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Centro de Referência da Dança de São Paulo recebe espetáculo “Café” da Companhia dos Solilóquios

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rayssa Zago.

Nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2022 (sexta-feira e sábado), às 19h, a Companhia dos Solilóquios realiza apresentações presenciais gratuitas do espetáculo “Café” no CRD – Centro de Referência da Dança, que fica Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/nº, Praça Ramos de Azevedo, no Centro Histórico de São Paulo/SP.

Com direção e dramaturgia de Bruna Vilaça, atuações de Barroso e Weslley Nascimento, o espetáculo foi criado a partir de um poema escrito pelo dramaturgo Herácliton Caleb e retrata de forma sensível e poética a história de um romance que se transforma ao longo da vida.

A obra adentra a vida de dois rapazes que vivenciam uma trajetória romântica permeada somente por assuntos sobre café. Conflitos, inseguranças, paixões, fantasias, um misto de sensações que permeiam a vida de uma pessoa desde o período da juventude até a fase adulta.

O espetáculo traz uma encenação que transpassa o convencional teatro realista, misturando linguagens como artes plásticas, dança-teatro e musicalidades, facilitando a aproximação e a conexão entre a obra e o público. “Neste momento em que as apresentações começam a voltar ao formato presencial, propomos um encontro afetivo. Queremos que essa história de amor e seus ritos de passagem cheguem até as pessoas levando sabor e energia, assim como um bom café”, comenta o grupo.

Idealizada em 2018, a Companhia dos Solilóquios tem como proposta a montagem de obras inéditas, propagando dramaturgias exclusivamente brasileiras e de novos formatos cênicos que possuam um grande poder de comunicação com o público, partindo sempre das temáticas sociais inerentes ao tempo presente.

A estreia de “Café” aconteceu no Centro Cultural São Paulo em 2019, onde realizou uma temporada de grande sucesso de público e mídia. E já passou por espaços emblemáticos como SP Escola de Teatro, SESC 24 de Maio, Programa Biblioteca Viva, Centro Cultural da Diversidade, #EmCasacomSesc, Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão e SESC Rio Preto,  entre outros.

Em 2021, o grupo estreou o espetáculo “Doa-se um sofá verde menta” no Centro Cultural da Diversidade e realizou a “Ocupação Fragmentos de Nós Dois” no Centro Cultural São Paulo voltada ao público jovem, com diversas atividades artísticas como oficina e sarau. Em tom celebrativo, a ocupação também contou com as primeiras exibições do corte atual do longa-metragem “Fragmentos de nós dois”, que leva simbolicamente para o universo do audiovisual, as histórias de amores e desamores de jovens do Brasil.

Mais informações em www.facebook.com/ciadossoliloquios ou @ciadossoliloquios.

FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Bruna Vilaça | Poema: “Café”, de Herácliton Caleb | Elenco: Barroso e Weslley Nascimento | Concepção de Cenário e Figurino: Weslley Nascimento | Execução de figurino: Luciana Albuquerque | Cenotécnico: Ivanildo Alceu | Desenho de luz: Rafael Araújo | Operação de Luz: Andreza Dias | Trilha sonora e operação de sonoplastia: Henrique Berrocal | Produção: Jean Salustiano | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Assistente de produção: Bruna Vilaça.

Serviço:

Espetáculo “Café” com a Companhia dos Solilóquios

Duração: 60 minutos

Drama, teatro, narratividade

Classificação: 14 anos

Quando: 18 e 19 de fevereiro de 2022 (sexta-feira e sábado)

Horário: 19h00

Formato presencial

Gratuito – retirar ingressos com 1 hora de antecedência

Onde: CRD – Centro de Referência da Dança

Endereço: Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/nº, Praça Ramos de Azevedo – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3214-3249.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Consumo de alimentos ultraprocessados aumenta a pegada hídrica da dieta brasileira

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

A adição de ultraprocessados à dieta resulta em aumento da pegada hídrica – ou seja, um maior uso de água para a produção e o consumo de alimentos e, portanto, um maior impacto ambiental. Este é o resultado de uma análise feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Deakin, na Austrália, publicada na “Revista de Saúde Pública” na sexta (18).

O estudo analisou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos anos de 2008 e 2009. Esse inquérito reúne informações sobre a alimentação de mais de 30 mil brasileiros com idade igual ou superior a dez anos. As pegadas ambientais foram calculadas com base nos coeficientes de emissão de gases do efeito estufa e de uso de água para produzir cada alimento e preparação culinária consumidos no Brasil.

A metodologia levou em conta a classificação NOVA de alimentos, que os divide em quatro categorias, de acordo com o seu grau de processamento: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. A ideia era verificar os impactos ambientais causados por este último grupo. “As análises mostraram que o consumo de ultraprocessados na dieta brasileira aumentou significativamente a pegada de carbono e hídrica da dieta dos brasileiros. Esse aumento, no entanto, permaneceu significativo somente para a pegada hídrica depois que os modelos foram ajustados para variáveis como sexo, renda e escolaridade”, diz Josefa Garzillo, uma das autoras do estudo.

A pesquisa indicou, ainda, que os alimentos ultraprocessados aumentam a pegada hídrica da dieta por aumentarem, também, a ingestão diária de calorias – ou seja, a quantidade total de alimento consumido ao longo do dia. “Esta é a primeira vez que um estudo nacional avalia o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados nas pegadas ambientais da dieta”, afirma Carlos Monteiro, autor sênior do estudo. “A pegada hídrica aumentou 10% entre os grupos com menor e maior consumo de alimentos ultraprocessados.”

A evidência traz à tona um impacto antes desconhecido dos alimentos ultraprocessados, registrando consequências ambientais do consumo desse tipo de alimento – que se somam às já conhecidas consequências para a saúde pública, como aumento do risco de desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas relacionadas. O estudo reforça, portanto, a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira de basear a alimentação e ingredientes in natura ou minimamente processados para compor uma dieta saudável e sustentável e evitar alimentos ultraprocessados.

(Fonte: Agência Bori)

Polo Teatro apresenta “O sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos” no domingo (20)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Cia. de Teatro Arte & Manhas.

O Polo Teatro, projeto cultural do Polo Shopping Indaiatuba, irá exibir no domingo (20) a peça “O Sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos” em duas apresentações: às 15h e às 17h. A peça é uma adaptação da Cia. Arte & Manhas com inspiração na obra de Monteiro Lobato, um dos maiores autores da literatura infantil nacional. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão, respeitando a ordem de chegada e a capacidade da sala.

“O Circo de Cavalinhos”, publicado originalmente em 1921, conta a história da boneca de pano Emília, que resolve ter no Sítio um “Círculo de Escavalinhos”. A ajuda dos amigos do Sítio, Pedrinho, Narizinho, Visconde, Tia Nastácia e, claro, Dona Benta, é fundamental para este sonho se tornar realidade.

Um espetáculo para todas as idades e gerações, que conta com trilha sonora composta especialmente para a montagem, figurinos e cenários artesanais, além da magia vibrante deste grande texto do universo infantil brasileiro.

O Polo Teatro, único projeto de teatro infantil gratuito de Indaiatuba e entorno, a partir de 2022 acontecerá em sessões bimestrais no Topázio Cinemas, sempre no terceiro domingo do mês, em duas sessões com capacidade limitada.

Serviço:

Polo Teatro

Quando: 20 de fevereiro, domingo

Onde: Topázio Cinemas

Espetáculo: “O sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos”

Horários: 15h e 17h

Ingresso: Entrada gratuita, mediante ingresso retirado na bilheteria do Topázio Cinemas do Polo Shopping, 1 hora antes da apresentação.

(Fonte: Alfapress)

O ‘pacote do veneno’ afeta bem mais do que a sua alface

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Nick Fewings/Unsplash.

Há tempos temos nos afastado, cada vez mais, da forma como nossos alimentos são elaborados — a carne crua na bandeja de isopor esconde sua relação com o boi; o leite na caixinha não parece guardar qualquer vínculo com o animal do qual se origina. Com os vegetais não é diferente: sabemos que eles vêm da terra, é claro, mas não temos a real noção sobre como foram produzidos, sobre quais e quantos produtos químicos foram aplicados para possibilitar seu cultivo. O imaginário de que a nossa alface é produzida por uma família feliz, que vive da terra, corresponde cada vez menos à realidade. E toda essa situação, infelizmente, tende a piorar.

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei ​​6.299/2002, conhecido como “pacote do veneno”. O texto, que tramita há 20 anos no Congresso Nacional, foi aprovado em regime de urgência – e, agora, segue para o Senado. É inegável que uma lei que regule o uso de agrotóxicos no campo é necessária, mas, definitivamente, não essa. O mundo inteiro está em busca de alimentos menos – e não mais – dependentes de agrotóxicos.

O pacote do veneno tem um objetivo: facilitar a aprovação de agrotóxicos, tornando-a mais rápida e menos criteriosa. Para isso, tira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o poder de decisão sobre o registro de agrotóxicos, deixando a palavra final apenas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Sim – quem quer usar agrotóxicos se torna o único responsável pela liberação.

Além disso, o texto estabelece prazos irreais para forçar a aprovação de venenos, conferindo um registro temporário para todo produto que não for analisado no ínfimo período de dois anos – desde que o veneno seja reconhecido por ao menos três países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil não faz parte. E a cereja do bolo: a mudança do termo “agrotóxico” para “pesticida”.

Não há dúvidas sobre o resultado de uma política como essa. Cerca de 30% dos agrotóxicos aprovados no Brasil nos últimos cinco anos são proibidos na União Europeia. Em 2015, por exemplo, o glifosato foi considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Câncer e está na base das nossas lavouras de soja.

O argumento de que facilitar a liberação de agrotóxicos favorece o avanço da produção reflete a apologia de um modelo que se revelou insustentável, ameaçador e concentrador. É verdade que o sistema agroalimentar mundial conseguiu reduzir a fome desde os anos 1960, por meio da Revolução Verde, que permitiu a ampliação espetacular das safras de trigo e arroz na Índia, no México, e de soja, na América Latina.

Essa conquista, no entanto, foi alcançada por meio da extinção em massa da agrobiodiversidade, substituída por culturas simplificadas, homogêneas, dependentes de poucas variedades e apoiadas pelo uso crescente de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nesse modelo, a palavra de ordem é invariável: mais do mesmo, com cada vez mais veneno.

Mais do que causar a erosão da biodiversidade do planeta, a concentração produtiva é um fator de risco global crescente: quanto mais venenos nas lavouras, mais emergem fungos, ervas e insetos resistentes a venenos, num círculo vicioso que o mundo quer – e precisa – interromper. Não é por outra razão que a União Europeia está fazendo da agroecologia um objetivo estratégico de sua organização agroalimentar e que a China igualmente decidiu reduzir (e não ampliar) o uso de agrotóxicos.

Os impactos nocivos desse sistema alimentar não se restringem ao meio ambiente: chegam à sociedade como um todo. Nas periferias, é cada vez mais comum o consumo de alimentos ultraprocessados – nutricionalmente pobres, produzidos à base de commodities e responsáveis pela alta prevalência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, entre outras. Hoje, já existem evidências de que agrotóxicos também estão presentes em ultraprocessados, mesmo naqueles com forte apelo infantil.

O maior desafio de nossa agropecuária é promover a transição para formas de produção que se apoiem no conhecimento e não na destruição da biodiversidade. Não é aprovando mais agrotóxicos que teremos um sistema alimentar justo e sustentável, mas fazendo valer políticas públicas importantes, como os conselhos de segurança alimentar e nutricional ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e até criando políticas que beneficiem a agricultura familiar, o emprego de mais trabalhadores, a produção descentralizada e agrobiodiversa, a distribuição eficaz de alimentos. Apoiar o pacote do veneno é fomentar um sistema falido, nocivo e insustentável, e que serve apenas ao lucro de poucos.

Sobre os autores:
Paola Carosella é cozinheira e defensora da comida de verdade.

Patrícia Jaime é vice-coordenadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Ricardo Abramovay é professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
(Fonte: Agência Bori)

Cine Topázio exibe “Benedetta” nesta quinta (17) na Sessão Lumière

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cena de “Benedetta” (2021). Foto: divulgação.

Na próxima quinta-feira (17), acontece na Sala VIP da Topázio Cinemas no Polo Shopping Indaiatuba a Sessão Lumière, com a exibição do filme “Benedetta”, de Paul Verhoeven. Lançado em 2021, o longa traz a história de uma freira italiana que, perturbada por visões religiosas e eróticas, inicia um romance conturbado com sua companheira de quarto, o que ameaça a permanência delas no convento. A obra tem a classificação de 18 anos.

O ingresso para a Sessão Lumière tem valor único e promocional de R$12,00 por pessoa e todos os participantes ganham estacionamento gratuito – basta apresentar o ingresso e o ticket de estacionamento no guichê de pagamentos do Shopping, localizado próximo ao Magazine Luiza.

A Sessão Lumière é uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de fomentar a exibição das produções cinematográficas francesas, que fazem parte de um circuito alternativo do cinema aclamado por críticos e apreciadores da sétima arte. A partir de 2022, as sessões do projeto acontecem uma vez por mês, sempre na terceira quinta-feira, às 19h30, na sala Topázio VIP.

Serviço:

Sessão Lumière

Data: 17 de fevereiro, quinta-feira

Filme: “Benedetta” (drama – 127 minutos – 18 anos – França)
Horário: 19h30

Ingressos: preço único e promocional de R$12 para todos os participantes.

(Fonte: Alfapress)