Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

2021 teve a menor quantidade de chuvas já registrada desde o início das medições, em 1988

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: DCS/SAAE.

Segundo a medição do pluviômetro oficial instalado na ETA III, no Bairro Pimenta, o ano de 2021 teve 862,1 mm de chuva acumulados. Foi o ano com a menor precipitação já registrada desde o início das medições em 1988. Estes dados confirmam que esta é estiagem mais severa dos últimos 90 anos.

Anteriormente o pior índice foi registrado em 2014, com 964,1 mm de precipitação – cada milímetro (mm) corresponde a um litro de água por metro quadrado.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) de Indaiatuba vem garantindo o abastecimento regular da população, através de inúmeros investimentos realizados nos últimos anos, como a construção da Barragem do Rio Capivari, de reservatórios regionais de água tratada, ampliação das Estações de Tratamento, implantação de novas adutoras, desassoreamento e revitalização de nascentes e mananciais, combate às perdas de água tratada nas redes de distribuição, dentre outras ações.

Pequenas mudanças nos hábitos de consumos podem garantir que este recurso esteja disponível mesmo em períodos de escassez hídrica, que, segundo estudos, tendem a acontecer com maior frequência devido às mudanças climáticas no planeta.

É essencial reforçar a importância do uso consciente da água no nosso dia a dia. As chuvas são importantes, pois alimentam os lençóis freáticos para que, nos períodos de estiagem, estes tenham volume suficiente para sua captação.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)

Pontos MIS abre inscrição para cidades interessadas em fazer parte do programa em 2022

São Paulo, por Kleber Patricio

Mostra “Vivendo do Mar”. Foto: divulgação.

O Pontos MIS, programa de difusão cultural do Museu da Imagem e do Som, abre inscrição para municípios paulistas interessados em integrar o projeto no ano de 2022. Entre os dias 10 de janeiro e 6 de março, representantes das cidades interessadas (Secretarias de Cultura ou demais pastas correlatadas) devem preencher uma Declaração de Interesse neste formulário online. Além disso, o Pontos MIS expande suas ações extramuros na própria capital: espaços culturais não centrais e não convencionais paulistanos também podem manifestar interesse na programação por meio do site www.mis-sp.org.br/pontos_mis, no campo “Contato”.

A inclusão no programa será analisada a partir da viabilidade técnica e logística, além da adequação estratégica de cada localidade. A lista com os selecionados será publicada, posteriormente, neste site.

As cidades parceiras recebem, durante o ano, programação de filmes, oficinas, palestras, exposições e formação em gestão cultural, visando o desenvolvimento de novos públicos para a cultura e para o cinema.

Atualmente, o Pontos MIS engloba 150 municípios do interior, litoral e regiões metropolitanas do Estado (alcançando todas as regiões administrativas), que realizam atividades culturais regulares a partir da expertise do programa. O contexto pandêmico também proporcionou um alargamento dos limites de difusão do Pontos MIS, por meio das ferramentas virtuais, atingindo públicos de todo o território brasileiro. Foram mais de 66 mil visualizações e participações nas atividades on-line ofertadas em 2020 e 2021, entre exibições de filmes e conversas/oficinas sobre cinema.

Sobre o Pontos MIS | O Pontos MIS é um programa de formação e difusão cultural com atuação em todo Estado de São Paulo. As cidades parceiras recebem programação de filmes, oficinas, palestras, exposições e formação em gestão cultural, visando à formação de novos públicos para a cultura e para o cinema. A parceria é instituída com cidades de realidades e características diversas. A maioria, por exemplo, tem entre 10 e 30 mil habitantes – municípios de pequeno porte que não possuem, na maioria das vezes, qualquer equipamento cultural e que há décadas não contam com salas de cinema.

Em 2020, por conta das restrições sanitárias adotadas em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, as atividades presenciais do Pontos MIS foram suspensas e substituídas por novos eixos de trabalho, virtuais, dentro do #MISemCasa (ação criada pelo Museu a fim de dar continuidade à programação da instituição, de forma digital e gratuita). O Pontos MIS segue com as atividades virtuais regulares no Canal do Museu no YouTube e, agora, também retoma a programação presencial com exposições do acervo do MIS e sessões de cinema em municípios participantes.

O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores e patronos da programação do Museu: Kapitalo Investimentos, Cielo, Vivo, Emae, Sabesp, TozziniFreire Advogados, Bain & Company, Telhanorte e Itaú.

Serviço:

Pontos MIS | Declaração de Interesse – Programação 2022

Inscrições: 10 de janeiro a 6 de março

Interior e litoral: formulário online

Capital paulista: contato no site do Pontos MIS.

(Fonte: FSB Comunicação)

Livros: “Cantiga de exílio – minha pequena tribo húngara e eu”

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Relato pessoal de memórias e fatos que compõem a história da imigração de uma família da Hungria, três meses antes da Segunda Guerra Mundial ter início – esse é o enredo do segundo livro de Edith Elek, Cantiga de exílio, minha pequena tribo húngara e eu (Ed. 7letras, 132 páginas, R$49,00). O antigo projeto da autora ganha corpo e intensidade na obra ao revelar registros próprios de quem viveu as consequências desse período.

Edith, que já nasceu no Brasil ao final da Guerra, conta que teve sua vida muito condicionada pelo sentimento de exílio que sua pequena família carregava. Oriundos de classe média alta, o avô materno era arquiteto que começava a ter um bom nome em Budapest e conquistara uma boa qualidade de vida quando os conflitos iniciaram. Era um patriota apaixonado pelo seu país e pela língua.

Por temer os efeitos da nova guerra que se aproximava, a família decidiu ir para a Argentina. A ideia era se instalar em Buenos Aires, cidade que o patriarca já conhecera em viagem anterior e que, aliás, muito lhe agradara e onde tinha uma promessa de trabalho em um escritório de arquitetura. Com as passagens compradas, o visto foi recusado e então, a mudança dos planos os fez descer do navio em São Paulo, Brasil.

Na família do pai de Edith, quem puxou o cordão da imigração foi sua tia Gaby. Ela enfrentou um desgosto amoroso, ouviu de uma prima que se casaria por procuração com um húngaro emigrado para o Brasil. Gaby encantou-se com a história e arranjou um príncipe para si também. Só que seu príncipe virou sapo.

O pai de Edith queria fugir da Hungria, pois logo seria recrutado pelo exército, e veio com o pretexto de cuidar da irmã em apuros. O terceiro irmão, que já participara da Guerra e sido ferido, acabou vindo mais tarde para se juntar ao restante da família. Os avós paternos não puderam vir, como se lerá no livro.

A narrativa em linguagem simples e direta, tem toques poéticos, de humor e de ironia que caracterizam o texto da autora. Faz refletir sobre a questão de imigração, tema no qual nos vemos imersos atualmente, e entender um pouco melhor o sentimento de exílio quando temos que deixar para trás nosso lar, família, amigos, idioma, carreira; enfim, tudo que compõe a vida de uma pessoa.

A autora | Edith Elek nasceu em 1945 em São Paulo, onde mora até hoje. Foi a primeira de uma pequena família de húngaros emigrados a nascer “fora de casa”. É jornalista, terapeuta especializada em pacientes oncológicos, editora de livros e tradutora de húngaro. Seu primeiro livro, Pedaço de Mim, lançado em 2019 também pela Editora 7 letras, é uma coletânea de poesias que ela escreveu em determinado período da vida, obra que foi bem recebida por especialistas.

Título: Cantiga de exílio, minha pequena tribo húngara e eu

Autora: Edith Elek

Gênero: Memórias

Editora: 7letras

Páginas: 132

ISBN: 9-7865-5905-26-77

Formato: 15,5 X 23 cm.

(Fonte: Studio Graphico)

No aniversário de São Paulo, galeria inaugura exposição que reverencia a cidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/LONA Galeria.

No dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, a LONA Galeria abre ao público a mostra coletiva Non Ducor, Duco, que reverencia a cidade em seus diferentes aspectos. Entre os artistas convidados, estão Eros di Nardi, Evandro Prado, Leo Sombra, Link Museu, Mirella Marino, Pio Figueiroa e Sueli Espicalquis. “Para homenagear e provocar a cidade que nos acostumamos a amar e odiar, elencamos artistas distintos que a reverenciam, seja nas paisagens, nos objetos, nos monumentos ou movimentos que ela mesmo inspira, protege e expurga”, afirma Renato De Cara, curador da exposição.

Além de abordar a dualidade da capital paulista, que é cheia de contrastes em questões sociais, étnicas, arquitetônicas e estéticas, a exposição apresenta uma grande diversidade de técnicas e plataformas. “Procurei elencar artistas que tenham forte relação com a cidade, independentemente de suas origens, e que olhem para ela por diferentes pontos de vista, assim como a própria cidade se comporta. Então teremos fotografias, aquarelas, gravuras, objetos, esculturas e pinturas olhando ou para um detalhe específico da megalópole ou para os ambientes mais abertos das paisagens, sejam elas centrais ou periféricas”, destaca Renato.

Os visitantes farão uma verdadeira viagem por paisagens e culturas da metrópole. “Vamos ter desde referências dos povos originários até as interferências mais contemporâneas que a cidade abriga; desde os monumentos mais icônicos, passando pelas paisagens centrais e seus grafismos, detalhes de objetos encontrados até paisagens mais bucólicas”.

Sempre nesse espírito de mostrar o caráter dual de São Paulo, há diversos pontos de vista abordados. “Importante notar que os olhares nunca são óbvios. Podemos até encontrar algumas obras que, num primeiro momento, pareçam como ‘cartões postais’, mas que um olhar mais atento encontra ironia ou uma crítica mais aguçada para os contrastes da cidade”, aponta o curador.

A exposição Non Ducor, Duco é a primeira colaboração de Renato De Cara para a LONA Galeria. Non Ducor, Duco é uma expressão em latim que significa “Não sou conduzido, conduzo”. O lema está presente no brasão da cidade brasileira de São Paulo. O público pode conferir as obras de 25 de janeiro a 12 de março de 2022, e o espaço é aberto de quartas a sábados, das 13h às 18h.

Sobre Renato De Cara | Renato De Cara se formou em Jornalismo pela PUC/SP em 1985. Sempre interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea e produziu, escreveu, editou e fotografou conteúdos relacionados ao tema para grandes veículos de comunicação. A partir dos anos 2000, essa afinidade com a arte aflorou um maior interesse pela curadoria. Em 2006, ele fundou a Galeria Mezanino, onde produziu e curou diversas exposições até 2017. Em 2018, foi convidado pelo secretário de Cultura da cidade de São Paulo, André Sturm, para assumir a direção do Departamento de Museus da Cidade, com 15 equipamentos em casas e prédios históricos, além de um importante acervo fotográfico, de bens móveis, de memória oral e, também, de arte popular, folclórica e etnográfica. Desde 2019, Renato também colabora com curadoria, consultoria de arte e mentoria para variados clientes e artistas.

Sobre a LONA Galeria | A LONA Galeria abriu suas portas na Barra Funda em março de 2019, em uma parceria entre o curador Duílio Ferronato e o artista Higo Joseph. Com foco em artistas que estão iniciando a carreira e em ascensão com potencial artístico e de mercado, a galeria apresenta exposições individuais e coletivas produzidas por meio de curadores parceiros. Conta com dois espaços: a galeria, em um sobrado no bairro da barra funda, e o anexo, localizado no primeiro andar de um edifício histórico no centro de São Paulo. Tem como missão a inserção de artistas emergentes no circuito e um primeiro contato com o mercado e instituições de arte, como também o incentivo a novos colecionadores.

Serviço:

Anexo LONA – Exposição Non Ducor, Duco

Rua São Bento, 181 – 1° andar – São Paulo/SP

Telefone: (11) 99403-0023

Abertura: 25/1/22

Encerramento: 12/3/22

Funcionamento: de quarta a sábado das 13h às 18h.

(Fonte: Betini Comunicação)

Inhotim amplia horário de funcionamento nas férias

Brumadinho, por Kleber Patricio

Obra “PROPAGANDA” (2021), de Lucia Koch, na Galeria Praça, Instituto Inhotim. Foto: Leo Fontes.

Janeiro, mês de férias de crianças e adultos, pede programas especiais. A fim de atender a alta procura de visitação, o Instituto Inhotim amplia seu funcionamento ao longo do mês de janeiro de 2022 e passa a abrir às quartas-feiras. Especificamente neste mês, o público poderá visitar o museu de quarta a sexta, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, entre 9h30 e 17h30. A capacidade máxima de visitantes permanece em 1.500 pessoas por dia e os ingressos devem ser adquiridos com antecedência por meio da plataforma Sympla.

O Inhotim tem a especificidade de ser um museu a céu aberto, com obras de arte espalhadas por uma exuberante natureza do Jardim Botânico. Mesmo assim, segue rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos, interditando espaços confinados e/ou de interação e evitando a aglomeração de pessoas. Obedecendo aos protocolos, galerias também funcionam com número limitado de visitantes. O uso de máscaras e de displays de álcool em gel segue em vigência.

Programação

Para quem ainda não viu as duas exposições que abriram em dezembro de 2021, essa é a chance.

Abdias Nascimento, Tunga e o Museu de Arte Negra | Na mostra realizada pelo Inhotim em parceria com o Ipeafro – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros, o público pode conferir na Galeria Mata, pinturas, desenhos, fotografias e instalações que evidenciam o diálogo e a conexão artística entre Tunga e Abdias.

“O espaço físico pode ser um lugar abstrato, complexo e em construção” (2021), de Rommulo Vieira Conceição, no Jardim Sombra e Água Fresca – Instituto Inhotim.

Deslocamentos | Na Galeria Fonte, está em cartaz a mostra Deslocamentos, coletiva que trata de questões relativas à ocupação, ao compartilhamento e à migração em diferentes territórios por meio de obras dos artistas Cerith Wyn Evans, Gordon Matta-Clark, Jorge Macchi, Laura Lima, Matheus Rocha Pitta, On Kawara, Raquel Garbelotti, Rivane Neuenschwander, Rodrigo Matheus, Rubens Mano e Sara Ramo.

Nova obra no Jardim Sombra e Água Fresca | O Jardim Sombra e Água Fresca abriga desde agosto o site specific O espaço físico pode ser um lugar abstrato, complexo e em construção, obra do artista Rommulo Vieira Conceição feita para o programa de comissionamentos do Inhotim.

Galeria Praça com novidades | Ainda entre as novidades de 2021, a Galeria Praça abriga a mostra Entre Terras, individual da artista Aleksandra Mir, e a obra PROPAGANDA, trabalho assinado pela artista Lucia Koch que também integra os comissionamentos de 2021 do Instituto.

Vistas da exposição “Abdias Nascimento, Tunga e o Museu de Arte Negra”, na Galeria Mata, Inhotim. Foto: Ícaro Moreno.

Visitas Mediadas | O Instituto também promove circuitos de visitas mediadas para quem gosta de se aprofundar e conhecer mais a fundo os artistas, as obras e a história do museu. Essa programação é composta pela Visita Panorâmica, que consiste na conversa e reflexão sobre o espaço do Inhotim e seus acervos, explorando as várias possibilidades de percurso. Com duração de 1h30, acontece em todos os dias de visitação, às 11h e às 14h, tendo como ponto de partida a recepção de Inhotim.

Já na Visita Temática, a conversa gira em torno de temas específicos que envolvem o acervo artístico ou botânico do Inhotim. Com duração de 1h30, acontece às quartas-feiras, sábados, domingos e feriados, às 10h30, saindo da recepção.

No Mediação em ponto, os educadores permanecem em galerias ou jardins para apresentar aos visitantes detalhes e curiosidades sobre o acervo, esclarecer dúvidas, propor reflexões e instigar relações entre público, obras de arte e espécies botânicas do Inhotim.

INFORMAÇÕES GERAIS

Horários de visitação: de quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.

Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR381 – sentido BH/SP.

Também é possível chegar ao Inhotim também pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de

viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Opções de transporte regular:

Transfer – a Belvitur, agência oficial de turismo e eventos do Inhotim, oferece transporte aos sábados, domingos e feriados, partindo do Hotel Tryp BH Savassi (Rua Gonçalves dias, 30 – bairro Funcionários/Savassi – Belo Horizonte/MG). É preciso comparecer 15 minutos antes para o procedimento de embarque e conferência do voucher.

Horário de saída 8h (duração estimada da viagem: 1h30).

Retorno: saída do estacionamento do Inhotim.

Horário: 17h30 (final de semana/feriado)

Valor: R$85,00 (ida e volta)

Contatos: (31) 3290-9180; inhotim@belvitur.com.br

Veja mais informações sobre o transfer clicando aqui.

Ônibus Saritur – saída da Rodoviária de Belo Horizonte de terça a domingo, às 8h15 e retorno às 16h30 durante a semana e 17h30 aos fins de semana e feriados. R$41,50 (ida) e R$37,15 (volta).

Loja: A loja do Inhotim, localizada na entrada do Instituto, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional, além da linha institucional do Parque. É possível adquirir os produtos também por meio da loja online. Entrada R$44 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos não pagam.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Instituto Inhotim)