desafiavam a moral burguesa tradicional e as desigualdades de gênero.

Nesta palestra, a Profa. Dra. Romilda Costa Motta apresentará os resultados de suas pesquisas e análises demonstrando como estas personagens fascinantes foram protagonistas nos campos da cultura e da política, nos anos 1920 e 1930. A partir da análise das biografias de Pagu e Antonieta, a proposta pretende trazer reflexões acerca das lutas de mulheres na busca de uma maior participação em atividades que extrapolam os limites do espaço doméstico. Suas trajetórias dão mostras de que, em diferentes tempos históricos, mulheres inquietas enfrentaram preconceitos e pagaram custos sociais e pessoais altos ao ousarem fazer escolhas ultrapassando barreiras de gênero.

Antonieta Rivas Mercado. Foto: Propriedade da Fundação Rivas Mercado A. C. Foto: divulgação.

Romilda Costa Motta é co-coordenadora do Grupo de Pesquisa em Gênero e História da Universidade de São Paulo(GRUPEGH USP). Entre suas publicações, destaque para os livros “José Vasconcelos: as Memórias de um ‘Profeta Rejeitado’”(Editora Alameda, 2015) e “Em busca de liberdade – práticas políticas e representações de si nos escritos autobiográficos de Patrícia Galvão e Antonieta Rivas Mercado” (Editora Intermeios, 2021). Atualmente atua como pesquisadora colaboradora na UFABC, no curso de Especialização em Direitos Humanos.

Casa Museu Ema Klabin completa 15 anos

Aberta ao público desde março de 2007, a casa museu abriga uma valiosa coleção de mais de 1.600 obras, entre pinturas, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas. Antiga residência da colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin (25/1/1907–27/1/1994), a casa preserva seu caráter original. É possível conhecer as obras e os ambientes da Casa Museu Ema Klabin no Google Arts & Culture, pelo link https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin, por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu https://emaklabin.org.br/explore/ ou por meio da realidade virtual https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU&t=1s.

Serviço:

Palestra “Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado: trajetórias e práticas políticas de duas mulheres inquietas”

Quarta-feira, 9 de março de 2022 das 19h às 21h

Classificação etária: 14 anos

Transmitida via Zoom Meetings

Intérprete de Libras

Inscrição: https://emaklabin.org.br/

300 vagas

Ingressos: R$20,00 (R$10,00 meia) ou contribuição voluntária sugerida a partir de R$40,00. Bolsas integrais serão disponibilizadas com solicitação através cursosonline@emaklabin.org.br

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

Site: https://emaklabin.org.br/.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Projeto piloto de Skate ainda tem vagas em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Secretaria de Esportes de Indaiatuba informa que o projeto piloto de Skate conta com vagas remanescentes para diversas faixas etárias e horários. Para participar, o aluno deve comparecer ao Skate Park, acompanhado dos pais ou responsáveis, e apresentar documento de identidade com foto.

O projeto conta com vagas para alunos de 6 a 8 anos nos horários das 8h10 às 9h e das 16h10 às 17h. Para alunos de 9 a 11 anos, é possível se matricular em dois períodos: das 9h10 às 10h e das 15h10 às 16h.

Aqueles que possuem de 12 a 14 anos podem escolher dois horários: das 10h10 às 11h e das 14h10 às 15h. As inscrições devem ser realizadas diretamente com o professor, de segunda a quinta, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 no Skate Park de Indaiatuba, que fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, no Jardim Esplanada. Mais informações pelo telefone (19) 3834-7472.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)

Invasões de terras públicas criam novos polos de desmatamento na Amazônia

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Skitterphoto/Pixabay.

A atividade madeireira e a pecuária em grandes áreas de terras públicas não destinadas provocam a expansão das fronteiras do desmatamento na Amazônia. Em estudo publicado na revista “Regional Environmental Change”, pesquisadores de quatro instituições do exterior e do Brasil, entre elas o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), alertam para a falta de monitoramento e de ações do poder público para coibir o avanço do desmatamento ilegal.

A pesquisa foi realizada no distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, localizado às margens da BR-230, a Rodovia Transamazônica. A região se tornou um dos grandes polos de desmatamento no sul do Amazonas nos últimos anos. Os pesquisadores observaram as terras públicas não destinadas da região de Matupi, que são áreas federais ou estaduais para as quais o governo não especificou qualquer uso específico, como terra indígena, unidade de conservação ou assentamento.

“O sul do Amazonas é o palco de um rápido avanço do desmatamento que está saindo do tradicional ‘arco do desmatamento’ e migrando para o norte. A geografia dessa atividade deve mudar radicalmente com a planejada ‘reconstrução’ da Rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), a AM-366, que sairia da BR-319 para abrir a vasta área de floresta intacta na parte oeste do Amazonas. Isto abrirá uma enorme área de terras públicas sem destinação para a entrada de grileiros, sem-terras, madeireiras e outros atores. Os processos estudados no atual trabalho seriam repetidos em grande escala”, explica um dos autores do estudo, Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Na Amazônia brasileira, o aumento da perda florestal está localizado principalmente em novas fronteiras de desmatamento que estão próximas a áreas de pecuária. Em Matupi, por exemplo, os estudos concluíram que os principais desmatadores são os ocupantes de terras com áreas maiores de 400 hectares.

Os autores também apontam que as terras ocupadas por grileiros, posseiros e grandes fazendeiros refletem o baixo nível de monitoramento e governança do país na área ambiental. De acordo com Philip Fearnside, o “desmatamento ilegal zero” prometido pelo Brasil na COP26 poderia ser alcançado com a interrupção dessas atividades. Mas, no atual cenário brasileiro, o caminho sendo tomado para cumprir essa meta é a simples legalização do desmatamento ilegal.

“O entendimento dos processos de ocupação e desmatamento nas terras públicas não destinadas é essencial tanto para desenhar melhores abordagens de controle quanto para subsidiar decisões mais acertadas sobre a construção das estradas que deslancham a ocupação e o desmatamento. Os impactos das estradas que abrem essas áreas são muitíssimo maiores do que os Estudos de Impacto Ambiental /Relatórios de Impacto Ambiental e os discursos políticos levam a crer”, destaca Philip Fearnside.

(Fonte: Agência Bori)

Programação das Oficinas Culturais em março é voltada para diversidade cultural

São Paulo, por Kleber Patricio

Oficina Cultural Maestro João Sarmento – releitura moderna da Semana de 22 com Centro Mágico Ateliê. Foto: Giselle Chantre.

Teatro, cinema e grafite são alguns dos destaques da programação de março das Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis. Ao longo do mês, as programações das unidades do programa na capital (Oswald de Andrade, Maestro Juan Serrano e Alfredo Volpi) irão abordar a diversidade cultural brasileira. Toda programação é gratuita.

Na Oficina Cultural Alfredo Volpi as atividades são dedicadas à cultura afro. Até o dia 21 de março, a unidade recebe inscrições para a oficina “Registros Negros na Dança” (Igbasile Dudu Ni Ijó), coordenada pelo Grupo Ewé, que propõe um espaço filosófico móvel e cíclico para os participantes se alimentarem de estímulos diversos que possam servir de nutrientes para a construção em dança através do pensamento afrocentrado. As aulas serão presenciais na Alfredo Volpi, às quartas e quintas, das 19h às 21h, a partir de 23 de março.

Esta atividade faz parte da exposição Barracão Ewé, que será aberta para visitação na Alfredo Volpi no dia 4 de março. Construída com base nas pesquisas e trabalhos do grupo, a exposição busca apresentar a criação que parte das matrizes africanas e afrodiaspóricas para produção em dança e no audiovisual. A abertura da exposição também será marcada pelo lançamento do livro “da silva: os que ficaram, os que voltaram”. Já nos dias 23 de março e 6 de abril, será possível realizar uma Visita Guiada com Exibição do Filme Bori.

Oficina Cultural Maestro João Sarmento – releitura moderna da Semana de 22 com Grupo Ewê. Foto: Grupo Ewé.

No dia 12 de março, sábado, das 13h às 17h, o Teatro da Destruição apresenta a mostra “Experimentos em Destruição”, com experimentos em performance, intervenção, teatro, música e formatos compartilhados. O encontro é aberto ao público e não necessita de inscrição.

Já na Oficina Cultural Maestro Juan Serrano, a Semana de Arte Moderna de 1922 encontra o grafite. Na série de “Formação em Ofício Cultural – Releitura Moderna de 22”, artistas visuais, muralistas e coletivos (Di Favela, Lady Brown, Centro Mágico Ateliê, Soberana Ziza e Coletivamente Hip Hop) irão formar e capacitar interessados em Arte Urbana a produzirem intervenções artísticas pautadas na temática dos 100 anos do Modernismo.

Como resultado do trabalho e a fim de deixar um legado em arte urbana no território, será desenvolvida a releitura de painéis aplicados em área pública e aberta inspirados em diferentes artistas modernistas (Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Lygia Clark e Di Cavalcanti). São 5 oficinas com 10 vagas cada.

Oficina Cultural Maestro João Sarmento com DiFavela. Foto: divulgação.

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, as reflexões sobre a realidade brasileira se desdobram no cinema e no teatro. De 4 a 19 de março, o coletivo Fatal Companhia apresenta o espetáculo “Cidadão de Bem?”, que traz uma reflexão sobre o que é o cidadão de bem na concepção da nova direita brasileira. O espetáculo utiliza a dramaturgia contemporânea com cenas sem personagens definidos, alternando com cenas dramáticas e personagens construídos dentro das bases do drama realista. As apresentações ocorrem às sextas-feiras, às 20h, e aos sábados, às 18h.

Outro destaque é o ciclo “Filmes Comentados: Documentários Independentes”, em cartaz no Cineclube Oswald, espaço com programação contínua e diversificada que exibe filmes gratuitamente. A proposta é apresentar diretores e filmes que o grande público não conhece, mas que se destacam no circuito independente de filmes nacionais e internacionais. A cada semana, um diretor será convidado para debater o trabalho e a produção após a exibição do filme. As exibições ocorrem quinzenalmente às segundas-feiras, às 19h, a partir de 7 de março. Confira o cronograma:

7/3 – “Trilha dos Ratos” (Trailer) – Diretor: Marcelo Felipe Sampaio

21/3 – “Vira-Latas” (Trailer) – Direção: Daniel Torres e James Salinas

4/4 – “Bucha de Canhão” (Trailer) – Direção: Leonardo Granado

18/4 – “Siron. Tempo sobre Tela” (Trailer) – Direção: André Guerreiro Lopes e Rodrigo Campos.

Ainda há espaço para a dança com o “Projeto Habitat: Espetáculos Solos”, apresentado pela Súbita Companhia por meio de dois solos intimistas. O solo “Mulher, como você se chama?”, de Janaina Matter, traz uma bruxa feminista que evoca mulheres que tiveram seus nomes apagados, como a esposa de Ló, que se torna uma estátua de sal após desobedecer a uma ordem e olhar para trás na história bíblica. Já Pablito Kucarz conta no solo “O Arquipélago” a história da sua mãe ao abordar as relações familiares que confrontam o preconceito, bullying e machismo. As apresentações vão de 8 a 12 de março, de terça a sexta às 20h e sábado às 17h.

Para entrada nos prédios das Oficinas Culturais é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19, com duas doses ou dose única, de acordo com o decreto nº 60.989, da PMSP. Em razão do avanço da pandemia, algumas atividades podem ser alteradas ou canceladas. Antes de ir, entre em contato com a Oficina Cultural de seu interesse.

Serviço:

Oficina Cultural Alfredo Volpi

“Experimentos em Destruição”

Coordenação: Teatro da Destruição

12/3 – Sábado – 13h às 17h

Faixa Etária: Livre

Sem inscrição prévia

Local: Oficina Cultural Alfredo Volpi – Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Oficina “Igbasile Dudu Ni Ijó” (Registros Negros na Dança)

Coordenação: Luiz Fernando da Silva Anastácio, Rafaela Araújo e Beatriz Oliveira (Grupo Ewé)

23/3 a 14/4 – quartas e quintas das 19h às 21h

Faixa Etária: maiores de 16 anos

Inscrições: até 21/3 | Clique aqui

Seleção: Carta de interesse

Vagas: 12

Local: Oficina Cultural Alfredo Volpi – Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Exposição “Barracão Ewé”

Coordenação: Grupo Ewé

4/3 a 23/4 – terça a sextas – 11h às 17h | sábados – 10h às 13h

Local: Oficina Cultural Alfredo Volpi – Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Inscrição para visita guiada – aqui

Vagas: 15 por visita (Vagas serão distribuídas por ordem de inscrição)

*Informações de agendamento de visita para grupos no site das Oficinas Culturais.

Oficina Cultural Maestro Juan Serrano

“Formação em ofício cultural – releitura moderna da Semana de 22”

Faixa Etária: maiores de 16 anos

Seleção: Por ordem de Inscrição

Vagas: 10

Local: Oficina Cultural Maestro Juan Serrano – Rua Joaquim Pimentel, 200 – Brasilândia – São Paulo/SP.

“Com Difavela”

7 a 18/3 – segundas às sextas-feiras – 14h às 18h

Inscrições: até 6/3 | Clique aqui.

“Com Lady Brown”

7 a 18/3 – segundas às sextas-feiras – 9h às 13h

Inscrições: até 6/3 | Clique aqui.

“Com Centro Mágico Ateliê”

7 a 18/3 – segundas às sextas-feiras – 9h às 13h

Inscrições: até 6/3 | Clique aqui.

“Com Soberana Ziza”

14/3 a 25/3 – segundas às sextas-feiras – 14h às 18h

Inscrições: até 13/3 | Inscrições presenciais.

“Com Coletivamente Hip Hop”

14/3 a 25/3 – segundas às sextas-feiras – 14h às 18h

Inscrições: até 13/3 | Clique aqui.

Oficina Cultural Oswald de Andrade

“Espetáculo: Cidadão de Bem?”

Coletivo Fatal Companhia

4 a 19/3 – sextas-feiras às 20h | sábados às 18h

Indicação: maiores de 16 anos

50 lugares

Retire o ingresso gratuito no local com 1 hora de antecedência

Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP.

“Ciclo de Filmes Comentados: Documentários Independentes”

Coordenação: Elder Fraga

7/3 a 18/4 – segundas-feiras – 19h às 22h

Classificação etária: 16 anos

30 lugares

Retire o ingresso gratuito no local com 1 hora de antecedência

Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP.

“Projeto Habitat: Espetáculos Solos com A Súbita Companhia”

Coordenação: Pablito Kucarz

8 a 12/3 – terça a sexta-feira às 20h | sábado às 17h

Classificação indicativa: 14 anos

30 lugares

Retire o ingresso gratuito no local com 1 hora de antecedência

Duração: 100 minutos (com intervalo)

Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP.

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP

Telefone: (11) 3222-2662 | Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 10h às 21h00, aos sábados das 11h às 18h.

Grupos artísticos que precisam ocupar espaços para ensaios devem agendar antecipadamente pelo e-mail informado no site da Oficina.

No site Oficinas Culturais, o público encontra informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação de Covid-19

Acessibilidade: rampa de acesso para cadeirantes

Programação gratuita. Para conferir a programação completa, acesse o site do programa Oficinas Culturais.

Oficina Cultural Alfredo Volpi

Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Telefone: (11) 2205-5180 | Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 11h às 17h.

Detalhes sobre os protocolos para visitas podem ser conferidos no site.

Acessibilidade: Elevador, banheiro acessível para cadeirantes e rampa de acesso na entrada.

Programação gratuita. Para conferir a programação completa acesse o site do programa Oficinas Culturais.

Oficina Cultural Maestro Juan Serrano

Rua Joaquim Pimentel, 200 – Cohab Taipas – São Paulo/SP

Telefone: (11) 3994-3362 | Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Para visitar a Oficina, agende antecipadamente pelo WhatsApp (11) 3971-3640.

No site Oficinas Culturais, o público encontra informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação de Covid-19

Acessibilidade: rampa de acesso para cadeirantes e barras de segurança no sanitário

Programação gratuita. Para conferir a programação completa acesse o site do programa Oficinas Culturais.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

Exposição explica relação entre o circo e o modernismo brasileiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Claudio Kirner/Pixabay.

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo anuncia a exposição itinerante “O Circo Modernista”, com temporada até 1º de maio no Centro Cultural da Juventude (CCJ). A mostra traça um panorama dos movimentos artísticos de vanguarda no início do século XX em sua aproximação com o circo.

A ênfase é o Brasil dos anos 1920, quando, em São Paulo, os poetas e artistas modernistas Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Yan de Almeida Prado se aproximaram do circo através do palhaço Piolin. A mostra é composta de instalação cenográfica, texto, fotografias, áudio e audiovisual e tem como fonte o acervo do Centro de Memória do Circo.

A exposição também oferece um zoom no modo de produção circense ao focar a trajetória das famílias Pereira, Pinto, Queirolo e Seyssel. Essas famílias, na década de 1920, eram responsáveis pelos dois mais importantes Circos Pavilhões, como eram chamados os circos fixos na cidade de São Paulo. Enquanto a Família Queirolo administrava seu próprio circo, as famílias Pinto, Pereira e Seyssel se reuniram no Circo Alcebíades, armado no Largo do Paissandu, em histórica temporada ocorrida entre 1925 e início de 1929.

A história dessas quatro famílias, em suas várias gerações, se entrelaça com a do circo da cidade de São Paulo e do próprio país. Autênticas representantes de um modo de produção circense tipicamente brasileiro que tem no palhaço seu principal artista, essas famílias tornaram-se dinastias de palhaços. Da família Pereira, destacam-se os palhaços Alcebíades e Fuzarca. Da Pinto, Piolin e Ankito. Da Queirolo, Chicharrão, Torresmo, Chic-Chic e Harris. E da família Seyssel, os famosos Pimentinha e Arrelia, com seu bordão repetido à exaustão por todo o país: “Como Vai? Como Vai? Como Vai? Muito Bem! Muito Bem! Muito Bem!”

A exposição tem curadoria de Verônica Tamaoki, coordenadora do CMC, em parceria com o programa Sou de Circo, com assistência de curadoria de Henrique Vasques e Ícaro Mourão, projeto expográfico de Renato Figueiredo, cenotecnia de Fábio Jerônimo, design gráfico de Antonio Kehl e direção de produção de Roberta Castro.

Sobre o Centro de Memória do Circo

O Centro de Memória do Circo da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo é a única instituição de toda a América Latina consagrada exclusivamente à memória e cultura circense. Inaugurado em 2008, tem como missão resgatar, reunir, pesquisar, preservar e difundir o circo brasileiro – sua história, suas artes, seus artistas, seus saberes. Entre os reconhecimentos que lhe foram concedidos, o CMC recebeu a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, em 2015, e em 2016 o título Memória do Mundo Brasil, da Unesco, concedido para o Arquivo Circo Garcia, que se encontra sob sua guarda.

Serviço:

Centro Cultural da Juventude

Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641, Vila Nova Cachoeirinha

Redes sociais: @ccjuventude.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de São Paulo)