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Museu da Energia de Itu apresenta exposição sobre a cientista Marie Curie

Itu, por Kleber Patricio

Foto: CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural.

O Museu Catavento realiza exposição em parceria com o Museu da Energia de Itu. A mostra faz parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Integração ao SISEM-SP do Museu Catavento e acontece até 21 de dezembro.

A exposição Marie Curie 1867-1934, que conta com 13 painéis sobre a vida dessa grande cientista foi criada em 2011, ano consagrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Química, em comemoração ao 100º aniversário do Prêmio Nobel de Química, conquistado pela cientista franco-polonesa Marie Curie.

O Consulado Geral da França em São Paulo promoveu naquele ano a mostra temporária Marie Curie 1867-1934, que esteve em exposição no Museu Catavento por um total de aproximadamente três meses. Desenvolvida pelo Instituto Curie de Paris, a mostra tem como objetivo levar ao conhecimento público os feitos da cientista, que foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel e único cientista a ser condecorado duas vezes com o prêmio: um de Física (1903), pelas suas descobertas no campo da radioatividade, e outro de Química (1911), pela descoberta dos elementos químicos Rádio e Polônio.

Foto: CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural.

Essa ação foi pensada para os diferentes públicos do Museu da Energia de Itu e faz parte do Programa de Integração ao SISEM-SP, que busca aproximar o Museu Catavento de outras instituições museológicas e centros culturais do estado de São Paulo.

Sobre o Museu Catavento | O Museu Catavento foi inaugurado em março de 2009 e tem mais de 250 instalações, divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade). Cada seção foi elaborada com uma expografia que contribui para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como borboletário, sala de realidade virtual Dinos do Brasil, simuladores, aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escaladas onde é possível ouvir relatos de personalidades da história, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo. Na área externa, também é possível conferir equipamentos como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra, que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.

Sobre a Fundação Energia e Saneamento – Museu da Energia | Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

Serviço:

Exposição Marie Curie 1867-1934

Período: até 21 de dezembro de 2021

Horário: de quarta a sábado, das 10h às 17h

Local: Museu da Energia de Itu

Classificação indicativa: Livre para qualquer idade

Capacidade: 10 pessoas por horário (necessário agendamento prévio)

Endereço: R. Paula Souza, 669 – Centro, Itu/SP

Informações: http://www.museudaenergia.org.br/

Redes sociais do Museu Catavento:

Facebook: @cataventocultural

Instagram: @museucatavento

Twitter: @MCatavento

Youtube: Museu Catavento

Redes sociais do Museu da Energia:

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

Youtube: Museu da Energia.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

Hortas urbanas e transformação das cidades: muito além das hortaliças

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Leonardo Henrique/MST Paraná.

Por Márcia Tait e Laura Martins de Carvalho — Apesar de ter-nos pego de surpresa, a pandemia de Covid-19 não foi um fenômeno tão imprevisto quanto se imagina. Ela integra a explosão de doenças que presenciamos nas últimas décadas. Tendo problemas ecológicos como agravantes, registramos o surgimento de cerca de 300 novos patógenos nos últimos 50 anos. Com isso, desenvolvemos doenças emergentes (como a própria Covid-19) e presenciamos o retorno de outras.

Nesse contexto, a alimentação é central. Ao longo do isolamento social, vimos reportagens alertando para a possibilidade de novas pandemias, destacando, por exemplo, a criação de animais para consumo humano como um criadouro de novos patógenos. Alguns cientistas consideram que o que estamos enfrentando nos últimos anos é uma “sindemia” (conjunto de pandemias) caracterizada pela simultaneidade de desnutrição, obesidade e mudanças climáticas, fruto da atual organização de nossos sistemas alimentares. Tudo está conectado.

Assim, as cidades e seus habitantes estão cada vez mais vulneráveis e ao mesmo tempo são corresponsáveis por problemas complexos que envolvem o meio ambiente, a saúde e a alimentação. A busca por soluções implica envolver as cidades nas políticas agroalimentares pensando os diversos territórios urbanos não apenas como locais de consumo, mas como espaço de vivências e de produção de alimentos pela agricultura.

A chamada Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) é potente nesse sentido: relaciona-se com as dimensões humana, ambiental e de saúde das cidades. Trata-se de um fenômeno relativamente recente em diversos lugares do mundo e adaptável às diversas práticas culturais de cada cidade ou comunidade. Os impactos positivos são vários, indo desde a coesão social até o estímulo à economia local, passando, é claro, pelo apoio à segurança alimentar.

Partindo da cidade de São Paulo como um exemplo, percebemos que os bairros e populações que vivem em periferias altamente urbanizadas têm manifestado um crescente interesse em hortas urbanas, uma vez que descobrem suas funções de produção de alimento a preço acessível.

Quando acompanhamos os espaços de organização de hortas urbanas — os quais ainda são de difícil acesso para mulheres, mas que, uma vez que as acolhem, melhoram significativamente sua qualidade de vida — é possível entender o entrelaçamento das práticas ambientais, redes de apoio e saberes populares e a capacidade de gerar e fomentar fluxos de abundância. Isso tem impacto positivo em questões como falta de emprego, de oportunidade, de conformidade às forças do mercado de trabalho e das estruturas opressoras contra a mulher. Além disso, as hortas urbanas têm efeitos positivos na saúde: foram relatadas percepções como perda de peso, melhora na pressão arterial e na sensação de bem-estar em geral.

Esse conjunto de vantagens reafirma a importância de formulação de políticas efetivas para transformar sistemas agroalimentares em busca de segurança alimentar e equidade. A articulação de esforços entre setores da sociedade civil, Estado (em suas diversas instâncias) e produtivos é fundamental para redesenhar os sistemas agroalimentares nacionais. Essas novas formas de organização devem considerar a integração das cidades e o envolvimento permanente de moradores e gestores públicos.

As hortas urbanas comunitárias têm o potencial de integrar ações mais amplas num horizonte de construção de uma governança democrática da alimentação e uma nova geografia alimentar. As relações que se estabelecem nesses espaços mostram potenciais de transformação dos sistemas agroalimentares em direção a possibilidades concretas de integração das práticas das hortas comunitárias urbanas às dimensões da saúde coletiva, justiça social, ambiental e de gênero e ao direito à cidade.

Sobre as autoras:

Laura Martins de Carvalho é doutora em Saúde Global e Sustentabilidade pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Atualmente é assistente de pesquisa no projeto “Better Decision Support for Better Urban Governance”, liderado pela Universidade de Manchester (Reino Unido) em parceria com a Universidade de Brasília, a Fundação Getulio Vargas de São Paulo e El Colegio de Jalisco (México), sobre métodos que apoiam a tomada de decisão usados por diferentes atores envolvidos na governança urbana.

Márcia Tait Lima é pesquisadora no Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2021 integrou a equipe de pesquisa contemplada com o financiamento do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso) e da Organização das Nações Unidas (ONU-Mulheres) para projetos no tema Feminismo e Ambiente na América Latina.

(Fonte: Agência Bori)

Jovens, negras e pobres são as mais atingidas por violência íntima

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Meghan Hessler/Unsplash.

Mulheres jovens, na faixa etária de 18 a 24 anos, negras, com baixa escolaridade e renda e da região Nordeste são o maior alvo da violência praticada pelos próprios parceiros. É o que mostra levantamento de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicado na segunda (13) na Revista Brasileira de Epidemiologia.

O estudo traz o perfil da prevalência e dos fatores associados à violência contra a mulher no Brasil a partir de análise da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019. Feita pelo IBGE, a PNS traz respostas de mais de 34 mil mulheres com mais de 15 anos de todo o país sobre violência. Algumas perguntas do questionário ajudam a identificar qual tipo de violência elas mais sofrem do parceiro íntimo, seja sexual, física ou psicológica.

Segundo os dados, 8% das mulheres brasileiras declararam sofrer violência íntima de parceiros, sendo a violência psicológica a mais frequente, declarada por 7%. A maior prevalência deste tipo de violência em mulheres jovens, com menor escolaridade e da região Nordeste dão indícios do seu recorte social. “A violência por parceiro íntimo está associada a iniquidades sociais, um problema crônico em nossa sociedade e que se agrava quanto maior for a desigualdade social”, destaca a pesquisadora Deborah Malta, co-autora do estudo.

Estimativas da OMS revelam que 30% das mulheres acima de 15 anos já foram vítimas de violência física e sexual ao menos uma vez na vida. No Brasil, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 2019, 16,7% de mulheres entre 15 e 49 anos já sofreram algum tipo de violência do próprio parceiro e aproximadamente 33% das vítimas relatam recorrência de violência sofrida.

Segundo Malta, a violência por parceiro íntimo revela as relações de poder entre mulheres e homens a partir dos papeis impostos a cada um. “A Pesquisa Nacional de Saúde inova ao trazer esse tema para o inquérito, inaugurando a possibilidade de analisarmos os subtipos de violência por parceiro íntimo com amostras representativas da população brasileira”, comenta a pesquisadora. Os dados podem servir como guia para a formulação de programas e políticas públicas para combater esses tipos de violência.

(Fonte: Agência Bori)

Festival de Fotografia de Paranapiacaba traz a São Paulo a mostra “Retratos da Superação”

São Paulo, por Kleber Patricio

O público poderá conferir no metrô Santana, em São Paulo, a exposição fotográfica Retratos da Superação, composta por 50 fotografias onde encontramos – em cada uma delas – uma poderosa história por detrás das fotos. A exposição fotográfica faz parte do Projeto de Fotografia “Retratos da Superação”, que em sua 7º edição, promove uma reflexão dos nossos desafios mais difíceis e inspira para a superar estes obstáculos.

As fotografias desta mostra foram selecionadas a partir de dois recortes. O primeiro, do curso de formação gratuita, ministrado por João Kulcsár, voltado para pacientes oncológicos, cuidadores, médicos e profissionais de saúde, dos hospitais e centros de tratamento, parceiros da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – Abrale. O segundo, a partir de uma convocatória promovida pelo Festival de Fotografia de Paranapiacaba sobre o tema Superação.

“Todos nós passamos por problemas, alguns maiores do que outros. O que vemos aqui são imagens do triunfo sobre obstáculos que a vida nos apresenta. São narrativas que podem emocionar, sensibilizar e nos fazer refletir sobre a vida, os limites, o que somos, como vivemos e quem amamos. Esperamos que estas histórias visuais nos inspirem para os novos desafios que enfrentamos cotidianamente”, diz o professor e curador da mostra Kulcsár, professor visitante da Universidade de Harvard e diretor do Festival de Fotografia de Paranapiacaba.

Sobre a Abrale | A Abrale é uma organização sem fins lucrativos, de abrangência nacional, criada em 2002 por pacientes e familiares com a missão de oferecer ajuda e mobilizar parceiros para que todas as pessoas com câncer e doenças do sangue tenham acesso ao melhor tratamento. Até 31 de outubro de 2021, foram acolhidos 48.752 pacientes.

Sobre o Festival de Fotografia de Paranapiacaba | O Festival de Fotografia de Paranapiacaba surgiu do desejo de celebrar a imagem como uma experiência de encontros permeados pela educação, direitos humanos e meio ambiente. Desde 2018, quando estreou na histórica Vila de Paranapiacaba, o FFP se conectou intimamente ao território que os recebeu.  Em Paranapiacaba, com essa vocação fotográfica, uma vila fotogênica que ocupa os espaços públicos com arte e fotografia, o FFP é um momento importante para o debate de ideias e um ponto de encontro dos fotógrafos brasileiros e internacionais.

Serviço:

Exposição fotográfica Retratos da Superação

50 fotografias

Local: Estação Santana da Linha Azul – Metrô –SP

Curadoria: João Kulcsár

Data: 10 de dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022, das 8h00 às 22h00

www.retratosdesuperacao.com.brwww.ffparanapiacaba.com.br/.

(Fonte: assessoria de Imprensa | Wiplay)

Hub de Inovação apresenta exposição colaborativa

São Paulo, por Kleber Patricio

Obras que fazem parte da exposição. Fotos: divulgação.

O Labof está de volta. Depois de uma pausa nas atividades presenciais por conta da pandemia, o Hub de Inovação abre as portas com nova exposição intitulada Volume (número 02). A exposição é uma reunião de três grandes nomes da street art nacional: Cusco Rebel, Andy Hope e Onesto. Originários de disciplinas distintas dentro do movimento do grafite, os artistas se juntaram para pintar 10 grandes telas. Cada obra trará mensagens subliminares para exemplificar o universo onírico e subjetivo de cada um deles.

Criada há três anos pelos empreendedores Bruno Bernardo, Bruno Garms, Lukas Carmona, Vitor Faria e Cusco Rebel, o Labof é um Hub de Inovação que tem como objetivo trazer relevância para as marcas por meio de um mindset nontraditional. A empresa está dividida em três frentes de trabalho: consultoria de branding, produtora de vídeos e projetos com arte. Alguns dos clientes da Labof são Águas Prata, Café 3 Corações, Havaianas e Ducati Brasil, entre outros.

Cusco Rebel | artista visual multidisciplinar gaúcho radicado em São Paulo que acredita na cura e no progresso por meio da arte. Tem trabalhos espalhados por diversos lugares do mundo, de becos em Venice Beach, Califórnia, a grandes escritórios e imóveis em São Paulo e Nova York. Sua arte envolve técnicas do grafite, passando pela colagem, assemblage de materiais e técnicas aprimoradas de pintura acrílica. Também gosta de explorar suportes diferenciados como mobiliários, objetos e carros, buscando uma constante fuga do tradicional.

ONESTOdiesel (a.k.a. Alex Hornest)| artista multidisciplinar (pintor, escultor, desenhista e multimídia) que vive e trabalha em São Paulo. Produz suas obras focado na relação entre as cidades e seus habitantes. Em suas composições, a junção de elementos resulta em texturas, contrastes, cores e movimentos. Personagens do seu imaginário transitam em situações entre a realidade e a ficção em um universo lírico regado de caos, agitação e licença poética.

Andy Hope | estudou modelo vivo no Centro Cultural São Paulo durante o ano de 2010. As primeiras pinturas surgiram no final dos anos 90, quando, influenciado por cartoons, lifestyle e street art, começou a experimentar técnicas que hoje chamam a atenção em sua produção. Saindo do local onde vive e nasceu para atravessar fronteiras, a Cidade Tiradentes o inspira e o faz refletir sobre a diversidade e o que é viver numa periferia.

Serviço:
Exposição Volume (número 02)

Data: 15/12

Horário: 18h

Labof: Rua Dr Andrade Pertence, 93 – Vila Olímpia – São Paulo/SP.

(Fonte: Lu Stabile Assessoria de Imprensa)