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Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto: evento discute relação histórica entre judeus e negros

São Paulo, por Kleber Patricio

Com a proposta de expor as conexões históricas e ainda presentes nas estruturas sociais sobre dois grupos oprimidos e violentados ao longo da História, o Instituto Brasil-Israel, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, promove o debate 77 anos da libertação de Auschwitz – negros e judeus no Holocausto.

Nas palavras de Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ e assessor acadêmico do Instituto Brasil-Israel (IBI), “judeus e negros são as maiores vítimas do século XX e compartilham, na perspectiva dos nazistas, a dimensão mais elaborada de raças inferiores ou degeneradas”.

Para Valdir Martins, coordenador de pós-graduação, pesquisa e extensão da Universidade Zumbi dos Palmares, “o evento permitirá demonstrar que os negros também sofreram as brutalidades e perseguições nessa triste passagem da história”.

Para Rafael Kruchin, coordenador de programas e projetos do IBI, “falar das minorias que foram perseguidas no Holocausto é lembrar que a libertação de Auschwitz é um paradigma da luta por direitos humanos para judeus, negros e tantos outros. A opressão nunca deve ser vista como problema apenas da minoria oprimida, mas de todos aqueles que lutam, até hoje, por uma sociedade mais justa”.

O painel conta com três especialistas: a doutora em Antropologia, conselheira consultiva do IBI e especialista em Altos Estudos do Holocausto pelo museu Yad Vashem de Israel Rosiane Rodrigues, o professor de pós-graduação em Antropologia Social e História da Unicamp Omar Thomaz e Carlos Reiss, educador e coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba.

Transmissão ao vivo nos canais do Youtube do Instituto Brasil-Israel e da Universidade Zumbi dos Palmares.

Quando: quinta, dia 27 de janeiro, às 16 horas.

(Fonte: Assessora de imprensa do Instituto Brasil-Israel)

Elvis Mourão realiza nova exposição de graffiti na Alma da Rua

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O paulista Elvis Mourão volta a expor na Alma da Rua a partir do dia 29 de janeiro. Mourão é responsável por uma coleção de imagens icônicas de monstrinhos que divertem e emocionam. Seu trabalho, originalmente de graffiti de rua, vem ganhando novas dimensões no Brasil e afora, sendo escolhido como tema para embelezar todo o tipo de meio: de óculos Ray-Ban (coleção Wayfarer Limited Edition), fachadas de Shopping Centers, festival LollaPalooza (Palco Chevrolet Onix), Venice Beach Walls, Wynwool Walls, Construtora Plano & Plano, Subway e Instituto Gabriel Medina.

Extremamente versátil, o artista se aproveita destas oportunidades de apropriação de espaços por sua obra, sejam quais forem os objetos e meios. Esta abordagem holística cria possibilidades e oportunidades que lhe dão relevante destaque no Brasil e no exterior.

Suas obras não se prestam unicamente à decoração; elas são uma ode aos sentimentos, corporificados em criaturinhas maravilhosamente sedutoras que oferecem oportunidade para se deixar levar por estímulos a um turbilhão de emoções implicitamente relacionadas.

Criada em 2016, A Alma da Rua já realizou mais de 80 exposições. 90% das exposições são realizadas com artistas que estão ativos nas ruas, mas não só nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentro da galeria, obras de alguns dos artistas mais importantes de street art do país, como o próprio Binho Ribeiro, EDMX, Enivo, Onesto, Pato, Cris Rodrigues, Mari Pavanelli e Gatuno, além de um espaço especial que apoia o movimento de pichação no Brasil com obras de Dino e Cripta Djan. “A galeria é democrática”, explica Tito Bertolucci, dono e curador da Alma da Rua.

Patrocínio: Pabst.

Serviço:

Alma da Rua: Rua Gonçalo Afonso, 96

Horário: das 11h às 18h – fechada às terças-feiras.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Alma da Rua)

Canto lírico: centenário de Renata Tebaldi ganha destaque na Cultura FM

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Beatriz Girão.

Nesta quinta-feira (27/1), estreia a série La Tebaldi na Rádio Cultura FM (103,3). Em quatro episódios, a série narra a vida e a carreira de uma das maiores personalidades da música do século XX, Renata Tebaldi, pela efeméride do seu centenário de nascimento. Vai ao ar às quintas-feiras, a partir das 22h, com reapresentação aos sábados, às 15h.

Os episódios contam os primeiros passos da soprano italiana como cantora, os grandes sucessos e alguns dos títulos mais relevantes do seu repertório operístico. Será apresentada também uma parte do repertório de Música de Câmera dessa grande artista. Tebaldi nasceu dia 1º de fevereiro de 1922 e é considerada um dos grandes nomes da ópera italiana.

Foram 32 anos de uma intensa atividade artística nos maiores teatros e salas de concerto de vários países como Itália, Japão, França, Rússia, Coreia, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Argentina, entre outros.

A série foi criada e apresentada pelo cantor lírico, recitalista, coordenador da Academia de Ópera da Orquestra Sinfônica Jovem do Bixiga e professor de canto Eduardo Janho-Abumrad.

La Tebaldi

Série em comemoração ao centenário da cantora lírica Renata Tebaldi.

Quintas, às 22h, com reprise aos sábados, às 15h – a partir do dia 27 de janeiro

Roteiro e apresentação: Eduardo Janho-Abumrad

Ouça pela Rádio Cultura FM (103,3 MHz) ou pelo aplicativo Cultura Digital.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Rádio e TV Cultura)

Coleção ‘Ritmos do Brasil’ traz quatro livros sobre a história da música brasileira para crianças

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O ano começou bem do lado de cá do Equador – OK, vamos deixar a ômicron de lado e focar na ótima série documental O canto livre de Nara Leão. Nara teria completado 80 anos em 19 de janeiro deste ano e não poderia ter presente melhor do que este oferecido pela Globoplay. Dirigida por Renato Terra, a série aborda a trajetória profissional e pessoal da cantora, rotulada desde sempre como “a musa da bossa nova”. Para quem viu e gostou (ou mesmo para quem não viu) uma dica: divida esta e outras histórias com seus filhos.

Foi o desejo de contar a história da música brasileira para crianças que impulsionou os jornalistas Carla Gullo e Camilo Vannuchi e a cantora e historiadora Rita Gullo a escreverem os livros que fazem parte da série Ritmos do Brasil. Lançados pela editora Moderna em anos subsequentes desde 2016, as obras se dividem em quatro momentos: Samba e Bossa Nova | Choro e Música Caipira | Jovem Guarda e Tropicália | Carnaval.

Os livros são direcionados a crianças a partir de 9 anos e têm linguagem fácil e divertida. Fica fácil para crianças, jovens e adultos entenderem por que as escolas de samba ganharam este nome, de onde vêm a ala das baianas, os bumbos e as máscaras, por que bossa nova ganhou este nome e de onde vem o samba. “Leituras como essas são importantes para que nossa história não se perca. As músicas, as festas e as manifestações populares são muito ricas no Brasil. Revisitar a história é uma maneira de homenageá-las e de valorizar nossas origens”, diz Rita Gullo.

Sobre os autores:

Carla Gullo | Apaixonada por música e filha de cantora lírica, Carla Gullo é jornalista e já trabalhou em publicações como IstoÉ, O Globo, Época São Paulo, Boa Forma e Marie Claire. Atualmente tem sua própria agência de comunicação, a Circular.

Rita Gullo | Cantora, atriz e historiadora, Rita Gullo começou a estudar música muito cedo, aos 8 anos de idade. Lançou seu primeiro disco, Rita Gullo, em 2011, e, em 2013 lançou, em parceira com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, um CD que acompanha o livro Solidão no Fundo da Agulha.

Camilo Vannuchi | Jornalista, Camilo Vannuchi sempre teve contato com a música. Ainda criança, aprendeu a tocar violão e começou a compor suas próprias letras. Teve influências de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes.

Sobre a Moderna | A Moderna, na área de Literatura, desenvolve conteúdos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo oferece recursos para que o professor tenha a sua disposição diferentes oportunidades de ensino, tais como um plano leitor apresentando os níveis de dificuldades de cada livro; um projeto de leitura sugerindo atividades criadas por especialistas e uma assessoria pedagógica específica para a necessidade da escola. Sempre em busca de novos caminhos para a excelência de suas publicações, em uma iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, trouxe com exclusividade para seu catálogo todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, criando assim um momento importante para a literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso desta ação foi repetido, com a escritora e ilustradora Eva Furnari e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

(Fonte: Circular Comunicação)

Economia circular: case brasileiro é destaque internacional

Lençóis Paulista, por Kleber Patricio

Fábrica da Lwart em Lençóis Paulista/SP. Foto: divulgação.

O conceito de economia circular associa o desenvolvimento econômico ao melhor uso dos recursos naturais, considerando a gestão de resíduos pós-consumo. Por meio dela, é possível gerar novas oportunidades de negócios e otimizar os processos industriais, alinhado à responsabilidade ambiental.

Dentro dos aspectos que a economia circular aborda, vale salientar a importância da gestão dos resíduos pós-consumo – materiais ou substâncias produzidas por diversas atividades humanas e que, após o uso, podem ser direcionados a processos de transformação. As características do resíduo determinam a tecnologia de reciclagem ou reaproveitamento a ser empregada de modo a inseri-los novamente em uma nova cadeia de consumo.

Um exemplo prático da aplicação da economia circular na indústria é o rerrefino do óleo lubrificante usado e contaminado, o OLUC. O óleo lubrificante é composto por uma grande parcela de óleo mineral que recebe aditivos para melhoria do seu desempenho. Este óleo mineral presente na sua composição não se degrada durante o uso nas máquinas e motores e, por isso é possível, por meio do processo de rerrefino, separar o óleo mineral contido no óleo lubrificante usado dos demais componentes, como água, aditivos degradados e outros tipos de óleo e combustíveis, recuperando-o incontáveis vezes.

Destaque internacional na COP 26 | A logística reversa do OLUC, que compreende a cadeia de coleta e rerrefino do resíduo para produção de óleos básicos, foi destacada como um case de sucesso de economia circular no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26, realizado em outubro de 2021.

Com um total de aproximadamente 468 milhões de litros de OLUC coletados e destinados corretamente em 2020, o Brasil é uma referência para o setor. Desse montante rerrefinado foram produzidos cerca de 303 milhões de litros de óleos básicos, o que garante uma economia de divisas para o País na ordem de US$300 milhões por ano.

O case brasileiro de economia circular foi apresentado na COP26 pela vice-presidente da Associação Ambiental para Gestão do OLUC (Ambioluc) e gerente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Lwart Soluções Ambientais, Aylla Kipper, que destacou os dados apresentados. “O setor vem se desenvolvendo desde a década de 70 no País. Hoje somos uma referência mundial consolidada no rerrefino e produção de óleos básicos de alta performance e estamos presentes em 95% do território nacional, coletando em 4.250 municípios com 59 bases de armazenamento de OLUC e 12 rerrefinadoras”, comenta.

O Brasil tem planta de rerrefino na vanguarda da tecnologia. Lençóis Paulista abriga uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado – pertencente à brasileira Lwart Soluções Ambientais, líder no setor e a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleos básicos de alto desempenho do Grupo II. O conjunto tecnológico de ponta presente na planta da Lwart permite que o rerrefino aproveite praticamente 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial. Trata-se de um processo ecoeficiente no qual nada se perde – toda matéria prima é aproveitada de alguma forma.

A eficiência do processo de rerrefino do OLUC realizado pela Lwart faz com que, em média, 73% do volume de óleo coletado se transforme novamente em óleo básico. Dos resíduos resultantes, se têm os compostos asfálticos, que são utilizados como matéria prima na produção de produtos para impermeabilização – como manta asfáltica, por exemplo – a água, que é tratada e reutilizada e, por fim, as frações leves, que podem servir como combustíveis auxiliares nas fábricas. Outro grande diferencial é a geração de resíduos. Enquanto o processo ácido-argila gera 180.000 toneladas por ano, a operação aplicada pela Lwart não gera resíduos durante o processo normal e, na manutenção anual, gera apenas 100 toneladas.

(Fonte: Press a Porter)