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Theatro Municipal encerra temporada 2021 com concerto de Monteverdi

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Stig de Lavor/Theatro Municipal.

Para encerrar as atividades de 2021, a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano realizam nos dias 20, 21 e 22, às 19h, o último concerto do ano no Theatro Municipal. Além dos dois corpos artísticos, o espetáculo também receberá integrantes do Conservatório de Tatuí. Os ingressos custam de R$10 a R$60 e podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteria física.

Sob regência do maestro Roberto Minczuk, os músicos interpretarão uma das maiores obras do compositor italiano Claude Monteverdi: Vespro Della Beata Vergine (em português, Vésperas da Santa Virgem). A composição representa um conjunto de obras de música sacra que foi publicado em 1610.

Considerado um dos maiores compositores italianos de sua geração (1567-1643), Monteverdi também é reconhecido como um dos grandes operistas e uma das personalidades mais influentes da história da música do ocidente.

O concerto, além de ser o último do ano, ganha destaque ao trazer um repertório barroco com instrumentos raros, como sacabuxa (trombone antigo), teorba e guitarra barroca, dificilmente vistos e ouvidos pelo público em concertos sinfônicos. Além disso, o espetáculo, em conjunto com os músicos do Conservatório de Tatuí, é uma iniciativa de parceria entre as duas instituições que têm história no Brasil e, ambas, geridas pela Sustenidos em 2021. O Conservatório, como é conhecido internacionalmente, representa uma das mais sérias e bem sucedidas ações no setor cultural no Estado de São Paulo.

Serviço:

21/12, terça, às 19h

22/12, quarta, às 19h

[Theatro Municipal – Sala de Espetáculos]

Vésperas, de Monteverdi

Concerto Presencial, aberto ao público

Orquestra Sinfônica Municipal

Coral Paulistano

Roberto Minczuk, regência

Marília Vargas, soprano

Rose Moreira, soprano

Felipe Rissatti, contratenor

Anibal Mancini, tenor

Carlos Porto, tenor

Marcus Loureiro, tenor

Sabah Teixeira, baixo

Marcelo Coutinho, baixo

Marcus Held, spalla

Isabel Kanji, cravo

Alessandro Santoro, órgão

Gustavo Freccia, viola da gamba

Alexandre Ribeiro, teorba

Silvana Scarinci, teorba

Dagma Eid, guitarra barroca

Claudia Freixedas, flauta doce

Paulo da Mata, flauta doce e traverso

André Cortesi, traverso

Gustavo Gargiulo, corneto

Luis Chumpitazi, corneto

Marcelo Carvalho, corneto

Raphael Paixão, sacabuxa

Maurício Roger Simão, sacabuxa

Leonardo Ramos, sacabuxa

Programa:

CLAUDIO MONTEVERDI

Vespro della beata vergine

Ingressos: R$10 a R$60

Classificação: Livre

Duração total: 93 minutos

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n – República, São Paulo/SP

Horário de atendimento: segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado e domingo, 10 às 17h Telefone: 55 (11) 3053-2090

Pensando sempre na proteção do público, colaboradores e artista e, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para assistir aos espetáculos é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados no Manual do Espectador, que incluem, a partir de 11 de novembro, a apresentação do comprovante de vacinação.

Programa sujeito a alteração.

(Fonte: Approach Comunicação)

Artigo: “Cinema – recortes de saudades”, por Daniel Bydlowski

São Paulo, por Kleber Patricio

Relembrar no fim do ano é uma das atitudes que mais fazemos, ou seja, repensamos em tudo que passou e fazemos novas metas. Nos encontramos com o passado. E um dos maiores filmes que traz a perspectiva de reencontro com si mesmo, para mim, é o Nuovo Cinema Paradiso.

Que o cinema tem um potencial mágico de despertar sensações, nós já sabemos. Mas existem alguns filmes que conseguem entregar o que há de melhor, tanto da sétima arte quanto da vida, e um exemplo maravilhoso disso é esse longa.

O filme, que completa 31 anos de seu lançamento no Brasil, foi dirigido por Giuseppe Tornatore e conta com a música tema inesquecível, homônima ao filme, de Ennio Morricone. Talvez, Cine Paradiso tenha sido um enorme sucesso por conta de sua proximidade com a realidade. A narrativa, que apresenta a história de Salvatore (ou Toto), interpretado por Jacques Perrin na vida adulta e por Salvatore Cascio, enquanto criança, é uma espécie de alter ego de Tornatore.

Assim como o cineasta, Salvatore é da Sicília, Itália, e como um diretor consagrado, vive em Roma longe de sua terra natal e de suas origens. É a partir de um telefonema triste de sua mãe que Salvatore retorna à Sicília para reviver seu passado. Apesar de a ideia parecer bastante clichê, a narrativa, produção e interpretação surpreendem.

No pós Segunda Guerra Mundial, anos antes da televisão, poucas coisas parecem ser boas, e na pequena cidade italiana, o grande evento é o Cinema Paradiso. É com a doce perspectiva de Totó que entendemos a magia que as grandes telas têm para uma criança. A amizade entre Alfredo, projecionista do cinema, e de Totó é arrebatadora e cativante.

Como em toda boa narrativa, há o contraponto da realidade; enquanto Totó se desenvolve e amadurece em diversos e talvez os mais importantes momentos de sua vida, a modernização derruba a magia do cinema. Ao mesmo tempo em que nos ensina inúmeras lições valiosas, Cine Paradiso faz um convite à sua própria reflexão, do passado, de saudades e a importância que há em um reencontro.

Entre os cortes censurados pelo padre da cidade, nem cena de beijo era permitida, Alfredo e Totó constroem lembranças até mesmo do que nunca viram. Bem como compensam suas frustrações da vida em uma tela com máquinas que projetam sonhos.

Cinema Paradiso, entre uma construção de um personagem e seu caminho para a introspecção após reviravoltas da vida e referências mais antigas, como Charlie Chaplin, se torna um tratado de amor sobre o cinema e demonstra a forma transformadora que essa arte impacta a vida das pessoas.

É impossível assistir ao filme sem se conectar. Revolucionário por trazer a magia do cinema diretamente para nossos corações, o longa é também necessário ao momento que vivenciamos.

Daniel Bydlowski. Foto: divulgação.

Sobre o cineasta: O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o futuro do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.

(Fonte: Enxame de Comunicação)

Para evitar impactos ambientais e melhorar a rentabilidade, produção de ostras e de camarões no NE depende de gestão sustentável

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Columbia University Medical Center.

O cultivo de ostras em cativeiro e a criação de camarões em viveiros são atividades de grande importância social e econômica no Nordeste do Brasil, contribuindo para a geração de empregos e para a economia local. No entanto, se desenvolvidas de modo não sustentável, podem causar graves impactos ambientais e não alcançar toda a sua potencialidade e produtividade. É isso que mostra estudo conduzido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) publicado na segunda (20) na revista “Arquivos de Ciências do Mar”.

Para investigar os aspectos ambientais e socioeconômicos da ostreicultura e carcinicultura marinha nos estados da região Nordeste, as pesquisadoras realizaram um levantamento bibliográfico e uma pesquisa documental com recorte entre 2013 e 2017. A maior parte dos dados foi obtida na base disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também foram usadas outras fontes, como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) e o Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

No período analisado, o Nordeste ocupou a terceira posição na produção de ostras, mexilhões e vieiras no país. Apesar de ainda pouco expressiva, a ostreicultura apresenta um considerável crescimento na região, com destaque para os estados da Bahia e Alagoas. Em relação à criação de camarões, a região lidera o setor, respondendo por 98,8% da produção nacional, em 2017. Ceará e Rio Grande Norte são os principais produtores.

Segundo o estudo, além de constituir fonte de alimento para as comunidades costeiras, a ostreicultura possibilita a geração de renda, inclusive para as mulheres, contribuindo para a inclusão social e igualdade de gênero. Mas algumas práticas não sustentáveis podem resultar em impactos ecológicos de longo prazo sobre o estoque natural e afetar gravemente a disponibilidade de fito plâncton para outras espécies que compõem a fauna aquática, comprometendo o equilíbrio ecológico e o retorno econômico. Outro problema relacionado à ostreicultura é a dificuldade dos ostreicultores na etapa da venda – sem clientela fixa, muitos dependem dos chamados atravessadores para a comercialização do produto.

Situação semelhante ocorre com o cultivo de camarão. Quando realizado seguindo os protocolos de sustentabilidade, pode contribuir para reduzir a pressão nos estoques naturais. Mas, se feito de forma irregular, pode causar impactos irreversíveis ao meio ambiente, levando à destruição da vegetação costeira e dos manguezais e à salinização dos solos, além de prejudicar a qualidade da água. Outro impacto negativo de práticas inadequadas é o surgimento de doenças virais e bacterianas que atacam os camarões, reduzindo o ritmo de crescimento da produção.

“O estudo trata de duas atividades relevantes para a região Nordeste; porém, são práticas que precisam ser realizadas seguindo os protocolos de sustentabilidade e adotando medidas que possibilitem o aprimoramento na produção de ostras e camarões com a finalidade de torná-las sustentáveis e mais rentáveis”, afirma Josevânia de Oliveira, principal autora do artigo. Entre essas ações estão planejamento sustentável, capacitação dos produtores, desenvolvimento tecnológico, procedimentos que agreguem valor aos produtos (como selos de certificação da qualidade e inspeção sanitária) e fiscalização da produção.

Josevânia, que é doutora pelo programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFS e contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para realizar a pesquisa, diz que pretende continuar o estudo para fazer uma comparação entre os dados apresentados neste artigo e novas informações. “A ideia é verificar se ocorreu um aumento ou redução no desenvolvimento e na produção da ostreicultura e da carcinicultura na região”, finaliza.

(Fonte: Agência Bori)

Palhaços Sem Fronteiras realiza ações em áreas de exclusão social e lança campanha de apoio para 2022

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Avellar.

Em um ano marcado por números exorbitantes da pandemia da Covid-19 e pelo aumento da desigualdade social, que fizeram com que o Brasil voltasse a ter a fome como um problema estrutural, a Organização Palhaços Sem Fronteiras Brasil retoma suas ações presenciais com o Ocupa Riso – Da Tela pra rua, projeto financiado pelo Sida por meio do Forum Civ, em colaboração com a Clowner Utan Granser – Palhaços Sem Fronteiras Suécia.

Com atividades gratuitas, as seis companhias de palhaçaria – Gira Gira Brincadeiras, Rainhas do Radiador, Catappum, Cia dos Tortos, Cia Pé no Asfalto e Teto, Trampo e Tratamento – realizaram 16 espetáculos, alcançando cerca de 840 pessoas de diferentes comunidades e ocupações por moradia.

Os coletivos artísticos buscaram, por meio da palhaçaria e do circo, estabelecer um encontro cheio de acolhimento e afetividade para as populações que foram fortemente impactadas pela pandemia e pela invisibilidade causada em razão do aumento da desigualdade social no nosso país.

Inspirando a população por meio do riso e servindo de alento para crianças, jovens, pais, mães e outras pessoas cuidadoras, o projeto incentiva a ressignificação do espaço público para que as pessoas possam rir e se divertir juntas, como uma forma de resistir a tantas adversidades. “As comunidades nos recebem com muito carinho e alegria e se mobilizam para que as apresentações aconteçam da melhor forma possível. Buscam cadeiras, limpam o espaço, convidam outras pessoas para participar. Esse movimento gera curiosidade e agita a comunidade toda. Escutamos histórias e as crianças tentam fazer igual o que acabaram de assistir. E neste momento de retomada das ações presenciais, temos notado uma grande necessidade nessa troca de experiências, afetos e boas risadas; tanto que, ao final das apresentações, o que mais ouvimos é: “Quando vocês voltam?”, comenta Aline Hernandes, coordenadora do Ocupa Riso.

A ações foram realizadas no Jardim São Marcos e Jardim Santa Júlia, em Itapecerica da Serra; Parque Imigrantes, Aldeia Guyrapaju e Aldeia Brilho do Sol, em São Bernardo do Campo; Jardim Oratório, Vila Mercedes e Vila Bocaina, em Mauá; Cracolândia, Quebrada da Malvina, Sapopemba, Ocupação Jardim do Pinheiral e Ocupação Jardim da União, em São Paulo e Ocupação Esperança, em Osasco. “O Ocupa Riso surgiu em 2016 como um projeto constante de diálogo com as populações que vivem na luta pela garantia de seus direitos de moradia e de vida digna. As apresentações de circo são realizadas uma vez por mês, de forma contínua e rotativa, em cerca de 15 territórios da grande São Paulo. Acompanhar os desenvolvimentos dessas lutas é um privilégio que temos ao realizar esse projeto e uma troca de imenso valor para a organização”, finaliza Aline Hernandes.

Utilizando metodologias adotadas em contextos de emergência humanitária em todo o mundo para atuar com crianças e pessoas adultas que possuem o trato direto com elas, o projeto faz do riso um potente instrumento de transformação social coletiva.

Em 2022, além de ampliar o alcance do projeto “Ocupa Riso” para outros estados com mais populações em situação de vulnerabilidade social sendo atendidas, a organização está planejando ações em diversas frentes, visando desde fortalecer o setor cultural, também fortemente impactado pela Covid-19, com ações de formação, empregabilidade e geração de renda, até ações humanitárias dentro e fora do país. Por isso, a organização convida pessoas físicas e jurídicas que tenham interesse em fortalecer esta rede a participar desta campanha natalina de arrecadação de fundos para 2022.

Entre as ações da campanha, no dia 22 de dezembro de 2021 (quarta-feira), às 19h00, a organização promove em sua página do Facebook a live O Riso que transcende Fronteiras, com participação do Pastor Henrique Vieira, teólogo, pastor, ator, pesquisador da arte do palhaço, professor, cientista social, historiador e escritor. Tem se dedicado no combate ao fundamentalismo religioso no Brasil. Integra o Coletivo Esperançar, que reúne evangélicos na relação entre Evangelho e Direitos Humanos e respeito à diversidade. É Membro do Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog. Atuou no filme Marighella, com direção de Wagner Moura. Em maio, lançou o seu primeiro livro, O amor como revolução.

Para participar da Campanha de Natal dos Palhaços Sem Fronteiras Brasil, basta acessar o site http://palhacossemfronteiras.org.br/doacoes/ e fazer a sua colaboração. Uma grande oportunidade de colaborar com essa organização, que, por meio do riso, vem transformando realidades ao inspirar pessoas a expandirem sua capacidade de resistir na adversidade, promovendo acolhimento e ferramentas de fortalecimento da saúde mental e emocional.

Sobre a ONG Palhaços Sem Fronteiras Brasil | Os Palhaços Sem Fronteiras Brasil são uma organização social sem fins lucrativos fundada em 2016, tornando-se a primeira organização da América Latina a ser aceita como integrante da organização internacional Clowns Without Borders International (CWBI), entidade mundialmente reconhecida que nasceu na Espanha em 1993 e hoje está em catorze países.

Desde sua fundação no Brasil, em 2016, a organização realizou 387 espetáculos e 47 oficinas (para crianças, artistas e trabalhadores sociais). Já realizou projetos na Nicarágua, Saara Ocidental, Colômbia, El Salvador, Rio Doce (ES e MG), ocupações e favelas em São Paulo, terras Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul, México, Altamira e Venezuela, entre outros, beneficiando mais de 309 mil pessoas diretamente.

Saiba mais em: www.facebook.com/palhacossemfronteirasbrasil e www.instagram.com/palhacossemfronteiras.

Serviço:

Campanha de Natal dos Palhaços Sem Fronteiras Brasil

Para colaborar com a Organização, acesse: http://palhacossemfronteiras.org.br/doacoes/

Live: O Riso que transcende Fronteiras

Participação especial: Pastor Henrique Vieira

Quando: 22 de dezembro de 2021 (quarta-feira) – Horário: 19h00

Onde assistir: Facebook dos Palhaços Sem Fronteiras – www.facebook.com/palhacossemfronteirasbrasil.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Romance de Fernando Sabino é tema de óperas em Belo Horizonte

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Cena de “Viramundo – Uma Ópera Contemporânea”. Fotos: Thamiris Rezende/ASCOM FCS.

A partir de uma proposta que busca desenvolver uma tradição operística genuinamente brasileira e conectada com o mundo atual, a Fundação Clóvis Salgado e o Instituto Unimed-BH apresentam Viramundo – Uma Ópera Contemporânea, espetáculo inspirado na obra do escritor mineiro Fernando Sabino e que marca o encerramento da Temporada de Ópera On-line 2021. Concebida pela FCS em parceria com nomes consagrados da música, da literatura e do teatro, além de pesquisadores e jornalistas, a montagem é resultado da criação de libretos (textos em português) e de composições musicais elaborados por diversos artistas brasileiros durante o Ateliê de Criação Dramaturgia e Processos Criativos da Academia de Ópera, realizado no segundo semestre deste ano.

Trata-se de uma iniciativa inédita no país sobre formação e criação em dramaturgia operística que contou com a curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato – diretor musical e regente do espetáculo – e da encenadora Livia Sabag, além da orientação do poeta e letrista membro da Academia Brasileira de Letras Geraldo Carneiro. Já a direção cênica da montagem ficou a cargo da atriz e dramaturga Rita Clemente.

Durante o processo criativo, como integrantes do Ateliê de Criação, os dramaturgos Ricardo Severo (As três mortes de Geraldo Viramundo), Djalma Thürler (Não gosto de corpo acostumado), Julliano Mendes (Viramundo, Viraflor), Luiz Eduardo Frin (Circunvagantes) e Bruna Tameirão (O Julgamento) escreveram libretos que foram musicados pelos compositores André Mehmari, Denise Garcia, Antonio Ribeiro, Maurício de Bonis e Thais Montanari, artistas também participantes do Ateliê.

Viramundo – Uma Ópera Contemporânea | Espetáculo com cinco breves óperas inspiradas no livro O Grande Mentecapto, de Fernando Sabino (1923-2004), lançado em 1979 e tido como um dos grandes romances da literatura nacional. Com Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados, a apresentação ocorre no dia 21 de dezembro (terça-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A montagem integra a programação de aniversário de 50 anos do Palácio das Artes – celebrado em 2021 –a casa de espetáculos mais tradicional de Minas Gerais. Com a plateia liberada por completo para acesso do público (seguindo os protocolos sanitários), os ingressos custam de R$25,00 (meia) a R$50,00 (inteira) e estão à venda no site.

O espetáculo reúne cinco breves óperas, com cinco histórias independentes, com começo, meio e fim, cada uma dentro de seu universo artístico, com cerca de dez minutos de duração, formando um só programa operístico com narração e sem intervalo – apenas breves respiros entre uma obra e outra para troca de músicos e figurinos. Ao todo, são 31 personagens em que músicos e cantores se revezam, atuando em mais de uma obra e interpretando diferentes papéis. Os integrantes do Coral Lírico estão em cena e os músicos da Orquestra Sinfônica, no fosso do palco.

As obras tratam de diferentes temas, seja por meio do circo-teatro, como um acontecimento carnavalesco, ou utilizando-se do humor para chegar ao trágico. A partir da obra de Sabino, são pontuadas metáforas de todas as ordens e o ponto que une todos os libretos é a literatura mineira e a mineiridade. Um espetáculo com sotaques de Minas Gerais, com citações à cultura do estado, mas de forma universal.

De acordo com a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, o espetáculo é fruto do pensamento contemporâneo e arrojado da instituição e de todos os parceiros envolvidos nessa iniciativa. Viramundo – Uma Ópera Contemporânea é o resultado final do Ateliê de Criação Dramaturgia e Processos Criativos, um verdadeiro coroamento de todo o esforço que uniu artistas de campos distintos em uma unidade narrativa que resulta nessa encenação. Além disso, este é um trabalho inédito no nosso país, do ponto de vista de formação e criação operística, o que reforça o compromisso da FCS de estimular, investir e contribuir para o desenvolvimento da ópera brasileira contemporânea, especialmente na criação dramatúrgica e de libretos”, celebra Eliane Parreiras.

Segundo o maestro Gabriel Rhein-Schirato, o espetáculo vai contemplar tanto as pessoas ávidas por novidades, por propostas contemporâneas e por uma discussão atual sobre o mercado de ópera, quanto o público tradicional, amante de voz. “Nessa montagem, nós mantivemos os princípios tradicionais da ópera, ou seja, Orquestra Sinfônica no fosso, Coral Lírico no palco, as melhores vozes líricas de Minas e do Brasil. Então, o público tradicional que gosta dessa mistura de teatro e música, de vozes líricas, também será contemplado a partir de uma grande homenagem à mineiridade”, comenta o maestro.

O livro que serviu de base para a livre criação dos libretos e das composições, O Grande Mentecapto, do escritor mineiro Fernando Sabino, narra as peripécias de Geraldo Boaventura, vulgo Viramundo, por suas andanças pelas Minas Gerais. A obra de Sabino traz um olhar cômico às aventuras e desventuras desse ‘Dom Quixote’ mineiro que, desde a infância, precisou se virar para sobreviver. Para Bernardo Sabino, filho do escritor, o livro tem aspectos biográficos da vida de Fernando e destaca: “meu pai incorporou à obra algumas situações que ele próprio enfrentou e entendo que o personagem criado por ele foi para ironizar certas hipocrisias da sociedade”. E completa: “Viramundo é um ser puro, mas não ingênuo e muito menos burro”.

A encenação | Viramundo – Uma Ópera Contemporânea é uma obra viva que dialoga, claro, com questões da atualidade. Um espetáculo diverso, com cinco breves óperas formando uma mesma apresentação. A diretora Rita Clemente está considerando todos os elementos como vocabulários (libretos, composições musicais, cenários, figurinos, ações humanas, coreografias etc.), articulados em busca de um discurso cênico aberto, com a gênese cultural das Minas Gerais expressa pela obra do escritor Fernando Sabino, mas com uma abordagem que transcende os regionalismos.

Segundo Rita Clemente, os autores das obras perpassam por situações muito parecidas, cada um ao seu estilo, à obra de Fernando Sabino. As óperas estão conectadas umas às outras, partindo de um mesmo ponto e de livre criação e inspiração. “Os autores tocam em questões importantes a serem discutidas, como a própria temática central do livro O Grande Mentecapto, que aborda a história desse sujeito malvisto pela sociedade. Isso está presente em todas as cinco óperas, cada uma à sua maneira. É a partir desta temática que cada obra se revela. O tratamento diferenciado está na narrativa das obras, com estéticas, gêneros e abordagens diferentes. É essa narrativa que traduz a diferença”, afirma Rita Clemente.

A diretora explica que a criação cênica se propõe a deixar que falem todas as vozes: sobre pessoas que se movem incansavelmente em direção à liberdade, sobre outras que trilham caminhos desconhecidos com a coragem de uma criança ou aquelas que, mesmo canceladas, ultrajadas, humilhadas, caminham insanas “como insanos somos nós a buscar a arte, nestes tempos de desamor à estética”.

Para Rita Clemente, muito além de um recorte regionalista, a encenação acolhe as diferentes facetas dos libretos com uma abordagem expandida, onde épocas se misturam, geometrias criam ambientes para que a grandeza de uma obra cênica, fundada na linguagem operística, possa ganhar humanidade e driblar o arremedo para instaurar interlocuções cheias de organicidade, cheias de vida.

Com concepção não realista, a cenografia utiliza cores mais terrosas e ferrosas, que remetem à terra de Minas Gerais, e não pretende retratar uma região específica e, sim, conferir um caráter mais universal em seu conceito. Um praticável circular e painéis que formam um semicírculo são predominantes no cenário e a concepção remete à ideia de movimento constante do personagem principal, sempre em busca de algo nas viagens e interações com pessoas e histórias. Ideia de começo, fim e do renascimento, com movimento contínuo. Em cada ópera, os painéis irão formar uma configuração diferente, desenhando uma narrativa visual única em cada obra. Trata-se de um aspecto distinto para os mesmos elementos, assim como as diferentes leituras sobre a mesma história escrita por Fernando Sabino.

Os figurinos são de Sayonara Lopes e, para a ópera Os Circunvagantes, a artista se inspirou em Benjamin de Oliveira (1870-1954), o primeiro palhaço negro do Brasil, para criar as roupas, em referência aos palhaços tradicionais que percorrem as estradas do país; em Eu não gosto de corpo acostumado, a atemporalidade se faz presente no figurino do personagem central da história, Viramundo – que se apodera de roupas e objetos por onde passa –, com grande profusão de cores em referência a década de 1970. Para a ópera As três mortes de Geraldo Viramundo, a figurinista volta mais dez anos no tempo, agora 1960, para criar os modelos. Em Viramundo Viraflor, destaque para os trajes futuristas de ficção pós-apocalíptica, e, fechando o espetáculo, na ópera O Julgamento, presença de peças contemporâneas em tom cinza-preto.

Repertório musical | A proposta do espetáculo é também dar um panorama de diferentes tendências musicais para a ópera contemporânea. São cinco compositores, de formações musicais diferentes, convidados para trabalhar no Ateliê. Viramundo – Uma Ópera Contemporânea será um pequeno painel com diferentes estéticas. As obras serão interpretadas pela primeira vez ao público e são o resultado do processo criativo da Academia de Ópera On-line 2021 da Fundação Clóvis Salgado.

O Palácio das Artes. Foto: Talk2lurch/Wikimedia Commons.

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais estará com sua formação completa, com os músicos se revezando em grupos menores na interpretação de cada ópera. Com proposta livre de criação, cada compositor definiu a formação musical de sua obra. O resultado sonoro do conjunto é o destaque do programa. Presença de oito integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais, entre soprano, mezzo soprano, tenor, contralto, barítono e baixo, na interpretação de mais de um personagem e mesclando os estilos de canto coral. O elenco musical fica completo com os solistas convidados, entre cantores de Minas Gerais e de outros estados, como os tenores Flávio Leite, Giovanni Tristacci e Ramon Mundin, que estão entre os mais atuantes e versáteis cantores líricos brasileiros de suas gerações, e das sopranos Annelise Cavalcanti, Daiana Melo e Sylvia Klein, entre outras.

O maestro e diretor musical Gabriel Rhein-Schirato destaca a contribuição deste trabalho da Academia de Ópera para a ópera brasileira. “Os músicos estão sendo provocados a tocar uma ópera nacional contemporânea; os cantores, a cantar; o maestro, a reger e, os compositores e os libretistas, a escrever. Tudo isso serve como um estímulo ao repertório de ópera brasileira, cantada em português, nos dias de hoje. Esse trabalho e incentivo da Fundação Clóvis Salgado é uma injeção de ânimo para a produção operística do país”.

O ateliê | O Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos teve a curadoria de Gabriel Rhein-Schirato e Livia Sabag e orientação do poeta e escritor Geraldo Carneiro na criação dos libretos. O grupo de trabalho contou com 16 participantes ativos e 26 ouvintes inscritos previamente – o processo seletivo recebeu, ao todo, 105 inscrições. As vagas do Ateliê foram destinadas a profissionais interessados no Teatro de Ópera e em seus processos criativos como escritores, cantores, regentes, diretores de cena, compositores, musicólogos, gestores, produtores, jornalistas, educadores, pianistas e intérpretes em geral.

Entre os participantes ativos, cinco foram selecionados para escreverem os libretos das óperas curtas. Com encontros semanais por videoconferência, foram realizadas uma série de atividades entre aulas teóricas, debates e entrevistas com artistas e pesquisadores, sobre dramaturgia musical. As atividades ocorreram entre agosto e outubro deste ano.

A partir das propostas iniciais dos cinco libretistas, Geraldo Carneiro foi trabalhando uma a uma em conversas coletivas e individuais, acrescentando novas ideias e reflexões até chegar aos cinco libretos finais das óperas.

Carneiro destaca o ineditismo do Ateliê: “O Brasil possui um antecedente extraordinário, que é o Carlos Gomes, compositor de ópera. Mas o nosso país – relativamente colonizado – não se tornou produtor de dramaturgia de ópera. O Brasil sempre foi receptor e não criador. Hoje, há uma grande afluência de compositores desejando escrever ópera, além de uma democratização dos espaços operísticos que durante muito tempo era reservada à elite dos países europeus e, também, em certo momento, aos americanos. Dessa forma, o Ateliê de Criação da Academia de Ópera da Fundação Clóvis Salgado é uma iniciativa inaugural e sem precedentes no Brasil. É o novo mundo das Américas sonhando com a construção de uma nova tradição operística livre das amarras do passado e desejando algo para o futuro”.

Retrospectiva da Temporada de Ópera On-line 2021 | A segunda edição da Temporada de Ópera On-line aconteceu ao longo do segundo semestre de 2021. A primeira atividade ofertada foi o Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos, da Academia de Ópera, que resultou numa formação inédita em dramaturgia voltada para ópera e na composição original de 5 obras. Essas peças foram organizadas para a montagem de Viramundo – Uma Ópera Contemporânea. Com curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato e da encenadora de ópera Livia Sabag, o Ateliê realizou 38 aulas virtuais, cumprindo a carga horária de 76 horas. Além disso, foram produzidos pela Academia de Ópera 10 conteúdos virtuais – entre lives, palestras e entrevistas com importantes nomes nacionais e internacionais do universo da ópera – que tiveram a participação de 1.876 pessoas como público.

O Concerto Stabat Mater — o drama do barroco italiano também integrou a programação da Temporada de Ópera On-line 2021, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em formato menor, com os solistas convidados Pablo Rossi, Lina Mendes e Juliana Taino. Apresentado no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no dia 28 de agosto, com plateia reduzida devido aos protocolos da Covid, o Concertou contou com 489 espectadores e 1.412 visualizações na versão on-line.

A série Ópera! O podcast da música lírica, criada pelos jornalistas João Luiz Sampaio e Nelson Rubens Kunze, também foi uma das atividades da Temporada de Ópera On-line 2021. Lançada quinzenalmente, a série conta com 5 episódios que englobam todo o universo da ópera, a partir de uma perspectiva relacionada ao mundo atual. São abordados assuntos referentes à voz na ópera, ofício do maestro, direção cênica, ópera brasileira e o valor de uma ópera. O público pode conferir a série completa por meio do canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado e das seguintes plataformas digitais: Spotify, Apple, Google, Deezer, Amazon, Castbox e Overcast.

O cinema também marcou presença na Temporada de Ópera On-line 2021. Com curadoria da diretora cênica especializada em óperas, Julianna Santos, e do pesquisador assistente Victor Emmanuel Abdala, a Mostra de Cinema e Ópera reuniu uma seleção especial de longas e curtas-metragens, documentários e uma minissérie, de obras contemporâneas e antigas que emocionaram o público. Além da exibição dos filmes, a programação contou com mesas de debate on-line.

Outro destaque da Temporada 2021 foi a Ópera Barroca Italiana Tolomeo e Alessandro, com música de Domenico Scarlatti e libreto de Giuseppe Capece. Sob a direção musical e artística de Robson Bessa, direção vocal de Sérgio Anders e direção cênica de Francisco Mayrink, o espetáculo, que ganhou sua primeira montagem nos palcos da América, teve o patrocínio do Consulado da Itália, a correalização da OPEMG Cia de Ópera Barroca, da Musica Figurata e da Appa Arte e Cultura. A aclamada estreia aconteceu no dia 23 de outubro, reunindo 846 pessoas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes e tendo 525 visualizações on-line.

Temporada de Ópera On-line | Em 2020, a tradição dos encontros com a arte operística na FCS tomou diferente forma, inaugurando um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina. Com abrangência nacional e internacional, a programação, prioritariamente digital, impactou diretamente 110 mil pessoas por meio de palestras, aulas, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e apresentação artística. O projeto disponibilizou 60 atividades gratuitas para o público, com participação de 218 dos principais nomes do Brasil e de alguns profissionais de destaque internacional, resultando em 178 horas de programação. As oficinas e os cursos da Academia de Ópera ofertaram 637 vagas. Devido à originalidade e ao ineditismo do projeto, a Temporada de Ópera On-line concorreu ao prêmio Concerto 2020, na categoria “Reinvenção na Pandemia”, promovido pela conceituada Revista Concerto. O Recital da soprano Eliane Coelho e do pianista Gustavo Carvalho no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com transmissão pela internet, encerrou a Temporada de Ópera On-line 2020.

Instituto Unimed-BH | Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH contribui com o desenvolvimento social em locais de atuação da Unimed-BH. Para isso, desenvolve cinco grandes programas: Comunidade, Meio Ambiente, Voluntariado, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Por meio do Programa Cultural fomenta projetos em Belo Horizonte e na região metropolitana, possibilitando o acesso à arte, cultura e lazer, além da geração de emprego e renda. Parceiro da Fundação Clóvis Salgado desde 2000, contribui para a manutenção dos corpos artísticos (Cia. de Dança do Palácio das Artes, Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais) por meio do patrocínio à temporada de Óperas.

Fundação Clóvis Salgado | Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem o campo onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Artes e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado, por meio do projeto #PalácioEmSuaCompanhia. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o Turismo.

O espetáculo Viramundo – Uma Ópera contemporânea integra a Temporada de Ópera on-line 2021 da Fundação Clóvis Salgado e é realizada pelo Governo de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizado pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadora do Programa a Unimed-BH/Instituto Unimed-BH¹, e como patrocinadores Cemig, AngloGold Ashanti e ArcelorMittal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

¹O patrocínio da Unimed-BH e do Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

Ficha técnica

Viramundo – Uma Ópera Contemporânea

Montagem do Ateliê de Criação da Academia de Ópera 2021

Encerramento da Temporada de Ópera On-line 2021

Fundação Clóvis Salgado

Direção Musical e Regência: Gabriel Rhein-Schirato

Direção e Concepção Cênica / Encenação: Rita Clemente

Curadoria: Livia Sabag e Gabriel Rhein-Schirato

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Ballet Jovem Minas Gerais

Coral Lírico de Minas Gerais

Solistas convidados

Cenário: Miriam Menezes

Figurinos: Sayonara Lopes

Óperas curtas – Elencos

Os Circunvagantes

Música: Maurício de Bonis

Libreto: Luiz Eduardo Frin

Aluado – Ramon Mundin

Pancada – Giovanni Tristacci

Lelé – Flávio Leite

Não gosto de corpo acostumado

Música: Denise Garcia

Libreto: Djalma Thürler

 

Viramundo – Lucas Nogueira

Octeto – Daiana Melo, Melina Peixoto, Luciana Alvarenga, Tereza Cançado, Jordane Messias, Elias Magalhães, Pedro Vianna, Evandro Silva

As três mortes de Geraldo Viramundo

Música: André Mehmari

Libreto: Ricardo Severo

Viramundo – Giovani Tristacci

Quarteto – Daiana Melo, Mariana Redd, Pedro Côrtes, Elias Magalhães

Viramundo, Viraflor

Música: Antonio Ribeiro

Libreto: Julliano Mendes

O Julgamento

Música: Thais Montanari

Libreto: Bruna Tameirão

Marialva – Melina Peixoto

Peidolina – Mariana Redd

Juiz – Pedro Côrtes

Pelegrino – Lucas Nogueira

Breno – Elias Magalhães

Batatinhas – Pedro Vianna

Viramundo – Ramon Mundin

Carcereira – Daiana Melo

Bosman – Annelise Cavalcanti

Barbeca – Luciana Alvarenga

Espectro – Sylvia Klein.

Serviço:

Data: 21 de dezembro de 2021 (terça-feira)

Horário: 20h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte/MG

Ingressos R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)

Vendas: na bilheteria do Palácio das Artes ou no site da Eventim

Classificação: 10 anos

Duração: 60 minutos, aproximadamente e sem intervalo

Mais informações ao público: (31) 3236-7400.

(Fonte: Conteúdo Comunicação)