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Maria Rita celebra o samba em show no Qualistage dia 18 de março

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Daryan Dornelles.

No dia 18, o “Samba da Maria” chega ao Qualistage, uma celebração do gênero por uma de suas intérpretes mais apaixonadas. Desde que lançou o álbum “Samba Meu”, em 2003, Maria Rita transita com desenvoltura no universo do samba e hoje está consolidada como uma das grandes artistas do gênero. A partir desta ligação afetiva, a cantora criou o “Samba da Maria”, projeto que vem percorrendo diversas cidades do Brasil e do mundo desde 2015.

O repertório traz sucessos de sua discografia, como “Tá Perdoado”, “Maltratar Não é Direito” e “Corpo Só”, além de clássicos imortalizados nas vozes de grandes nomes da música brasileira, como Beth Carvalho (“Vou Festejar”), Jorge Aragão (“Coisa de Pele”, “Lucidez”), Clara Nunes (“Juízo Final”), Gonzaguinha (“É”, “O Homem Falou”), Elis Regina (“O Bêbado e a Equilibrista”) e Arlindo Cruz (“O Meu Lugar”), entre outros.

Maria Rita é acompanhada por Leandro Pereira (violão 7 cordas), Fred Camacho (banjo e cavaquinho), Vinícius Feijão (pandeiro), Jorge Quininho (percussão) e Adilson Didão (percussão).

Sobre Maria Rita | Uma das maiores e mais premiadas vozes da música brasileira, Maria Rita começou a cantar profissionalmente aos 24 anos. Filha da cantora Elis Regina e do músico César Camargo Mariano, ela entrou no mercado fonográfico de forma arrebatadora, vendendo um milhão de cópias de seu disco de estreia, “Maria Rita” (2003), que rendeu a ela três Grammy Latino, nas categorias Melhor Álbum de MPB, Melhor Canção em Português (“A festa”) e de Revelação do Ano – a única artista do país até hoje a vencer um troféu nesta categoria. De lá para cá, depois de oito trabalhos de estúdio e cinco DVDs – vários deles, de platina – recebeu outros quatro gramofones da prestigiosa premiação, o mais recente em 2018, o de Melhor Álbum de Samba, com “Amor e Música”, além de acumular uma vasta coleção de prêmios em outras cerimônias, como o Multishow, TIM e APCA, entre outros.

Serviço:

Qualistage

Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Datas: 18 de março (sexta)

Início do show: 21h30

Capacidade: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas

Censura: 18 anos

https://qualistage.com.br/

Venda de ingressos pelo site da Eventim – https://www.eventim.com.br ou nas bilheterias do Qualistage.

Informações: bilheteria@qualistage.com.br

Ingressos a partir de R$80,00.

A casa seguirá todos os protocolos de segurança, exigindo comprovante de vacinação e uso de máscaras, como disponibilizado álcool em gel. O local será periodicamente higienizado. Tudo para garantir a diversão com segurança.

(Fonte: BT Assessoria de Comunicação)

Instituto Pavão Cultural promove Sarau Cênico Literário

Campinas, por Kleber Patricio

“Jererê” ou “Vida, ilusão de morte de nosso ator Jesuíno, o fausto”, de Luiz Carlos Peres, está entre as atrações do Instituto Pavão Cultural.

O Instituto Pavão Cultural, de Campinas, recebe no dia 5 de março, às 18h, um Sarau Cênico Literário. O evento contará com lançamento de livro, apresentação teatral e o ‘microfone aberto’ para leituras poéticas, dramáticas, literárias e ou música. O endereço do Instituto Pavão Cultural é Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708, em Barão Geraldo.

O livro a ser lançado é “Jererê” ou “Vida, ilusão de morte de nosso ator Jesuíno, o fausto”, tragicomédia do escritor Luiz Carlos Peres. Ele fará uma pequena apresentação da obra e leitura de trechos do livro. Peres também é diretor de “A Árvore e a Aranha”, apresentação teatral, uma adaptação da Cia. Mundo da Lua, de Campinas, da obra de Rubem Alves, um dos principais pedagogos brasileiros. A apresentação é do ator Valdo Matos (que se acompanha no acordeon e rabeca). Em seguida haverá o microfone aberto para leituras poéticas, dramáticas, literárias e/ou música.

Sobre o livro | Nesta tragicomédia, recém-lançada pela Editora Patuá, de São Paulo, Faustino, o boneco encarnado de sabedoria mística, narra a aventura de seu manipulador, o palhaço Caixote, que, vendo pouco e sabendo menos ainda, tenta salvar seu parceiro, o palhaço Jesuíno, em seu retorno para cumprir o destino que lhe profetizou o pai: morrer na cruz. Conseguirá Caixote salvar o amigo? É o que o leitor pode descobrir.

O autor | Luiz Carlos Peres é formado em Artes Cênicas pela ECA-USP, com passagem pelas Ciências Sociais (também na USP). Foi trapezista e palhaço na antiga Escola de Circo Picadeiro, em São Paulo. Professor de teatro desde 1990, é dramaturgo e dirige espetáculos teatrais sempre com base no diálogo colaborativo entre a dramaturgia e a criação dos atores no palco. Integra a Cia. Mundo da Lua, de Campinas, onde reside. Lança agora seu primeiro romance homenageando o universo dos artistas mambembes e a palhaçaria.

(Fonte: Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas)

Espetáculo inédito “Névoa” abre temporada de 2022 no Teatro Vivo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Kim Leekyung.

Com a pré-estreia de “Névoa – From White Plains” neste Carnaval, dias 25, 26 e 27 de fevereiro (Sex 20h, Sáb 21h, Dom 18h), o Teatro Vivo abre sua programação cultural de 2022, pautada na diversidade de temas e públicos, com até três espetáculos em cartaz simultaneamente. A peça de estreia é a primeira montagem no Brasil do texto premiado de Michael Perlmann, que aborda temas importantes e atuais, como o cancelamento virtual, o suicídio, o bullying e o preconceito. No elenco estão Felipe Frazão, Felipe Hintze, Felipe Ramos e Sidney Santiago Kuanza, com direção de Lavínia Pannunzio. As apresentações seguem entre os dias 08 e 30 de março, terças e quartas-feiras, sempre às 20h.

Entre 4 a 27 de março (Sex 20h – Sáb 21h – Dom 18h), Cássia Kis interpreta “Meu Quintal é Maior Do Que o mundo”, com direção de Ulisses Cruz. O espetáculo segue uma jornada conduzida por textos extraídos do livro “Memórias Inventadas”, do poeta Manoel de Barros. A atriz abre a cena revelando as fontes de inspiração do poeta: a criança, o passarinho e o andarilho. A montagem se passa em um quintal, representado no palco por um tapete, no qual Cássia interpreta quatro diferentes personagens: um menino com 5 anos, um jovem de 15, um homem de 40 e um idoso de 85.

Já o espetáculo “Scaratuja”, com Aline Volpi e Vladimir Camargo, é voltado especialmente para bebês de 0 a 3 anos. A peça interativa foi adaptada para este momento de pandemia com objetos individuais para os bebês. Fica em cartaz de 20 de março a 10 de abril, sempre aos domingos, às 15h.  O texto e direção são de Marcelo Peroni.

Em abril, estreiam “As Meninas Velhas”, com Barbara Bruno, Sônia de Paula, Nadia Nardini e Lucinha Lins; “A Última Sessão de Freud”, com Odilon Wagner e Claudio Fontana e ainda, os shows de música do projeto “Toda Quinta”.

Completamente renovado e com exclusivo sistema de iluminação e sonorização, o Teatro Vivo oferece conectividade, conforto e acessibilidade para todos os espectadores e segue o protocolo destinado aos espaços culturais de São Paulo. Tem sua capacidade máxima de 274 lugares e mantém todos os cuidados para garantir ao público conforto e segurança. Para ter acesso ao Teatro Vivo, é preciso apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Serviço:

Teatro Vivo| Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2460, Morumbi

Capacidade: 274 lugares

Programação:

“Névoa – From White Plains”

Pré-estreia – 25, 26 e 27/2 – Sex 20h | Sáb 21h | Dom18h

Demais apresentações: 8 a 30/3 | Ter e Qua 20h

Felipe Frazão, Felipe Hintze, Felipe Ramos e Sidney Santiago Kuanza

Texto: Michael Perlmann

Direção: Lavínia Pannunzio

Classificação: 16 anos| Duração 60 minutos

Ingressos: R$80 | Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

Temporada: 4 a 27 de março| Sex 20h – Sáb 21h – Dom 18h.

“Meu Quintal é Maior do que o Mundo”

Temporada: 4 a 27 de março| Sex 20h – Sáb 21h – Dom 18h

Com Cássia Kis

Obra: Manoel de Barros

Direção: Ulisses Cruz

Classificação: Livre| Duração 70 minutos

Ingressos: R$60 | Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

“Scaratuja”

Temporada: 20 de março a 10 de abril| Dom 15h

Com Aline Volpi e Vladimir Camargo

Texto e Direção: Marcelo Peroni

Classificação: Livre| Duração 50 minutos

Ingressos: R$80 | Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

“As Meninas Velhas”

2 a 24 de abril | Sex 20h – Sáb 21h – Dom 18h

Com Barbara Bruno, Sônia de Paula, Nadia Nardini, Lucinha Lins

Texto: Claudio Tovar

Direção: Tadeu Aguiar

*Sessão extra: 4/04 – Segunda-feira

Classificação: Livre| Duração 80 minutos

Ingressos: R$60 | Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

“A Última Sessão de Freud”

29/4 a 26/6 | Sex 20h – Sáb 21h – Dom 18h

Com Odilon Wagner e Claudio Fontana

Produção: Odilon Wagner

Direção: Elias Andreato

Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

“Toda Quinta”

Temporada: 7/4 a 26/5 | Qui 20h

Direção Musical: Myriam Taubkin

Direção Artística: Gabriel Fontes Paiva

Programação: A Definir

Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo têm 50% de desconto na compra de até 2 ingressos.

(Fonte: Fato Relevante)

Livros: “A Sujeira que Fizemos” encoraja atitudes sustentáveis e ensina sobre o descarte correto do lixo

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa.

Qual o caminho do lixo? Quem ler “A Sujeira que Fizemos”, lançamento da Editora Melhoramentos escrito pela premiada Michelle Lord, vai saber os impactos de não fazer o descarte correto, principalmente para os seres que vivem nos mares e oceanos. Composto de forma rimada, o livro vai encantar os pequenos com os desenhos de Julia Blattman, ilustradora da Paramount Animation, com trabalhos para a Disney e a Dreamworks TV.

Além de mostrar como a foca, os peixes e até mesmo as tartarugas podem pagar com a vida ao se depararem com objetos que não deveriam estar no mar – como tampinhas de garrafa e sacolas de plástico –, os textos trazem informações complementares sobre a Grande Ilha de Lixo do Pacífico, o que é importante também para munir pais e professores sobre a importância de fazer o descarte correto do lixo. “Esta história extraordinária retrata de forma impressionante os problemas da poluição com uma arte que vai direto ao ponto. […] Com certeza vai inspirar nossos jovens aspirantes a conservacionistas a trabalhar por um ambiente oceânico sustentável”, afirma Briggette Dusart, que administra a Cleaner Ocean Foundation, organização ambiental australiana que busca cessar todas as formas de poluição dos oceanos.

O livro é encantador e prende a atenção até dos menores leitores com as belíssimas e coloridas ilustrações. De maneira simples e envolvente, nos ensina que, com gestos sustentáveis, é possível diminuir este impacto terrível e melhorar a forma de viver de todos os seres, do mar e da terra.

Sobre a autora | Michelle Lord é autora de vários livros infantis, entre eles “A Song For Cambodia”, ganhador da Menção Honrosa no Paterson Prize, “Nature Recycles – How About You?” e “Animal School: What Class Are You?”. Ela vive com sua família em New Braunfels, no Texas.

Sobre a ilustradora | Julia Blattman trabalha como artista de desenvolvimento visual para o estúdio Paramount Animation e já fez trabalhos para a Disney e a Dreamworks TV. Julia adora dar vida às histórias com sua arte. Ela vive em Los Angeles, na Califórnia, e este é o primeiro livro que ilustrou.

Ficha técnica

Obra: “A Sujeira que Fizemos”

Autora: Michelle Lord

Tradução: Alexandre Boide

Ilustração: Julia Blattman

Número de páginas:

Altura: 20,5 cm

Largura: 20,5 cm

ISBN: 978-65-5539-488-7

Preço sugerido: R$49,90.

Sobre a Editora Melhoramentos

A Melhoramentos é um grupo que atua em diferentes segmentos há mais de 130 anos, e se posiciona como agente de transformação no mundo, realizando, empreendendo e sendo protagonista do futuro em seus negócios.

A editora, fundada em 1915, assim como as demais empresas do grupo, tem um legado que atravessa gerações. Acredita em seu papel de estimular mudanças e desafiar. Busca, através da cultura e do entretenimento, levar conhecimento, inspirar as pessoas e provocar transformações.

(Fonte: Jô Ribes Comunicação)

Pinacoteca de São Paulo inaugura mostra “Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas”

São Paulo, por Kleber Patricio

“Azulejos”, 1988. Fotos: divulgação/Pinacoteca de São Paulo.

A Pinacoteca de São Paulo apresenta “Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Sutures, Fissures, Ruins]”, exposição panorâmica de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964). A mostra é a mais abrangente já realizada sobre o trabalho de Varejão, reunindo, pela primeira vez, um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022. O diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz, assina a curadoria da exposição.

A seleção dos trabalhos propõe uma narrativa da obra de Varejão, uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade, que evidencia a diversidade e a complexidade de sua produção.

Sua obra põe em pauta o exame reiterado e radical da história visual, das tradições iconográficas europeias e das convenções e códigos materiais do fazer artístico ocidental. Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992. Varejão não tem medo da ruptura e da experimentação.

“Altar Amarelo”, 1987.

A exposição evidencia essas características e o corpo de obras ocupa sete salas da Pinacoteca assim como o Octógono. A curadoria inclui desde as primeiras produções, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas “A praia”, “O fundo do mar” e “O Universo”, todas de 1985, e chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série “Ruínas de charque”.

Inéditos | Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca, serão apresentados cinco trabalhos dessa série. Dois inéditos que foram produzidos especialmente para esta exibição: “Moedor” (2021) e “Ruina 22” (2022). Um terceiro destaque deste conjunto é “Ruína Brasilis” (2021), generosamente doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo e esteve em sua última exposição em Nova York no ano passado.

Importante destacar que muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, ganhando rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de “Azulejos” (1988), primeiro trabalho em que Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa encontrado no claustro do Convento de São Francisco, em Salvador.

“Açougue Song”.

A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos” que acabaram se tornando um fio condutor para tantas outras peças, aparecendo como suporte, geometria ou objeto pictórico. Dada a importância desta matéria em sua trajetória, uma das salas da exposição está dedicada às pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa; entre outras, a instalação “Azulejões” (2000) com 27 telas de 100 x 100cm cada.

“O que para mim é latente nesta mostra é a maneira como Adriana Varejão trabalha com a pintura, pois, desde o início, ela segue uma direção que vai além da bidimensionalidade da tela, usa elementos que rompem a matéria; são frestas, cortes, vazamentos que descortinam uma situação e dão um novo significado, como por exemplo as ‘vísceras’ e ‘carnes’ que se derramam em muitos dos seus trabalhos”, afirma Jochen Volz.

Dentre as que mais exemplificam essa expansão física da obra para o espaço, estão as da série das 3 grandes Línguas, produzidas em 1998, que serão exibidas lado a lado pela primeira vez: “Língua com padrão em X”, “Língua com padrão de flor” e “Língua com padrão sinuoso”.

“Nave”, 1987.

Na exposição, as três Línguas são apresentadas ao lado das pinturas “Comida” (1992), “Azulejaria de cozinha com caças variadas” (1995) e “Azulejaria de cozinha com peixes” (1995), entre outras. Num diálogo potente, o espectador se vê lançado entre o suporte, o fundo e as figuras das pinturas.

Em um dos períodos de relevo da mostra, entre 1992 e 1997, Varejão se dedicou ao que podemos chamar de uma série de ficções históricas, emprestando novos significados visuais a mapas, paisagens e interiores do passado colonial. Pode-se considerar que essas obras constituem a fase mais figurativa da trajetória da artista. Uma sala da exposição está dedicada a este conjunto de obras; entre elas, se destaca a pintura “Autorretratos coloniais” (1993) e, nela, a artista se apropria das tipologias de representação das “pinturas de castas” da América Espanhola para falar de assuntos relacionados à violência da classificação racial.

“Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas” tem patrocínio da Ternium na Cota Apresenta, B3 e Itaú na Cota Platinum, Mattos Filho e Verde Asset Management na Cota Ouro, Carrefour, e Ageo na Cota Prata, e Magazine Luiza e Iguatemi na Cota Bronze.

Acervo | Ainda para esta programação, a curadoria do museu procurou pensar em uma integração da exposição de Adriana Varejão com a nova apresentação da coleção que foi inaugurada em outubro de 2020. Desde então, “Proposta para uma catequese – Prato” (2014) está em uma das salas do museu.

Sobre Adriana Varejão

Adriana Varejão (1964, Rio de Janeiro) vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira nos anos 1980 e, desde cedo, desenvolveu uma linguagem vigorosa e singular. Sua poética joga luz sobre referências culturais diversas e as múltiplas histórias da formação da identidade nacional se utilizando de suportes variados.

Uma das artistas mais importantes de sua geração e reconhecida nacional e internacionalmente, Varejão teve seu trabalho exposto em importantes instituições como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museum of Modern Art de Nova York e o Hara Museum of Contemporary Art, de Tóquio.

Sua obra faz parte de coleções privadas e públicas, como a da Pinacoteca de São Paulo, do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu de Arte de São Paulo (MASP). No exterior, seu trabalho pode ser visto, entre outras, nas coleções da Tate, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, no The Metropolitan Museum of Art e no Guggenheim Museum, Nova York. Um pavilhão permanente dedicado à sua obra foi inaugurado no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, em 2008.

Sobre a Pinacoteca de São Paulo | A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

Serviço:  

“Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas”

Período: 26/3/2022 a 1/8/2022

Curadoria: Jochen Volz

Edifício Pinacoteca Luz

Praça da Luz 2, São Paulo, SP , 1º andar e Octógono

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Ingressos no site da Pinacoteca – R$20 (inteira), R$10 (meia entrada)

Gratuito para crianças até 10 anos e pessoas acima de 60 anos

Sábado, gratuito para todas as pessoas.

Redes sociais da Pinacoteca: Instagram|Facebook |Twitter.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Pinacoteca de São Paulo)