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Do sax ao fogão: aos 62 anos, ex-músico e profissional de marketing mergulha na gastronomia

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Profissional da música (por 26 anos) e, na sequência, profissional de marketing (por 20 outros), José Carlos Prandini – ou Chef Pran, para quase todo mundo – aos 62 anos resolveu ‘virar a mesa’ em sua vida e passou a se dedicar com exclusividade e em profundidade aos ofícios da cozinha profissional. Autodidata, Pran mergulhou nos livros e na web para criar sua ‘persona’ gastronômica. De seus mergulhos na gastronomia, resultaram alguns pilares: saúde – sustentabilidade – originalidade.

Com relação à saúde, Pran é inflexível quanto aos alimentos processados – “O uso de alimentos processados traçam um caminho perigoso no que diz respeito a doenças como o câncer, por exemplo. O conceito ‘industrial’ que se aplica à alimentação – nuggets, biscoitos com conservantes, corantes etc. – não tem lugar no mundo de hoje, em que se dispõe de soluções logísticas que permitem o uso de ingredientes oriundos de locais distantes e a criação de cadeias logísticas que facilitam a opção por ingredientes locais – algo muito falado e pouco usado”, diz Pran. “As próprias PANCs (plantas alimentícias não convencionais) – como ora pro nobis, taioba, capeba etc. – oferecem uma variedade de opções criativas e inusitadas”, conclui.

Salada de brotos com amêndoas e especiarias.

Quanto à sustentabilidade, o chef acredita que está diretamente ligada à responsabilidade social com o produtor local. “Quando você enxerga a gastronomia pelo viés da sustentabilidade, fica muito clara a viabilidade da utilização dos produtores locais. Por exemplo, não se usa mel em tudo; mas, se em algum momento, você utiliza o mel em lugar do açúcar, você pode privilegiar um produto que é local, de um pequeno produtor, em vez de utilizar produtos industrializados. E, de passo em passo, isso pode acabar fazendo a diferença – e aí entra a criatividade. A curiosidade quanto a ingredientes regionais e a experimentação que advém disso possibilitam novas frentes para exercer a gastronomia.”

E, por fim, quanto à originalidade, Pran diz: “O objetivo primeiro de tudo é o sabor. Não adianta utilizar ingredientes exóticos e combinações inusitadas se isso não resulta em novas experiências gustativas. A comida tem que ser deliciosa; se, além de saborosa, for agradável aos olhos, ótimo – e aí se abre um desafio muito positivo, o de associar as duas coisas com originalidade e criatividade.”

Steak Tartare com vinagrete de physalis.

Serviços | Os serviços oferecidos por Pran são, basicamente, os de um personal chef. Seus serviços incluem tanto o fornecimento de pratos prontos em sistema de delivery quanto a prestação de serviços in loco – na casa do cliente, operando a cozinha da residência e deixando-a limpa e organizada ao final.

Entre os pratos do menu fixo oferecidos por Pran estão itens como Pokes – de atum, salmão e atum com camarão –, Fettucine com ragu de pato, Peixe grelhado com risoto de alho poró, Picadinho de Angus ao vinho tinto, Pernil de vitelo assado, Arroz de frutos do mar e Pato assado com purê de maçãs e farofa. Os pratos são entregues refrigerados na casa do cliente– nunca congelados.

Chef Pran elaborou, também, um menu especial de final de ano, com pratos como Salada caprese com burrata, Salada de papaia verde com amêndoas, Bruschetta de figo, presunto de Parma, mel e balsâmico, Blanquete de vitela com arroz de cogumelos, Maminha Angus ao molho de mostarda, Pato assado com purê de maçãs e farofa, Bolo de brigadeiro branco com calda de Cambuci e Apple pie com creme de canela.

O magret de pato ao molho de cambuci acompanhado de purê de mandioquinha, pièce de résistence do menu do Chef Pran

Já para os jantares em residências, Pran apresenta opções conforme as preferências gustativas dos clientes. Os ingredientes são comprados por ele, sempre de olho na qualidade e procedência.

Sobre o que o motiva, Pran não hesita: “O brilho no olhar dos clientes é o que me encanta – é muito bom ver o prazer transparecer no olhar, quase como um sorriso”.

Serviço:

Chef Pran

@chefpran | (11) 98328-1234 | www.chefpran.com.br

Funarte lança livro da soprano Nádia Figueiredo

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Capa do livro.

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lançou ontem, 8 de dezembro, o livro E por falar em voz…: um manual de boas práticas para quem utiliza a voz como instrumento musical, da cantora Nádia Figueiredo, reconhecida pela extensa trajetória com canto lírico e popular. No livro, Nádia Figueiredo compartilha conhecimentos acumulados ao longo da carreira, além de experiências de profissionais reconhecidos no mercado musical e vocal. E por falar em voz aborda temas como técnica vocal, fisiologia vocal, envelhecimento vocal, classificação vocal, saúde vocal e exercícios inéditos para o cantor profissional.

Ricardo Tamura, primeiro tenor brasileiro a cantar no Metropolitan Ópera de Nova York, assina o prefácio. Em um trecho de sua publicação ele diz: “Não sendo um ‘tratado completo da arte do canto’, o resultado — uma narrativa leve e fácil de ler, escrita em linguagem coloquial e espontânea, e relatando as experiências pessoais, boas e ruins, que ela vem tendo com o canto em sua vida — tem um grande potencial de identificação com o público em geral”.

A obra conta com participação de nomes como o maestro e pianista Enrico Reggioli, que trabalha com as maiores estrelas da ópera internacional; do tenor italiano Cosimo Panozzo, que foi o último aluno de canto de Luciano Pavarotti; do produtor musical Guto Graça Mello, acostumado a trabalhar com nomes como Roberto Carlos, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Maria Bethânia; dos otorrinolaringologistas Andrea Campagnolo e Reinaldo Kazuo Yazaki, especializados em vozes artísticas; da fonoaudióloga Cristiane Magacho; da professora de canto e soprano brasileira Laura de Souza e do técnico de gravação Alexandre Hang.

Foto: Daniel Ebendinger.

A orelha do livro é de autoria de Vera do Canto e Mello, que, além de cantora e atriz, foi professora de canto de artistas como Marisa Monte, Paula Toller, Miguel Falabella e Cláudia Raia. “A autora e cantora Nádia Figueiredo realiza aqui um feito extraordinário, apresentando ao público um livro completo, com abordagens claras sobre respiração, apoio e emissão vocal. As ilustrações foram feitas de forma bela e eficiente. A parte que trata de saúde e classificação vocal é perfeita. É um livro moderno, fácil de ler, com várias curiosidades e informações atuais. Eu realmente fiquei empolgada quando terminei minha leitura”, declara Vera em fragmento do texto.

O manual reúne uma série de imagens de artistas com quem Nádia Figueiredo teve a honra de trabalhar, como Gilberto Gil, João Donato, Daniel, Plácido Domingo Jr., João Carlos Assis, Márcio Malard e Antón Carballo. “Existe uma parte autobiográfica, na qual conto um pouco das minhas experiências pessoais, algumas dificuldades que enfrentei com minha voz durante uma turnê e como fiz para recuperá-la. Também divido com o leitor sobre envelhecimento vocal, com o exemplo do meu pai, pois a voz dele foi mudando com a idade. Outra curiosidade que eu compartilho é como eu faço para cantar em outros idiomas. Dou muitas dicas e o livro é recheado de curiosidades”, explica Nádia Figueiredo.

A publicação é lançada por meio da Gerência de Edições do Centro de Programas Integrados (Cepin) da Funarte.

Foto: Ygor Marquês.

Sobre Nádia Figueiredo | Cantora e compositora brasileira, Nádia Figueiredo nasceu em Belo Horizonte (MG) e hoje vive no Rio de Janeiro. Começou a cantar e tocar violão popular aos 10 anos. Aos 11, já participava de festivais de música na escola e venceu alguns deles com músicas de sua autoria. Aos 14 anos, começou os estudos de violão clássico. Graças ao timbre e extensão vocal, cantou em palcos nacionais e internacionais, em idiomas como italiano, francês, inglês, espanhol, latim, russo, Esperanto, hindi e hebraico. Em 2008, começou a estudar canto lírico. Atualmente, estuda com a soprano brasileira Laura de Souza. Em 2018, participou de um intensivo de canto lírico em Roma, na Itália, com o maestro Romualdo Savastano.

Em 2013, uma de suas composições, que fala sobre o aquecimento global, foi tema da exposição Avannaa: Imagens e Ícones, no Museu Orient em Moscou, Rússia. No mesmo ano, fez uma participação na novela Amor à Vida, cantando a ária O del mio dolce ardor, da ópera Paride ed Elena, de Christoph Willibald Von Gluck (1714-1787). Em 2014, sua composição em Esperanto ganhou destaque internacional em uma rádio polonesa, considerada pelo grupo internacional de esperantistas como uma das canções mais bonitas no idioma.

Em novembro de 2016, foi agraciada com a Medalha Maestro Carlos Gomes e o título de Comendadora pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino (SBACE). Em abril de 2017, recebeu a Medalha de Cinquentenário das Forças Internacionais de Paz da ONU. Em maio do mesmo ano, foi convidada para participar da turnê do cantor brasileiro Daniel, na Europa, cantando ao lado dele a canção Con te Partirò, no Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto e Casino Figueira da Foz em Portugal. No mesmo mês, Nádia fez uma turnê por grandes teatros brasileiros ao lado do cantor Plácido Domingo Jr., filho do tenor Plácido Domingo.

Em 2019, lançou seu primeiro álbum pela Biscoito Fino, chamado Meu idioma é o amor, produzido por Guto Graça Mello. O projeto mistura standards da música internacional, peças clássicas e MPB, defendendo o gênero crossover (junção entre o clássico e popular). O disco conta com participação de Gilberto Gil e João Donato na música A Paz, de autoria dos dois. Em 2021, Nádia foi agraciada com o título de Chanceler Internacional pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino (SBACE).

Lançamento de livro: E por falar em voz…

Autora: Nádia Figueiredo

Edições Funarte

Formato: 16 x 23cm

Nº de páginas: 152

ISBN: 978-65-5845-006-1

Aquisição em todo o Brasil pela Livraria Mário de Andrade (Funarte), pelo e-mail livraria@funarte.gov.br

Preço: R$40

Mais informações: Fundação Nacional de Artes – Funarte | Gerência de Edições: edicoes@funarte.gov.br.

(Fonte: A Dupla Informação)

Julio Villani realiza exposição individual em Nova York

Nova York, por Kleber Patricio

Obra “At swing time”. Fotos: divulgação.

Júlio Villani inaugura nesta quinta-feira, 9 de dezembro, sua primeira individual em Nova York – Perspectivas em conflito. São vinte obras, produzidas especialmente para a exposição, que serão apresentadas na RX & Slag Galleries, galeria francesa que inaugurou um novo espaço na cidade norte americana no badalado bairro de Chelsea.

As cores são mais vivas e intensas do que nos últimos anos – mas a trama de suas estruturas segue baseada na linha. Júlio costuma dizer que “se apenas uma viesse a faltar, todo o edifício poderia ruir”.

Morando em Paris desde os anos 80, o artista tem sua marca nas formas geométricas, uma herança neoconcreta, mas sempre com uma dose de imprevisto.

O artista Júlio Villani.

No trabalho de Villani, as linhas são traçadas, apagadas e retraçadas com carvão sobre a tela. Recoberta com uma preparação em caulim (que lhe confere um aspecto fosco, mas também uma grande sensibilidade a qualquer intervenção sobre sua superfície), a tela conserva a memória de sua construção, que a cor não tenta esconder. O processo de criação, o movimento da mão e as hesitações do artista têm seu lugar, real e visível, no trabalho acabado.

Sensível é também o uso muito particular que Villani faz da perspectiva – que reaparece em seu trabalho após anos de composições explorando planos de cor mais do que o volume.

A exposição segue até 22 de janeiro.

Serviço:

RX & Slag Galleries

522 West, 19th street, Nova York

Telefone: +1 (212) 967 98 18

De: 9 a 22 de dezembro

Horário: terça a sexta, 10h às 13h e de 14h às 18h – sábados, 10h às 18h.

(Fonte: FleishmanHillard)

Artista de Santa Catarina expõe obras originais no Carrousel du Louvre

Paris, por Kleber Patricio

Lupegoraro – “Shambala” – 100 x 70 – AST – Medalha de Bronze – Toulouse, França – 2017.

Para Lupegoraro, artista visual que faz parte da assessoria e do time da UP Time Art Gallery – galeria de arte itinerante que busca disseminar e democratizar o que há de melhor no cenário artístico contemporâneo brasileiro e internacional –, a arte, música, dança e cultura sempre foram de seu interesse e estiveram presente em toda sua vida. A brasileira, que atualmente reside em Blumenau (SC), faz do pincel e da tinta janelas para suas emoções, por meio de movimentos, cores, luzes e tons sobre tons que, quando observados com profundidade, despertam a emoção da existência e a liberdade como um sopro de vida. Seus trabalhos apresentam a arte abstrata e figurativa contemporânea, com a crença de que a desconstrução de conceitos e procedimentos é o que inspira e traduz a verdadeira arte.

“Busco transmitir emoção, alegria e beleza por meio de cores e formas, que, na arte, se tornam um meio de expressão do sentimento, aflorando os mais diversos sentidos da alma”, reforça a artista visual, que está em cartaz, até 10 de dezembro, como parte da exposição Arte Que Nos Une, realizada pela curadoria da UP Time Art Gallery no Centro Cultural dos Correios de São Paulo. “A arte contribui de forma encantadora, refletindo e ilustrando uma época em busca de harmonia social. Assim, quando se decide criar uma obra de arte, é necessário estar ciente de que se está diante de um desafio, em que se faz necessário lapidar o conhecimento, a persistência, a observação e imergir no estado criativo”, complementa.

Lupegoraro – “Anil” – 80 x 60 – AST – 2016 – Medalha de Bronze – Madri, Espanha – 2017.

A brasileira, que vai exibir suas obras de arte, em abril do próximo ano, no Carrousel du Louvre, galeria subterrânea que fica em uma das entradas do consagrado Museu do Louvre, em Paris, já teve duas de suas pinturas, Shambala e Anil, premiadas com medalha de bronze em exposições na Europa. Com inspirações em Miró e Van Gogh, a também funcionária pública contempla e admira diferentes pintores, escultores e artistas para construir e desconstruir seu estilo artístico. Para os iniciantes no universo da arte, a artista deixa sua dica: “Não deixe nunca de buscar aquilo que você almeja. Jamais permita que alguém o desestimule. Trace seu próprio caminho e perfil. Existe lugar para todos, enfim”, finaliza.

Para conhecer mais sobre o trabalho da artista de Santa Catarina, acesse a galeria da UP Time Art Gallery.

Sobre a UP Time Art Gallery | Galeria de arte itinerante que reúne artistas do Brasil e de países da Europa para disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea. Fundada por Marisa Melo, empresária no mercado de arte, a galeria alcança mais de 30 países ao redor do mundo, apresentando exposições 3D e presenciais com um time de artistas distintos.

(Fonte: Agência Brands)

Cultura FM estreia série sobre a música no cinema brasileiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Alexandre Guerra. Foto: Nathalie Bohm.

Estreia no sábado (11/12) na Rádio Cultura FM (103,3), a série Cine Brasil – A Música no Cinema Brasileiro. Idealizada pelo compositor para TV e Cinema Alexandre Guerra, a série, em 13 episódios, fará uma retrospectiva da história do cinema brasileiro e sua relação com a música do nosso país. Guerra produz, roteiriza e apresenta a atração, que vai ao ar às 22h, ao lado de Alexandre Ingrevallo.

Ao longo dos episódios, o repertório de mais de um século de música e as participações de pesquisadores, cineastas, compositores e biógrafos como Alice Gonzaga, Ricardo Cravo Albin e Celso Sabadin, trazendo ao público preciosas histórias musicais que nosso cinema coleciona.

O Cinema Mudo no Brasil, o início do Cinema Sonoro, as produções da Cinédia, o lançamento de Carmem Miranda ao mundo, as chanchadas da Atlântida, o Cinema Novo e toda a evolução das produções nacionais passando pela retomada nos anos 90 e o grande sucesso internacional de obras como Central do Brasil e Cidade de Deus.

Grandes maestros que arranjaram ou criaram trilhas para filmes brasileiros, como Gabriel Migliori, Rogério Duprat, Guerra-Peixe, Franscisco Mignone, Radamés Gnatalli, Camargo Guarnieri e Cláudio Santoro também serão destaque. A série também abre espaço para os atuais criadores de música para cinema como Antônio Pinto, André Abujamra e Beto Villares.

Alexandre Guerra é formado em música de cinema pelo Berklee College of Music, onde estudaram os compositores americanos Howard Shore e Alan Silvestri. Estudou harmonia e composição com Hans Koelheuter. Trabalhou com a criação de jingles para publicidade e compôs trilhas sonoras para mais de 130 projetos em cinema e televisão ao lado de diretores como Jayme Monjardim, Bruno Barreto e Marcelo Machado, entre outros.

Cine Brasil – A Música no Cinema Brasileiro

Roteiro, produção e apresentação: Alexandre Guerra e Alexandre Ingrevallo

Estreia: sábado (11/12) às 19h na Cultura FM (103,3)

Reapresentação segundas-feiras, às 22h.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | TV Cultura)