Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
O Balé da Cidade encerra as atividades de 2021 com uma apresentação na cúpula do Theatro Municipal. O espaço escolhido pela companhia fica localizado acima da sala de espetáculos e não costuma receber apresentações. Neste local ocorrem os ensaios dos bailarinos e músicos antes de subirem ao palco.
Dessa vez, o público poderá ver de perto um pouco mais dos bastidores, apreciando o balé de um lugar que foi reformado na década de 80 para se tornar o principal espaço de ensaios dentro do edifício centenário. As apresentações que seguem até o dia 22, já estão com ingressos esgotados.
As três obras – Placebo, Olho D’Água e Aldeias Mortas – foram pensadas e realizadas por bailarinos do elenco. As apresentações serão acompanhadas por músicos da Orquestra Sinfônica Municipal, que, pela primeira vez, compuseram trilhas sonoras originais para o grupo.
Cassi Abranches, a nova diretora artística do grupo, compartilhou um pouco de seu sentimento sobre esse momento: “Assumindo a direção artística do Balé da Cidade de São Paulo, eu encontro uma companhia histórica, de mais de 50 anos de trabalho, e um grande elenco, forte, querido e cheio de vontade de dançar. Enquanto trabalhamos na programação das temporadas do ano que vem, uma proposta para já me pareceu um bom ponto de partida para essa nova relação: ver esses bailarinos criando e pensando dança”.
Placebo | … o homem sonha, a obra nasce – provocada por essa frase de Fernando Pessoa, a obra Placebo traz para reflexão o quanto o ser humano acredita e projeta aquilo que ele quer ver, aquilo que ele deseja que seja independente de ser de fato aquilo. “O placebo é uma coisa que não é aquilo de verdade, apesar de achar que é; porém, acreditar naquilo faz com que o desejado se torne. O espetáculo traz a ideia do quanto o que a gente acredita se torna realidade daquilo que a gente quer ver e como tudo ao redor contribui para essa construção”, afirma Fernanda Bueno, uma das intérpretes e criadoras da coreografia.
Olho D’Água | Em uma viagem realizada para o estado do Amazonas, o bailarino Fábio Pinheiro teve a oportunidade de conhecer um pequeno trecho da selva amazônica. Após algumas horas num pequeno barco, ele foi surpreendido ao adentrar na grande floresta e conhecer uma parcela dos povos originários do Brasil. A partir dali, então, foi iniciada uma pesquisa para um projeto coreográfico. O público poderá ver então nesta apresentação um trecho desta pesquisa baseado na lenda Tupi-Guarani da Vitória Régia.
A história narra uma bela indígena chamada Naiá que se apaixonou por Jací, a Lua. Nos contos dos pajés e caciques, Jací descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela no céu para lhe fazer companhia. Naiá, ao ouvir isto, desejou também virar uma estrela. Naiá sempre esperava a noite chegar para admirar Jaci, que parecia ignorá-la, mas ela persistia. Pela manhã corria em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. Noite e dia, Naiá corria incansavelmente atrás da Lua, até que começou a definhar. Numa dessas tentativas acabou caindo cansada próxima a um igarapé e, quando despertou, contemplou o reflexo da Lua nas águas. Não teve dúvidas: mergulhou nas águas e se afogou. A Lua, vendo isto, a transformou numa estrela das águas. Seu destino não estava nos céus, mas nas águas e é então que Naiá se transforma na Vitória Régia.
Aldeias Mortas | Aldeias Mortas é uma peça de dança que nasce e acontece na sociedade do agora, feita com e para os indivíduos da contemporaneidade, líquida, dura, cega e com o senso de comunidade enfraquecido. Para criar, educar, reduzir, deixar crescer livre um indivíduo, é necessária uma aldeia inteira, como elucida o provérbio africano. Mas onde está e onde mora hoje esse espírito de comunhão?
Este é um movimento que jorra de dentro e se mistura fora de quem cria, de quem dança, de quem toca, quem compõe, quem pinta, costura, ilumina, escreve e conduz em direção ao resgate da alma coletiva. São três os momentos que traçam a dramaturgia desta peça: a hipnose que enclausura, o limbo suspenso, a liberdade não é um fim.
Serviço:
19, dezembro, 18h
20, dezembro, 20h
21, dezembro, 20h
22, dezembro, 20h
[Theatro Municipal – Cúpula]
Placebo
“… o homem sonha, a obra nasce.” – Fernando Pessoa
Fernanda Bueno, concepção, direção e figurino
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Antônio Carvalho Jr, assistente de direção
Kleber Pagú, Inês Galrão e Rafaela Sahyon, provocadores
Carolina Franco, ensaiadora
Fernanda Bueno e Yasser Díaz, intérpretes
Olho D’Água
Fabio Pinheiro, coreografia, figurino e desenho de luz
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Carolina Franco, ensaiadora
Alyne Mach, Carolina Martinelli, Erika Ishimaru, Marina Giunti e Rebecca Ferreira, intérpretes
Aldeias Mortas
Márcio Filho, coreografia
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Acervo de figurino do TMSP
Carolina Franco, ensaiadora
Bruno Rodrigues, Isabella Maylart, Harrison Gavlar, Manuel Gomes e Victoria Oggiam, intérpretes
Ingressos: R$40 (esgotados)
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos.
(Fonte: Approach Comunicação)
Cada vez mais as empresas têm se preocupado com a implementação de regras para a utilização de aplicativos móveis ou meios eletrônicos durante o trabalho. A atenção é dirigida especialmente para o desempenho profissional em cargos nos quais são dispensáveis o uso de redes sociais. Nestes casos, o trabalho pode ser afetado pela distração ou pelo baixo rendimento que os celulares tendem a causar.
Para Francesca Columbu, professora de direito do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas, as empresas devem incluir em seu código de conduta uma seção dedicada ao uso das ferramentas eletrônicas especificando as condutas permitidas e indesejadas. Portanto, devem levar ao conhecimento dos funcionários as regras e suas atualizações, solicitando sempre a assinatura de um termo para que toda a equipe tenha ciência do tipo de comportamentos esperados e das consequências do descumprimento.
Francesca Columbu reitera que é importante, também, que haja treinamento periódico junto a políticas de conscientização sobre regras de uso adequado das redes sociais. Perante o descumprimento do código, a empresa pode aplicar desde sanções leves como advertências, até as mais rigorosas, como suspensão e demissão por justa causa.
Neste último caso, sendo a sanção mais grave, segundo o Artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), constitui como justa causa para rescisão do contrato dois aspectos: desídia no desempenho das respectivas funções; ato de indisciplina ou de insubordinação. “O descumprimento de uma regra de conduta poderá ensejar nestes atos. Entretanto, a dispensa é legítima quando proporcional à gravidade do comportamento indesejado do funcionário”, explica Francesca.
Contudo, é necessário que as punições sejam aplicadas gradativamente, iniciando pela advertência. As empresas também devem se atentar a clareza no código de conduta. Caso contrário, a sanção aplicada pelo empregador poderá ser revertida judicialmente.
Em trabalhos realizados de forma remota, a empresa pode constatar o uso indisciplinado das redes sociais de diversas formas. Segundo a especialista, há a possibilidade do empregador averiguar o desenvolvimento da prestação de serviço, além das limitações para navegação na internet. “Há também a possibilidade de gerenciar e fiscalizar a prestação de trabalho quando desenvolvida em plataformas ou softwares específicos, bem como monitorar espacialmente o trabalhador por meio da geolocalização”, afirma a professora.
Entretanto, ela ressalta que o poder de vigilância não pode ser entendido como absoluto e as medidas de controle informático não podem ameaçar ou ofender nenhum direito fundamental, como o direito à privacidade ou o direito à igualdade de tratamento do trabalhador.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Instituto Presbiteriano Mackenzie)
A TV Cultura, num belo gesto de reconhecimento à contribuição cultural deste seu artista exclusivo, que já figura em sua grade há 16 anos com o programa Sr. Brasil, presenteia Rolando Boldrin e seu grande público com o especial Boldrin 85 Anos – O Samba Está na Moda. O programa vai ao ar no dia 24 de dezembro (véspera de Natal) a partir das 22h.
No dia 22 de outubro, Rolando Boldrin quis comemorar o seu aniversário de 85 Anos na cidade de São Joaquim da Barra (SP), terrinha natal tão cantada em verso e prosa – mais precisamente no palco de um teatro. Nada mais oportuno do que estrear o espetáculo, idealizado pelo grupo carioca Casuarina, que presta um tributo em vida a Rolando Boldrin, revelando ao público e exaltando seu lado compositor.
Com interpretações e arranjos personalíssimos, estão entre as obras escolhidas Vide Vida Marvada, A Minha Moda, Onde Anda Iolanda, Chico Boateiro, Maria Isabel e Eu, a Viola e Deus, entre outras surpresas.
O especial tem sempre a participação de Boldrin, ora cantando, ora contando os causos deste apanhado de antológicas composições, que inclui parcerias históricas como a inédita Três Heróis, composta junto com o ícone da cultura brasileira Adoniran Barbosa e guardada a sete chaves por décadas, até este momento, além de Bola na Rede, composta em parceria com Gianfrancesco Guarnieri, que teve sua primeira gravação estrelada por Eva Wilma, ao lado dos próprios compositores. Também está incluída neste repertório a célebre parceria com Tom Zé, intitulada Moda do Fim do Mundo.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | TV Cultura)
Estão abertas até o dia 30 de dezembro de 2021 as inscrições para o Edital de Agendamento de Exposições Temporárias no Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti” (MACC), para o primeiro semestre de 2022. O objetivo é selecionar projetos de artes visuais de pessoas físicas, microempreendedores individuais e pessoas jurídicas, para exposição no MACC no período de março a julho de 2022. A seleção é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail cultura.macc@campinas.sp.gov.br. O edital e seus anexos podem ser acessados pelo Portal da Cultura (https://portalcultura.campinas.sp.gov.br/editais/2021-edital-agendamento-exposicoes-temporarias-no-museu-arte-contemporanea-campinas-jose).
Mais informações pelo e-mail coordex@campinas.sp.gov.br ou pelos telefones: 2116-0524/2116-0525.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Campinas)
Pequeno, de focinho longo, boca protrátil, além de um padrão único de cores – essas são as principais características de peixe nativo da bacia do Rio Tocantins e alto da bacia do Rio Paraná, descoberto por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá em parceria com pesquisadores do Museu Sueco de História Natural.
Documentada em estudo publicado na sexta (17) na revista Neotropical Ichthyology, a nova espécie do gênero Satanoperca, que deriva do grego Satan (demônio) e perca (peixe), foi batizada com um nome popular de “setepele” com a ideia de valorizar a cultura brasileira e dar mais visibilidade à descoberta. Até então sem classificação taxonômica, a satanoperca setepele, predominante na bacia do Rio Tocantins, era confundida com outras espécies.
Em busca da nova catalogação, os autores compararam estes peixes com os de outras espécies já conhecidas pela comunidade científica, casos de Geophagus iporanguensis, Satanoperca pappaterra, Satanoperca jurupari e outras. A expectativa, explica Renata Rúbia Ota, pesquisadora da UEM que descobriu a espécie, era de confirmar a sua suspeita desde o mestrado, em 2013, de que existia uma nova espécie do gênero. “A partir de análises do comprimento e padrão de pigmentação na cabeça, no dorso, e nos lados do corpo e do padrão de desenvolvimento das larvas e coloração em álcool e em vida, vimos que, de fato, era uma nova espécie de Satanoperca”, comenta.
“A Satanoperca setepele era comumente chamada por nomes de espécies parecidas. Partimos do conhecimento prévio que ele integrava este gênero e fizemos estudos métricos comparativos para efetivamente classificá-la”, explica Carla Pavanelli, uma das autoras do estudo. A pesquisadora comenta que a descoberta aumenta o conhecimento sobre a biodiversidade de peixes brasileiros, abrindo caminho para novos trabalhos, sobretudo na área de conservação de espécies.
(Fonte: Agência Bori)