Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna, o Tour Guiado a pé pela região do Centro Velho e Novo da cidade de São Paulo “Em Busca dos Modernistas” conta a história da Semana de 22, que completa 100 anos no dia 13 de fevereiro. Organizado pelo Pátio Metrô São Bento, o passeio acontece em todos os sábados do mês de fevereiro. O roteiro foi criado pela guia de turismo Tereza Cristina Ferreira Batista, do projeto São Paulo com Afeto.
A Semana de Arte Moderna foi um verdadeiro marco na história de São Paulo. Considerada um divisor de águas na cultura do Brasil, foi organizada por um grupo de intelectuais e artistas no ano da celebração do Centenário da Independência. A defesa de um novo ponto de vista estético e o compromisso com a independência cultural brasileira fizeram do modernismo sinônimo de um “estilo novo”, diretamente associado à produção realizada sob a influência de 22.
O evento aconteceu entre 13 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo e contou com a exposição de obras de arte no saguão do teatro, além de palestras, declamações de obras literárias e apresentações musicais nas noites dos dias 13, 15 e 17 de fevereiro. A principal função da Semana de 22 para a história da arte brasileira foi romper o conservadorismo vigente no cenário cultural da época – não havia um conceito que unisse os artistas, nem um programa estético definido; o objetivo era destruir o status quo, o que conseguiram anos depois.
O roteiro | O tour “Em busca dos Modernistas” conta a história do movimento a partir da arquitetura, monumentos, fotografias, poesias e literatura. Em uma caminhada que transportará o público para as primeiras décadas do século passado, o roteiro estabelece uma conexão entre o Centro, a história de São Paulo, o Movimento Modernista, suas personalidades e sua produção artística.
Naquele momento próspero, a sociedade paulistana se transformou diante do crescimento vertiginoso, fruto da expansão cafeeira, da indústria crescente, da vinda de imigrantes e da ferrovia. O mercado das artes e da arquitetura acompanhou todo este progresso.
Esta grande efervescência no campo das artes e costumes, culmina na famosa Semana de Arte Moderna de 1922. O passeio resgata a memória e a presença dos Modernistas na São Paulo do começo do século XX, passando por locais onde Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral frequentaram e fizeram história com seus encontros profissionais, acadêmicos, literários, artísticos e até mesmo amorosos.
Um passeio para se viajar no tempo através de fatos, versos, construções, escândalos e poesia pelo Centro de São Paulo.
Conheça o trajeto:
– Pátio Metrô São Bento
– Rua São Bento
– Pça Antonio Prado
– Rua Líbero Badaró
– Praça do Patriarca
– Largo da Misericórdia
– Viaduto do Chá
– Rua Barão de Itapetininga
– Praça da República
– Biblioteca Mário de Andrade
– Pátio Metrô São Bento.
Serviço:
Tour Guiado – “Em Busca dos Modernistas”
Realização: Pátio Metrô São Bento e São Paulo com Afeto
Dias: Todos os sábados de fevereiro (5, 12, 19 e 26)
Saída: Pátio Metrô São Bento – Praça da Colmeia
Horário: às 11 horas (retirada de senhas a partir das 10h30)
Sujeito à lotação
Duração aproximada: 3 horas
Valor: Grátis.
(Fonte: Comunicação Conectada)
O Museu da Casa Brasileira realiza nova apresentação do projeto Música no MCB no dia 13 de fevereiro, domingo, às 11h, com o show do grupo de choro paulistano Chorando as Pitangas. Na ocasião, será lançado o CD “Terceira Dose” e a apresentação contará com a participação especial do violinista Ricardo Herz. O ingresso custa R$20,00 (meia-entrada R$10,00) e pode ser adquirido com antecedência pelo site do Museu.
Com mais de 20 anos de estrada, esse é o primeiro disco inteiramente autoral do grupo, que já lançou dois CDs, “Chorando as Pitangas” (Lua Music, 2005) e “Um Passeio na Benedito Calixto” (Lua Music, 2015). O terceiro álbum, financiado por meio do programa de incentivo do governo do Estado de São Paulo – ProAC, traz 10 composições inéditas e a participação para lá de especial de três nomes muito relevantes da cena musical brasileira: Ricardo Herz – violinista virtuose –, Chico Pinheiro – guitarrista de enorme destaque do jazz norte americano – e o grupo Barbatuques – referência internacional em percussão corporal.
O álbum propõe um diálogo com linhagens musicais diversas daquelas usuais do grupo, possibilitando novas sonoridades e experiências musicais. Ricardo Herz trouxe seu virtuosismo e carisma para duas faixas: “Pro Penezzi”, de Milton Mori, bandolinista do grupo, e “Pitanga no Samba”, tema que Herz compôs exclusivamente para o CD.
Sobre o CD | “Terceira Dose” foi inteiramente concebido e realizado em período de pandemia, seguindo todos os cuidados sanitários e protocolos existentes. Nenhum profissional se expôs a qualquer risco durante a sua execução. Foi gravado no estúdio Apodi 185 pelo talentoso Beto Mendonça e mixado e masterizado por Gian Correa. A arte da capa traz as fotos de Stela Handa e o design de Lula Carneiro. A produção foi feita em parceria pelo Carrossel Voador e Magenta produções. O nome do álbum é uma referência ao terceiro CD do grupo e também à vacina contra a Covid, que terá uma terceira dose para garantir sua eficácia. Este CD traz toda a superação de uma fase de dor e também a certeza de que dias melhores virão. É um trabalho otimista, aberto, que comemora e celebra a vida num momento de recolhimento.
Participações especiais de Ricardo Herz, Chico Pinheiro e grupo Barbatuques.
Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrado pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se há 51 anos à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986 e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
Serviço:
Música no MCB com Chorando as Pitangas
Lançamento do CD “Terceira Dose”
Participação especial: Ricardo Herz
Dia 13 de fevereiro, domingo, às 11h
Local: terraço do Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano – SP
Entrada: R$20,00 | Meia-entrada: R$10,00
Adquira seu ingresso antecipadamente clicando aqui
Lotação: 100 lugares sentados
Obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 e o uso de máscara.
Acessibilidade no local
Bicicletário com 40 vagas | Estacionamento pago no local
Museu da Casa Brasileira | Av. Faria Lima, 2705 | Tel.: (11) 3032-3727
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(Fonte: Fundação Padre Anchieta – Rádios e TV Cultura)
É sempre legal ir a fundo na história, seja do seu país ou de qualquer outro lugar do mundo, e isso os livros da série Saber Horrível, hit global com mais de 30 milhões de exemplares vendidos, fazem muito bem. E agora, além de estar ‘com outra cara’, a nova publicação, “Grandes Gregos”, lançada pela Editora Melhoramentos e escrita pelo professor de teatro Terry Deary, traz informações ‘assustadoras’ e que vão além do que se ensina nas escolas sobre essa antiga civilização.
Ilustrado por quadrinhos feitos por Martin Brown, o livro traça toda linha do tempo do povo grego – a partir de 1.600 a.C. – e conta a história de heróis terríveis, filósofos geniais e escravos que se portavam como selvagens. Algumas curiosidades, como, por exemplo, por que algumas grandes garotas gregas corriam nuas fingindo serem ursos, quem teve o primeiro vaso sanitário com descarga do mundo e por que alguns médicos provavam a cera dos ouvidos de seus pacientes, são trechos que certamente chamarão a atenção dos jovens leitores.
“Os espartanos faziam suas crianças passarem fome. Elas eram encorajadas a roubar comida — agir de forma sorrateira é bom no campo de batalha. Se elas fossem pegas roubando, apanhariam. Veja bem: elas não apanhavam porque estavam roubando e, sim, porque tinham sido descuidadas a ponto de serem pegas. Às vezes, os jovens eram espancados apenas para se tornarem mais duros. Se o espancamento matasse o jovem, azar”, relata trecho da publicação. Como pode ser visto, são histórias que, de fato, não são contadas nem de longe dentro de uma sala de aula.
Ficha técnica
Obra: Saber Horrível: Grandes Gregos
Autora: Terry Deary
Tradução: Antonio Carlos Vilela
Número de páginas: 128
Altura e largura: 21 cm x 14 cm
ISBN: 978-65-5539-327-9
Preço sugerido: R$35,00
Sobre o autor | William Terence Deary é um escritor britânico com mais de 200 títulos publicados. Nascido em Sunderland no dia 3 de janeiro de 1946, formou-se professor e lecionou teatro por muitos anos. Começou a escrever em 1976, tornando-se escritor em tempo integral em 1994, com a publicação da série Saber Horrível. Em 2012, ele foi o décimo autor mais ‘emprestado’ nas bibliotecas britânicas e foi eleito o melhor autor de não ficção infantil do século 20 pela revista Books for Keeps.
(Fonte: Jô Ribes Comunicação)
O SescTV exibe entre os dias 4 e 25 de fevereiro, sextas-feiras, às 23h, a série “Singularidades na Dança”, com quatro documentários, inéditos no canal, que retratam as várias formas da dança no Brasil. O filme “Marambiré” será exibido no dia 4/2; “Olhando para as Estrelas’, no dia 11/2; “Na Dança! Doc”, em 18/2 e “Danças Negras”, que encerra as apresentações, no dia 25/2.
“Marambiré”, exibido no dia 4, é um documentário dirigido por André dos Santos que mostra as comemorações da festa homônima realizada na Comunidade Quilombo do Pacoval, no Pará, em honra a São Benedito. “Olhando para as Estrelas”, de Alexandre Peralta, exibido no dia 11, acompanha a rotina de Geyza Pereira, a primeira bailarina e professora da Associação de Ballet e Artes Fernanda Bianchini, em São Paulo, a única companhia profissional de balé no mundo para pessoas com deficiência visual.
Na sequência, no dia 18, é a vez de “Na Dança! Doc”, um registro do 2º Festival NA DANÇA!, realizado em São Paulo, em 2018, que começou com um trabalho de pesquisa da professora e bailarina Betty Gervitz para descobrir quem são os artistas de diversas regiões do planeta.
As exibições de fevereiro são encerradas com o filme “Danças Negras”, de João Nascimento e Firmino Pitanga, exibido no dia 25. O documentário traça um panorama sobre a dança africana e suas implicações culturais.
Marambiré – de André dos Santos – 4/2 | Segundo o historiador Eurípedes Funes, a palavra Marambiré é originária das regiões do Congo e Angola. “Maramba quer dizer companheiros e aiuê quer dizer festa. As duas palavras dão essa sonoridade que entendemos por Marambiré”, explica o estudioso.
A festa, de origem africana, é celebrada por meio de danças religiosas praticadas antigamente por negros escravizados, nos quilombos, em agradecimento pela liberdade, ao plantio e aos resultados da colheita. Acolhida pelo sincretismo e santos da igreja católica, a dança, formada por rainhas e reis do Congo, homenageia São Benedito e faz referências a outros santos. Um dos pontos altos do festejo é o momento em que o cortejo canta a música “Cálice Bento”, composta por Tavinho Moura e famosa na voz de Milton Nascimento.
Entrevistados: Berneci, João Preguelo, Nazita,Maria Pimentel, Yanez, Orcideia, Nelson, Euripedes Funes, Biruca, Igna Canuto, Maria de Fátima, Neto, Judite, Renildo, Carmosina, Odila, Maria José.
Olhando Para as Estrelas, de Alexandre Peralta – 11/2 | No documentário, além de se dividir entre os preparativos para o seu casamento e as preocupações de ser uma boa profissional, a professora Geyza, noiva e amiga, precisa dar atenção especial para Thalia, uma de suas alunas adolescentes, que deseja ter cada vez mais autonomia.
“Faço balé há 17 anos, desde quando perdi a visão; são movimentos muito difíceis e, para nós, deficientes visuais, é necessário ter mais disciplina ainda. O balé transformou a minha vida”, conta Geyza. Segundo a bailarina, ensinar a faz relembrar todos os problemas que enfrentou. Ela também diz sentir que suas alunas passam pelas mesmas dificuldades, fazendo com que recorram ao toque, ajudando-se durante as aulas.
Na Dança! Doc, de Roberto Gervitz – 18/2 | O filme compõe um retrato de São Paulo por meio de entrevistas realizadas com artistas que pesquisam danças e músicas do mundo e imigrantes vindos de lugares como Galícia, Líbano, Japão, Uganda, Colômbia, Senegal, Egito e Moçambique, entre outros. É um registro do 2º Festival NA DANÇA!, realizado em São Paulo, no ano de 2018. O NA DANÇA! é uma plataforma de danças e músicas de diferentes povos e culturas, da professora e bailarina Betty Gervitz.
NA DANÇA! também investiga os caminhos que a dança negra percorreu ao longo do tempo, a sua relevância no meio acadêmico e das artes cênicas, e toda a africanidade na dança, a partir do pensamento de coreógrafos e dançarinos, especialistas no assunto.
Esta edição do evento proporcionou um encontro entre artistas que chegaram ao Brasil nos recentes fluxos migratórios que aconteceram no país. “Eu sempre trabalhei com fisioterapia e danças do mundo. Vi que cada cultura tem um gesto e se move de uma forma, cada uma com sua linguagem e riqueza imensa. Misturei todos os gestos e conhecimentos em um grande caldeirão”, discorre Betty.
Artistas participantes: Vitor Trindade, Marcelo Pretto, Betty Gervitz, Leonardo Matumona, Vesna Bankovic, Ermi Panzo, Lili Mizumoto, Fabio Del Rio, Gabriel Levy, Isabely Daparte, Mohammad Al Jamal, Margarita Maria Milagros, Ibrahima Sarr, Hamada Nayel, Ines Queme, Fádua Chuffi e Douglas Felis.
Danças Negras, de João Nascimento e Firmino Pitanga – Dia 25/2 | “O filme inicia uma conversa aberta na marra”, como afirma a professora e crítica de dança Helena Katz, para abordar temas como a ancestralidade negra, a africanidade na dança e o preconceito racial, e estabelece associações entre a dança, a cultura e o candomblé.
Entrevistados: Firmino Pitanga (bailarino e coreógrafo), Kabenguele Munanga (antropólogo e professor titular da USP), Edileusa Santos (bailarina e coreógrafa), Cleide Alafiji Morgan (artista plástica, professor, e coreógrafo de dança), Suzana Martins (professora, coreógrafa e dançarina), Salloma Salomão (professor, músico e historiador), Deinho Nascimento (mestre de capoeira), Carlos Moore (etnólogo e cientista humano), Enoque Santos (coreógrafo e professor), Fernando Ferraz (professor, pesquisador e cientista de dança), Mestre Lumamba (pesquisador), Lia Robatto (coreógrafa), Mestre Felipe do Santo Amaro, Raquel Trindade (artista plástica e folclorista brasileira), Makota Valdina (líder religiosa do Candomblé) e Helena Katz.
Sobre o SescTV | O SescTV é um canal de difusão cultural do SESC em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do SESC para todo o Brasil. Sua programação é constituída por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com variadas expressões da música e da dança contemporânea. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira em conexão com temas universais. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras linguagens artísticas também estão presentes na programação.
Serviço:
Singularidades na Dança
Quatro documentários sobre as várias formas da dança no Brasil
Entre os dias 4 e 25 de fevereiro – sextas, às 23h
Disponíveis sob demanda a partir de 4/2 em sesctv.org.br
Marambiré – Dia 4/2 – Direção: André dos Santos – Classificação indicativa: Livre.
Olhando Para as Estrelas – Dia 11/2 – Direção: Alexandre Peralta – Classificação indicativa: Livre.
Na Dança! Doc – Dia 18/2 – Direção: Roberto Gervitz – Classificação indicativa: Livre.
Danças Negras – Dia 25/2 – Direção: João Nascimento e Firmino Pitanga – Classificação indicativa: Livre.
Assista também online em sesctv.org.br/noar/
Para sintonizar o SescTV: Canal 128 da Oi TV ou consulte a operadora – também disponível online
Redes do SescTV: Twitter: @sesctv | Facebook: facebook.com/sesctv | Instagram: @sesctv.
(Fonte: Agência Lema)
Existem uvas que permitem a produção de vinhos tão exclusivos, que cada uma delas traz uma história de séculos, senão de milênios, de cultivo e uso na preparação de vinho. É o caso da uva Aglianico, de cor quase preta, comumente cultivada na região da Basilicata e Campânia, no Sul da Itália, conhecida pelo famoso vinho Taurasi, a “Estrela do Sul da Itália”.
A uva Aglianico tem tradicionalmente sua origem ligada à Grécia, onde era cultivada pelos Fenícios. No século 8 A.D., ela teria sido trazida por colonos gregos para o Sul da Itália, já sendo utilizada para a produção de vinho. Com estudos recentes de DNA das uvas, existem indícios de que a Aglianico não tem relação familiar nenhuma com a uva grega da atualidade, podendo, no máximo, ter parentesco com alguma uva extinta; porém, o mito da origem helênica ainda persiste no mundo dos vinhos.
Segundo Denis Dubourdieu, enólogo da Universidade de Bordeaux, a Aglianico é provavelmente a uva com a história de consumo mais longa de todas. Ele alegava que a Aglianico foi usada para fazer o vinho falerno, famoso durante a época romana.
Além do Sul da Itália, a Aglianico também é produzida na Califórnia e Austrália: “Aqui na América Latina, a Aglianico é produzida na Argentina apenas pela Bodega Krontiras, uma pequena vinícola biodinâmica localizada na região de Lujan de Cuyo, em Mendoza, Argentina”, esclarece o sommelier Jonas Martins, gerente comercial da MMV Importadora. O sommelier ainda acrescenta que uma das razões da Krontiras apostar na Aglianico está no fato do dono da vinícola, Constantino Krontiras, ser de origem grega e respeitar muito a história dessa uva.
A Krontiras é uma vinícola biodinâmica que, somada às práticas orgânicas – como o não uso de defensivos agrícolas e nem mesmo maquinário pesado –, também preza pelas fases da natureza, respeitando o calendário astrológico e os ciclos lunares, colocando animais para interagirem com os vinhedos e trazendo alguns conceitos esotéricos de purificação e atração de energia.
Isso também é favorável para o cultivo da uva Aglianico, explica Martins, dado que esta uva é muito “poderosa em si”, chegando a assustar novatos no mundo do vinho devido ao seu peso em boca e corpo, já que é uma uva bem ácida e muito rica em taninos. Por se tratar de uma uva tão peculiar, o fato do cultivo e da produção serem biodinâmicos favorece a extração de suas marcantes características naturais.
A MMV, inclusive, trouxe para o Brasil dois rótulos dos Aglianicos produzidos pela vinícola. O Krontiras Family Selection Aglianico, safra 2017, é 100% com essa uva, sua colheita é feita a mão, passa por maceração a frio por cinco dias, fermentação com leveduras nativas e envelhece por 18 meses em barris de carvalho francês de 1º e 2º uso. De cor vermelho-rubi e intenso, aromas que remetem a frutas escuras, especiarias doces, terra e cogumelos, em boca é pesado, muito intenso, com taninos que preenchem a boca e possuem grande persistência. Certamente é o vinho mais poderoso da importadora.
Já o Krontiras Aglianico Natural, safra 2021, fermenta em aço inox, com leveduras nativas, sem adição de sulfitos e sem filtragem, 100% biodinâmico e natural. De cor rubi-violácea, em nariz apresenta aromas de pimentas pretas, ameixa seca, morangos frescos e toque de cogumelos na manteiga. Completo em boca, com acidez alta e taninos firmes e equilibrados.
“Nós sempre procuramos vinícolas exclusivas que trazem uma história e respeitam a maneira de produzir seus vinhos. A Krontiras foi uma das nossas grandes descobertas e para a MMV é motivo de orgulho poder trazer ao Brasil dois rótulos tão especiais e tão poderosos, marcantes na América Latina”, celebra o sommelier Jonas Martins.
(Fonte: Engenharia de Comunicação)