Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
A mostra Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto, atualmente em cartaz no CCBB Belo Horizonte, recebeu uma menção Honrosa durante a 59ª edição do Prêmio do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) por sua expografia, assinada pelo Estúdio M’Baraká, em parceria com a arquiteta Lilian Sampaio. O desenho expográfico e a curadoria de arte contemporânea foram desenvolvidos de forma a estabelecer uma perfeita sintonia com a pesquisa histórica, que reúne um retrato preciso e muito tocante da trajetória e da contribuição do trabalho da psiquiatra Nise da Silveira.
“Acredito que chegamos ao tom certo. A expografia é cênica, mas respeita a obra de cada artista e traz elementos como objetos usados pela doutora Nise em seu ateliê terapêutico”, enumera Diogo Rezende, um dos curadores da exposição. Aos 40 anos, ele atua neste segmento desde 2012 e está muito feliz com o prêmio. “Cada sala da mostra foi pensada para comunicar o que ela representa na narrativa. Sinto que amadurecemos como coletivo”, acrescenta ele. A exposição estreou oficialmente no CCBB Rio de Janeiro em junho e foi estendida por mais três meses devido ao enorme sucesso de público e crítica e agora pode ser conferida na capital mineira, onde permanece em cartaz até 28 de março.
Sobre a exposição | Médica formada enquanto única mulher em uma turma com mais de 150 homens, Nise da Silveira ficou mundialmente conhecida pela ideia vanguardista de usar o afeto como metodologia científica no tratamento às pessoas com sofrimentos psíquicos. Ao buscar formas de acessar as camadas do inconsciente e criar um diálogo – por meio de ferramentas artísticas e com aplicações científicas – entre o inconsciente e a sua potente expressão em imagens, Nise reposicionou o entendimento de loucura na história da humanidade.
Com cerca de 100 obras surpreendentes, a mostra reúne telas e esculturas de artistas do Museu de Imagens do Inconsciente ao lado de peças de Lygia Clark, Abraham Palatinik e Zé Carlos Garcia, retratos de Alice Brill, Rogério Reis e Rafael Bqueer, vídeos de Leon Hirzsman, reproduções de desenhos de Carl Gustav Jung, aquarelas e fotos de Carlos Vergara e pinturas acrílicas de Margaret de Castro, feitas sob encomenda para ambientar o visitante na biblioteca de Nise.
A curadoria é do Estúdio M’Baraká, com consultoria do museólogo Eurípedes Júnior e do psiquiatra Vitor Pordeus. “Colaborar com essa exposição foi um desdobramento natural de um trabalho que desenvolvo há anos com a equipe do Museu, que é um centro vivo de criação e de divulgação científica e artística. O Museu se empenha fortemente na luta pela redução do estigma e pela mudança de paradigma da sociedade em relação à loucura. As pinturas são apaixonantes porque revelam mais do que sabemos sobre os mistérios da mente humana. É uma alegria levar esses conteúdos ao grande público do CCBB BH”, exulta Eurípedes, que está ligado à doutora Nise e ao Museu desde 1974 e é vice-presidente da Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente.
De acordo com Pordeus, “Nise criou um método clínico centrado no afeto. Ela é herdeira de Juliano Moreira, de Baruch Espinoza, de Sigmund Freud, de Carl Gustav Jung. Jung foi aluno de Freud e professor da Nise, na Suíça. Homens revolucionários, que abandonaram a ideia do corpo máquina e trabalharam com a abordagem centrada na subjetividade, na emoção, na identidade, na simbologia, nas narrativas que restauram as memórias. A nossa dificuldade hoje é não deixar o afeto se apagar, num momento em que tudo virou máquina”. O psiquiatra trabalhou no Instituto Municipal Nise da Silveira de 2009 a 2016 e é um dos fundadores do Hotel da Loucura.
Arte para revelar o universo interior | Localizado no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Museu de Imagens do Inconsciente foi criado por Nise em 1952 com a finalidade de reunir os trabalhos produzidos pelos seus clientes nos estúdios de modelagem e pintura – verdadeiros documentos para ajudar na compreensão mais profunda do que se passava no universo interior deles.
Dos clientes que se destacaram em um acervo que bate os espantosos 400 mil trabalhos variados, registrados como patrimônio, foram escolhidas para a mostra no CCBB telas de Carlos Pertuis (que deixou cerca de 21 mil pinturas), Fernando Diniz (por volta 35 mil), Adelina Gomes (na base dos 17 mil), Emygdio de Barros (em torno de 3.300) e Beta d’Rocha – ela encontrou um caminho de expressão também na escrita (A história de Beta e Cadernos íntimos), com relatos sobre as crises e as internações, facilitando o processo de auto cura. Das artistas atuais, o público mineiro verá duas pinturas fortes de Renata Inocêncio.
Para Isabel Seixas, produtora e sócia do Estúdio M’Baraká, “a exposição busca apresentar essa personalidade e toda a sua importância simbólica, ontem e hoje. Nise é uma mulher revolucionária e representa um pensamento vanguardista brasileiro na ciência e, pela especificidade de seu trabalho, consequentemente, nas artes. Nise da Silveira (devemos reverberar esse nome) permitiria múltiplas abordagens – valorizar seu gesto revolucionário a partir do afeto é potente nos dias de hoje”.
Um mergulho libertário no inconsciente | A expografia de Diogo Rezende, designer e sócio do Estúdio M’Baraká, traz ambientes preenchidos de improviso e sobreposições que contrastam a frieza da instituição de clausura, sob constante vigilância, com o calor, a humanidade e a liberdade do trabalho que a doutora Nise realizou. Cada sala traz um clima único, com direito a um poço dos desejos onde se veem mandalas gráficas desconstruídas, que também remete ao espelho de Narciso.
O público vai passear pelos precursores da arte terapia em oposição aos tratamentos da época, a questão do afeto, depois verá a chegada da alagoana Nise ao Rio de Janeiro, a passagem pela prisão, as mulheres com quem conviveu, entre elas a sambista Dona Ivone Lara, até fazer um mergulho no inconsciente, explorando também a questão territorial do Engenho de Dentro enquanto espaço de exclusão e metáfora, na linha engenho interior versus engenho exterior.
Tour virtual 360 e uma Experiência Sonora Descritiva | A abordagem amorosa da psiquiatra ultrapassou os muros do hospital e ganhou o mundo. Da mesma forma, a mostra Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto também poderá ser vista de qualquer parte do planeta através do sites oficiais do CCBB (aqui) e da exposição (aqui). Além disso, é possível ouvir o que se vê através da Experiência Sonora Descritiva.
Os áudios recriam os ambientes da mostra com dramaturgia. A equipe foi coordenada pela jornalista e dubladora Georgea Rodrigues, da Inclusive Acessibilidade. “Quis produzir algo diferente, num certo sentido transgressor, como a própria obra da doutora Nise. E convidei Josélia Neves, doutora em audiodescrição, para nos trazer algo novo. Juntas, criamos um serviço que é, de fato, uma experiência sonora tão inclusiva que atende a todos”, exulta Georgea.
A experiência de áudio foi idealizada para pessoas com deficiência visual, mas surpreende ao reconstituir com muita graça imagens do universo particular de Nise da Silveira e dar vida a personagens reais, como o seu pai, o marido, Lima Barreto, Mário Pedrosa e a faxineira do ateliê, além dela mesma. Fazem parte do elenco vocal atores e dubladores que já emprestaram as suas vozes a personagens famosos no cinema e nas séries de TV, como Capitão América, Rei Leão, Tocha Humana, Grey’s Anatomy e Billie Holiday.
Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto tem patrocínio do Banco do Brasil e é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e Governo Federal.
Serviço:
Exposição Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto
Até 28 de março
Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte/MG)
Dias e horários de visitação: de quarta à segunda, das 10h às 22h
Entrada gratuita – não é necessário retirar ingressos antecipados.
(Fonte: Fábio Gomides | Assessoria de Imprensa)
Com o tema Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino: Representação Visual e Afetiva, a 2ª Bienal Black Brazil Art (2BienalBlack) apresenta criações de artistas contemporâneos individuais e coletivos – pintura, escultura, fotografia, instalação, têxtil, videoarte e performance são algumas das categorias em exibição. Apresentações, oficinas e talks serão exibidos ao longo dos seis meses do evento. A abertura acontece dia 13 de janeiro, às 19h, pelo YouTube. A atração vai até 18 de julho. Todas as atividades são virtuais e gratuitas. A programação está no site bienalblack.com.br.
A mostra reúne obras selecionadas da chamada pública do evento, artistas convidados do Brasil e exterior e trabalhos e projetos de duas residências internacionais produzidas ao longo de 2021, RAVC (Brasil/Uruguai) e Incorporare (Brasil/Itália). A exposição divide-se em seis eixos: Ninharias, Persona Hacker, Plantando Escuta, Cartografia da Voz, Corpo-Espaço e Incorporare. Cada subdivisão apresenta uma proposta sensorial/emocional distinta.
“A Bienal Black Brazil Art continua sendo uma iniciativa inédita com o objetivo de criar uma plataforma de diálogo, difusão e compartilhamento entre a produção de artistas mulheres, principalmente negras, ou produções inspiradas nessas mulheres”, explica a museóloga Patricia Brito, que divide a curadoria com Priscila Costa e Zaika dos Santos. A Bienal Black age na coleta e difusão sobre arte com foco na produção de artistas feministas. Ao todo, a 2BienalBlack reúne cerca de 250 obras de mais de 100 artistas.
Alessandra Simões, Ana dos Santos, Camila de Moraes, Carolina Cerqueira, Hiromi Toma, Leda Maria Martins, Luciana Conceição, Nohara Arrieta e Tiffany Ward são algumas das convidadas das mesas. “Reafirmar que a ideia de diversidade de gênero num país como o nosso, tão plural, promove excelência nas suas artes, na sua cultura e se traduz na sua educação”, avalia Patrícia. “Insistir que a igualdade deve ser um critério decisivo não só na educação como na cultura e na vida pública e privada nos tira do falso mito da democracia racial também”, finaliza.
Serviço:
2ª Bienal Black Brazil Art (2BienalBlack) | Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino: Representação Visual e Afetiva
Abertura: 13 de janeiro de 2022, às 19h, YouTube | Online e gratuito – até 18 de julho de 2022
Programação: bienalblack.com.br
Black Brazil Art
Site oficial: blackbrazilart.com.br | Facebook: /BlackBrazilArt
Instagram: @bienalblackbrazilart | Twitter: @blackbrasilart | YouTube: /BlackBrazilArt
Sobre a Bienal Black Brazil Art | Realizada de novembro de 2019 a março de 2020 com a temática Mulheres (in) Visíveis, a bienal percorreu as três capitais da região sul do Brasil em 12 espaços de artes, com o propósito de dar visibilidade para mulheres anônimas, principalmente as mulheres negras em galerias e museus. Ao todo, foram apresentadas mais de 320 obras de mais de 160 artistas. Ainda em 2020, promoveu o ciclo online Arte Sem Fronteiras. Em 2022, a Bienal prepara-se para sua segunda edição, desta vez em formato virtual.
Sobre a Curadoria:
Patrícia Brito | Curadora independente, museóloga, mãe, comunicóloga, empreendedora e pesquisadora de gênero e raça nas artes. É consultora na Enciclopédia do Itaú Cultural, membro da Associação de Curadores de Museus de Arte de Nova York e da Associação Internacional de Museus Femininos.
Priscila Costa | Artista, curadora e pesquisadora. Coordena o podcast VER.SAR e integra o Coletivo Ka. Doutora em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa (Udesc), onde integra o programa Radiofonias e o grupo de Pesquisa Proposições artísticas contemporâneas e seus processos experimentais.
Zaika dos Santos | Multi-artista, pesquisadora e cientista/divulgadora científica do Afrofuturismo. Fundadora das iniciativas científica/educacional Afrofuturismo: Arte e STEM, do coletivo artístico e educacional Saltosoundsystem e da iniciativa de multi-artes Nok é Nagô. Tecnóloga em Audiovisual, em Rádio e TV, em Web Design. Graduada em Licenciatura em Artes Plásticas na Guignard – Universidade Estado de Minas Gerais, especialista em Big Data.
Créditos:
Curadoria: Patrícia Brito (RS), Priscila Costa (SC), Zaika dos Santos (MG)
Apoio jurados: Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, Itaú Cultural, Association of Art Museum Curators (AAMC), International Association of Women’s Museums (IAWM)
Parceria e colaboração: Colectivo de Estudios Afrolatinoamericanos da Udelar.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Isidoro B. Guggiana)
Após cumprir residência artística no Centro Cultural da Diversidade e apresentar-se no 29º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade em São Paulo, o espetáculo gaúcho Sobrevida estreia em Porto Alegre. As apresentações acontecem de 28 a 30 de janeiro, às 20h, no Teatro Bruno Kiefer na Casa de Cultura Mario Quintana pelo tradicional Porto Verão Alegre. A peça retrata a vida de um ator que, ao revelar seu diagnóstico positivo para HIV, conduz a plateia por um passeio através de suas memórias e medos. Nesse trajeto, revive o conflito de compartilhar sua situação de risco com amigos, família e paixões. Em cena, os atores Lincoln Camargo e Xandre Martinelli vivem a mesma personagem em diferentes momentos de vida e ainda dão vida a pessoas importantes na história. Escrito e dirigido por Jaques Machado, o texto transforma em dramaturgia situações reais no enfrentamento ao HIV.
“São 10 anos convivendo com o vírus e só agora consegui falar abertamente sobre o assunto. Escolhi fazer isso através do teatro para que o assunto possa chegar a mais pessoas de uma forma mais direta e descontraída. Falar sobre o HIV ajuda a combater o preconceito e pode salvar a vida de muita gente que, por medo, não se previne, não se testa e, quando descobre a sorologia, ignora o tratamento e acaba morrendo”, destaca Jaques, que trabalha profissionalmente com teatro desde 2018 como ator e produtor, mas estreia como diretor e dramaturgo. No coletivo de artistas, estão ainda a atriz e bailarina Angela Spiazzi, que fica com a direção de movimento e corpo do espetáculo, Ricardo Vivian, na iluminação cênica e Rodrigo Shalako, na cenografia.
História do espetáculo | Escrito no início de 2021, durante a pandemia, o processo de montagem começou em maio do mesmo ano por meio de leituras dramáticas com os atores. A peça tinha sido pensada inicialmente para ser um monólogo e, após as leituras, foi adaptada para ser interpretada por Lincoln Camargo e Xandre Martinelli. Os ensaios presenciais começaram após a vacinação do elenco e direção. Com a chegada do resultado do edital, que selecionou o espetáculo entre 61 projetos para cumprir residência em São Paulo, o grupo passou a se dedicar a ensaios diários em Porto Alegre e a diretora e bailarina Angela Spiazzi integra o grupo. Além disso, o elenco passou semanas em São Paulo trabalhando no espaço do Centro Cultural da Diversidade. Em novembro de 2021, Sobrevida se apresentou no 29º Festival Mix Brasil, o maior festival de Cultura da Diversidade da América Latina.
Serviço:
Espetáculo Sobrevida
Quando: 28 a 30 de janeiro às 20h
Onde: Teatro Bruno Kiefer – Casa de Cultura Mario Quintana
Duração: 60 minutos
Ingressos: Vendas somente on-line por meio do site do Porto Verão Alegre. Não haverá bilheteria física.
Inteira – R$50,00
Cliente Banrisul- R$40,00
Desconto Unimed Cooperados (50%) – R$25,00
Desconto Unimed Clientes (40%) – R$30,00
Estudantes, idosos, doadores de sangue e classe artística – R$25,00.
(Fonte: Dixon Comunicação)
A Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência serão os destaques da 17ª edição do Festival Internacional Femusc, que acontece de 16 a 29 de janeiro, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O evento, que retorna ao formato presencial com respeito às normas sanitárias de combate à Covid-19, terá 46 apresentações abertas ao público no Auditório do Centro Cultural SCAR. Todas as principais apresentações serão transmitidas ao vivo, em alta definição, pelo Canal do YouTube do Festival: https://www.youtube.com/user/institutofemusc.
A programação do Femusc 2022, focada nas datas históricas brasileiras, contará com apresentações, por exemplo, do Hino da Independência do Brasil com canto acompanhado apenas pelo cravo como instrumento musical, em referência às apresentações do século 17. Já em relação à Semana de Arte Moderna, o evento vai homenagear personagens da música brasileira, como Pixinguinha, Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, que se destacaram na época com a aproximação da proposta do Modernismo brasileiro.
“Nossa programação é extensa e é fundamental que os músicos, principalmente os estrangeiros, vivam nossa brasilidade. O festival vai muito além das apresentações. Ele reforça nosso orgulho de ser quem realmente somos”, diz o maestro Alex Klein, um dos principais oboístas da atualidade, ganhador do Grammy na música erudita e idealizador do Femusc.
O Festival, que reúne músicos profissionais e amadores do Brasil e exterior, terá também dois programas de estudo: Música Popular Brasileira e Música Antiga – essa última vai apresentar obras dos períodos barroco, clássico e colonial com instrumentos da época.
Espetáculos de alto nível artístico | Diariamente, o público poderá prestigiar diferentes apresentações divididas em quatro séries: shows de música popular (Série MPB), concertos de música barroca, clássica e colonial (Série Música Antiga), concertos orquestrais, óperas e música de câmara (Série Grandes Concertos), além de palestras informativas (Série Musicalmente Falando).
Na programação, além das comemorações do bicentenário da Independência e da Semana da Arte Moderna, estarão presentes obras de mestres da música erudita, como W. A. Mozart, Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, e grandes nomes da MPB, como Djavan, Chico Buarque, Edu Lobo, Flavio Venturini e Dominguinhos.
Unindo gerações | O Femusc é considerado o maior festival-escola não competitivo do País, que atrai músicos iniciantes e profissionais de diversos estados brasileiros e do exterior. Durante 14 dias, os participantes aprendem e trocam experiências com músicos e professores das mais renomadas orquestras e instituições de educação musical do mundo. Entre os destaques já confirmados para esta edição, estão Jane Duboc, uma das grandes vozes da MPB, Marc Destrubé, do violino barroco, a cravista Béatrice Martin, que tocou na abertura da nova Filarmonie de Paris, e Fernando Cordella, um dos principais cravistas de sua geração na América Latina. Ao final, profissionais e estudantes se apresentam juntos em espetáculos de alto nível artístico internacional.
Femusckinho | Aprender boa música não tem idade, por isso, paralelamente ao Festival Internacional Femusc, acontece o Femusckinho, voltado para o público infanto-juvenil. O objetivo é despertar o interesse pela música erudita em crianças de 6 a 12 anos e adolescentes de 12 a 17 anos. São oferecidas aulas de canto coral, percussão corporal e violino. Em duas semanas, mesmo as crianças sem nenhum conhecimento musical apresentam seu primeiro concerto como participante de orquestra.
Segurança | Para garantir a segurança, o Festival Internacional Femusc 2022 mantém os Protocolo de Segurança Sanitária, com uso obrigatório de máscaras e distanciamento social em um plano de contingência aplicado durante o festival.
O Festival Internacional Femusc é uma realização da Associação Cultural do Forte São João, do Instituto Femusc e da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo – Secretaria Especial de Cultura.
A turística cidade de Jaraguá do Sul | Nem só de música vive a cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Em 2010, Jaraguá do Sul foi classificada como a 8ª cidade com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado e 34ª posição no ranking nacional.
Conhecida como Capital Nacional das Malhas e turismo ecológico, a cidade é uma ótima opção de turismo para quem procura natureza exuberante, boa gastronomia, ótima infraestrutura hoteleira e uma população acolhedora.
Colonizada por imigrantes europeus – especialmente alemães, italianos e húngaros –, a cidade ainda conserva muitas tradições de seus antepassados, incluindo a arquitetura e festas típicas. Muitos são os passeios pela região; entre eles, o Parque Malwee, com área de 1,5 milhão de m² de área preservada, 17 lagoas e 133 espécies de aves catalogadas, museus e uma casa no estilo enxaimel, construída em 1938.
Serviço:
17ª edição do Festival Internacional Femusc
De 16 a 29 de janeiro de 2022
Local: Auditório do Centro Cultural SCAR
Transmissão ao vivo para todo o Brasil: https://www.youtube.com/user/institutofemusc
Informações: festival@femusc.com.br
Acesse e curta o Femusc o ano inteiro:
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Instagram: https://www.instagram.com/femusc/
YouTube: https://www.youtube.com/user/institutofemusc
Flickr: https://www.flickr.com/photos/femusc
Site: https://www.femusc.com.br/
Programação “Série Grandes Concertos”
Principais atrações:
18/1, evento dedicado à poesia e música da “Décima Musa”, Sor Juana Inés de laCruz
22/1, Show de Música Popular Brasileira
27/1, Hanacpachapcussicuinin, de Juan Pérez de Bocanegra, Hanacpachapcussicuinin (cantado em quechua)
28/1, ópera As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart
Principais Séries de Concertos:
Série MPB: shows de música popular com professores e participantes, diariamente, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR.
Série Música Antiga: concertos de música barroca, clássica e colonial com professores e participantes, diariamente, às 19h, no Pequeno Auditório do Centro Cultural SCAR
Série Musicalmente Falando: palestras informativas, diariamente, às 20h, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR.
Série Grandes Concertos: concertos orquestrais, óperas e música de câmara, diariamente, às 20h30, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR
Série Grandes Concertos
Domingo, 16 de janeiro – Concerto de Abertura | Francisco Manuel da Silva, Hino Nacional Brasileiro D. Pedro I, Hino da Independência
Show de MPB com obras de Djavan, Chico Buarque, Edu Lobo, Flavio Venturini e Dominguinhos, além de Astor Piazzolla
Segunda-feira, 17 de janeiro – Concerto das Nações | Obras coloniais, populares, tradicionais provenientes das culturas representadas no festival
Terça-feira, 18 de janeiro – A Décima Musa | Concerto dedicado à poesia e música centrada em Sor Juana Inés de la Cruz
Andrés Flores, A este Edifício Celebre
José de Loaysa y Agurto, Aquella Hermosa Nube
Antonio Durán de la Mota, Dios y José
Sor Juana de la Cruz, Madre de los primores
Antonio Durán de la Mota, Fuego, Fuego
Quarta-feira, 19 de janeiro – Música de Câmara I | Programa a ser anunciado
Quinta-feira, 20 de janeiro – Música de Câmara II | W. A. Mozart, Quinteto para Clarinete e Cordas, K 581
Angeliza Meza, clarinete
Cramer String Quartet
Jessica Park e Chiara Fasani Stauffer, violinos
Keats Dieffenbach, viola
Ana Kim, violoncelo
Sexta-feira, 21 de janeiro – Orquestra Barroca | Jean-Philippe Rameau, Les Sauvages
Antonio Vivaldi, Concerto Grosso em Sol menor
Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 1
Orquestra Barroca do Femusc
Ricardo Kanji, direção
Sábado, 22 de janeiro – Show de MPB | Programa a ser anunciado
Segunda-feira, 24 de janeiro – Raízes
José Maurício Nunes Garcia, Abertura em Ré
José Maurício Nunes Garcia, Abertura Zemira
José Maurício Nunes Garcia, Missa de Nossa Senhora da Conceição (trechos)
Orquestra Colonial do Femusc
Ricardo Kanji, direção
Raízes da Música Popular
Priscila Brigante, direção
Terça-feira, 25 de janeiro – Família Bach | Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 4
Wilhelm Friedmann Bach, Adagio e Fuga
Carl-Philip Emannuel Bach, Sinfonia
Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 5
Marc Destrubé, violino barroco
Ricardo Kanji, traverso
Béatrice Martin, cravo
Orquestra Barroca do Femusc
Quarta-feira, 26 de janeiro – Mozart e Amigos | Eine Kleine Nachtmusik
Cramer String Quartet
Jessica Park e Chiara Fasani Stauffer, violinos
Keats Dieffenbach, viola
Ana Kim, violoncelo
Shanti Nachtergaele, violone
Quinta-feira, 27 de janeiro – Concerto de Gala | Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 3
Orquestra Barroca do Femusc
Ricardo Kanji, direção
Quechua, Hanacpachapcussicuinin
W.A. Mozart, Abertura da ópera As Bodas de Fígaro
W.A. Mozart, Sinfonia n. 40 (MoltoAllegro)
Orquestra Clássica do Femusc
Ricardo Kanji, direção
Femusckinho, apresentação
Show de MPB
Sexta-feira, 28 de janeiro – Noite de Ópera | W.A. Mozart, As Bodas de Fígaro
Raquel Winnica Young, Diretora de Cena
Ricardo Kanji, Direção Musical
Orquestra Clássica do Femusc
Sábado, 29 de janeiro – Concerto de Encerramento | J.S. Bach, Cantata n. 140, “Wachetauf”
Orquestra e Coro Barroco do Femusc
Ricardo Kanji, direção
Tom Jobim/Vinícius de Moraes, Chega de Saudade
Orquestra Barroca do Femusc
Marcelo Ghelfi, direção.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A partir do dia 7 estão abertas as inscrições para o II Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio. Com a proposta de valorização do autor teatral, o concurso foi criado pelo jornalista e dramaturgo Francis Ivanovich em dezembro de 2020. O que poderia não dar certo pelas impossibilidades geradas pela Covid-19 se tornou um sucesso, com 120 inscritos de todo o país. Agora em janeiro de 2022, o público terá a oportunidade de conhecer os premiados da primeira edição e o edital da segunda, que estará disponível no site da Frankfurt Produções. As inscrições são gratuitas e ficarão abertas até o dia 4 de março.
O evento de premiação, no dia 7 de janeiro, acontece a partir das 18h no Teatro Solar de Botafogo (R. Gen. Polidoro, 180 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ). Haverá o lançamento de dois livros, com seis peças premiadas nas categorias adulto e infantil, e a estreia do espetáculo teatral Trívia, de Danilo Salomão, texto vencedor na categoria adulto.
Segundo Francis Ivanovich, a ideia de dar o nome do ator Flávio Migliaccio, falecido em 2020, ao concurso foi uma forma de concretizar um sonho antigo de prestar uma homenagem a um ator querido por uma geração e também muito importante para a dramaturgia brasileira, além de chamar a atenção para a valorização do autor e do texto teatral. “Foi uma maneira de fazer com o autor tornasse conhecido o seu texto, tirasse ele da gaveta e da sua peça entrar na pauta de um teatro. Foi uma vitória lançar este concurso em meio a tantas dificuldades e estar hoje comemorando o sucesso do primeiro concurso e anunciando a segunda edição. Me sinto feliz de poder prestar essa homenagem ao Flávio Migliaccio”, completa Francis.
O II Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio, criado por Francis Ivanovich, é organizado pela Frankfurt Produções, em parceria com o Teatro Solar de Botafogo e a Editora Funilaria. Este ano conta com o patrocínio da Lei do Fomento ISS do Rio de Janeiro, por meio da empresa CNS Nacional de Serviços.
(Fonte: MVigo Assessoria de Comunicação)