Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
“Você se lembra da sua mãe?” — Essa pergunta, muitas vezes feita ao filho mais velho de Elis Regina, João Marcello Bôscoli, inspirou uma das obras mais completas sobre a vida da cantora fora dos palcos. A ‘pimentinha’, como era carinhosamente conhecida, marcou a história da música e do Brasil não só por sua voz, mas também pelo seu posicionamento em assuntos polêmicos, como política. Nesta quarta, dia 19, completam-se 40 anos da morte de uma das maiores cantoras do país.
Longe dos palcos, Elis tinha uma vida quase que normal; realizava suas tarefas de casa e criava os filhos, além de administrar sua carreira. No livro Elis e Eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe, publicado pela editora Planeta e disponível em e-book no Skeelo, Bôscoli relata uma Elis sob a ótica da criança que conviveu poucos anos com essa mulher que ele sequer sabia da grandiosidade.
No início do livro, o filho lembra do principal legado da cantora. “Elis Regina é a parte pública da minha mãe, uma de suas faces. Embora suas entrevistas e canções iluminem muitas coisas, o olhar de uma criança, de um filho, durante onze anos, pode revelar outros contornos da mulher que me deu a vida, daquela que é o amor da minha vida. E o amor, aprendi com ela, é a única força realmente transformadora”. Em outro trecho, ele relata uma Elis vulnerável, bem desconhecida do público em geral. “Lembrei-me da imagem dela, no ano anterior, tirando um roupão, ficando nua para uma amiga e perguntando: ‘Eu sou uma merda?’. Algo detonara sua autoestima. Ciúme, insegurança, traições, carência. Nada que parecesse ter relação com tudo representado por Elis Regina”, conta o filho.
A obra também traz o olhar do menino Bôscoli sobre o dia da morte da cantora e o desespero do filho no processo de luto. Elis Regina é uma das maiores artistas do Brasil e suas obras transcendem o tempo. Suas músicas, por exemplo, ultrapassam um bilhão de views no YouTube.
Com prefácio de Rita Lee, amiga de Elis e outra grande cantora importante do cenário nacional, o e-book é uma oportunidade de conhecer um outro lado dessa artista. O livro em versão digital está na área premium do aplicativo Skeelo, disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Quem quiser também pode acessar o site https://skeelo.app/.
(Fonte: Maxima Assessoria de Imprensa)
Por Marit Kolby — O clássico O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, conta a história de um humanoide hiperinteligente que começa a construir um computador do tamanho de um pequeno planeta. Sua ideia era encontrar a resposta para a questão definitiva da vida, do universo, de tudo. Após milhões de anos de processamento, o computador afirmou: “Eu tenho uma resposta para você, mas você não vai gostar dela. A resposta é 42”. O resultado, é claro, não fez sentido, e o computador explicou: “Acho que o problema é que você simplesmente não entendeu a pergunta”.
É tentador fazer um paralelo dessa história com a área da ciência nutricional. Pesquisadores têm usado métodos cada vez mais complexos para tentar responder à nossa versão da questão definitiva – o que devemos comer? Dados gerados por ciências como genômica, transcriptômica, proteômica e metabolômica são alimentados pela nossa versão de supercomputador: a biologia de sistemas. É a nossa busca pela resposta definitiva. Mas temos chegado a respostas contraditórias e, entre os profissionais da área, o debate é polêmico e controverso. Quem está certo (se é que alguém está)?
Nutricionismo | Desde o início da ciência nutricional, que deu seus primeiros passos há cerca de um século, com a descoberta das vitaminas, nossa abordagem sobre alimentos tem sido reducionista. É claro que a área nos deu um conhecimento vital sobre comida, mas também criamos a ilusão de que combinar nutrientes é tudo o que importa. Esse pensamento, hoje, é conhecido como nutricionismo. No mundo do nutricionismo, leite é o mesmo que cálcio e peixes gordurosos se resumem a ômega-3. E, com base no conteúdo nutricional, damos conselhos sobre como seguir uma dieta saudável. Mas isso é insuficiente para entendermos como os alimentos realmente nos afetam.
Orientações nutricionais feitas pela maioria das autoridades de saúde avaliam a comida com base em calorias, gordura saturada, sal e fibras. Nessa lógica, por exemplo, a manteiga não é saudável – tem alto teor de gorduras saturadas. Na prática, outros fatores interferem em como populações lidam com a alimentação.
Hoje, a obesidade é o principal fator de desenvolvimento de doenças relacionadas à alimentação – com isso, questões sobre alimentos que engordam ou emagrecem estão no centro do debate. Nesse sentido, populações costumam ignorar orientações dietéticas oficiais emitidas pelos governos. Na mídia, nutricionistas autodidatas (e, por vezes, com viés comercial) têm liderado o caminho. Eles facilmente apontam certos alimentos – como frutas ou mel – como fonte ou solução de nossos problemas de saúde. Com este cenário, a confusão está completa.
Você é o que você come | Todos temos opiniões sobre alimentos e nutrição porque todos comemos – e o que comemos nos define. Nas mesas, encontramos diferentes ideologias dietéticas representadas. Alguns comem low-carb (a dieta com baixo teor de carboidratos), enquanto outros optam pela dieta cetogênica (quase totalmente sem carboidratos). Alguns são veganos devotos, alguns flexitarianos (vegetarianos flexíveis) e outros nadam contra a corrente da sustentabilidade e encontram novos significados para uma dieta carnívora – baseada somente em alimentos de origem animal. Na busca pela dieta perfeita, o prazer, a cultura e as tradições acabam sendo deixados de lado.
O grau de processamento importa | Kevin Hall, pesquisador-sênior do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, cansou-se da “guerra de dietas” e criou um estudo com uma nova abordagem na ciência nutricional. A pesquisa testou o efeito de alimentos ultraprocessados (opções processadas na indústria a ponto de perder seu potencial de benefícios à saúde) em comparação a alimentos minimamente processados (como arroz ou feijão, que passam apenas por colheita, limpeza, separação, ensacamento).
No estudo, voluntários saudáveis foram mantidos em isolamento por um mês e divididos em dois grupos. Nas primeiras duas semanas, um grupo se alimentou de uma dieta não processada, enquanto o outro recebeu uma dieta ultraprocessada. Nas duas semanas seguintes, as dietas foram invertidas. Ambos os cardápios eram similares em termos de calorias, gordura, proteína, carboidratos, sal e fibras – e os participantes podiam comer o quanto quisessem.
E então, o que aconteceu? Ao serem expostos alimentos ultraprocessados, os participantes comeram mais e ganharam peso. Quando expostos à dieta não processada, houve perda de peso, mesmo sem restrição de alimentos. Os resultados deste estudo deram novas ideias aos profissionais de nutrição do mundo todo. Mas isso não é, realmente, uma novidade.
Populações tradicionais já sabiam | Durante a maior parte da existência da humanidade, a resposta para a pergunta sobre o que devemos comer era: qualquer coisa que estiver disponível. Dietas foram determinadas pela geografia local e sua flora e fauna. Se você tivesse nascido na Groenlândia, sua dieta teria animais marinhos, terrestres e pássaros. A maior parte da energia viria da gordura. Se você fosse da Bolívia, arroz, milho, raízes e frutas estariam no menu, acompanhados, esporadicamente, de carne e peixe. A maior parte da energia viria, então, de carboidratos.
Diferenças do tipo também seriam encontradas no Quênia, na Tanzânia e nas ilhas do Pacífico. Populações tradicionais desses lugares tinham peso corporal normal e boa saúde, mesmo tendo dietas totalmente diferentes do ponto de vista da ciência nutricional. O denominador comum era o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. Refeições eram preparadas na hora do consumo e os alimentos eram preservados com métodos simples, que mantinham intacta a qualidade dos alimentos.
Qualidade, e não quantidade, no centro da avaliação nutricional | A ciência nutricional tem buscado por quantidades certas de caloria, gordura, proteínas, carboidratos, sal e fibras, e as respostas têm sido conflitantes. Será que nós, como o personagem de Douglas Adams, simplesmente não entendemos a pergunta?
A questão sobre o que devemos comer não passa apenas por nutriente, mas deve incluir temas como a preservação da qualidade dos alimentos frescos. Não se pode atingir isso apenas mudando o tipo de gordura, retirando sal ou adicionando fibra a produtos industriais ultraprocessados. A pesquisa em nutrição já nos deu uma resposta que faz sentido e que está de acordo com o que temos praticado na maior parte de nossa história evolucionária: refeições frescas preparadas com alimentos in natura ou minimamente processados. Mas talvez você não goste da resposta.
Sobre a autora: Marit Kolby é cientista de alimentos e bióloga nutricional pela Universidade de Oslo, na Noruega – este artigo foi originalmente publicado no Morgenbladet, um jornal semanal norueguês que cobre assuntos como política, cultura e ciência.
(Fonte: Agência Bori)
A expressão popular está correta: rir é o melhor remédio e, além disso, tem efeito analgésico e pode acelerar a recuperação de pacientes. No Dia Internacional do Riso, comemorado em 18 de janeiro, a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Gláucia Karen de Sousa, afirma que risadas e bom humor podem ser utilizados como auxílio para restabelecer a saúde de pessoas em tratamento.
Um estudo da Universidade de Oxford mostra que o efeito de dar risadas é capaz de aliviar dores. “Diferentes pesquisas apontam que terapias alterativas de cunho lúdico causam mudança no comportamento de enfermos e estimulam a melhora nos quadros clínico e emocional, além de reduzir o estresse no período de internação”, explica a enfermeira. “O poder do riso é tão eficiente quanto o da acupuntura, da meditação e até de exercícios físicos”, completa.
O paciente sente benefícios instantâneos ao dar risadas. O cérebro começa a liberar uma dose de endorfina e de serotonina no organismo, substâncias que chegam à corrente sanguínea e proporcionam um leve estado de euforia. Com isso, as gargalhadas provocam uma reação química que ameniza a sensação de dor, aumenta a autoestima e promove o bem-estar.
Ocorre, também, a diminuição nos níveis de cortisol, produzido pela parte superior das glândulas suprarrenais. O hormônio do estresse, como é popularmente conhecido, tem efeito imunossupressivo quando está em abundância no corpo. “Se a pessoa em tratamento está de mau humor, então ela está mais propensa a desenvolver tensões musculares, enfraquecimento do sistema imunológico, pressão alta e outras doenças”, ressalta Gláucia.
O riso como prevenção | A especialista afirma que expressar o bom humor com sorrisos e risadas tem efeitos positivos para o organismo e pode prevenir problemas de saúde. “Além de promover o bem-estar e de reduzir o estresse, o simples gesto de rir movimenta nossa musculatura e causa relaxamento no corpo”, reflete a enfermeira.
Segundo a docente, as gargalhadas protegem o sistema cardíaco, uma vez que as paredes das artérias ficam flexíveis e dilatadas, e trazem melhora na circulação e na função vascular, além de limpar e fortalecer os pulmões. “Com um número grande de estímulos gerados, é possível aumentar a longevidade e a qualidade de vida quando rimos com mais frequência”, completa.
(Fonte: Ideal H+K Strategies)
Fãs das histórias do detetive mais famoso do mundo na literatura terão acesso ao primeiro título de Sherlock Holmes em nova versão de áudio. A produção especial do selo Tocalivros Clássicos de Um Estudo em Vermelho chega à plataforma de streaming de audiolivros ainda em dezembro.
Um dos maiores clássicos da literatura policial, criado pelo escocês Arthur Conan Doyle em 1887, narra a primeira aventura de Holmes e Dr. Watson. O cirurgião tinha acabado de voltar da guerra e foi morar com o excêntrico investigador em Londres. Os dois se tornam amigos, até que o primeiro crime acontece e o enredo desenrola com Holmes desvendando pistas simples, mas que passam despercebidas pela maioria das pessoas.
Além de nova tradução, a versão em áudio tem recursos sonoros modernos, como os efeitos binaurais, que deixam a narrativa ainda mais instigante. A atmosfera de suspense e ação proposta na obra ganha ainda mais expectativa com a narração imersiva dos atores e narradores Thiago Ubaldo e Priscila Scholz. A trilha sonora especial é composta pelo músico Juscelino Filho em parceria com Vinícius Basílio.
A intenção da Tocalivros em reviver esse grande clássico da literatura, segundo o produtor artístico Clayton Heringer, é promover o bom entretenimento e o acesso facilitado aos clássicos da literatura mundial com qualidade. “Uma oportunidade para aqueles que querem iniciar no conhecimento sobre uma das criações literárias mais surpreendentes e com um dos personagens mais famosos do mundo”, destaca.
Ficha técnica
Título: Um Estudo em Vermelho
Selo: Tocalivros Clássicos
Autor: Arthur Conan Doyle
Narradores: Thiago Ubaldo e Priscila Scholz
Preço: R$32,00
Duração: 4h39m15s
Data de lançamento: 17/12/2021
Link do audiolivro: https://bit.ly/umestudoemvermelho.
Para acessar uma amostra e conhecer o audiolivro, clique no link https://bit.ly/amostra_sherlock.
Sobre Thiago Ubaldo | Ator, bacharel formado pela Faculdade Paulista de Artes em 2008. Trabalhou com renomados diretores do teatro brasileiro, como Roberto Vignati e Fernando Neves. Também se formou em atuação para Cinema e TV pela Academia Internacional de Cinema em 2017.
Sobre Priscila Scholz| Iniciou sua carreira em 1997. Como atriz, já participou de inúmeros espetáculos adultos e infantis e diversas produções de audiovisual. Sócia na empresa SóRiso Produções Teatrais, onde produz, dirige e cria peças, e componente do Coletivo Flama e da Cia. Ópera do Mendigo. Narradora de audiolivros no aplicativo Tocalivros.
(Fonte: LC Agência de Comunicação)
A ONG Casa 1 acaba de lançar o dossiê ALOKA! Comentando histórias sobre a patologização das vidas LGBTQIA+, um documento que pode funcionar como ferramenta na luta contra as violências médicas e legais que a comunidade LGBTQIA+ atravessa há décadas no país.
Em um passeio histórico que traça um mapa dessa violência, o dossiê foi elaborado também como fonte para a transmissão de conhecimento e análise histórica das batalhas enfrentadas por essa comunidade no campo da saúde mental. O documento está disponível para download gratuito no site da Casa 1 e conta com uma versão reduzida e em preto e branco, para facilitar a impressão. A ideia é que a pesquisa se espalhe por universidades, salas de aula e rodas de discussão sobre saúde mental, luta antimanicomial e direitos humanos.
O texto, escrito por Gab Almeida Lamounier e com colaboração de João Maria Kaisen (jomaka), traz referências bibliográficas e também da memória oral de militantes das causas LGBTQIA+ no Brasil. Gab é mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e declara: “A luta pela despatologização das experiências dissidentes de gênero e sexualidade continua sendo uma pauta importante para a nossa comunidade, que ainda se vê refém dos saberes jurídicos e psiquiátricos para acessar serviços básicos de saúde, além de outros direitos civis. O dossiê ALOKA pode ajudar a construir mais ferramentas para o enfrentamento à lógica manicomial, seja pela via da disputa acadêmica, seja pela construção de espaços autônomos de cuidado, seja pela sensibilização da sociedade a partir da arte e da literatura”.
Ainda segundo Gab, o dossiê traz um “cruzamento entre os campos da saúde mental, do gênero e das normas”, que pode ser muito útil para pessoas que estudam os três temas ou que buscam entrelaça-los para entender em profundidade os processos de criminalização e patologização do gênero.
O dossiê é mais um projeto da Editora Monstra, da Casa 1, e foi realizado em colaboração com o coletivo #VoteLGBT. No link que leva para o documento de ALOKA! também existem outros trabalhos da ONG em parceria com outras instituições. São documentos sobre violência política, representação LGBTQIA+ na política e saúde sexual, dentre outros.
Serviço:
Dossiê ALOKA! Comentando histórias sobre a patologização das vidas LGBTQIA+
Local: site da Casa 1 – Disponível para download gratuito.
Sobre a Casa 1 | A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade.
O trabalho engloba três frentes de atuação: a república de acolhida para pessoas LGBTQIA+ expulsas de casa por suas orientações afetivas sexuais e identidades de gênero; o Galpão Casa 1, centro cultural com programação gratuita, inclusiva e de qualidade. Já o terceiro eixo é a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos pontuais e terapias complementares, sempre com uma perspectivas humanizadas e com foco na promoção de saúde mental.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Casa 1)