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Parque D. Pedro Shopping recebe mostra “Império Romano e os corpos de Pompeia”

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Danielle Braido.

Depois do sucesso de “Mistérios do Antigo Egito e Terra Santa”, o Parque D. Pedro Shopping recebe a exposição “Império Romano e os corpos de Pompeia”. A mostra, que fica próxima ao cinema até 31 de março, conta com mais de 200 peças arqueológicas, entre 132 originais e 87 réplicas, e ambientes cenográficos que mostram a vida e o cotidiano da cidade romana. Os ingressos são vendidos no local.

“A descoberta arqueológica de Pompeia e Herculano tem grande importância para a compreensão do antigo mundo Romano. Pompeia é um dos sítios arqueológicos mais completos e impressionantes de toda a história humana. A erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. devastou Pompeia e cidades próximas, criando uma espécie de cápsula do tempo onde casas, pessoas e todos os seus pertences ficaram sepultados sob cinzas, lama e terra por séculos, até que, em 1748, iniciaram as primeiras escavações arqueológicas”, explica Maisur Musa, apaixonado por antiguidades e que, desde 1995, realizou mais de 90 exposições pelo território brasileiro com um grande sucesso.

Entre os destaques das peças estão réplicas de corpos petrificados de Pompeia, incluindo um cavalo e um famoso cão, um sarcófago, o busto de Júlio César e instrumentos de batalhas.

“O objetivo da exposição é estimular a busca pelo conhecimento, como faziam os antigos romanos”, reforça Musa. Por isso, o ingresso é nominal, dando o direito ao visitante de retornar à mostra várias vezes para apreciar, pesquisar e entender cada vez mais o tema. A exposição conta ainda com historiadores disponíveis durante as visitações.

Serviço:

Exposição “Império Romano e os corpos de Pompeia”

Local: Parque D. Pedro Shopping — próximo ao cinema

Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas (SP)

Data: até 31 de março de 2022

Horários: segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 21h

*Disponibilidade a partir das 8h para grupos de estudantes ou instituições agendadas.

Ingressos (vendas no local): R$40,00 e R$20,00 (meia-entrada para menores de 21 anos, estudantes, professores, idosos, militares e PNE).

*O ingresso é nominal, permanente e intransferível, com direito ao visitante retornar quantos dias quiser sem pagar novamente.

Informações e agendamento para grupos de estudantes: museuimperioromano@gmail.com.

(Fonte: WGO Comunicação)

Catapulta Editores apresenta o primeiro guia geológico das regiões e dos solos de Mendoza

São Paulo, por Kleber Patricio

Indicado para todos os públicos, o livro “Malbec Mon Amour” é o mais novo título da Catapulta Editores. Com a história e evolução do Malbec, o livro leva o leitor a uma viagem fascinante pelos diferentes solos de Mendoza, na Argentina, onde a uva se desenvolveu e adquiriu características únicas de território Argentino. Unindo informações detalhadas de especialistas com belas ilustrações e imagens, Laura Catena e Alejandro Vigil, duas referências no mundo do vinho na Argentina, apresentam também fatos divertidos e curiosidades no decorrer da narrativa, como estudos de DNA realizados para identificar a “família” da uva.

Os autores contam como e por que a Malbec se tornou uma marca de identidade e excelência do vinho argentino no mundo, com envelhecimento em carvalho e aromas complexos. “Além de imergir os leitores nos detalhes da produção do vinho, o título oferece experiência ímpar em cada página, com histórias e explicações detalhadas sobre o solo Argentino”, explica Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores Brasil.

O livro pode ser encontrado na loja virtual www.catapultalivros.com.br e nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto online, com preço sugerido ao varejo de R$119,90.

(Fonte: Agência Contatto)

“Imobilidade Espontânea”: conheça o termo que está mexendo com a cabeça dos jovens

São Paulo, por Kleber Patricio

Jovens da geração Y (nascidos nos anos de 1980 e 1990) e geração Z (o grupo depois deles) são os que mais viralizaram o movimento Imobilidade Espontânea na carreira e na vida. Foto: Matt Reiter.

Em abril de 2021, uma postagem do autor que se intitula como viajante bondoso, na plataforma Baidu Tieba, ganhou o planeta. No post havia o seguinte conteúdo: “Há dois anos que não trabalho e não vejo nada de errado nisso”. O post viralizou e tornou o movimento da Imobilidade Espontânea reconhecido pelo presidente chinês Xi Junping. Com a pandemia e a grande mudança climática que acomete o planeta, jovens e adultos do mundo inteiro começaram a se questionar se os sonhos como ter um patrimônio (casa, carro e estabilidade) realmente eram possíveis trabalhando em empresas robustas e com jornadas de trabalho longas.

“Quando muitos indivíduos perceberam que dedicaram muitos anos das suas vidas e não conquistaram os seus objetivos patrimoniais, decidiram seguir para trabalhos com carga horária menor e que desse retorno intangíveis, como viagens, em forma de bonificação. Outros tiraram um período para estudar, e outros, para traçar metas profissionais alinhadas aos seus propósitos e só após ter essas metas claras que iriam de fato trabalhar – essa é a essência da Imobilidade Espontânea. Ou seja, é uma imobilidade para traçar mobilidades que façam sentido na carreira e na vida”, explica Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, empresa que promove marketing de incentivo e que trabalha principalmente com jovens da geração Y (nascidos nos anos 1980 e 1990).

Rodolfo Carvalho entendeu o movimento da Imobilidade Espontânea muito antes de abril de 2021 – ele criou a empresa de software de incentivo Incentivar em 2019. A Incentivar atua justamente na retenção desses talentos nas empresas pequenas, médias e de grande porte, fazendo com que essa Imobilidade Espontânea seja minimizada. O software promove premiações aos colaboradores e faz com que os indivíduos sintam um propósito e de fato sejam bonificados pela sua performance. Esse software cria o ranqueamento, a melhor forma de premiar etc. Ele consegue fazer um estudo do que é importante para os colaboradores de cada empresa. Além de ter criado o software, Carvalho o adaptou para atender qualquer empresa, de qualquer porte. E, para isso, investiu em treinamento da equipe. “A equipe da Incentivar tem muitos jovens e pude aplicar as técnicas de marketing de incentivo ao meu próprio time. Eles trazem os ideais da Imobilidade Espontânea, que é viver a vida bem, com pouco e com qualidade, para dentro dos projetos da Incentivar”, explica Rodolfo Carvalho.

Engana-se quem acha que o movimento  Imobilidade Espontânea ficou limitado à Europa ou à China. No Brasil, já há pessoas que aderiram ao movimento mudando para empregos que façam mais sentido a própria vida e/ou saindo dos atuais trabalhos para buscar colocações em empresas que forneçam mais qualidade de vida, no exterior e dentro do país. A Imobilidade Espontânea já é percebida por empresas brasileiras: entre 153 entidades brasileiras, 90% observam que atrair novos talentos é um dos principais desafios do mercado, segundo uma pesquisa da Team Upp (consultoria especializada em engajamento e bem-estar gamificados), com base no estudo Benchmark da Employee Experience 2020.

O que a Incentivar faz é trazer as práticas da Imobilidade Espontânea que é trabalhar com propósito e acreditar ‘no que faz com a própria vida’ para dentro das empresas. De acordo com a pesquisa de 2020 do Instituto Locomotiva, 45% dos profissionais que recebem algum prêmio se sentem mais satisfeitos com o trabalho. E 87% revelam as premiações como um fator importante de valorização profissional.

Segundo a Microsoft, maior empresa desenvolvedora de software do mundo, quase metade do planeta quer pedir demissão. Para a sua empresa não ser atingida de surpresa pela  Imobilidade Espontânea, Rodolfo Carvalho separou algumas dicas para aplicar em 2022:

1 – Adequar a carga horária com os colaboradores;

2 – Dar um prêmio ao funcionário do bimestre, como uma viagem;

3 – Garantir plano de carreira;

4 – Fazer e receber feedback (escute seu colaborador);

5 – Separar um orçamento para bonificar os melhores colaboradores (não precisa ser um trabalho feito pelo gestor de RH; o ideal é investir em um software que promova igualdade e imparcialidade na bonificação).

Sobre a Incentivar.io | Primeira Incentivetech da América Latina, a empresa de software de incentivo Incentivar.io está há 3 anos no mercado colaborando com o sucesso das empresas por meio do Marketing de Incentivo, uma plataforma feita para engajar, premiar pessoas e ajudar empresas a usarem seus dados de forma estratégica e inteligente. Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, com experiência em marketing há mais de 10 anos, conta com uma equipe de 50 colaboradores em São Paulo. A Incentivar está dentro das melhores empresas/marcas, como Siemens, Coca Cola, Creditas, Hypera, Grupo Petrópolis, Omint, Purina, Sicoob e Wizard, dentre outras. A empresa de software de incentivo vem ditando os avanços do mercado e é referência em inteligência de dados para equipes em curto, médio e longo prazo.

(Fonte: Queissada Comunicação)

Filme premiado “Primavera” estreia dia 17 de fevereiro nos cinemas

São Paulo, por Kleber Patricio

Marília Gabriela em cena de “Primavera”. Stills: Filme Primavera.

Com grande repercussão nos festivais nacionais e internacionais, “Primavera”, distribuído pela O2 Play, chega aos cinemas no próximo dia 17 de fevereiro. Protagonizado por Ana Paula Arósio (trabalho ainda inédito da atriz), Marília Gabriela (ganhadora do prêmio de Melhor Atriz no Festival Brasil de Cinema Internacional ao interpretar uma estátua que ganha vida) e pela grande atriz do cinema negro, Ruth de Souza, falecida em julho de 2019, o filme conta também com participação de Wernner Schunneman, Carlos Casagrande e Ruth Escobar (em sua derradeira atuação). A narração é de Caco Ciocler. O longa apresenta a história de uma família por meio de memórias que são transmitidas para o filho momentos antes da morte do pai. A narrativa se inicia com o primeiro ancestral, um inglês que viveu no final do século XVIII, e segue até seus herdeiros brasileiros. Veja o trailer aqui.

Roteirizado e dirigido por Carlos Porto de Andrade Jr., “Primavera” é um projeto pessoal do diretor, que optou por construí-lo como um mosaico cinematográfico, onde as imagens filmadas se mesclam a imagens de diversos arquivos, que vão desde cenas guardadas no Museu do Índio até o Acervo Humberto Mauro. “É um privilégio trabalhar com este meu elenco de ‘Primavera’. São pessoas absolutamente generosas, com quem passei alguns dos melhores dias da minha vida. Ruth de Souza, Ana Paula Arósio e Ruth Escobar são mais que atrizes; são poemas de Cecília Meireles que inspiram qualquer diretor. São únicas e deslizam como poucas no Olimpo das atrizes nacionais. Tudo nelas é fácil, sereno e perfeito. Eu as amo. Carlos Casagrande, um ator absolutamente dedicado como poucas vezes já trabalhei e que saltou no escuro e fez um tour de force levando a sensibilidade extrema e a técnica lado a lado”, conta o diretor.

Ruth de Souza no longa-metragem inédito, que estreia dia 17 de fevereiro nos cinemas.

20 anos de produção | Produzido pela Notábile Filmes, a obra experimental foi feita ao longo de 20 anos por meio de Leis de Incentivo (Audiovisual e Proac-ICMS), coproduções e recursos próprios. “Seria simples dizer que a demora foi apenas por uma questão financeira, já que quando filmamos, não tínhamos a verba integral da etapa de finalização, mas a verdade é que ‘Primavera’ é artesanal, tem, literalmente, milhares de imagens de arquivo. É isso que dá a linguagem do filme e cada uma dessas imagens teve que ter uma negociação, uma autorização e, depois, tudo precisa ser editado, é um trabalho insano”, diz Ricardo Homuth, produtor de “Primavera”.

Com montagem de Emerson Brandt (“O Grilo Feliz”, de 2001) e trilha sonora original de Eduardo Queiroz (“Bellini e a Esfinge”, de 2001, “Bellini e o Demônio”, de 2008, “Cabeça a Prêmio”, de 2009), o longa ainda conta com a interpretação da cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro na canção de encerramento.

“Nossa equipe técnica é sensacional. A belíssima fotografia do mestre Rinaldo Martinutti, a cenografia inteligente e competente de Aby Cohen, a música primorosa de Eduardo Queiroz que tanto compreende minha alma. Devo também agradecer minha diretora assistente Helena da Cunha Bueno com seu olhar instigante e sugestões sempre bem vindas. Meu produtor executivo, meu irmão, Ricardo Homuth, por nunca duvidar do impossível, e o talentosíssimo editor Emerson Brandt”, celebra o diretor do longa-metragem.

Festivais | “Primavera” participou nos últimos anos de diversos festivais. Veja a lista:

Premiações:

Festival Brasil de Cinema Internacional – 2018 – Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Atriz (Marília Gabriela), com Menção Honrosa para Ruth de Souza; México International FF 2018 – Best Drama; Los Angeles FF/April 2018 – Best Feature All Genre; Only The Best FF (EUA) 2021 – Best Experimental Film; Aasha International FF (India) 2021 – Best Feature Film e Mosaik Bridging The Borders Award 2021 – Ramsgate FF(UK) – Best Feature.

Finalista:

Las Vegas International FF – EUA 2019 – (finalista – Best Film); Ouchy Film Awards – Suíça 2021 – (finalista -Best Film); ABQ International FF – EUA 2021 – (finalista – Best Edition); Artic FF – Noruega 2021 – (finalista – Best Feature Film) e Aporia International Village 2021 – (Korea) – Best Film.

Seleções Oficiais:

Firenze Film Festival – Itália – 2018; FESTin – Lisboa – Portugal 2018; Portland Film Festival – EUA – 2018; Portuguese Language Film Fest- Budapest – Budapeste – 2019; First Time Filmmakers Sessions – UK – Inglaterra – 2020; Future Archives Film Series – Arlington – EUA – 2021; Ramsgate International Film Festival – UK – Inglaterra – 2021; LetWorks Am Latino Film Festival – RockVille – EUA – 2021; Ciclo Independiente – La Plata – Argentina – 2021; SonderBlu Film Festival – New York – EUA – 2021; Paradise Film Festival – Budapeste – 2021; Festival Mundial Cine Vera Cruz – México – 2021; Lift -Off Global Network – First time Filmmaker Sessions – 2020 e Semana Del Cine Latinoamericano (La Plata – Argentina) – 2021.

Pôster do filme.

Sinopse | Momentos antes de sua morte, um pai revela ao filho as memórias da família a que pertencem. Tudo o que resta são evidências fragmentadas, fotos destruídas e eventos contraditórios descritos em um livro perdido no tempo. A narrativa se desenvolve em uma atmosfera de sonho que nos conduz pela saga de uma família incomum, que sobrepõe a lenda aos fatos.

O ponto de partida é o primeiro ancestral, um inglês de reputação duvidosa, que chega ao Brasil no final do século XVIII e se casa com uma senhora portuguesa, dona de um extenso pedaço de terra. Seus herdeiros se tornarão os protagonistas dessa história de conflitos, amores e mistérios. No amor, os segredos guardados levarão à morte. Mas para esses personagens, estar na memória é continuar vivendo.

Elenco | Ruth de Souza | Ana Paula Arósio | Ruth Escobar | Marília Gabriela | Caco Ciocler | Werner Schunemann | Carlos Casagrande | Emílio Di Biasi | Isadora de Faria | Walter Breda | Luiz Guilherme | Bete Dorgam | Débora Duboc | Jairo Mattos | Nelson Baskerville | Zemanuel Piñero | Ricardo Ripa | Felipe Kanemberg | Lúcia Romano | Emmílio Moreira | Raquel Anastásia | Renata Imbriani | Alexandre Barros | Lui Strassburger | Phil Miler | Martha Mellinger | André Fusko | José Roberto Jardim | Rejane Arruda | Rafaela Puopolo | Rosa Berger | Lavinia Lorenzon | Cris Peron | Mauro de Almeida | Paulo Contier | Patrícia Vilela | Carlos Capeletti | Eliana Guttman | Liz Reis | Giulio Lopes | Grupo Linhas Aéreas.

Ficha Técnica | Produção: Notábile Filmes | Diretor: Carlos Porto de Andrade Jr | Produtor Executivo: Ricardo Homuth | Diretor Assistente: Helena Cunha Bueno | Direção de Fotografia: Rinaldo Martinucci | Direção de Arte: Aby Cohen | Música: Eduardo Queiroz | Montagem e Finalização: Emerson de Lucca Brandt | Diretor de Produção: Kim Teixeira Jr. | Cenógrafo: Lee Dawkins | Assistente de Cenografia: Renato Rebouças | Assistente de Figurino: José Cavalhero | Produção de Elenco: Bri Fiocca, Juliana Fiocca e Nina Rossi | Assistente de Produção Executiva: Anabel Zamonel | Assessoria Jurídica: Arnaldo Vuolo e Fabiana Ferreira | Dublagens: Ritmika Audio Arts | Direção de Dublagem: André D’Ávila | Música Adicional: Felipe Alexandre e Guilherme Rios | Mixagem de Som: Estúdio JLS/Re-recording mixer: Toco Cerqueira | Técnico Operacional: Daniel Sasso | Primeiro Assistente de Câmera: Humberto Bassanelli | Segundo Assistente de Câmera: Fabiano Pierri | Operador de Vídeo Assist: Gabriel Cunha | Eletricista: Silvio Ferreira | Assistente de Elétrica: Xuxa | Maquinista: Tony Delboni | Assistente de Maquinista: Rodrigo “B.O.” | Equipe de Produção: Adriana de Lima, Jennifer Gan, Carlos Eduardo Glueck | Catalogação de Imagens: Andre Hendges | Criação de Caracterização: Westerley Dornellas | Execução de Caracterização: Marcos Ribeiro e Christian Mourelhe | Distribuição: O2 Play.

Sobre a distribuidora O2 Play | A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), licenciando conteúdo para além de 30 plataformas digitais. Já foram mais de 50 filmes lançados em cinemas, entre títulos brasileiros premiados, como “Sócrates” e “Chorão – Marginal Alado” e internacionais, como “O Irlandês”, “Dois Papas” e “Não Olhe Para Cima”, em parceria com a Netflix, e “Annette”, que abriu o Festival de Cannes 2021, onde ganhou a Palma de melhor direção.

(Fonte: Agência Lema)

Fatores de risco para câncer e diabetes se agravaram no Brasil em três décadas

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Nagara Oyodo/Unsplash.

Nas últimas décadas, o combate a doenças não transmissíveis no Brasil teve resultados mistos. Entre 1990 e 2019, o tabagismo, importante fator de risco, caiu pela metade; por outro lado, houve aumento de 41% no uso abusivo de álcool e de 61% no consumo excessivo de carne vermelha. Também pioraram fatores metabólicos relevantes, como Índice de Massa Corpórea (IMC) e hiperglicemia. A análise, de autoria de pesquisadores das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Minas Gerais (UFMG), do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde (MS) e da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, foi publicada na segunda (7) na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”.

Para averiguar as mudanças, os pesquisadores fizeram uma análise estatística de dados da última edição do Global Burden of Disease (2019), estudo epidemiológico global do Instituto de Avaliação de Métricas de Saúde (IHME). Patologias crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes, são um dos maiores problemas de saúde pública do mundo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram responsáveis por 73,6% dos óbitos em 2019. O Ministério da Saúde aponta que, no mesmo ano, as doenças crônicas não transmissíveis provocaram mais da metade das mortes no Brasil.

A epidemiologia das doenças não transmissíveis no Brasil | O estudo teve como objetivo mapear a evolução de fatores de risco que a OMS definiu como principal foco no combate a doenças não transmissíveis, considerando também índices metabólicos. Os pesquisadores analisaram tendências do Brasil, de 1990 a 2019, possibilitando medir o sucesso dos esforços realizados até então e dar base a ações futuras. Uma das autoras do estudo, a professora associada e pesquisadora da Escola de Enfermagem da UFMG, Deborah Carvalho Malta, afirma que a redução do tabagismo é resultado de políticas públicas de sucesso no passado e demonstra preocupação com os indicadores que pioraram nas últimas décadas. “O consumo de álcool se associa a doenças crônicas, mas também à carga de violências, incluindo acidentes. Também é preocupante o aumento no consumo de carne vermelha e de outros riscos dietéticos”, observa.

A piora nos índices leva os pesquisadores a concluir que o Brasil não está nos trilhos para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da OMS, que propõe, por meio de estratégias assertivas de prevenção, a redução em um terço da mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2030. Para Deborah Malta, é necessário maior investimento em ações para controlar tais doenças. “O Estado deve manter medidas regulatórias e incentivar políticas de redução de desigualdades. Estamos vendo uma explosão de alimentos ultraprocessados de baixo custo, ao mesmo tempo em que a população ganha menos e não consegue comprar alimentos saudáveis”.

A pesquisadora ressalta também que doenças crônicas e fatores de risco são muito mais frequentes na população de baixa renda: “A piora das condições de vida, a redução de renda e do emprego, resulta em menor poder de compra de alimentos saudáveis, aumento do consumo de ultraprocessados e aumento da obesidade, além do aumento do álcool, tabaco e estresse, tornando as pessoas mais propensas a desenvolver mais doenças crônicas. Tudo está muito interligado. Precisamos continuar monitorando os fatores de risco e priorizar políticas públicas saudáveis”, conclui Malta.

(Fonte: Agência Bori)