Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
“Com os Bolsos Cheios de Pão”, texto do romeno naturalizado francês Matei Visniec escrito no início dos anos 1980, quando o país ainda vivia sob o governo autoritário, trata da história de dois homens – o Homem de Bengala e o Homem de Chapéu – diante de um poço, onde um cachorro foi jogado por desconhecidos. Eles argumentam, pensam, discordam, mas não tomam nenhuma atitude efetiva. A peça, com direção de Vinicius Torres Machado e atuação de Edgar Castro e Donizeti Mazonas, estreia dia 5 de março, às 21h, no Teatro do SESC Pompeia. A temporada segue até o dia 18 do mesmo mês.
“O diálogo em torno do poço eternamente amistoso, absurdo, argumentativo, tranquilizador transforma-se em fábula política, social, humana. As falas circundam a ação da mesma forma como os dois personagens circundam o poço. Estes criam diversas possibilidades de ação que constantemente se desfazem sob a pressão da argumentação”, revela o diretor sobre a ação dos personagens. Em cena, em cima do poço, os dois homens, apesar da indignação que manifestam, não socorrem o animal, emaranhados que estão em embates verbais e disputas personalistas.
Para o diretor, essa situação ficcional de Visniec nos remete ao atual cenário político e social brasileiro. “Confrontados com a miséria, a todo momento nos deparamos com a urgência da ação. É assim que os argumentos absurdos e o mundo às avessas que a peça nos apresenta podem nos ajudar a observar o nosso próprio poço sob a luz do meio-dia. A luz a pino que deixa ver seu fundo, com todos os desafios que a necessária ação exigirá. Precisaremos de uma corda? De uma escada?”, completa o diretor.
Cenário e luz | A montagem também carrega a simplicidade e crueza do texto. Um monolito circular, metálico e de aproximadamente um metro e meio de altura é o poço e o cenário de todo espetáculo, criado por Eliseu Weide. É nesse diminuto espaço que toda a ação se passa.
A iluminação, criada por Wagner Antonio para a encenação, sugere alguns deslocamentos para o público: no início, vemos apenas os dois personagens em pequenos movimentos; no desenrolar da peça, a iluminação revela uma surpresa e a situação limite dos personagens.
Sobre a peça e o autor
A peça nasceu de uma história real. No começo dos anos 1980, o autor era professor de história em uma pequena vila rural, a 25 quilômetros de Bucareste. Para ir à escola, costumava pegar ônibus, metrô e trem. Nos últimos cinco quilômetros, ainda fazia o percurso de bicicleta.
Um dia, passando pelo poço abandonado da vila, ficou chocado ao descobrir um cachorro vivo. Ele latiu pedindo ajuda, mas, com pressa, só teve tempo de ver que era branco. “Continuei no caminho para a escola, mas senti uma culpa terrível o dia inteiro”, escreveu o autor. À noite, soube que o cachorro havia sido salvo. “De repente, tive a revelação do escopo metafórico dessa peça: esse cachorro era eu, esse cachorro era todo o povo romeno trancado na ditadura a pedir inutilmente ajuda”. A peça foi escrita de uma só vez, a partir desse episódio e esse sentimento.
Matei Visniec nasceu na Romênia em 1956. Formou-se em história e filosofia e publicou seus primeiros textos de poesia em 1972. Em 1987, pediu asilo político na Franca, onde vive desde então. Entre sua produção, podemos citar: “O último Godot”, “A segunda tília à esquerda”, “A aranha na praia”, “Cuidado com as velhas senhoras corroídas pela solidão”, “Como eu poderia ser pássaro?”, “Paparazzi ou a crônica de um nascer-do-sol abortado” e “A mulher como campo de batalha”, entre outros.
Vinícius Torres Machado | Diretor e professor no Instituto de Artes da Unesp. Autor do livro “A máscara no teatro moderno: do avesso da tradição à contemporaneidade”, Editora Unesp. É Doutor em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com estágio supervisionado na Gent University – Bélgica. Iniciou seus trabalhos como ator em 1996 e em 2001 também passou a assinar como diretor e dramaturgo dos seus projetos. Entre seus principais trabalhos, dirigiu “Revoltar: memórias de ilhas e revoluções”, com a Cia Livre. Dirigiu e escreveu “Aporia”, na Escola Livre de Teatro de Santo André; dirigiu “Saudade”, com o grupo belga Das Marionette; dirigiu e escreveu “Anônimo”, com o grupo Peleja – BA; dirigiu a ópera “Romeo et Juliette”, de Charles Gounod, no Theatro São Pedro de São Paulo; dirigiu e escreveu o espetáculo “A Porta”, com a Cia. Troada.
FICHA TÉCNICA
Texto: Matei Visniec
Tradução: Fábio Fonseca de Melo
Direção: Vinicius Torres Machado
Elenco: Edgar Castro e Donizeti Mazonas
Trilha Sonora: Pedro Canales
Cenário e Figurinos: Eliseu Weide
Iluminação: Wagner Antonio
Assistente de Direção: Rafael Costa e Jessica Mancini
Produção Executiva: Jota Rafaelli MoviCena Produções.
Serviço:
“Com os Bolsos Cheios de Pão”
Dias 5, 6, 8, 9, 10, 11, 15, 16, 17 e 18 de março
Terça a sábado, às 21h; domingo, às 18h
Local: Teatro SESC Pompeia
Ingressos: R$40,00 (inteira); R$20,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes; meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência).
Classificação indicativa: 14 anos.
Capacidade: 144 lugares
Duração: 70 minutos
Bilheteria*:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
*Vendas presencial e online a partir do dia 1 de março.
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 das duas doses, a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do SESC no Estado de São Paulo.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A escolha foi por um imóvel localizado nos Jardins, bairro já conhecido por abrigar diversas galerias de arte. Apesar da localização tradicional, como uma galeria originalmente descentralizada, de fora do eixo RJ-SP, o objetivo para o novo endereço em uma vila modernista na Rua Pamplona é proporcionar uma experiência ampliada aos visitantes, criando um espaço de convivência que vá além da realização de exposições e comercialização de obras de arte.
Na nova casa, que conta com duas salas expositivas, a OMA dará continuidade a projetos como o Laboratório de Artes Visuais, que acompanha a carreira de jovens artistas, e os “Diálogos”, palestras com participação dos principais agentes do circuito da arte, como curadores, colecionadores e artistas, sempre gratuitas e abertas ao público.
Com o centenário da Semana de Arte Moderna, criticada por sua visão burguesa, elitista e distante das pluralidades do Brasil, como pano de fundo, a inauguração da unidade de São Paulo apresentará ao público paulistano a diversidade de mídias, origens e temas presentes na produção dos seus artistas representados, algo que faz parte da essência da galeria.
Com a mudança, a OMA espera levar a maneira democrática de fomentar a arte no entorno que a fez se destacar desde seu início no ABC para os Jardins, espaço central para a circulação da arte na cidade de São Paulo.
Sobre a OMA | A OMA Galeria é o primeiro e único espaço privado de artes visuais do ABC. Localizada em São Bernardo do Campo, a galeria está sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco desde 2013. Em pouco tempo, o espaço tornou-se referência na região e destaca-se no circuito das artes por seus projetos culturais promovidos pelo OMA Educação e OMA Cultural. Em 2022, abre uma nova unidade em São Paulo. Atualmente, a galeria representa os artistas Andrey Rossi, Bruno Novaes, Daniel Melim, Giovani Caramello, Isis Gasparini, Marjô Mizumoto, Michel Cena7, Nario Barbosa, Paulo Nenflidio e Renan Marcondes.
Serviço:
Inauguração OMA Jardins
Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo, SP
Data: 5/3/2022
Horário: 11h às 20h
Entrada gratuita
Informações: (11) 97153-3107
(Fonte: Assessoria de Comunicação | OMA Galeria)
Campinas recebe a 1ª edição do Festival Cervejas Extremas, com álcool lá em cima, gosto forte, misturas inusitadas e muito rock ‘n’ roll. Essa é a proposta do evento que trará cervejas pensadas fora da caixinha e que acontece de 25 a 28 de fevereiro, num seleto espaço climatizado do Unimart Shopping Campinas.
Um bom bebedor de cerveja está sempre buscando novas experiências e mestres cervejeiros adoram um desafio. Assim, na década de noventa nos EUA, pequenas fábricas iniciaram um movimento para transformar o líquido em produto de categoria. Algo para ser apreciado como um bom charuto, um uísque que levou anos envelhecendo ou uma garrafa de vinho da melhor safra. Nasceram as extremes beers, cujo sabor é garantido com doses extras de álcool e dupla fermentação.
Para a curadoria do evento, esse conceito de cerveja extrema não é somente aquela com alto teor alcoólico. Essa é uma característica muito relevante, mas não única. Cerveja radical é aquela que foge do padrão e tira o consumidor do lugar comum. No Brasil, mestres cervejeiros trilham caminhos refinados na tentativa de mexer com o paladar, rasgar padrões e mostrar sua criatividade com maturações mais longas e misturas de ingredientes que vão do café à pimenta habanero.
Todas as cervejarias participantes terão em seu cardápio uma cerveja mais tranquila para ajustar o nível alcoólico, leia-se Pilsen ou Lager, mas quem visitar o festival poderá experimentar diferentes estilos, vários níveis de teor alcoólico e de IBU. Para quem nunca ouviu falar, IBU é a sigla para a frase International Bitter Unit que representa uma escala de 0 a 100 e mede o potencial de amargor conferido pelos lúpulos à cerveja. Em tese, quanto maior o IBU, mais amarga a cerveja será.
Confira abaixo alguns rótulos reunidos pelas cervejarias Campinas, Copina, ZEV, Mosteiro, Base e Locals Only: Wild Sour maturada em Barrica de carvalho com Bretanomyces (8.5% álcool), Sour Yogozev com Lactose e morangos orgânico (6.8% álcool), Barley Wine maturada por um ano em barrica de vinho do porto (11.5% álcool), Ipa Goiaba (6.5% álcool), Dry Stout Tangerina cítrica (5.8% álcool), Triple New England maturada no carvalho (10% álcool), New England com melão, lúpulos alemães e filtrada (7.8% álcool), Apa (American Pale Ale), WitBier Goiaba, Fruit IPA Manga, New England Terpenada, American Stout, Black Flanders, Red Flanders, Ris, Videnz NE IPA – Dry Hop de Mosaic, Simcoe e Citra (6,3% álcool/30 IBU), 9NineTAN – Dry Hop de Sabro e adição de Tangerina (9,1% álcool/100 IBU), Too Much Gose – adição de sal, tomate e pimenta Habanero (5,0% álcool), Forasteira IPA (6,4% álcool/50 IBU), Imperial TANK Double IPA (8,5% álcool/85 IBU), White IPA (Witbier com IPA), Império IPA (90 IBU), Stowe (NEW IPA), Nostradamus (STOUT), Tripel, Sour Jabuticaba e muito mais.
Shows, tatuagem e gastronomia
O festival vai além das opções cervejeiras. Uma charmosa área externa, localizada em frente ao espaço climatizado, reunirá assadores, churrasqueiros e food. A programação musical trará Antônio Lobato piano e voz (Queen Cover) na sexta (25), Duo Eletric – U2 Cronos com Marco e Rene no sábado (26), Du Oliva (The Jocker) no domingo (27) e, para fechar o evento na segunda (28), o Bluesman Big Chico. Todos os shows começam a partir das 16h. Um estúdio de tatuagem comandado pelo tatuador Caio Waetge, da Tattoo Concept, de Vinhedo, aguarda os visitantes que quiserem fazer uma tattoo ou colocar um piercing, além de expositores “extremos “como a Murú Pimentas, AMB Acessórios em couros e gigs e Kings Barbearia.
Idealizado pela WB Produções, com larga experiência em eventos cervejeiros, o Cervejas Extremas ficará instalado na estrada Império do Sol Nascente no Unimart Shopping Campinas, ocupando o interior de uma loja e a parte externa ao ar livre defronte a mesma. Os horários de funcionamento são: sexta-feira das 17h às 23h e sábado, domingo e segunda, das 12h às 23h. A entrada é gratuita.
Serviço:
Festival Cervejas Extremas
Quando: 25 a 28 de fevereiro
Local: Unimart Shopping Campinas – Av. Império do Sol Nascente, 350 – Chácara da República, Campinas – SP – Entrada Império do Sol Nascente
Horário: sexta-feira das 17h às 23h e sábado, domingo e segunda das 12h às 23h
Entrada: Gratuita
Assessoria de imprensa e informações: (19) 99733-1398
Realização: WB Produções e Elo Produções & Eventos
Patrocínio: Cervejaria Campinas e empreendimento Living Blend
Redes Sociais – @brew_festival
Tag – #cervejasextremas.
(Fonte: Elo Produções)
Aproveitar o feriado do Carnaval em meio às araucárias de Campos do Jordão/SP, na Serra da Mantiqueira, sem abrir mão do conforto e da boa gastronomia – essa é a programação do Hotel Boutique Quebra-Noz, que inova com a experiência “Sabores do Carnaval ao redor do mundo” com pratos alusivos à festa em diferentes países. Uma viagem gastronômica incrível no gostoso clima das montanhas.
Para abrilhantar o tradicional menu do hotel, que já traz pratos consagrados como a feijoada, suas pizzas e hamburgueres inigualáveis, a noite do domingo (dia 27) ganha a primeira edição do evento com um menu especial assinado pelo chef Ivanildo Oliveira. “Uma deliciosa viagem através dos sabores e aromas de pratos típicos de alguns países”, ressalta.
O evento gastronômico, que acontece a partir das 20h no aconchegante restaurante Magnólia, terá cinco passos: Brasileirinho (Brasil), peixe ao molho de moqueca com vinagrete de feijão; Le bossu de Notre Dame (França), ancho ao molho bourguignonne e puré de batata; Asakusa Samba Carnival (Japão), bao com filé de frango empanado, acelga e maionese japonesa; Ayacucho andino (Peru), copa de lombo suína com quinoto; e Piemonte Nostro (Itália), torta de gianduia.
E, claro, a vivência carnavalesca será regada a músicas típicas (som ao vivo) conforme forem servindo os pratos. O valor por pessoa pode ser consultado diretamente no hotel e as reservas devem ser feitas antecipadamente, tanto para hóspedes como visitantes.
Primor pela excelência | A qualidade no atendimento é uma marca do Quebra-Noz, que acaba de conquistar mais um prêmio: o “Traveller Review Awards 2022”, que consolida a excelência na hospitalidade. A premiação, recebida pelo hotel pelo terceiro ano consecutivo, tem como base avaliações dos próprios viajantes da Booking.com, um grande motivo de comemoração para os diretores Andrea Canaverde, Rafael Marcandali e Sidney Isidro, um time de aficionados pela boa mesa que valorizam a hospitalidade por meio da gastronomia. “Nossos restaurantes foram especialmente planejados para que os hóspedes possam desfrutar da gastronomia com conforto, desde o café da manhã. O cardápio é elaborado com muito carinho, atendendo todos os paladares”, afirma Marcandali.
Santo refúgio | O Hotel Boutique Quebra-Noz iniciou suas operações em meados de 2019, partindo-se de uma releitura de uma antiga cabana de montanha que abrigava famílias em veraneio. Comprometido com a sustentabilidade ambiental, respeitando principalmente suas árvores centenárias, nasceu um empreendimento único: quando o conforto e o requinte de mobiliários de designers consagrados harmonizam perfeitamente com a natureza – um espaço com mais de 20 mil metros quadrados.
Por todos os cantos, sejam nos quartos, na área da piscina aquecida, sauna, spa com ofurô, no espaço do “fogo de chão”, na imensa biblioteca, sala de estar, salão de chá, adega com centenas de rótulos ou até mesmo na linda casinha de bonecas, o bem-estar é prioridade. Tudo isso bem pertinho da badalada Vila do Capivari em Campos. “Para a equipe do Quebra-Noz, cada hóspede é único e a nossa missão é que ele saia sempre ainda mais feliz de quando chegou”, finaliza Andrea.
Serviço | O Hotel Boutique Quebra-Noz está localizado à Rua Arnola, número 100, no Capivari, Campos do Jordão/SP – a cerca de 170 quilômetros da capital São Paulo. Os restaurantes Magnólia e Trattoria Noce atendem prioritariamente o hóspede, mas também estão abertos ao público mediante reservas antecipadas pelo telefone (12) 3663-4889. Informações pelas redes sociais: @hotelquebranoz (Insta) e /HotelQuebraNoz (Face).
(Fonte: Texteria Imprensa)
“Reflorestar o peito” – essa é a expressão (e obra) que Maré de Matos usa para compartilhar a necessidade que sente diante dos cenários histórico, social, político e ambiental da atualidade. A artista interpela desigualdades estruturais na língua da poesia na exposição individual “Mais valor que valia” a partir do dia 23 de fevereiro na Galeria Lume.
Tecido, bordado, fotografia, tinta, ferro, plástico, são parte da materialidade que carrega as simbologias das criações de Maré. A artista mineira denuncia a relação equivocada entre desenvolvimento e devastação que assola seu estado (MG) e o país. Nas obras que compõem a exposição, ela versa sobre a construção da ideia de valor articulada pelo capitalismo e as crises de valor que afetam a humanidade.
A invenção de valores formados no período colonial que impactam nos dias atuais é um dos pontos importantes de discussão e mensagem escancarada na produção dessa artista transdisciplinar.
Maré brinca seriamente com a semântica e a arte. “Mais nascimento que morte”, “Mais rio que resíduo”, “Mais montanha do que minério”, “Sertão Doce” (sobre a contaminação do Rio Doce por lama tóxica após rompimento das barragens em Mariana, Minas Gerais) e “Falar com estranhos” são títulos de obras que exemplificam o jogo de palavras e conceitos abordados pela artista. “Falo de uma bagunça cognitiva que nos desvincula de valores fundamentais, como a preservação da natureza, e proponho a conexão com recursos importantes, como a sensibilidade e a atenção. Não é sobre mim, é sobre paradigmas que afetam a humanidade”, declara Maré.
Sobre Maré de Matos | Maré de Matos é uma artista transdisciplinar. Natural de Governador Valadares (MG), da região do Vale do Rio Doce, é graduada em Artes Visuais na escola Guignard (UEMG) e mestre em Teoria Literária (UFPE). Atualmente, desenvolve o projeto-pesquisa “museu das emoções” no doutorado (USP). Exercita o tensionamento entre versão e verdade, história única e contra-narrativas polifônicas, poder e posição. Pesquisa representação e responsabilidade, imaginário e delírio da modernidade, invenção da raça e narrativa de si, subjetividade e pedagogias contra-coloniais. Seus trabalhos situam-se, sobretudo, na vizinhança entre os territórios da imagem e da palavra.
Sobre Galeria Lume
A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, por meio de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.
A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes dedicado à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, por meio de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.
A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.
Serviço:
“Mais valor que valia”
Artista: Maré de Matos
Local: Galeria Lume
Abertura: 23 de fevereiro, das 17h às 22h
Período expositivo: até 26 de março de 2022
Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo (SP)
Entrada gratuita
Informações para o público: 55 (11) 4883-0351 e contato@galerialume.com.
(Fonte: a4&holofote comunicação)