Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Mineral amplamente consumido no Brasil, o sódio – presente no sal – é um importante fator de risco para doenças crônicas quando ingerido em quantidade excessiva. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares mostram que, entre 2008 e 2018, alguns grupos da população brasileira apresentaram queda na ingestão do nutriente. No entanto, alguns perfis ainda sofrem com maior mortalidade ou anos vividos com incapacidade por consumo excessivo de sódio: homens e habitantes da região Nordeste do país. A análise é de um estudo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) publicado na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”, na segunda (7).
A pesquisa teve o objetivo de descrever a contribuição do consumo exagerado de sódio para a ocorrência de doenças crônicas (hipertensão arterial, por exemplo) entre a população brasileira. Para isso, foram analisados dados do estudo Global Burden of Disease (2019), que reúne informações de uma série de fontes, como a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF, do IBGE) e a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
Entre 1990 e 2019, o número absoluto de mortes por doenças crônicas causadas por consumo excessivo de sódio aumentou de 21.830 para 30.814 (41%), tornando o sal um fator de risco dietético relevante no Brasil. Esse aumento da mortalidade é esperado, visto que a população brasileira cresceu e envelheceu durante o período analisado. A diferença, no entanto, é vista nos recortes por gênero e região de moradia: as maiores taxas foram verificadas entre os homens e os habitantes da região Nordeste. Para se ter uma ideia, a mortalidade entre os homens (19 a cada 100 mil habitantes) foi o dobro da mortalidade entre as mulheres (8 a cada 100 mil habitantes).
“Os homens acabam sendo mais afetados por uma conjunção de fatores”, explica Ísis Machado, uma das autoras do estudo. “Eles costumam consumir mais calorias, então é esperado que acabem ingerindo mais sódio. Existem, ainda, diferenças hormonais entre os gêneros. Além disso, mulheres procuram serviços de saúde com mais frequência que homens e são historicamente responsáveis pelo cuidado e pela produção de refeições, enquanto homens tendem a comer fora de casa mais vezes, com maior exposição a alimentos ultraprocessados”.
A prevalência de doenças crônicas varia de acordo com a idade, visto que é muito mais comum que patologias como hipertensão, por exemplo, atinjam um número maior de pessoas mais velhas. Por isso, a análise incluiu uma padronização das taxas por idade, que mostrou que o consumo excessivo de sódio foi maior em estados da região Nordeste do Brasil, principalmente nos estados de Maranhão (28,9 a cada 100 mil habitantes homens e 10,3 a cada 100 mil habitantes mulheres), Alagoas (23,5 entre homens e 12,5 entre mulheres) e Pernambuco (23,9 entre homens e 10,6 entre mulheres). O estado de Minas Gerais apresentou as menores taxas (15,3 entre homens e 7,6 entre mulheres).
“Em geral, a hipertensão é uma condição silenciosa. Na região Nordeste, apenas 65% dos pacientes hipertensos que tiveram contato com serviços de saúde sabiam que tinham a doença e só 33% tinham a pressão arterial controlada”, conta Larissa Guedes, que também assina o artigo. Os dados publicados no estudo podem colaborar para a criação ou atualização de políticas públicas de promoção da saúde, levando em conta as disparidades regionais e priorizando grupos de risco para o desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo de sódio.
(Fonte: Agência Bori)
Para que se possa falar em sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis é preciso promover formas de inclusão econômica das populações vulneráveis que habitam o Brasil rural e interiorano – ou seja, é preciso viabilizar formas de geração de trabalho e renda estáveis e o aumento da qualidade de vida deste amplo contingente de pessoas. Para fornecer evidências que melhorem as iniciativas voltadas ao tema, o Cebrap Sustentabilidade lança o relatório “Inclusão produtiva no Brasil rural e interiorano 2022” nesta semana.
Produzido em parceria com as fundações Arymax e Tide Setubal e com o Instituto Humanize, o documento traz um conjunto de dados sobre inclusão produtiva dividido em quatro capítulos. No primeiro, é feito um retrato dos estabelecimentos e das áreas rurais brasileiras, mostrando o caráter heterogêneo do Brasil rural. Na sequência, o relatório mostra uma análise das políticas públicas de inclusão produtiva rural em países latino-americanos, enfatizando aprendizados que o Brasil pode obter com as experiências estrangeiras.
Os capítulos 3 e 4 versam sobre dois temas que vêm ganhando espaço no ramo da inclusão produtiva: a digitalização das várias etapas da produção, consumo e comércio de alimentos e as oportunidades de usos econômicos da biodiversidade. “A ideia é que o relatório amplie o conhecimento de pesquisadores e dê suporte para o debate público e para processos de tomada de decisão, tendo impacto na qualidade de vida da população rural brasileira”, diz Arilson Favareto, um dos pesquisadores que assinam o documento.
O texto apresenta uma série de informações relevantes para a construção e aprimoramento de políticas públicas. Um exemplo é a análise de tendências experimentadas nos estabelecimentos agropecuários do país. De maneira geral, foi registrado um decréscimo da população ocupada no Brasil década após década, em um retrato diferente daquele que emerge quando se olha apenas para os dados mais recentes. Mas há, também, diferenças regionais importantes: as regiões Norte e Centro-Oeste são as que tiveram alta, o que teria relação com a abertura de novas fronteiras na região, algo associado ao desmatamento para a criação de novas áreas de pastagens.
No campo das inovações verdes, o relatório aponta um crescimento expressivo de estabelecimentos certificados em produção orgânica, principalmente na agricultura familiar. Apesar disso, o Brasil parece seguir, ao mesmo tempo, outra tendência: a de intensificação do desmatamento e do uso de agrotóxicos, resultando em um quadro paradoxal e insuficiente para melhorar os indicadores ambientais agregados.
Segundo os autores do documento, a solução para melhorar a inclusão produtiva rural exige o reconhecimento de que, ao contrário do que se costuma pensar, existe uma grande heterogeneidade nas áreas rurais do país. “Será preciso tratar afirmativamente essa diversidade”, diz Favareto. “Nesse sentido, as informações contidas no relatório podem tornar programas e políticas públicas mais condizentes com os desafios postos pelas diferenças contextuais.”
(Fonte: Agência Bori)
Quem se aventura pela cozinha certamente já se deparou com uma dúvida na hora de preparar os alimentos: qual tipo de óleo escolher? Com as diversas opções presentes no mercado, nem sempre é fácil encontrar a mais indicada para sua receita. Assim, a melhor forma de descobrir a resposta é olhar para as propriedades de cada tipo de gordura. E, quando se trata de levar ao fogo, a vantagem fica com as saturadas – é o caso do óleo de coco, por exemplo, que conserva melhor suas propriedades mesmo em altas temperaturas.
Segundo a nutricionista funcional esportiva Ana Paula G. Karam, as moléculas presentes no óleo de coco já estão quebradas. Isso significa que ele consegue se manter estável durante todo o processo de preparo de um alimento. “A vantagem do óleo de coco é que ele conserva suas características e não libera substâncias prejudiciais ao organismo ao longo do cozimento. Além disso, ele conserva seus antioxidantes, que são essenciais para conter o envelhecimento da pele”, explica.
O mesmo não ocorre com as gorduras insaturadas, como a do azeite, que sofre com a quebra das cadeias quando aquecida. Isso significa que, durante um processo de grelhar, por exemplo, o extrato da oliva libera compostos nocivos, como acroleína e hidrocarbonetos.
“Algumas dessas substâncias são fatores de risco para doenças metabólicas, como diabetes, e também para problemas cardiovasculares. Outras, podem até ser cancerígenas no longo prazo. Por conta disso, o óleo de coco é o mais indicado para esse tipo de uso culinário”, revela a especialista.
Benefícios adicionais | Além de ser um importante aliado no preparo dos alimentos, o óleo de coco ainda tem ação termogênica, que ajuda, entre outras coisas, a regular nosso metabolismo e no controle do colesterol. “Podemos destacar também suas propriedades antifúngicas e anti-inflamatórias. Ou seja, o consumo de óleo de coco contribui para fortalecer nossa imunidade, ajudando a combater uma infinidade de bactérias, leveduras, fungos e vírus”, completa Ana Paula.
(Fonte: Agência Passo Avanti)
O Teatro Municipal José de Castro Mendes recebe neste sábado, 5 de fevereiro, às 21h, a apresentação “Para Viver um Grande Amor” na programação da Campanha de Popularização do Teatro 2022 de Campinas. O ingresso custa R$10,00 (meia entrada e antecipados) e R$20,00 (inteira). Mais informações no link https://portalcultura.campinas.sp.gov.br/campanha-popularizacao-do-teatro-2022.
O espetáculo é uma leitura do produtor Benê Silva da obra de Vinícius de Moraes. Mais que uma coletânea de poemas e músicas do Vinícius de Moraes, procura situar o poeta e sua obra, cronologicamente, desde sua participação, em 1928, num movimento conservador (de reação à Semana de Arte Moderna de 22) ao Vinícius, poeta do cotidiano, das mulheres e dos parceiros incontáveis (Chico Buarque, Jobim, Toquinho e tantos outros).
“Distingue-se na obra a linguagem fluente e clara, que conduz o espectador às diferentes fases e faces de nosso ‘Poetinha do Amor’. A condução da personagem Vinícius mais que marcada pelas canções que têm a cara do poeta vem da viagem feita em seus poemas”, explica o produtor.
“Para Viver um Grande Amor” nasceu do trabalho de pesquisa de Benê Silva, desenvolvido na Faculdade de Comunicação da PUC-Campinas (Jornalismo), em 1980. Escrito, primeiramente, na forma de roteiro para TV, foi transposto para o palco de forma despretensiosa, como uma grande brincadeira. Percebeu-se, entretanto, a grande empatia com o público, resultado de um espetáculo alegre e descontraído, capaz de embarcar na mesma nau pública do mais heterogêneo.
A montagem ganha a visão e interpretação de um elenco totalmente feminino, invertendo a relação do “poeta – masculino, com a musa-mulher”. O canto “ao vivo” (sem microfones) traz a harmonia entre “fala-e-canto”, dando à montagem a suavidade que propicia, mais que empatia, “uma comunhão”, como conversa de mesa de bar”.
(Fonte: Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas)
Em fevereiro, a Rainha Elizabeth vai alcançar a marca de 70 anos como soberana, um feito que nenhum outro monarca britânico alcançou. Para comemorar a data, o GNT vai exibir aos domingos, sempre à 0h15, documentários sobre a vida da rainha. No dia 6, o inédito “Elizabeth: A Rainha Por Trás da Coroa” conta com filmes caseiros recém-descobertos que levantam a máscara da realeza e revelam a verdadeira Elizabeth Windsor, a mulher por trás da coroa, que se sacrificou pelo dever. Dividido em duas partes e exibido nos dias 13 e 20, o também inédito “Elizabeth II – A Rainha” mostra o cotidiano dos membros da família real britânica. O documentário conta com entrevistas, como a do Príncipe Charles e da Duquesa de Sussex, Meghan Markle. Para encerrar, no dia 27, o canal exibe “O Reinado da Rainha Elizabeth”, que mostra sua trajetória e como ela definiu o papel de uma monarca moderna.
Sobre o GNT | O GNT é uma marca multiplataforma que busca inspirar e é inspirada pelas histórias das pessoas. Histórias de gente que ama comer, cuidar da casa, da autoestima. Histórias de gente que trabalha e viaja para valer, gosta de um bom papo e, principalmente, descontrair. A partir do diálogo, busca promover discussões relevantes para a sociedade. Você pode acessar esse e todos os outros produtos do GNT por meio das diversas plataformas da marca:
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(Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)