Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Próximo ao aniversário da capital paulista, ao centenário da Semana de Arte Moderna de 22 e ao bicentenário da Independência do Brasil, a galeria Arte132 apresenta São Paulo, sua, nossa Pauliceia Desvairada, individual de José De Quadros em cartaz a partir do sábado, 22 de janeiro de 2022. A mostra evidencia a realidade da capital longe das elites e enfatiza suas pluralidades com obras repletas de elementos que remetem à periferia e ao entorno do ateliê do artista, localizado no Itaim Paulista, extremo leste da cidade.
Por meio de pinturas e desenhos, José ressalta as minúcias do cotidiano, a arquitetura popular, varais, antenas de televisão e fios de alta tensão, em uma alusão às questões sociais, políticas e culturais. São 40 obras expostas, que convidam o visitante a conhecer São Paulo a partir da narrativa de quem realmente está inserido na diversidade paulistana. O título da exposição, inspirado na obra Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, propõe o alargamento do olhar sobre a capital paulista. “O modernismo falava e retratava o centro de São Paulo. A periferia não, ela foi esquecida. José De Quadros busca outros elementos e propõe um diálogo horizontal sobre a cidade de São Paulo, o que é visto na série Atelier de São Paulo”, explica a curadora Tereza de Arruda.
“O artista contemporâneo não vive de uma ambientação idílica e fictícia, mas da realidade que lhe é imposta. No caso de José De Quadros, estas características são marcantes, pois ele convive com as discrepâncias da Pauliceia, por viver na periferia de São Paulo, a transpor em suas obras parte deste universo em um ato de interlocução, inserção e visibilidade de seu entorno, que compõe a pluralidade desta cidade desvairada”, complementa Tereza.
Momentos, perspectivas e acontecimentos são os temas centrais de seus trabalhos, alimentados pela observação e pela escuta. José De Quadros busca interpretar e materializar com atenção e, ao mesmo tempo, sem ser invasivo, as situações do dia a dia, assimilando e documentando o que está ao seu redor. Os retratos também são meios que usa para captar testemunhos de sua intimidade pessoal e de sua investigação a atentar para o outro. Na série de retratos da etnia indígena intitulada Selk’Nam, por exemplo, ele homenageia uma minoria em esquecimento.
Selk’nam era o nome de um grupo étnico que viveu na região patagônica do sul da Argentina e do Chile, incluindo as ilhas Tierra del Fuego, até a primeira metade do século XX. A partir de 1878, houve um genocídio como consequência da colonização da ilha por exploradores de ouro e criadores de ovelhas, causando a completa extinção desta etnia. Nas suas representações criadas pelo artista, destacam-se sua postura e seus ornamentos corporais, tendo o ouro como atributo a lembrar da ganância que causou sua extinção.
“Ao longo da história da arte, vários artistas fizeram trabalhos referentes a seus ateliês, sempre os mostrando de uma forma romântica ou mítica. Quando abordo o tema ateliê, não mostro o óbvio para um pintor, que seria pincéis, palhetas, cavaletes etc., mas, sim, o que está ao redor, despido de qualquer romantismo ou mítica. Tudo é interpretado com uma certa aridez, revelando o lugar como um mero espaço de trabalho, como outro qualquer. De certa forma, as coisas banais retratadas (escada, janela, cadeira, mesa) adquirem um outro sentido quando mostradas nesse contexto e passam a ter um valor superior, desprendido da nossa visão normal do cotidiano”, declara José.
Nascido em 1958, em Barretos (SP), o artista iniciou seu percurso como autodidata ainda no Brasil. Morou no Itaim Paulista por anos e um longo caminho o levou à Alemanha, onde ingressou na Academia de Arte de Kassel, formando-se em 1998, com especialização em Pintura com o Prof. Kurt Haug. Ambas as cidades onde vive, tanto São Paulo quanto Kassel, sediam duas das mais importantes exposições de artes plásticas – a Bienal de São Paulo e a Documenta de Kassel. Frequentador assíduo destes contextos, José De Quadros sempre saciou nestas fontes sua sede, por meio de seu olhar curioso e aguda sensibilidade, do universo da arte contemporânea nacional e internacional. Ainda nestes contextos, foi assistente de Anselm Kiefer, Cildo Meireles e Tunga, entre outros.
Como vive há um tempo também na Alemanha, a evolução sócio-político-cultural deste país também é objeto de suas obras. Na exposição, são apresentados jornais originais do período nazista na série denominada Tempos para Desenhar. Sobre eles, o artista pinta insetos e outros animais que representam a praga a disseminar em seu entorno, uma poderosa referência sobre um perigo ideológico iminente. Esta obra, de caráter simultaneamente crítico e vigilante, repassa-nos uma nova perspectiva da esfera social durante o período do nazismo, quando todos os cidadãos que não atendiam a um padrão pré-estabelecido estavam destinados ao extermínio. Segundo José De Quadros, “Os desenhos e a sobrepintura velam a grande tragédia que ali atrás se esconde. Assim velados, eles se tornam misteriosos e aguçam a curiosidade: o que realmente aconteceu? Talvez esse seja o grande trunfo desse trabalho: destruir algo para construir o novo”.
“Transitando entre a pintura e o desenho, ambos em diferentes técnicas e suportes, José de Quadros é um artista do ateliê, entendido como o território do exercício criativo, que em toda a sua obra se inspira e dialoga empaticamente com personagens e questões histórico-sociais relacionadas a suas vivências pessoais”, conclui a curadora Tereza de Arruda.
Sobre a Arte132 | A Arte132 expõe, dá suporte e mantém em acervo artistas brasileiros reconhecidos – principalmente sua produção autoral menos conhecida –, artistas que desenvolveram um entendimento do mundo e do homem em algum momento. Suas mostras sempre têm o compromisso de apresentar arte relevante de qualidade ao maior número de pessoas possível, colecionadores ou não. A casa (concebida pelo arquiteto Fernando Malheiros de Miranda, em 1972), para além de uma galeria de arte, é um lugar de encontro e descobertas.
Serviço:
São Paulo, sua, nossa Pauliceia Desvairada, de José De Quadros
Curadoria: Tereza de Arruda
Local: Arte132 – Endereço: Av. Juriti, 132, Moema, São Paulo/SP
Abertura: sábado, 22 de janeiro, das 11h às 17h
Período expositivo: de 22 janeiro a 5 de março de 2022
Horários de visitação: de segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábados, das 11h às 17h
No dia 12 de fevereiro, às 15h, haverá uma visita guiada pela curadora Tereza de Arruda
Entrada gratuita
Clique aqui para acessar o site da Arte 132.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Em janeiro, o grupo Magiluth estreia o seu mais novo espetáculo: Estudo Nº 1: Morte e Vida. As apresentações acontecem no teatro do SESC Ipiranga de 14 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022, às sextas e sábados, às 21h (domingos, às 18h). Os ingressos começam a ser vendidos a partir das 14h do dia 11 de janeiro (para vendas no Portal do SESC) e 12 de janeiro (para venda nas bilheterias das unidades).
Haverá também o curso presencial Jogo da Pedra, em que os artistas compartilham a metodologia de trabalho do grupo e como se dá o diálogo entre a obra, o texto de João Cabral de Melo Neto e os debates contemporâneos sobre migrações forçadas. A atividade será presencial de 27 de janeiro a 17 de fevereiro, às quintas-feiras, das 16h às 20h. As inscrições acontecem a partir do dia 11 de janeiro, às 14h (as vagas são limitadas).
Depois de uma peça baseada em texto do autor francês Jean-Luc Lagarce (Apenas o Fim do Mundo), o Magiluth decidiu voltar seus olhos à literatura brasileira, desta vez com João Cabral de Melo Neto como elemento propulsor do debate. Mais do que trabalhar o Morte e Vida Severina textualmente, o grupo faz um estudo a partir dele. A obra atual, quase uma “peça-palestra”, usa o livro como disparador para discussões e como ele (escrito e lançado em 1954/55) se relaciona com questões contemporâneas.
Em Estudo Nº 1: Morte e Vida estão apontadas urgências sobressaltadas nos últimos anos, como a questão da migração em busca de condições “melhores” e da relação desse homem com a terra, com o trabalho, com a morte e com o poder político; a questão climática, da seca, e como isso tem afetado a(s) vida(s) em várias partes do mundo; como o assunto é perpassado pela política, que enriquece os coronéis e quem está no poder, enquanto empobrece a população e não atende aos cuidados básicos; o trabalho e a uberização (e a ideia que a competição e a flexibilização só têm provocado mais desemprego e pauperização).
No decorrer da história do país, em inúmeras circunstâncias, pessoas foram levadas a deixar os seus territórios de origem em busca de melhores condições. Hoje, os “severinos” (personagem principal do poema) assumem várias nacionalidades e a migração tem outros encadeamentos. São essas relações que o Magiluth explora na peça-palestra.
A encenação | Para a direção de Estudo Nº 1: Morte e Vida, o Magiluth convidou Luiz Fernando Marques, o Lubi – parceiro do grupo desde 2012 e diretor dos espetáculos Aquilo que meu olhar guardou para você e Apenas o Fim do Mundo; este último, juntamente com Giovana Soar e o ator e diretor Rodrigo Mercadante, que possui reconhecida experiência acerca de trabalhos cênicos construídos a partir de textos poéticos e não-dramáticos.
A ideia de estudo é muito presente. Elementos que geralmente ficam camuflados em uma encenação estarão aparentes aos olhos do público – como os sistemas de som e luz, por exemplo. “É um estudo no sentido de compartilhar a nossa aproximação no tema, mas também para que o público possa construir isso com a gente. É um convite de olhar para esse material, que é um clássico, mas com os olhos de hoje. E para isso a gente embaralha as cartas, coloca outras regras e, de alguma forma, muda algumas molduras nas quais esse tema está há muitas décadas encaixado e gera alguns deslocamentos”, diz Luiz Fernando Marques.
A trilha sonora reforça a ideia de ciclos da peça, com elementos originais e uso de músicas de artistas do punk e do hardcore de Pernambuco. A direção musical é de Rodrigo Mercadante.
Além disso, o título (morte e vida) vai estar presente o tempo todo, com vários começos e vários finais. Isso faz com que a peça tenha uma forma espiralar, parecendo que está sempre começando. “Pensando nesses fluxos migratórios, trazemos a linguagem do teatro. Assim, todos os recursos tão próprios do teatro – como as portas de entrada, de saída, a cortina, o terceiro sinal etc. – e que têm a ver com a ideia de percurso serão destacados. E essas características dão a ideia de um jogo, uma partida nossa com o público. É a nossa terceira parceria e a gente gosta muito disso – de jogar e de jogar junto”, completa o diretor.
Grupo Magiluth | Em dezoito anos de trajetória, o grupo Magiluth desenvolveu diversos trabalhos. Foram dez montagens de espetáculo, três livros publicados, a realização do Festival Pague Quanto Puder de Artes Integradas e inúmeras performances, intervenções urbanas e oficinas. Durante o período de suspensão social causado pela pandemia de Covid-19, criou uma trilogia de experimentos sensoriais em confinamento, composta pelas obras Tudo que coube numa VHS, Todas as histórias possíveis e Virá.
Sinopse | A partir do poema dramático Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, o grupo Magiluth propõe um estudo cênico sobre a trajetória de imigrantes que deixam o sertão nordestino e seguem o caminho do rio em busca de melhores condições de vida e trabalho. O olhar híbrido e inquieto do coletivo pernambucano se volta, neste espetáculo, para os movimentos migratórios gerados por adversidades climáticas, políticas e sociais, buscando observá-los tanto em suas analogias quanto na heterogeneidade de seu conjunto.
Ficha Técnica
Criação e Realização: Grupo Magiluth
Direção: Luiz Fernando Marques
Assistente de Direção e Direção Musical: Rodrigo Mercadante
Dramaturgia: Grupo Magiluth
Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres e Mário Sergio Cabral
Produção: Grupo Magiluth e Amanda Dias Leite.
Serviço:
Estudo Nº 1: Morte e Vida, com o Grupo Magiluth [presencial]
SESC Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo/SP | (11) 3340-2000
De 14 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022, sextas e sábados às 21h, domingos, às 18h
Ingressos: R$40,00 (inteira) | R$20,00 (meia e/ou credencial plena)
*o uso de máscaras é indispensável para o acesso à unidade
Ingressos à venda pelo Portal SESC SP e nas bilheterias da Rede SESC a partir do dia 11 de janeiro (para vendas no Portal) e 12 de janeiro (para venda nas bilheterias).
Classificação indicativa: 16 anos
No Teatro (200 lugares)
Curso Jogo da Pedra, com Grupo Magiluth [presencial]
O curso Jogo da Pedra visa fomentar a construção, junto aos artistas-criadores, de metodologias de trabalho baseadas no mais recente processo criativo desenvolvido pelo grupo Magiluth. O curso propõe, por meio de diálogos entre a obra de João Cabral de Melo Neto e debates contemporâneos acerca de migrações forçadas, uma investigação sobre as potencialidades de impulsos que deslocam posicionamentos, tanto no plano espacial e geográfico quanto nos aspectos simbólico e humano.
De 27 de janeiro a 17 de fevereiro, quintas das 16h às 20h
*o uso de máscaras é indispensável para o acesso à unidade
Inscrições a partir do dia 11 de janeiro, às 14h, no Portal SESC SP: sescsp.org.br/inscricoes
Grátis (vagas limitadas)
Site da unidade | Facebook | Instagram | YouTube.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
O longa A Arte Urbana é um documentário independente, de aproximadamente 70 minutos, que começou a ser realizado desde 2004. Ele conta com o registro histórico de imagens e entrevistas dessa época, além de imagens de arquivo que foram conseguidas por meio de uma pesquisa minuciosa de livros e arquivos de museus. O filme foi um dos vencedores no edital da RioFilme e selecionado para os festivais Street Art Movie Fest (França) e Bienal Internacional do Cinema Sonoro.
Nos últimos anos, para abranger o assunto no contexto mundial, a equipe esteve em Nova Iorque, Berlin e Havana entrevistando seus principais artistas, precursores atuantes no cenário mundial, além de contar com depoimentos de artistas vindos de outras partes do mundo, como Austrália e Chile.
Artistas consagrados no meio artístico mundial, como Os Gêmeos, contaram suas experiências, referências e como enxergam as atividades e interferências que acontecem no espaço público e quais as diferenças entre essa arte que acontece no meio urbano para a arte produzida nos ateliês.
No século XX, mais precisamente no final da década de 60, jovens do bairro nova-iorquino Bronx (EUA), restabeleceram o grafite utilizando a tinta spray. As ruas passariam a ser o cenário ideal para o surgimento de um novo movimento, por onde se poderia expressar ideologias e vontades de caráter político e social. Assim, a prática generalizou-se pelo mundo sob diferentes contextos, tipos e estilos, consolidando-se como uma nova forma de expressão. Hoje, o grafite ocupa um lugar essencial no circuito das artes visuais, frequentando espaços antes restritos a outras escolas. Nos grandes centros urbanos, o grafite deixou de ser apenas uma manifestação de resistência ou contracultura para se tornar uma rica atividade artística e importante meio de comunicação baseado na livre expressão.
Alguns dos artistas que aparecem no longa A Arte Urbana são Os Gêmeos, Binho Ribeiro, Zezão, Tinho, Smael, Dalm, Daze, Tomaz Vianna, Chivitz, Marcelo MENT, Carlos Esquivel e Marcelo ECO, entre outros.
Criada em 2016, a Alma da Rua já realizou mais de 80 exposições – 90% delas, com artistas que estão ativos nas ruas, mas não só nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentro da galeria, obras de alguns dos artistas mais importantes de street art do país, como o próprio Binho Ribeiro, EDMX, Enivo, Onesto, Pato, Cris Rodrigues, Mari Pavanelli e Gatuno, além de um espaço especial que apoia o movimento de pichação no Brasil, com obras de Dino e Cripta Djan. “A galeria é democrática”, explica Tito Bertolucci, dono e curador da Alma Da Rua.
Patrocínio: Pabst.
Serviço:
Alma da Rua
Rua Gonçalo Afonso, 96 – das 11h às 18h. Fechada às terças-feiras.
Assista o trailer aqui.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Alma da Rua)
Com o clima chuvoso, é ainda mais difícil garantir a diversão da criançada. Uma boa alternativa é aproveitar as atividades indoor, como o Aquário de São Paulo. Numa estrutura de 15 mil metros quadrados ampliada ao longo dos quinze anos de história, o espaço é o abrigo de cerca de 3.500 animais — 250 espécies do Brasil e de outros países. Ao todo, o Aquário soma 4 milhões de litros de água armazenada em tanques de acordo com as necessidades de cada espécie.
Roteiro do passeio | O passeio pelo Aquário é totalmente coberto e dividido por setores. O visitante começa uma aventura de conhecimento e de conscientização sobre a preservação de espécies na área de água doce, onde ficam animais de rios, lagos e cachoeiras, e a ambientação remete às florestas nacionais.
Na sequência, o setor marinho abriga o chamado Oceanário, com um tanque de 1 milhão de litros de água que apresenta uma visão cento e oitenta graus de peixes mero, arraias e tubarões das espécies mangona e lixa. Estes chegaram ao Aquário por meio de uma apreensão do Ibama em uma antiga exposição itinerante, onde os tubarões ficavam expostos ao público até em shoppings. Pinguins-de-Magalhães, macacos bugios, lontras, bichos-preguiça e tamanduás mirins também fazem parte do espaço.
No setor dos mamíferos aquáticos, o grande destaque é o peixe-boi amazônico, porta-voz da causa voltada à preservação de sua espécie. Em seguida, as focas Ema, Deco, Lily e Vitu encantam o público em um ambiente temático de navio pirata.
Em 2015, o Aquário ampliou a viagem pelo mundo: o visitante passou a conhecer animais da África, da Indonésia e da Austrália: suricatos, lêmures, pítons, morcegos, cangurus, wombats e coalas fazem parte desse roteiro. Mais adiante, um lobo-marinho e o casal de ursos polares Aurora e Peregrino fecham o passeio pelo local.
Em todos os setores, o visitante pode saber mais sobre os animais por meio de banners e telas de computador expostas ao lado de cada espécie, com curiosidades da espécie, informações sobre alimentação, hábitos e preservação. Cada espaço também conta com educadores ambientais que estão sempre prontos para tirar dúvidas e dar informações.
Serviço:
Aquário de São Paulo
Endereço: Rua Huet Bacelar, 407 – Ipiranga – São Paulo, SP
Atendimento ao cliente: (11) 2273-5500
Horário de Funcionamento: 9h às 17h
Ingressos e atualizações aqui
É obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação para visitar o Aquário de São Paulo. A exigência é válida para visitantes com mais de 12 anos.
(Fonte: Choices Comunicação)
A partir deste domingo (16/1), vai ao ar na TV Cultura a série inédita Amazônia: entre a vida e a morte. Em parceria com o Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center, a produção mostra a situação no novo polo de desmatamento na Amazônia. A região, na divisa dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia, é chamada de Amacro. A produção, dividida em quatro episódios, será exibida a partir das 16h30.
A equipe comandada pela premiada repórter Laís Duarte viajou de Porto Velho, em Rondônia, à cidade de Lábrea, no Amazonas, pela rodovia BR-319. A estrada é polêmica porque corta mais de cem terras demarcadas e unidades de conservação. A rodovia está sendo reasfaltada, obra que recebe duras críticas dos ambientalistas e povos indígenas da região. Entre os entrevistados, destaca-se a ambientalista Ivaneide Bandeira. Ela vive numa espécie de bunker, cercada de grades e câmeras, por causa das constantes ameaças de morte que recebe.
A série mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia legal brasileira teve um aumento de quase 22% em um ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esse é o maior índice de devastação da maior floresta tropical do mundo desde 2006, segundo as medições do projeto que monitora a destruição na Amazônia legal, o Prodes. A equipe de reportagem testemunha que a destruição da floresta é motivada pela extração de madeira ilegal, muitas vezes em terras públicas, para dar lugar à pecuária e à soja.
Em Lábrea – cidade onde termina a Rodovia Transamazônica –, segundo o IBGE no censo de 2010, 3330 pessoas se autodeclararam indígenas. Lá, a equipe entra em regiões de matas recuperadas e protegidas pelos indígenas. Desde 2011, eles contam com a ajuda da ONG Operação Amazônia Nativa para adotar o Sistema Agroflorestal – iniciativa que produz alimentos sem prejudicar o meio ambiente.
Domingo (16/1), às 16h30 e reapresentação quarta-feira (19/1), às 23h.
Reportagem e produção: Laís Duarte
Imagens: Adriano Tavares e Erinaldo Clemente
Produção: Ricardo Ferreira
Pós-produção: Leandro Silva
Direção: Simão Scholz.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | TV Cultura)