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Programa duplo com companhias coreanas encerra a 22ª edição do Festival Dança em Trânsito

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Somoo – Art Project BORA. Fotos: Divulgação.

A intensa jornada de cinco meses de itinerância pelo país – que começou em 20 de junho e já passou por 30 cidades das cinco regiões – será celebrada no dia 30 de outubro no Espaço Tápias, no Rio de Janeiro, cidade-sede do Dança em Trânsito, com um programa duplo apresentado pelas companhias coreanas Goblin Party e Art Project BORA com entrada gratuita. O festival ainda segue por algumas cidades do interior do estado do Rio até 3 de novembro. Ao todo, 33 companhias de 13 países se apresentaram para um público de aproximadamente 40 mil pessoas, com entrada gratuita ou a preços populares. O 22º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Engie Brasil Energia.

“Encerramos mais uma edição com números expressivos e nada melhor do que celebrar aqui no Rio, nossa base e onde tudo começou, com um programa especial no Espaço Tápias reunindo duas companhias coreanas convidadas em um programa duplo”, comemora Giselle Tápias, diretora artística e curadora do festival, ao lado de Flávia Tápias.

Quarta – 30/10

Once Upon a Time – Goblin Party.

O programa começa às 19h, com o espetáculo Once upon a time, da cia coreana Goblin Party. No palco, três bailarinos e um músico fazem uma reverência ao passado e à tradição, seja nos trajes, canções, aparência e contos folclóricos apresentados, ao mesmo tempo em que introduzem elementos contemporâneos.

Na sequência, seis bailarinos e um músico do Art Project BORA ocupam o palco do Espaço Tápias com Somoo, que assim como a Goblin Party, também une a cultura tradicional coreana com elementos contemporâneos. A obra é inspirada na máscara tradicional coreana Somoo e, por meio desse símbolo e de outros elementos da cultura coreana, fazem a ponte entre o passado e o presente.

Somoo by APB.

O festival este ano passou por Belo Horizonte (MG), Brumadinho (MG), Coronel Fabriciano – Timóteo (MG), Ipatinga (MG), Governador Valadares (MG), Baixo Guandú (ES)/Aimorés (MG), Vila Velha (ES), Vitória (ES), Entre Rios do Sul (RS), Alto Bela Vista (SC), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Ilha do Combú (PA), Belém (PA), Parauapebas (PA), Canaã dos Carajás (PA), Curionópolis (Serra Pelada) (PA), Brasília (DF), Imperatriz (MA), Açailândia (MA), Pindaré-Mirim (MA), Itapecuru-Mirim (MA), São Luís (MA), Quatis (RJ), Resende (RJ), Volta Redonda (RJ) e Mangaratiba/Itaguaí (RJ).

Dança em Trânsito

Criado em 2002, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil em teatros ou espaços públicos. Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação e workshops abrindo canais para novos talentos da dança e a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. O festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, em 2002, o Dança em Trânsito já apresentou mais de 1.272 apresentações, com cerca de 114 companhias de 21 países, envolvendo mais de 43 cidades das cinco regiões do Brasil e exterior, para um público de mais de 100 mil pessoas. Em 2020, durante a pandemia, realizou uma versão online, indicada ao Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria Difusão, e, em 2021, a primeira edição híbrida, que envolveu 25 cidades.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados pela Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org.

DANÇA EM TRÂNSITO – 22ª edição | Programação completa e inscrições para oficinas: www.dancaemtransito.com.br.

Serviço:

Dia 30 de outubro

Espaço Tápias

Local: Sala Maria Thereza Tápias

Capacidade: 80 lugares

Horário: a partir das 19h

Classificação indicativa: livre

Endereço: Rua Armando Lombardi, 175 – 2º andar

Informações: (21) 97279-9684 | contato@espacotapias.com.br

Ingressos: gratuitos com retirada de senha 1h antes do início (sujeito à lotação da casa)

Ficha Técnica

Direção geral: Giselle Tápias

Direção artística: Giselle Tápias e Flávia Tápias

Curadoria: Giselle Tápias, Flávia Tápias, Luciana Ponso e Jacqueline Bonelli

Assistentes de direção: Sandra Queiroz e Renata Marques

Direção de Produção: Lilian Bertin

Produção executiva: Calu Tornaghi e Liliane Xavier

Contatos Artísticos: Lia Meirelles

Identidade visual, Web design: Fernanda Valois | TRUQUE

Design gráfico: Fernanda Valois | TRUQUE e Thales Ferreira

Coordenação técnica e de palco: Katia Muniz e Louis Radavelli

Vídeos e streaming: Thales Ferreira e Luciana Ponso

Revisão de textos: Renata Marques e Sandra Queiroz

Fotografia e vídeo: Fernanda Valois I TRUQUE

Redes Sociais: DIEGO GERMANO

Assessoria Contábil: Fóres Contábil

Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

PROGRAMAÇÃO RIO DE JANEIRO – 30 DE OUTUBRO DE 2024

Companhias convidadas:

1 – Criação da Goblin Party (Coreia do Sul)

Once upon a time

Artistas: 3 dançarinos, 1 músico

Duração: 20min

Vídeo completo: https://youtu.be/08svwLKD8-Y?si=c5oyI1XWSnDaRbkb

Teaser: https://youtu.be/eglZHkQj7DY?si=Yg0S3D_kw86nQ5K0

“Esses instrumentos sempre apanham. Eles não parecem nada bonitos para mim. Senti pena e raiva deles, então os trouxe para mostrá-los ao mundo todo.”

Esta peça procura uma forma de herdar a tradição por meio das ideias dos jovens artistas de hoje. Com trajes tradicionais, canções tradicionais (Pansori), aparência tradicional coreana e contos folclóricos, conta histórias de tempos antigos, quebrando a tradição e adicionando imaginação. Ao mesmo tempo, serve de cerimônia de dança contemporânea para os nossos antepassados. Pessoas, tempos e materiais tradicionais foram reinterpretados e recriados através de diversas ferramentas de expressão: movimentos, canções e discursos. As tradições foram abordadas de novas maneiras com o esforço de atribuir vitalidade. Nosso objetivo é trazer histórias tradicionais ao palco para revisitar os velhos tempos junto com o público. Once Upon a Time é uma peça que consegue trazer risadas alegres através de performances de dançarinos cheios de talentos e imaginação, ajudando o público a redescobrir a tradição.

2 – ART Project Bora (Coreia do Sul) – SOMOO

Criação de Art Project Bora

Artistas: 6 bailarinos, 1 músico

Duração: 40min

Mais informações: https://www.borarts.com/somoo

Video: https://vimeo.com/507870623/545ee19cc5?share=copy

Teaser: https://youtu.be/2MMFbNodSWo

Sobre o grupo:

Art Project BORA é uma equipe criativa focada na dança contemporânea. Trabalha a partir dos conceitos de gênero e espaço tendo o corpo como tema principal, focando no processo criativo para descobrir imagens e sensações originais por meio da transformação do corpo. A identidade deste grupo é revelada através de ‘ideias não ditas’. As ideias existem como imagens abstratas e imaginativas, mesmo sem uma estrutura definida pela linguagem. É resultado de um foco na exploração do próprio corpo, ao invés de criar movimentos que consideram aspectos narrativos. A fisicalidade do corpo passa a ser ‘design’; ou seja, ‘imagem’ e depois ‘mensagem’, o que mostra claramente a identidade do grupo. Portanto, encaram o processo criativo a partir da dança como uma narração de imagens do corpo. Estiveram em diversas ocasiões em festivais nacionais e internacionais em 38 cidades de 24 países, incluindo o Festival de Artes Cênicas de Seul (SPAF, Coreia do Sul), o Festival Cervantino (México), The Place (Reino Unido), o Festival de Saint-Denis (França), NDT Korzo (Holanda), Theatre Varia (Bélgica), Tanzmesse (Alemanha), SESC Biennale (Brasil), alcançando resultados de desempenho impressionantes.

Criação do Art Project Bora

Artistas: 6 dançarinos, 1 músico

Duração: 40 minutos

Sobre o trabalho:

A obra, inspirada em uma máscara tradicional coreana chamada ‘Somoo’, incorpora elementos da elegância e beleza coreanas, como roupas de cânhamo, melodias de Arirang e performance ao vivo de instrumentos tradicionais coreanos (como ajaeng e geomungo). Também inclui movimentos derivados da tradicional saudação de reverência coreana jeol. Além do seu encanto coreano, é uma obra contemporânea que aborda e transcende as fronteiras do ‘feminismo’, criando um espaço de empatia partilhada. O uso de elementos coreanos na obra se manifesta de duas maneiras. Primeiro, através de elementos internos que representam a coreanidade na temática espiritual e nos materiais que formam o pano de fundo da obra; e segundo, através de elementos externos como movimentos, trajes e objetos típicos coreanos, todos imbuídos de simbolismo e significado coreanos. Musicalmente, a obra combina o ritmo da música tradicional coreana com a performance ao vivo de instrumentos de cordas tradicionais coreanos, como o geomungo e o ajaeng, e os funde com sons eletrônicos modernos para acompanhar os movimentos. A obra foi convidada para vários festivais internacionais de prestígio, incluindo o Festival Saint-Denis (antigo Bagnolet), na França, o teatro The Place, em Londres, o teatro Varia, na Bélgica, a Bienal do SESC, no Brasil, o Festival de Dança Contemporânea, em Buenos Aires, na Argentina, e o Teatro Nacional do Uruguai, e continua recebendo constante interesse internacional.

Sobre o Centro Cultural Espaço Tápias

Sala Maria Thereza Tápias. Foto: Acervo Centro Cultural Espaço Tápias.

O Centro Cultural Espaço Tápias, inaugurado em 30 de abril de 2022, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. Além da programação artística com espetáculos para todos os públicos, sob a curadoria da Direção do Espaço Tápias, a Sala Maria Thereza Tápias é palco, durante o ano inteiro, das mais diferentes ações ligadas às artes cênicas. O foco principal é o intercâmbio entre culturas, linguagens, expressões e técnicas, em suas diferentes formas de traduzir múltiplas visões de mundo – sem ‘pré’ conceitos, com liberdade para a inovação e oferecendo o máximo de apoio para a criação de novos conceitos. Ou seja, um lugar perfeito para fortalecer e divulgar a dança contemporânea e todas as suas vertentes.

O Espaço Tápias conta com o patrocínio da Brasilcap e do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

(Fonte: Com Cláudia Tisato)

Exposição revela o olhar além da cena do fotógrafo Fernando Louza

São Paulo, por Kleber Patricio

Patagônia. Fotos: Fernando Louza.

Um dos fotógrafos de arte e moda mais prestigiados do Brasil, Fernando Louza possui uma trajetória que atravessa cinco décadas e pontifica em capas e editoriais das principais revistas de moda do país e do mundo, como Vogue, Elle e Marie Claire. Seu olhar sempre foi além dos personagens e modelos que fotografava, explorando as nuances dos cenários, das pessoas e das culturas que encontrava em suas viagens. No dia 22 de outubro, o Estúdio Mula Preta, em São Paulo, será palco para exposição de 30 obras do fotógrafo, que tem patrocínio da Canon.

Com curadoria de Paulo Borges, a mostra traz obras que revelam a ótica artística de Louza, conhecida por sua sensibilidade em captar singularidade em cada click. Os registros foram feitos em países como Cuba, Portugal, Brasil e Peru, nos quais o fotógrafo transcende o universo da moda e entra no domínio da fine art. “Se tem alguém que fotografou Cuba de todas as formas, esta pessoa é o Fernando”, comenta Borges. “Em muitos momentos a foto já estava pronta. Como a cena da professora ensinando balé à aluna no teatro de Havana. Foram dois cliques e pronto”, conta o fotógrafo.

Farol.

Além dos registros feitos em Cuba, destacam-se as imagens de Salvador, outro lugar que, nas lentes de Louza, reflete o exercício contínuo do fotógrafo de ir além da superfície e encontrar a essência do que é real e humano.

Uma das fotos mais magnéticas mostra o momento em que um céu repleto de nuvens se abre na Patagônia. “Estávamos já entrando na van com as modelos quando parecia que Deus estava abrindo o céu para iluminar a foto perfeita”, relembra Louza. “Meu assistente e eu saímos correndo, pegamos o equipamento no porta-malas e só tive tempo de fazer 3 clic antes de o céu fechar completamente”, conta.

A exposição é um convite para explorar o universo da arte por meio do olhar além da cena de Louza. O Estúdio Mula Preta, um dos espaços de design contemporâneo mais inovadores e sofisticados de São Paulo, é o cenário para a exposição, que ficará em cartaz até 9/11. “Nossa marca sempre esteve conectada a tudo o que nos inspira e é muito especial ver isso se refletindo no trabalho de alguém que admiramos tanto. O Fernando reuniu anos de produção em imagens inéditas, trazendo uma nova perspectiva ao seu trabalho. Receber essa exposição é mais do que uma oportunidade, é uma forma de compartilhar essa conexão com todos que acompanham nossa trajetória”, resume André Gurgel, um dos sócios do estúdio.

Sobre o Mula Preta

Mar.

Inspirado na canção homônima de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira e um representante legítimo da cultura nordestina, o Estúdio Mula Preta ou simplesmente Mula Preta nasceu em 2012 pelas mãos do designer de produtos André Gurgel e do arquiteto Felipe Bezerra. Ambos de origem potiguar, André e Felipe são reconhecidos pela criatividade, pelo bom humor, pela irreverência e pela constante busca pela inovação, sem perder de vista a sofisticação e a originalidade regional, característica que está intrinsecamente conectada ao que eles são e ao que produzem. Com mais de 25 parceiros exclusivos no Brasil, a marca também mantém duas flagships: uma em São Paulo, localizada na Al. Gabriel Monteiro da Silva e outra no Rio Grande do Norte, na Av. Rio Madeira, 151, em Parnamirim.

(Fonte: Com Bruna Bonato/Priscila Monteiro Comunicação)

Osesp se apresenta com violoncelista Jay Campbell e coros em concertos sob regência de Thierry Fischer

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp na Sala São Paulo. Foto: Mario Daloia.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus programas educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.

Nesta semana, de quinta-feira (24/out) a sábado (26/out), a Osesp se apresenta sob a batuta de seu diretor musical e regente titular, Thierry Fischer, tendo como convidado o violoncelista norte-americano Jay Campbell. Ele será o solista em Reverdecer, uma coencomenda da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Osesp à compositora lisboeta Andreia Pinto-Correia. O programa conta ainda com o Bolero, de Maurice Ravel, uma das obras mais amadas pelo público, e duas peças do mestre Villa-Lobos: a Sinfonia nº 6 — Sobre a linha das montanhas e o Choros nº 10 — Rasga o coração, que será executada pela Orquestra na companhia do Coro da Osesp e do Coro Acadêmico da Osesp. O concerto da sexta-feira (25/out) integra a série Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a R$39,60 (valor inteiro) e será transmitido ao vivo no YouTube da Orquestra.

Sobre o programa

O regente Thierry Fischer. Foto: Marco Borggreve.

O Bolero de Maurice Ravel (1875–1937) foi encomendado pela atriz e dançarina russa Ida Rubinstein, que queria uma peça de sabor espanhol para ser dançada por ela. Ravel teve a ideia de utilizar um único tema sensual e repeti-lo com ligeiras modificações pelos vários instrumentos da orquestra, sem se fiar em contrastes ou temas secundários, o que cria uma crescente tensão que cativa os ouvintes. Apesar de o francês não ter tido grandes expectativas para a peça, o Bolero se tornou uma das mais conhecidas obras orquestrais de todos os tempos, demonstrando o poder da música em engajar a mente e o ouvido do público simplesmente manipulando sua imaginação.

Reverdecer, da compositora lisboeta Andreia Pinto-Correia (1971-), carrega em seu título dois significados: se por um lado, reverdecer pode indicar crescimento e renascimento, voltados para o futuro, por outro, o termo remete também a uma reconstrução de memórias passadas de acordo com a imaginação e com as vivências individuais. A obra é dedicada à memória de seus pais, representando uma viagem de emoções, recordações, saudade e esperança, e também a Jay Campbell, amigo e colaborador de longa data da compositora.

O violoncelista Jay Campbell. Foto: Shervin Lainez.

Heitor Villa-Lobos (1887–1959) compôs 12 sinfonias, das quais apenas a quinta se perdeu. A sexta sinfonia veio em 1944, após um hiato de 25 anos em que o compositor ficou longe desse gênero. Nessa obra, ele utiliza um método peculiar de gerar melodias que consiste em passar para uma folha de papel quadriculado o contorno de uma montanha a partir de uma fotografia. O resultado deste experimento de Villa-Lobos é uma obra leve e extremamente cativante que foi registrada em 2012 pela Osesp — a Orquestra gravou a integral das sinfonias villalobianas junto a Isaac Karabtchevsky.

Choros nº 10 estreou no Rio de Janeiro em novembro de 1926. É uma das obras mais emblemáticas de Villa-Lobos, na qual podemos distinguir duas partes. Na primeira, mais misteriosa e sombria, há um diálogo entre sopros e cordas, evocando sonoridades das florestas tropicais. A segunda metade da obra é muito mais rítmica e reforçada pela percussão. Um pouco depois, o coro faz sua primeira participação, brincando com as vogais: já-ka-tá ka-ma-ra-já, té-ké-ré ki-mé-ré-jé etc. Após algum tempo, as sopranos entoam uma melodia com letra em português, a modinha Rasga o coração, cuja letra é de Catulo da Paixão Cearense, parceiro de serestas de Villa-Lobos, e cuja melodia é de Anacleto de Medeiros, maestro e líder da Banda do Corpo de Bombeiros, filho de uma mulher negra escravizada.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

A Sala São Paulo, a casa da Osesp. Foto: Mariana Garcia.

Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Coro da Osesp
Criado em 1994, o grupo aborda diferentes períodos e estilos, com ênfase nos séculos XX e XXI e nas criações de compositores brasileiros. Gravou álbuns pelo Selo Digital Osesp, Biscoito Fino e Naxos. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como Coordenadora e Regente. De 2017 a 2019, a italiana Valentina Peleggi assumiu a regência, tendo William Coelho como Maestro Preparador — posição que ele mantém desde então. Em 2020, o Coro se apresentou no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, sob regência de Marin Alsop, repetindo o feito em 2021, em filme virtual com Yo-Yo Ma e artistas de outros sete países. Em 2022, fez turnê com a Osesp nos Estados Unidos, apresentando-se, novamente liderados por Alsop, no Music Center at Strathmore, em North Bethesda, e em dois concertos no Carnegie Hall, em Nova York. Na Temporada 2024, o grupo celebra seus 30 anos, com programação especial.

Coro Acadêmico da Osesp
Criado em 2013 com o objetivo de formar profissionalmente jovens cantores, o grupo é composto pelos alunos da Classe de Canto da Academia de Música da Osesp, sob direção do maestro Marcos Thadeu. Oferece experiência de prática coral, conhecimento de repertório sinfônico para coro e orientação em técnica vocal, prosódia e dicção, além da vivência no cotidiano junto ao Coro da Osesp. Em 2021, a Classe foi reconhecida pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como Curso Técnico, com o Diploma Técnico Profissionalizante de Nível Médio.

Thierry Fischer, regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, fez sua primeira turnê internacional junto à Osesp, apresentando-se em festivais em Santander, Edimburgo, Amsterdam, Wiesbaden e Berlim.

Jay Campbell, violoncelo
Com repertório diversificado e interesses musicais ecléticos, Jay Campbell é o único artista a ter recebido dois Avery Fisher Career Grants – em 2016 como solista e em 2019 como membro do JACK Quartet. Dentre seus próximos destaques estão seu retorno às San Francisco Performances, apresentações no SummerFest de La Jolla (Califórnia) e na série Green Umbrella da Filarmônica de Los Angeles, da qual já foi co-curador. O artista é responsável por mais de cem estreias, incluindo obras de Chris Rogerson, David Lang e Andreia Pinto Correia – foi com Campbell, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian, em Lisboa, que a primeira audição de Reverdecer aconteceu. O violoncelista estadunidense já colaborou também com músicos como Elliott Carter, Pierre Boulez e John Zorn. No campo sinfônico, tem se apresentado com importantes orquestras, como as Filarmônicas de Berlim e Nova York, as Sinfônicas de Seattle e Alemã de Berlim, além de grupos como Ensemble intercontemporain e Da Capo Chamber Players. Campbell toca um violoncelo de 1750 fabricado pelo luthier italiano Paolo Antonio Testore.
PROGRAMA

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
CORO DA OSESP

CORO ACADÊMICO DA OSESP
THIERRY FISCHER regente
JAY CAMPBELL violoncelo
Maurice RAVEL | Bolero
Andreia PINTO-CORREIA | Reverdecer [Coencomenda Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Osesp]
Heitor VILLA-LOBOS
Sinfonia nº 6 — Sobre a linha das montanhas
Choros nº 10 — Rasga o coração.

Serviço:

24 de outubro, quinta-feira, 20h30
25 de outubro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital
26 de outubro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$271 (valores inteiros); R$39,60 (valor inteiro) [Osesp duas e trinta]
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Estacionamento: R$ 35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura

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(Fonte: Com Pedro Fuini/Fundação Osesp)

Biblioteca Mário de Andrade expõe ‘Via Crucis’ do artista Darcy Penteado

São Paulo, por Kleber Patricio

Cristo recebe a cruz. Fotos: Divulgação.

Em comemoração aos 100 anos do Surrealismo, a Biblioteca Mário de Andrade, localizada ao lado da Praça Dom José Gaspar, em São Paulo, apresenta até o dia 27 de outubro de 2024 a exposição ‘Via Crucis’, de Darcy Penteado (1926–1987), uma releitura moderna e engajada da Paixão de Cristo que se tornou uma das obras mais emblemáticas do artista.

Composta de uma série de colagens em dez quadros de 80 cm x 80 cm, a obra tem viajado o mundo desde sua criação em 1966 e agora retorna ao centro de São Paulo. Na série, a figura estilizada de Cristo domina todas as telas, acompanhada de um Barrabás que surge por meio de reproduções de crônicas policiais, um julgamento presenciado por uma multidão representada por imagens de uma orgia carnavalesca e a crucificação, assistida por uma silenciosa plateia criada com a junção de recortes de figuras anônimas e ilustres, entre elas Pelé e o próprio Darcy Penteado.

Simão Cirineu ajuda a carregar a cruz.

Darcy Penteado, autodidata, foi um artista plástico, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, escritor e pioneiro militante dos movimentos LGBTQIAP+ no Brasil. Ele idealizou sua ‘Via Crucis’ quando morava em Roma, no bairro de Trastevere, vizinho ao Vaticano e às igrejas de Santa Doroteia e de Santa Maria. Mas só a iniciou em seu ateliê em São Roque, cidade onde nasceu e que abriga boa parte de seu acervo. Darcy mesclou desenhos de um Cristo estilizado com pedaços de tecido, recortes de jornal e fotos que foram deixadas na igreja de São Roque por fiéis em busca de ajuda.

Esse trabalho se destaca não apenas pelo tema repleto de simbolismo, mas também pela impressionante técnica empregada. “O artista surpreende pela riqueza do conjunto de sua obra, pela abundância de detalhes e pelas diversas estéticas artísticas presentes”, afirma a curadora Jaqueline Ferreira.

Cristo fala às mulheres de Jerusalém.

‘Via Crucis’ foi exposta pela primeira vez no Masp (Museu de Arte de São Paulo), quando ainda ficava na Rua Sete de Abril, no centro da capital paulista, e depois seguiu para Roma e Paris. À medida em que nos aproximamos do centenário de Darcy Penteado (2026), essa obra se revela mais atual do que nunca.

Darcy Penteado nasceu em São Roque em abril de 1926. Começou sua carreira como desenhista técnico numa fábrica de fogões, passando à publicidade e ilustrando trabalhos de jovens poetas em 1948, até se destacar como artista plástico na década de 1950, com obras marcadamente expressionistas. Nos anos 1960, além da ‘Via Crucis’, participou de três edições da Bienal Internacional de São Paulo, apresentando colagens feitas com restos de lixo. Ele também produziu retratos a bico de pena de famosos como a escritora francesa Françoise Sagan e a atriz belga Audrey Hepburn. Como militante do movimento LGBT, foi um dos editores do jornal Lampião da Esquina, uma publicação voltada a questões homossexuais que circulou de 1978 a 1981, durante a ditadura militar.

Darcy Penteado faleceu aos 61 anos, em 3 de dezembro de 1987.

Serviço:

Exposição Via Crucis de Darcy Penteado
Período: até 27 de outubro de 2024 | segunda a sexta, das 9h às 20h; fins de semana e feriados, das 9h às 18h
Entrada gratuita
Biblioteca Mário de Andrade – 3º andar
Rua da Consolação, 94, República – São Paulo, SP
Mais informações: bma@prefeitura.sp.gov.br
Site: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/
Telefone: (11) 3150-9457.
(Fonte: Com Erico Marmiroli/Marmiroli Comunicação)

Projeto Sessões do Fim do Mundo leva a imersão na Patagônia chilena e promove encontro intimista com a música universal de Yamandu Costa

São Paulo, por Kleber Patricio

Experiência única de vivência cultural é realizada em parceria entre a Auroraeco, operadora de viagens com excelência em ecoturismo que celebra 25 anos, e o PATA Lodge, complexo de seis hospedagens rústicas instaladas às margens do rio Futaleufú. Fotos: Divulgação.

Uma semana inesquecível na Patagônia chilena com direito a muito conforto, culinária refinada e orgânica no conceito farm to table, natureza exuberante e em companhia de um gênio contemporâneo do violão de 7 cordas, o músico gaúcho Yamandu Costa: é o que propõe a terceira edição do projeto Sessões do Fim do Mundo, idealizado pela Auroraeco, operadora de viagens de excelência em ecoturismo com 25 anos de atuação, com a proposta de unir natureza e arte e atender a um público que deseja cada vez mais alinhar sentido às suas experiências de viagem.

Iniciado em dezembro de 2023, quanto então proporcionou um convívio íntimo com a cantora Mônica Salmaso, o projeto de viagem cultural – cujo título faz referência à região chamada de ‘Fim do Mundo’, localizada no extremo sul da América do Sul e nas divisas entre as Patagônias argentina e chilena – ocorre em parceria com o PATA Lodge, uma vila sustentável e lodge localizados numa fazenda orgânica às margens do Rio Futaleufu, um dos melhores do mundo para praticar rafting, caiaque e fly fishing. O local ainda conta com trilhas perfeitas para os amantes de trekking e mountain bike e acolhe um público de apenas 20 pessoas – crianças são bem-vindas – e com intensa programação entre 8 e 14 de fevereiro de 2025.

 

 

Destaque em abril de 2024, Yamandu Costa retornará ao PATA para protagonizar a terceira edição das Sessões do Fim do Mundo em um concerto intitulado Yamandu Íntimo. Considerando o que vivenciou no início deste ano, a expectativa do violonista é de que ocorra uma nova semana de experiências memoráveis na companhia de seu público.

“Serão dias de música, caminhadas e de consciência em um projeto que, mais do que tudo, é um novo olhar para o mundo. A maneira como a equipe do PATA fala sobre sustentabilidade, olho no olho, é muito emocionante. E a música em torno disso faz desse lugar paradisíaco uma força única da natureza. A gente vai ter muito convívio, muitas cavalgadas e vamos descer os rios da região, que são espetaculares. Serão dias incríveis. Em fevereiro de 2025, em pleno verão, o clima estará diferente e tudo promete ser ainda mais gostoso, porque os dias se estendem até 21h”, antecipa Yamandu.

Presente na segunda edição, o empresário João Paulo Altenfelder, sócio-fundador da SEI Consultoria, faz um resumo de sua imersão no projeto Sessões do Fim do Mundo. “Estar na Patagônia Verde e ter tido a oportunidade de ver um espetáculo como o de Yamandu Costa foram, para mim, dois fatos marcantes. A Patagônia é um lugar excepcional por sua beleza natural e pela simpatia das pessoas. Quanto ao show do Yamandu, foi maravilhoso, feito em uma sala pequena do PATA de forma muito íntima, onde ele pode não só mostrar sua virtuose no violão, mas, também, contar um pouco de sua história de vida e das experiências que teve, nos tornando mais próximos dele. Dois fatos que fizeram a viagem valer muito a pena”, assegura Altenfelder.

Para reservas e conferir a programação diária da edição 2025, acesse www.sessoesdofimdomundo.com.br/.

Sobre a Auroraeco

Fundada em São Paulo, em 1999, pelo empresário Guilherme Padilha, a Auroraeco é uma operadora de luxo pioneira em viagens de aventura por toda a América Latina, desenvolvendo expedições e roteiros imersivos que destacam a cultura e a biodiversidade de cada país. A partir de um conceito de proposta simples, carpe diem et fugere urbem (do latim, aproveite o dia e fuja da cidade), a Auroraeco opera experiências únicas no Brasil e na América Latina, com destaque para os roteiros na Amazônia (navegação e glamping), Lençóis Maranhenses, Deserto do Atacama (Chile), Patagônia (chilena e argentina) e Vale Sagrado (Peru). Na Europa, a Auroraeco oferece experiências memoráveis como tours de bike na França e Itália, jornadas fotográficas, roteiros gastronômicos, passeios de barcos, hospedagem em lodges de aventura e viagens focadas em ski, snowboard e wellness. Saiba mais: www.auroraeco.com.br/. 

Sobre Yamandu Costa | Gaúcho de Passo Fundo, Yamandu Costa iniciou os estudos de violão aos 5 anos de idade por influência dos pais. Aos 21, venceu o Prêmio Visa Instrumental. Desde que debutou na indústria fonográfica com seu disco de estreia, Pintando o 7 (1998), lançou cerca de 30 álbuns – alguns em parceria com grandes nomes da música brasileira, como Paulo Moura e Dominguinhos – e foi reverenciado em prêmios internacionais, destacando-se o Grammy Latino de 2021 de Melhor Álbum Instrumental por Toquinho & Yamandu Costa – Bachianinha (Live at the Rio Montreux Jazz Festival). Lançado em 2024 pela Universal Music, seu mais recente trabalho, Prenda Minha, foi produzido em parceria com o cantor, compositor e violonista português António Zambujo.

Sobre o PATA Lodge | Localizado às margens do rio Futaleufu, na Patagônia Chilena, o PATA Lodge foi criado pelo documentarista Henry Daniel. Com atmosfera rústica e acomodações excepcionalmente confortáveis, as seis cabanas do lodge possuem características únicas, com arquitetura e layout distintos, construídas com materiais e habilidades locais em prol do desenvolvimento sustentável da região. O PATA cria formas de vida sustentáveis em um modelo econômico baseado nos seguintes pilares: regeneração dos ecossistemas, imobiliário, alojamento, arquitetura e estética, agricultura orgânica, comunidade local e educação. Saiba mais em www.pata.cl/.

Serviço:
Sessões do Fim do Mundo – Yamandu Íntimo

De 8 a 14 de fevereiro de 2025

PATA Lodge
Futaleufú, Futaleufu, Los Lagos, Chile

www.auroraeco.com.br/.

(Fonte: Com Erika Balbino/Baobá Comunicação)