Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Ao longo do mês de janeiro, o Museu Judaico de São Paulo oferece programação de férias voltada a famílias, educadores e estudantes. As atividades são realizadas pelo programa Educação e Participação, que conta com visitas mediadas, oficinas, contação de histórias, mediação de leituras e acessibilidade.
Para celebrar as datas comemorativas do mês, o MUJ preparou uma agenda especial que se iniciou no dia 16 de janeiro com o Tu BiShvat (Ano Novo das Árvores) e leitura especial do programa Livro Vivo na sequência. Dia 25 de janeiro, terça-feira, às 11 horas, o museu comemora o aniversário da cidade de São Paulo com a estreia da Visita Território – Samuel Roder e seu monumento, que conta um pouco mais da história do templo Beth-el que hoje abriga o Museu Judaico. Na sequência, às 13 horas, acontece a Visita Teatralizada, que conta sobre a imigração judaica na cidade.
Para finalizar a programação comemorativa do mês, no dia 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, acontece a contação de história A menina que partiu no trem do livro Uma casa no Mundo, de Daniela Chindler e Juliana Portenoy, e também o Teatro de Sombras, que retrata a histórias de pessoas que arriscaram suas vidas durante o Holocausto com o intuito de salvar vidas de judeus.
As Visitas Mediadas acontecem de terça-feira a domingo; os visitantes participam da visita às exposições que estão em cartaz no museu acompanhados de educadores-mediadores. Há também a possibilidade de visitar de forma acessível em Libras (Língua Brasileira de Sinais), além de participar da Visita Teatralizada, que abre as portas da imaginação do público e realiza uma viagem no tempo com os educadores-atores, atravessando e rememorando os espaços e trajetos do museu. A programação inclui leituras compartilhadas do projeto Livro Vivo, em que o público se envolve nas histórias e temáticas das exposições em cartaz acompanhado de um leitor experiente.
As atividades também exploram o universo infantil trazendo a Contação de Histórias, que, por meio de objetos, adereços e músicas, os educadores exploram a tradição judaica e abordam temas que dialogam com os conceitos do museu.
As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs e empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações, o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.
PROGRAMAÇÃO
25 de janeiro, terça-feira, às 11 horas – Aniversário da cidade de São Paulo – Estreia da Visita Território – Samuel Roder e seu monumento | O templo Beth-el, que hoje abriga o Museu Judaico, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder no estilo bizantino. Os sete lados da cúpula enfatizam os sete dias da Criação, as sete cores do arco-íris. Como era o entorno quando o templo foi construído, como é hoje? Uma visita que fala de arquitetura, território e tempo.
Às 13 horas, Visita Teatralizada – História da imigração judaica para São Paulo – As atividades contam com intérpretes de Libras.
Dia 27 de janeiro, quinta-feira – Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – estreia a Contação de Histórias A menina que partiu no trem, do livro Uma casa no Mundo e Teatro de Sombras – Às terças e sábados, sessões com intérprete de Libras.
Dia 27 de janeiro – Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 27 de janeiro de 1945, houve a libertação do Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas. Nesta data, presta-se homenagem à memória das vítimas do Holocausto e relembra-se a necessidade de combater o antissemitismo, o racismo e quaisquer outras formas de intolerância que possam levar à violência.
De 27 de janeiro a 30 de janeiro, às 13 horas – Contação de Histórias A menina que partiu no trem, do livro Uma casa no Mundo, de Daniela Chindler e Juliana Portenoy, seguida de uma visita por peças do acervo do Museu Judaico que contam sobre os refugiados judeus que partiram da Europa durante a Segunda Guerra.
Ainda no dia 27, às 15 horas, a atividade Teatro de Sombras retrata a histórias de pessoas que arriscaram suas vidas durante o Holocausto com o intuito de salvar vidas de judeus, que hoje são honrados com o título “Justos entre as Nações”, sendo mais de 27 mil pessoas, de 51 países, consideradas heroínas.
Visita Mediada – Terças a sextas às 11h, 14h e 16h; sábados e domingos às 15h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Educadores-mediadores realizam visitas às exposições em cartaz no Museu.
Visita Mediada em Libras – terças e sábados às 11h, 14h e 16h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Visitas acessíveis em Língua Brasileira de Sinais – Libras às exposições em cartaz no Museu.
Visita Teatralizada – terças às 13h e quartas às 15h; sábados às 14h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Atores com roupas de época são os mestres de cerimônias desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Atividade para a família. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida. Indicação: a partir de 8 anos – terças às 13h e quartas às 15h e sábados, às 14h. Às terças e sábados, as visitas são oferecidas com intérprete de Libras.
Contação de Histórias – terças às 15h e quintas às 13h; sábados às 10h30 e 12h30 (sessão com Libras); domingos, 10h30 e 14h – Com bonecos, adereços e músicas, os educadores do MUJ contam histórias da cultura judaica e de outras culturas. O símbolo do Museu Judaico é uma trança e o repertório da contação traz contos da tradição judaica da Europa Oriental e contos da tradição africana para falar de temas como memória, família, comunidade, acolhimento. Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br. Indicação: a partir de 5 anos.
Histórias em cartaz:
Sopa de Botão de Ossos | Em uma noite gelada do rigoroso inverno russo, um andarilho caminha pelas colinas cobertas de gelo. Ele procura uma cidade onde possa se abrigar durante a noite e imagina uma lareira acesa. Seu estômago ronca e anseia por uma sopa para aplacar a fome e esquentar a alma. Assim começa esse conto de origem judaica que mostra como a solidariedade e a cooperação são bons caminhos para resolver questões que sozinhos não teriam soluções. A história se passa em um Shtetl, um pequeno povoado onde viviam muitos judeus na Europa Oriental. Suporte: uma mala com cenários e bonecos.
Onde está o pai? – Conto do livro O filho do caçador e outras histórias da África, de Andi Rubinstein e Madalena Monteiro | Na narrativa, o pai sai para caçar e não retorna a casa na aldeia, deixando a esposa grávida e os filhos. O filho caçula cresce sem conhecer o pai e na juventude tem o desejo de “trazê-lo de volta”. A história trata da importância de se manter viva a memória e não permitir que o passado se perca. O programa de mediação do museu traz muitas vozes e saberes em sua programação. O conto é apresentado em um tapete de histórias.
Uma casa não tão apertada assim | A história de um homem pobre que vivia junto com sua esposa, seis filhos e a sogra numa pequena choupana. Por viverem todos amontados, o barulho era imenso e isso deixava o pobre homem infeliz. Até que ele resolveu pedir conselhos ao rabino. Nos últimos dois anos, com a pandemia, habitamos intensamente o espaço da casa e vivemos experiências marcantes. Conto que mostra como a fabulação pode trazer as questões do presente. As histórias têm o poder de fazer o participante se transportar para um outro mundo e viver, na ficção, experiências que contribuem para que ele saia mais fortalecido para o seu dia a dia. Suporte: uma mala com cenários e bonecos de tecido.
Livro Vivo – quartas às 13h e 17h – sábados e domingos às 16h (aos sábados, sessão com Libras) – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – As primeiras viagens que fazemos pelas páginas de um livro são acompanhadas de um leitor experiente. Essa atividade propõe uma leitura compartilhada de livros que conversam com as temáticas das exposições em cartaz. Indicação: a partir de 5 anos.
Alguns títulos da atividade: Aperte aqui, de Hervé Tullet; Bem-vindo Eliahu, de Lesléa; O Senhor do Bom Nome e outros mitos judaicos, de Ilan Brenman; O menino com a estrela, de Débora Hemsi Cuperschmidt e ilustrações de Leandro Spett, e O elefante na sucá, de Sherri Mansell e ilustrações de Ivana Kuman.
As ações do programa Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo são viabilizadas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/1991, projeto proposto pela Sapoti Projetos Culturais e equipe em parceria com o Museu Judaico de São Paulo. Em seu primeiro ano, o projeto é patrocinado pelo Grupo CCR.
Ações educativas | Educação e Participação é o programa de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo voltado à produção de experiências compartilhadas e à construção de conhecimento por meio do diálogo, da troca e do debate. Comprometidas com seus diferentes públicos, as ações de Educação e Participação do MUJ compreendem, como parte de sua programação fixa, visitas mediadas com grupos agendados e espontâneos, oficinas de atividades, contação de histórias, mediação de leituras, encontros com professores, cursos, palestras e ações territoriais.
Exposições | As exposições materializam um rigoroso trabalho curatorial e museológico, fruto do esforço da instituição para estabelecer pontes de diálogos tanto dentro da comunidade quanto para o público não judeu. A partir de obras multimídia, objetos históricos, documentos e fotografias, o museu apresenta quatro exposições. Como aponta Sérgio Daniel Simon, presidente do Museu, “tanto a presença quanto a perseguição contra o seu povo no Brasil acontecem há séculos”. Fugindo dos usuais estereótipos históricos que se concentram apenas no brutal antissemitismo disseminado durante a Segunda Guerra Mundial, Simon destaca a perseguição dos criptojudeus ibéricos flagelados pela Inquisição. São, portanto, cinco séculos de resistência e força materializados nas programações do MUJ.
Seguem abaixo informações sobre cada uma das exposições:
Exposição A Vida Judaica – A primeira exposição de longa duração, A vida judaica, apresenta os costumes e rituais pelos quais o judaísmo se conecta com o sagrado, demarca o tempo, estuda seus textos, festeja valores, elege seus alimentos típicos e vivencia coletivamente cada etapa da vida. Aborda, portanto, os acontecimentos cotidianos da vida judaica, entendendo-os não somente sob o prisma religioso, mas também como fenômeno cultural.
Exposição Judeus no Brasil: Histórias Trançadas – Nesta exposição, o objetivo é tecer uma complexa narrativa da pluralidade da presença judaica no Brasil a partir dos diversos fluxos migratórios ao longo de 500 anos. A mostra analisa ainda a pluralidade resultante dos diversos polos de implantação das comunidades judaicas no Brasil e de que formas os costumes que pautam a vida judaica se comportam em suas dinâmicas intergeracionais, sejam elas a partir de vivências individuais ou coletivas. A exposição mostra também como a comunidade judaica brasileira apresenta inúmeras interseções e confluências na contemporaneidade, embora tenham diferentes matrizes culturais e geográficas.
Alguns objetos apresentados na mostra remetem aos vínculos de Dom Pedro II com o judaísmo no Brasil Império. Ela inclui, por exemplo, um fac-símile de um fragmento de uma Torá que pertenceu ao imperador, encontrada na Quinta da Boa Vista, antiga residência imperial desde a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, hoje no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Exposição Inquisição e Cristãos Novos no Brasil: 300 Anos de Resistência – Partindo igualmente de uma matriz histórico-documental, a exposição temporária revela o funcionamento do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e a luta dos cristãos-novos para reconstruir suas vidas no Brasil durante os 300 anos de vigência da Inquisição. Sobretudo sobre a vida dos judeus ibéricos, a Inquisição marcou o povo judeu por fortes discriminações e perseguições.
Muitos judeus foram obrigados a migrarem e a converterem-se publicamente ao cristianismo, mas mantendo clandestinamente as práticas e crenças judaicas em espaços privados, como suas residências. A mostra, repleta de documentos, mostra as reverberações desses intercâmbios culturais frutos de uma onda de resistência judaica nos aspectos históricos e sociológicos do Brasil.
Exposição Da Letra à Palavra – Essa mostra investiga as relações, na arte contemporânea, entre a escrita e as artes plásticas, entre imagem e texto, entre a escrita como desenho e a presença das palavras nas pinturas. A exposição tem curadoria de dois artistas plásticos – Lena Bergstein e Sergio Fingermann – e reúne 32 artistas plásticos contemporâneos, propondo uma grande diversidade poética e indagações plásticas e teóricas que fomentam a livre reflexão.
A pluralidade de enfoques da questão central da exposição reúne obras muito diferentes entre si, com pactos poéticos distintos. Há obras de Artur Bispo do Rosário, Beatriz Milhazes, Carmela Gross, Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Arthur Lescher, Carlos Vergara, Denilson Baniwa, Shirley Paes Leme e Paulo Pasta, entre outros.
Segundo os curadores, Da Letra à Palavra aponta a importância da construção de significados através dos espaços entre as letras, entre as palavras, dos vazios, dos brancos entre as linhas e entre as frases. Nesses intervalos, nesses espaçamentos, os desenhos e os textos ganham significados e tecem novas interpretações. As obras expostas levam aos rolos da escrita trazem uma relação com o pergaminho, monotipias sobre lenços, pinturas com sobreposições de escritas e alguns trabalhos onde a escrita se mostra legível e poética, sempre duplicando as possibilidades de leituras.
Outros trabalhos têm um significado semântico explícito – avisos, indagações, palavras chaves, levando tanto a uma poética da letra, do escrito, na sua função semântica, mas também vistos na sua função de imagem – cartas, escritos e fotos que levam à busca de uma memória desejada e perdida. Já outros artistas trabalham com signos, traços, riscos e cicatrizes, lembrando as primeiras escritas. Esta exposição, embora mantenha fortes vínculos históricos, tem caráter principalmente artístico, inserindo o MUJ em um importante circuito de arte contemporânea brasileira em São Paulo.
Patrocínio | O MUJ conta com patrocínio da Fundação Arymax, Antonietta e Leon Feffer, Sergio Zimerman, Banco Itaú, Banco Safra, Instituto Cultural Vale, Lilian e Luis Stuhlberger | Verde Asset Management e Hapvida, entre outros apoiadores essenciais para a realização.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
No dia 22 de janeiro de 2022 (sábado), às 17h, com entrada gratuita, o grupo Desembargadores do Furgão realiza estreia presencial do espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães no SESC Santo Amaro, que fica na Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo/SP.
Um circo pra lá de excêntrico, que conta com números de magia, contorcionismo, atiradora de agulhas, homem mais forte, animais fantásticos, faquires e muitas charlatanices. Durante a jornada destes seres inusitados, o espetáculo propõe um caminho de aproximação com tipos populares brasileiros ao utilizar as máscaras “Bondrês”, que correspondem ao palhaço em nossa cultura. Sob orientação de Gabriel Bodstein (Barracão Teatro e Grupo 59 de Teatro), o elenco se aprofundou na identidade de cada máscara balinesa para trazer números de habilidades ligados ao universo circense.
O espetáculo conta com elementos peculiares, como a precisão de movimentos em jogo com a trilha (um elemento trazido da tradição Topeng, de Bali), jogo direto de improvisação com o público e desenvolvimento de personagens brasileiros. Usando as relações das máscaras e o jogo direto com a plateia, o grupo Desembargadores do Furgão constrói um ambiente único, engraçado e democrático, sendo ideal para a diversão de toda família.
Mais sobre o grupo Desembargadores do Furgão | O grupo Desembargadores do Furgão foi fundado em 2013 por artistas egressos da Unicamp com o intuito de pesquisar a transposição das máscaras Balinesas para o contexto do teatro popular brasileiro. Em algumas obras, o grupo utiliza máscaras balinesas da tradição Topeng e também desenvolve uma pesquisa com máscaras do Mapiko (Moçambique), de Paucartambo (Perú) e máscaras de confecção própria.
Todos os trabalhos são feitos a partir de materiais pouco usuais na cultura brasileira e são pensados para ocupar espaços abertos e públicos, trazendo para a cena e público elementos novos que instigam a curiosidade, o olhar, o pensamento, de forma democrática e acessível.
Com três espetáculos em seu repertório, o grupo já circulou por diversos festivais pelo Brasil, unidades do SESC, equipamentos de cultura, espaços públicos e participou de importantes circuitos culturais como o Circuito Municipal de São Paulo e Circuito SESC de Artes. Realizou projetos em parceria com a Secretaria de Cultura do município de São Paulo e foi contemplado com Prêmios ProAC.
O grupo integrou a programação da inauguração da mais nova unidade do SESC SP, o SESC Mogi das Cruzes, apresentando o espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães. Agora, a companhia segue com a temporada de estreia em uma apresentação presencial no SESC Santo Amaro, dia 22 de janeiro de 2022 (sábado), às 17h, com entrada gratuita.
Informações: www.facebook.com/desembargadoresdofurgao ou www.instagram.com/desembargadoresdofurgao.
FICHA TÉCNICA
Grupo: Desembargadores do Furgão | Orientação Artística: Gabriel Bodstein | Elenco: Amanda Schmitz, Ana Pessoa, Marcelo Moraes | Dramaturgia: Grupo Desembargadores do Furgão | Direção Musical: Max Huszar e João Paulo Nascimento | Operação de Trilha: Max Huszar | Cenografia: Maria Zuquim | Figurino: Maria Zuquim | Equipe de Apoio: Mariana Rhormens | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Produção Executiva: Maira Manholer | Produção Geral: Grupo Desembargadores do Furgão.
Serviço:
Espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães, com grupo Desembargadores do Furgão
Sinopse: A fabulosa tenda dos Charlatães chegou à cidade. Profissionais na arte de enganar, as personagens representadas com máscaras balinesas apresentam números clássicos de circo. Entre números de ilusionismo, contorcionismo, magia, homem mais forte do mundo, feras e atiradora de agulhas, ainda há espaço para vendas do patrocinador oficial da Cia. e muita trapalhada que garante a diversão para toda a família.
Duração: 50 minutos
Estreia presencial
Quando: 22 de janeiro de 2022 (sábado)
Horário: 17h00
Onde: SESC Santo Amaro – Endereço: Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo/SP
Classificação Etária: Livre
Grátis
Não é necessário agendar ou retirar ingressos. Pessoas com mais de 12 anos deverão apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19, evidenciando duas doses ou dose única para ingressar em todas as unidades do SESC no estado de São Paulo. O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação) ou digital e um documento com foto.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Luciana Gandelini)
Revolucionária para uns, incapaz de trazer mudanças bruscas na visão de outros, a Semana de Arte Moderna – ou Semana de 22 – marcou o início do Modernismo na arte brasileira. Pintura, escultura, música e literatura unidas e um movimento de vanguarda que aconteceu entre 11 e 18 de fevereiro de 1922. À época, o editor do periódico O Jornal, Peregrino Júnior, entrevistou dez grandes nomes da nossa literatura e trouxe mais visibilidade sobre a opinião particular de cada escritor sobre o movimento.
Hoje, um século depois e como forma de celebrar o centenário da Semana de 22, a pesquisadora e mestra em Teoria Literária Nélida Capela lança É Apenas Agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal (Editora Telha), livro que reúne as icônicas entrevistas feitas por Júnior aliada a uma análise meticulosa sobre os acontecimentos da época e seus desdobramentos. A obra traz um vasto material secular de valor histórico inestimável, algo que merece ser preservado para servir como fonte de estudo dessa e das próximas gerações.
Todas as dez entrevistas analisadas foram feitas com nomes pertencentes da Academia Brasileira de Letras. Destacam-se Coelho Neto – talvez o mais famoso à época –, João Ribeiro, Silva Ramos, Laudelino Freire, Cláudio de Souza e Medeiros e Albuquerque. Cada um destes, à sua maneira, enxergava a Semana de Arte Moderna como uma agitação que não daria resultados, uma imitação do que acontecera na Europa. Já os mais eufóricos achavam que o movimento era auspicioso, que gozava de boas intenções e que poderia, sim, movimentar as letras nacionais.
É Apenas Agitação traz um misto de reconstituição de cena literária, retrato de época e crítica cultural, tudo isso costurado junto da reflexão crítica de Nélida que analisa e contextualiza cada resposta dos escritores com rara dedicação. “Comecei, através de uma nesga do meu pensamento, a questionar a ciranda das palavras entrevista — margem — crítica — história literária”, conta a autora. A partir daí ela desenvolvia sua análise sobre cada relato feito um século atrás.
Outro ponto importante levantado por Nélida nas páginas de É Apenas Agitação trata da compreensão da prática da entrevista como um gênero genuinamente literário. O livro mostra que, muito antes de ficção, biografia, suspense ou autoajuda, a entrevista é a matriarca de todos, pois ensina o escriba a extrair do entrevistado muito mais do que uma resposta às questões que colocamos, mas os sentimentos, contextos vividos e toda a atmosfera enfrentada por ele sobre um fato que será narrado através das lentes do escritor e entrevistador.
De forma brilhante, Nélida traz o recorte da literatura dentro da Semana de Arte Moderna e seus desdobramentos como um ponto de análise para a importância do gênero entrevista para a literatura. A escrita de primazia da autora em É Apenas Agitação prova como é capaz trançar assuntos que caminham em sentidos diferentes para um mesmo propósito.
Sobre a autora | Nélida Capela é mestra em Teoria Literária pela PUC-Rio, atua há 20 anos no mercado de livros como livreira, curadora de acervos e produtora de eventos com especialidade nos eixos temáticos antirracistas, indígenas e estudos de gênero.
Atualmente, pesquisa o mercado das editoras independentes e de conteúdos insurgentes.
Sobre a Editora Telha | A Telha tem seu ‘début’ editorial seguindo uma premissa simples: quem disse que editar e publicar livros não pode ser divertido e prazeroso? Foi com esse devir — afinal, não é ele o “processo do desejo”? — que decidimos fazer as edições que gostaríamos de ver nas prateleiras. Primor gráfico, acompanhamento personalizado, time especializado e aquele nível saudável de transtornos controlados e tratados que são o nosso charme: obsessão com prazos, compulsão por detalhes e o inevitável narcisismo fruto dos resultados dos jobs.
Serviço:
Livro É apenas agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal
Autora: Nélida Capela
Editora: Telha
Páginas: 196
Preço: R$45,00
(Fonte: Aspas e Vírgulas)
Por Paula Costa e Valter Ziantoni — A COP26, conferência da ONU para a discussão das questões climáticas, estimulou as lideranças do cenário agrícola nacional a discutirem e mobilizarem forças para que a agricultura brasileira se torne referência mundial de sustentabilidade pela adoção de práticas regenerativas, como a agrofloresta.
A agricultura é diretamente dependente do clima e, com a situação ambiental global que vivemos hoje, ela se vê obrigada a inovar na busca por resiliência. Questionamentos sobre o modelo de produção vigente, com foco em monocultura de commodities, são cada vez mais constantes e sistemas de produção regenerativos vêm ganhando espaço. O Brasil é o país com maior potencial no mundo para exercer um papel ativo e protagonista na mitigação das mudanças climáticas. E esse caminho passa obrigatoriamente pela revisão dos modos de produção do alimento.
Hoje a agricultura é considerada ainda uma vilã do clima e não resolve o problema da fome no mundo. Mas isso nem sempre foi e não precisa continuar assim. A agricultura pode ser o elo perdido entre o ser humano e o planeta. Podemos, de fato, otimizar o conservação do meio ambiente por meio de práticas agrícolas sustentáveis. Uma prova disso é a terra preta de índio, um tipo de solo antropogênico, extremamente fértil, encontrado na Amazônia. A sabedoria dos povos ancestrais da floresta tem muito a agregar à agricultura do futuro. Cabe a nós resgatá-la, combinando-a com o que há de mais moderno em ciência e tecnologia no presente.
A agrofloresta combina soluções ancestrais com conhecimento atual: já sabemos que ela gera resiliência social, ambiental e econômica. Protege e recupera o solo e as nascentes. Aumenta a biodiversidade e a conexão das áreas de conservação na paisagem. Produz alimentos altamente nutritivos, sequestra carbono da atmosfera, gerando inúmeros serviços ambientais e colaborando para a soberania alimentar. Se a agrofloresta é uma solução tão boa, por que é que não ganha escala e não se torna a norma para a agricultura brasileira e mundial?
A resposta é simples: faltam profissionais capacitados para pensar, criar, implantar, manejar e replicar sistemas produtivos biodiversos. A Pretaterra tem trabalhado na missão de levar a agrofloresta para todos em todas as partes de forma incansável. Nossa experiência em campo nos levou à conclusão de que, para atingir escala de paisagem, a agrofloresta regenerativa precisa, urgentemente, de profissionais capacitados em sistemas biodiversos de produção agrícola. Não existem escolas ou formações estruturadas que ofereçam uma carreira em sistemas regenerativos de produção. O profissional agroflorestal é praticamente inexistente, tornando o processo de transição muito lento.
Os profissionais rurais estarão cada vez mais inseridos em um mundo globalizado e preocupado com os recursos naturais e com as pessoas, numa agricultura pujante e tecnológica. Para continuar acontecendo, o desenvolvimento rural precisa de trabalhadores que saibam, além de melhorar a produtividade, lidar com a biodiversidade, o mercado de carbono, os serviços ambientais e o desenvolvimento socioambiental. Entender e contabilizar as externalidades, ou seja, os efeitos sociais, econômicos e ambientais indiretamente causados pela prática agrícola, também é essencial para a sustentabilidade e resiliência da agricultura do futuro.
Há, ainda, um espaço crescente para a gestão da propriedade rural como um negócio regenerativo lucrativo, por meio do empreendedorismo rural. As oportunidades vão desde o gerenciamento dos recursos naturais para o mercado de carbono e de serviços ecossistêmicos, até o aperfeiçoamento do processamento pós-colheita, que agrega maior valor à produção. Sem falar no turismo rural, que vem crescendo muito nos últimos anos, especialmente devido à pandemia do Covid-19. Temos um potencial enorme que precisa ser desenvolvido e que necessita de profissionais altamente preparados.
A agricultura do futuro, que caminha regenerando e potencializando a natureza, seu principal ativo, clama por profissionais dinâmicos e interdisciplinares que compreendam os sistemas alimentares em sua totalidade para tomar decisões prósperas e sustentáveis a longo prazo. Precisamos, de uma vez por todas, vencer o alienamento ecológico e a apatia frente aos desafios globais que vivenciamos tão fortemente no mundo todo, especialmente no universo agrícola.
Criar novas frentes de formação agrícola regenerativa e de transferência tecnológica se faz imprescindível se quisermos atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e liderar, como país, a transição regenerativa da agricultura. O Brasil tem a possibilidade de se tornar não apenas o celeiro alimentar do mundo, mas também, o celeiro de profissionais agroflorestais que mudarão a paisagem do planeta como a conhecemos.
Paula Costa é engenheira florestal com especialização em Gerenciamento Ambiental pela Esalq – USP e bióloga pela Unesp. Premiada em 2016 pela Sociedade Brasileira de Silvicultura, fundadora da Pretaterra.
Valter Ziantoni é engenheiro florestal com especialização em Gerenciamento pela FGV, especialista florestal da UNDP/ONU e mestre em Agrofloresta pela Bangor University, fundador da Pretaterra.
Sobre a Pretaterra | Iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos desenvolvendo designs replicáveis e elásticos, combinando dados científicos, informações empíricas e conhecimentos tradicionais com inovações tecnológicas e construindo um novo paradigma produtivo que seja sustentável, resiliente e duradouro.
Na vanguarda da Agrofloresta, a Pretaterra projetou, implementou e modelou economicamente o design agroflorestal que ganhou, em 2019, o primeiro lugar em Sustentabilidade do Prêmio Novo Agro, do Banco Santander e da Esalq com o case Café dos Contos, em Monte Sião (MG). Em 2018, a Pretaterra ganhou o primeiro lugar em negócios inovadores no concurso de startups no Hackatown e, em 2020, esteve entre os finalistas do Prêmio Latinoamerica Verde, de startups e projetos inovadores em sustentabilidade da América Latina. A convite do Príncipe Charles e do Instituto Florestal Europeu, em 2021 a Pretaterra passa a liderar a frente agroflorestal da Aliança da Bioeconomia Circular.
Para mais informações acesse www.pretaterra.com e acompanhe as redes sociais: LinkedIn, Instagram, Facebook, Twitter e Youtube.
(Fonte: Attuale Comunicação)
Na próxima terça-feira, 25 de janeiro, a partir das 19h45, o projeto Cineclube Indaiatuba, da Topázio Cinemas, retoma as atividades com a exibição do longa-metragem O Festival do Amor, do diretor Woody Allen. O ingresso para a sessão tem valor único de R$12,00 por pessoa.
A comédia gira em torno de Mort Rifkin e sua esposa Sue, que trabalha como assessora de diretores de cinema. Eles viajam para a Espanha para acompanhar o Festival de San Sebastián e, após deixarem-se envolver pelo charme e magia da cidade, Mort passa a desconfiar que Sue pode estar tendo um caso com um atraente diretor francês.
Com um elenco de peso, encabeçado por Wallace Shawn (Jovem Sheldon), Gina Gershon (Riverdale), Louis Garrel (Adoráveis Mulheres) e Christoph Waltz (007: Sem Tempo Para Morrer), o longa traz uma história divertida e cheia de referências cinéfilas, como somente o diretor Woody Allen consegue fazer.
O 50º longa da carreira do diretor, que tem o roteiro também assinado por ele, homenageia suas maiores inspirações e relembra obras de grandes cineastas europeus, como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luis Buñuel. O filme foi rodado na cidade espanhola de San Sebastián, que sedia um dos principais festivais de cinema na Europa.
Com o objetivo de incentivar a compra online, os ingressos estão mais baratos na internet do que na bilheteria e a compra de produtos da bombonière também está disponível por meio deste canal, com a retirada acontecendo através de uma fila exclusiva nos cinemas. A validação dos ingressos é feita por meio de leitores óticos, sem contato físico.
Ingressos e segurança | O uso de máscara para todos os clientes segue obrigatório em todas as áreas do cinema – a retirada é permitida exclusivamente para o consumo de alimentos e somente no respectivo lugar marcado). Além disso, o distanciamento físico está sendo aplicado dos dois lados da poltrona escolhida pelo espectador.
Sobre a Topázio Cinemas | Fundado em 1963 e reinaugurado em 1993, o Grupo Topázio Cinemas atua no mercado de exibição cinematográfica na cidade de Indaiatuba, interior do estado de São Paulo. Atualmente o cinema está dividido em dois complexos, sendo um de quatro salas, localizado no Shopping Jaraguá, e outro de cinco salas, no Polo Shopping.
Com o cuidado de manter uma programação atual, diversificada e que atenda a todos os públicos, o grupo prioriza a qualidade em atendimento, infraestrutura, produtos e tecnologia para oferecer a cada cliente uma experiência única, satisfatória e mágica. Dessa forma segue sendo referência no setor de exibição na região.
Facebook: fb.com/TopazioCinemas | Instagram: @topaziocinemas | Twitter: @topaziocinemas.
Serviço:
Projeto Cineclube Indaiatuba
Filme: O Festival do Amor (comédia – 12 anos – 88 min.)
Local: Topázio Cinemas – Shopping Jaraguá Indaiatuba (Rua 15 de Novembro, 1200, Centro – Indaiatuba/SP)
Data: 25 de janeiro de 2022
Horário: 19h45
Ingresso único: R$12,00 por pessoa
Link para o trailer legendado: https://www.youtube.com/watch?v=x0P9FAS-3No.
(Fonte: Topázio Cinemas)