Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
A OCAM – Orquestra de Câmara da ECA/USP, em parceria com a produtora Bicho, estreia o vídeo-arte Sementes no dia 3 de dezembro. O filme mostra a ação do homem sobre a natureza e, com muita arte, estimula a esperança, busca o encantamento de todos e mostra a força e o poder da natureza através da germinação das sementes e de toda teia do ecossistema verde necessária para a regeneração do planeta. Com ares de manifesto, esse videoarte se torna um convite para a regeneração da própria sociedade no sentido de se alinhar à sabedoria milenar dos povos originários como reação urgente aos problemas ambientais enfrentados atualmente pelo País.
As imagens de Sementes foram captadas na Floresta Nacional do Tapajós em Santarém e na Ilha do Combu, ambas no Pará, e apresentam questões do meio ambiente focalizando o complexo e histórico problema da falta do entendimento do ser humano com a natureza, agredindo-a sistematicamente. Mostra a vida na floresta e sublinha que precisamos abraçar o reflorestamento como premissa de sobrevivência da raça humana e demais seres vivos.
A obra mergulha nas florestas primárias para compreender a natureza em seu estado bruto, mostrando como o ecossistema estabelece em si um equilíbrio que provê tudo o que se precisa para viver e como a raça humana, ao se distanciar de sua natureza originária, desequilibra esse processo.
Em tempo, o filme não deixa de abordar cenas do “antropoceno” – a era geológica contemporânea – em que o homem está agredindo a natureza de forma a chegar no “ponto sem retorno”. Contudo vai além contrapondo ecossistemas que têm coexistido em nossos tempos.
Para o maestro Gil Jardim, Sementes ratifica a opção feita pela OCAM ECA/USP no sentido de produzir um trabalho sério e saudável de formação profissional em música que mantém no radar assuntos de máxima relevância que estão acontecendo para além das salas de concerto.
“A mensagem de Sementes é urgente”, afirma o maestro; “ela sublinha nosso desejo por uma perspectiva radical de desmatamento zero e pelo envolvimento nacional com grandes mutirões de plantio, mostra nossa crença na tecnologia fabulosa contida nas sementes, no poder da cura através da conexão do homem com a natureza”, completa Jardim.
Para Flávio Vieira, que roteirizou a obra ao lado de Joaquim Carvalho, Sementes é uma “experiência imagética e sonora”. “Com o auxílio da OCAM, nós buscamos unir a arte humana, a partir da música e o audiovisual, com as belezas da natureza e suas manifestações”, conta.
Lançado neste dia 3 no site da OCAM, Sementes tem direção de Vinícius Colé, criação e roteiro de Flávio Vieira e Joaquim Carvalho e imagens aéreas de João Romano. A proposta de realização de Sementes e a edição de sua trilha sonora estão a cargo do maestro Gil Jardim, que costura essa edição com trechos de obras de compositores como Rodrigo Lima, Ronaldo Miranda, Villa Lobos e Lea Freire, gravados pela Orquestra de Câmara da ECA/USP.
Sobre OCAM-ECA/USP | A Orquestra de Câmara da ECA/USP é referência fundamental no âmbito das orquestras profissionalizantes do país, caracterizando-se por sua qualidade na performance musical e pela abrangência de sua programação. A OCAM busca dialogar e trazer a música erudita para âmbitos mais populares. É patrocinada pelo Projeto Santander Universidades desde 2001 e pela Energias de Portugal (EDP) desde 2019.
Sobre Bicho | A Bicho é um estúdio de criação e desenvolvimento de propriedade intelectual. Atua no desenvolvimento de projetos de entretenimento/conteúdo e é especializada em roteiros de longa-metragem, séries, documentários, TV shows, podcasts, games e XR. A Bicho também atua em projetos autorais e de marcas. Mais em Bicho.
Serviço:
Disponível a partir do dia 3/12, às 20h, no site da OCAM
Ficha técnica
Direção: Vinicius Colé
Criação e Roteiro: Flávio Vieira & Joaquim Carvalho
Fotografia: Vinicius Colé
Imagens Aéreas: João Romano
Trilha sonora: Gil Jardim.
(Fonte: Agência Lema)
A temática de deslocamento, seja de lugares físicos ou imaginados, norteia a curadoria da nova exposição do Instituto Inhotim: a coletiva Deslocamentos, em cartaz a partir de 4 de dezembro na Galeria Fonte. A mostra reúne obras dos artistas Cerith Wyn Evans, Gordon Matta-Clark, Jorge Macchi, Laura Lima, Matheus Rocha Pitta, On Kawara, Raquel Garbelotti, Rivane Neuenschwander, Rodrigo Matheus, Rubens Mano e Sara Ramo e trata, também, de questões relativas à ocupação, ao compartilhamento e à migração em diferentes territórios.
“As mazelas e contradições do capitalismo global e o desenho geopolítico das desigualdades sociais são centrais a alguns dos trabalhos reunidos aqui. A inquietação em relação à exploração e transformação da natureza e a consequente escassez de recursos naturais, assim como a crítica ao consumismo e à obsolescência programada, conectam diferentes perspectivas dos artistas”, explica Douglas de Freitas, curador do Inhotim.
A partir da ideia de um deslocamento sensorial e também ideológico, o britânico Cerith Wyn Evans traz a instalação Cleave 02 (The Accursed Share), 2002. A obra, que foi criada para a Documenta XI de Kassel (2002), traz uma crítica ao eurocentrismo e ao imperialismo nas artes. No trabalho, trechos do livro The Accursed Shared (1949), do escritor francês Georges Bataille – autor que propôs análises socioeconômicas sobre o consumismo desenfreado – são traduzidos em código Morse, um recurso de comunicação codificada utilizado durante períodos de guerra. Os trechos são convertidos por software em padrões de acendimento de um refletor de luz, por sua vez, direcionado a um globo de espelhos.
Já na obra Conical Intersect, 1974, do artista americano Gordon Matta-Clark, há o registro histórico, testemunho de uma icônica intervenção do artista ao lado do Centre Georges Pompidou, na França, na época em construção. O trabalho faz parte da série de building cuts (cortes de edifícios), desenvolvidos pelo artista entre 1974 e 1978 e apresentado pela primeira vez na IX Bienal de Paris (1975). Trata-se de um registro audiovisual do processo de criação de uma intersecção cônica, na qual cortes tridimensionais foram feitos por Gordon ao longo de duas edificações datadas do século XVIII.
Em um segundo vídeo também exibido na mostra, Days End, 1975, Matta-Clarck ocupou um antigo galpão industrial no Píer 52, em Manhattan, com o objetivo de transformar uma propriedade privada e de acesso restrito em um espaço público. Tais ações são reflexo do pensamento presente em seus trabalhos, de romper os limites do público com o privado em prol de espaços para o bem comum.
O argentino Jorge Macchi, artista que traz em sua obra questões sociopolíticas, integra a mostra com duas pinturas. Em uma delas, American Dream, 2021, um óleo sobre tela que traz uma grande mancha escura sob o mapa-múndi, o artista reflete como, mesmo nos países mais desenvolvidos, ainda há pessoas vivendo sob a sombra da fome e da miséria.
A artista Laura Lima participa com a obra Nômades, 2007, composta 15 máscaras em acrílica, óleo sobre tela e madeira. O trabalho foi desenvolvido a partir da subversão da lógica da pintura e seus suportes tradicionais e, apesar das máscaras corresponderem a objetos a serem manuseados e utilizados, permanecem restritas a apreciação, fixadas a parede como quadros. Também de sua autoria, Puxador-paisagem (H=c/M=c), 1998 – 2021, suscita questões sobre o corpo como matéria e parte integrante da obra.
Já Matheus Rocha Pitta traz um trabalho que revela aspectos da tensão entre tempo, memória e esquecimento no contexto da experiencia urbana. Trata-se de Drive in, 2005-2006. A obra possui forte relação com o local onde foi exibida pela primeira vez: o interior do estacionamento de um dos shoppings centers mais antigos da capital fluminense, marcado por diversos sinais de abandono e decadência. O artista levou um Ford Belina 79 ao lugar que remetia à experiência de um drive-in, cinema ao ar livre onde as pessoas assistem filmes de seus automóveis, e, no interior do carro, exibiu uma série de recortes de reportagens que relatam ocorrências, por vezes inusitadas, de cavalos em ambientes urbanos. Em paralelo, o artista registrou em vídeo a presença de três cavalos levados até o mesmo estacionamento a partir de uma perspectiva que induz a sensação de estar dentro do automóvel.
Na fotografia A clareira, 2000, de Raquel Garbelotti, o visitante vai se deparar com o registro de uma clareira, espaço localizado no interior de uma mata ou floresta e caracterizado por uma vegetação menos densa. Na imagem não é possível determinar a localização, mas trata-se de um registro de Inhotim antes de se tornar um Instituto.
Em 2000, Gaberlotti foi convidada pelo empresário Bernardo Paz para conhecer a propriedade onde ele almejava criar espaços para expor sua coleção de obras de arte e o convite também incluía a realização de uma obra comissionada para o espaço. Na trajetória da artista é possível notar sua particular predileção pela questão do espaço, a atenção às suas transformações e à forma como é representado. Os registros feitos por Garbelotti em 2000 passaram então a documentar não o espaço material em si, mas o conjunto de projetos, anseios e intenções a ele associados. A obra de Gabriela traz a representação do Inhotim a partir de uma imagem que o antecede e apresenta o museu não como um território físico, mas como terreno fértil para a imaginação.
A passagem e marcação do tempo são questionamentos centrais no trabalho One Million Years, 1999, do artista japonês On Kawara. O artista transcreveu todos os algarismos correspondentes a um intervalo de dois milhões de anos em uma gravação em 4 CDs transferidas para o digital. O visitante não vê o objeto físico em que se encontram os registros temporais, mas ouve o som captado através da leitura deles.
Rivane Neuenschwander integra Deslocamentos com duas obras. Trata-se de Diários de Pangaea, 2008, obra criada para a 55ª Carnegie International na qual a artista aborda a metamorfose de Pangaea, mostrando os deslocamentos terrestres em diferentes estágios, como uma espécie de diário das transformações do planeta. Para alcançar tal efeito, Rivane usou fatias finas de carne crua para representar os contornos das massas continentais que eram então movimentadas e devoradas por uma colônia de formigas. Já em Mapa Múndi BR (postal), 2007, a artista traz fotografias clicadas por suas viagens pelo Brasil e transformadas em cartões postais. São registros de estabelecimentos comerciais que se apropriaram de nomes de países e cidades, como China, Nova York, Madri e outros. Como desdobramento, o visitante é convidado a pegar um postal pra si, subvertendo a lógica original do consumo de um cartão postal, normalmente relacionado ao desejo de guardar uma recordação de um lugar visitado.
Rodrigo Matheus exibe seis quadros, nos quais resgata a linguagem publicitária que alude aos antigos anúncios de filmes dos anos 1940. O artista parte dos letreiros, recursos visuais bastante utilizados em estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes, antes da difusão dos outdoors de LED e lona. Matheus fez uso desse aparato informativo para criar imagens cujos temas aludem ao universo imaginário da astronomia.
Interessado em deslocar a percepção dos indivíduos sobre o espaço urbano, por cerca de três dias Rubens Mano realizou, no final da década de 1990, uma série de intervenções efêmeras no bairro do Bom Retiro (São Paulo). Cada um dos trabalhos recebeu o nome do local onde as ações foram realizadas (calçada, porão, telhado, parede e bueiro), indicando também os percursos do artista. Na mostra, o público é convidado a observar o registro fotográfico deste último, um equipamento urbano usado para o escoamento de águas pluviais, que teve seu interior preenchido por luz artificial, evocando um conjunto de dualidades: claro e escuro, vazio e cheio, visível e invisível.
No vídeo Oceano Possível, 2002, Sara Ramo forma um oceano composto por bacias e baldes, todos em tonalidades frias. Além do barulho recorrente do choque das mãos e dos remos na água, a atmosfera do ambiente é invadida pelo ruído de um rádio, que se alterna entre sons agudos e vozes de locutores. Ao abordar o oceano como um “espaço entre”, Sara nos convida a imaginar o percurso, seus obstáculos e encontros. “Alguns artistas se interessam por formas de medir o tempo e o espaço que extrapolam a presença da vida humana no planeta, e se relacionam com períodos geológicos, revelando por contraste a pequena porção do todo ocupada por essa existência”, explica Douglas de Freitas.
A exposição foi pensada a partir do programa Território Específico, eixo de pesquisa que norteia a programação do Inhotim no biênio 2021 e 2022 e busca debater e refletir a função da arte nos territórios a níveis local e global, a relação das instituições com seu entorno e ainda mirar os desdobramentos de um museu e jardim botânico como o Inhotim.
Território Específico | Ao completar 15 anos em 2021, com 140 hectares de visitação ocupados por obras de renomados artistas contemporâneos brasileiros e internacionais e mais de 4,5 mil espécies de todos os continentes – algumas raras e ameaçadas de extinção –, o Instituto se pergunta: como a relação com o território em que está situado, o entorno de Brumadinho, as comunidades rurais e quilombolas da região e a relação com visitantes de todas as partes do mundo moldam a história, o presente e a projeção de futuro da instituição?
Esse foi o ponto de partida para escolha do eixo de pesquisa intitulado Território Específico, que norteia a programação do Inhotim no biênio de 2021 e 2022. Inspirada nos estudos do geógrafo brasileiro Milton Santos, a pesquisa traz o conceito de território a partir de suas diferentes escalas de processos e fronteiras. Segundo a tese defendida por Milton, a existência do território só é dada pela vida que o anima e por suas relações sociais na tentativa de compreender as outras relações que se dão a partir de si. “O conceito de ‘território’ é expandindo de maneira transversal para uma investigação sobre os aspectos ambientais, sociais e artísticos que acontecem dentro do Inhotim como espaço, em seu entorno e na multiplicidade de relações que a partir dele se desdobram”, explica Douglas de Freitas.
Funcionamento | O Instituto Inhotim está funcionando de quinta-feira a domingo e em feriados, com capacidade para mil visitantes por dia. A entrada é gratuita em toda última sexta-feira do mês, exceto em feriados, com o mesmo limite de público. A compra e retirada de ingresso é realizada exclusivamente online e com antecedência pela Sympla, tiqueteira oficial do Inhotim. Em função dos protocolos de saúde, vale lembrar que não está sendo feita operação de venda de entradas na bilheteria do parque.
Os protocolos de saúde estabelecidos no Inhotim, como o uso obrigatório de máscara, por funcionários e visitantes, displays de álcool em gel distribuídos pelo parque e distanciamento entre as mesas nos pontos de alimentação, seguem em vigência.
O Instituto avalia diariamente o cenário da pandemia na região e atua sempre em consonância com as decisões estabelecidas pelos órgãos de saúde. Todas as orientações sobre como chegar ao Inhotim, compra de ingressos, os protocolos adotados e regras de visitação estão disponíveis no site da instituição.
Serviço:
Deslocamentos, mostra coletiva com Cerith Wyn Evans,Gordon Matta-Clark, Jorge Macchi, Laura Lima, Matheus Rocha Pitta, On Kawara, Raquel Garbelotti, Rivane Neuenschwander, Rodrigo Matheus, Rubens Mano e Sara Ramo
Abertura: 4 de dezembro, sábado, das 9h30 às 17h30
Local: Galeria Fonte | Instituto Inhotim
Visitação: de quinta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30
Ingressos: R$22 (meia) e R$44 (inteira) no Sympla
Entrada gratuita na última sexta-feira de cada mês, exceto feriados, mediante retirada prévia através do Sympla
***Moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim e Amigos do Inhotim também possuem entrada franca.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Inhotim)
O consumo de ovos no Brasil atingiu níveis recordes nos últimos anos, superando a média global. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta para 2021 um consumo de 255 unidades per capita, com produção anual superior a 54,5 bilhões (o equivalente a 1.728 ovos por segundo). A questão é: de onde vêm esses produtos? De que forma é realizada e em quais condições são tratadas as galinhas poedeiras? O advogado Yuri Fernandes Lima, que é Mestre em Direito Animal pela Universidade Federal da Bahia, iniciou em 2016 uma pesquisa minuciosa sobre o assunto que resultou na publicação do livro Direito Animal e a Indústria dos Ovos de Galinhas – Crueldade, Crime de Maus-tratos e a Necessidade de uma Solução, publicado pela Juruá Editora e que será lançado no próximo dia 4 de dezembro em evento na Vila Olímpia. O livro também ganhou uma versão especial, sendo lançado em Portugal.
A obra mostra a realidade atual da produção de ovos, o confinamento maciço em gaiolas amontoadas, a eliminação de pintinhos machos, o curto tempo de vida desses animais (dois anos) e explica como garantir a efetividade da legislação internacional e nacional que veda práticas cruéis e maus-tratos às galinhas poedeiras na indústria de ovos. “Em nenhum momento os animais podem ser utilizados como objetos, mercadorias ou instrumentos”, enfatiza o autor.
O autor explica a existência da proteção jurídica desses animais e realiza uma análise de movimentos (como ONGs) que defendem a abolição dessas gaiolas em baterias. E ainda propõe, entre as soluções para eliminar os maus-tratos, a certificação de bem-estar como solução possível a esses problemas na indústria de ovos. O livro ainda alerta a importância de o consumidor ter acesso à informações sobre o tema e estar ciente da realidade dessa indústria.
A obra defende a obrigatoriedade da certificação de bem-estar, critérios para tais certificações, fiscalização por meio de agência reguladora e a implantação de política informativa, incluindo a liberação do acesso de consumidores às granjas. “Isso, por um lado, obrigará os produtores a adequarem-se às normas mínimas de bem-estar das galinhas poedeiras, sob pena de serem responsabilizados criminalmente e, por outro lado, possibilitará que o consumidor faça escolhas conscientes, boicotando os produtores que insistirem em maus-tratos, o que os fará desaparecer, e estimulando os produtores que observarem o bem-estar, que se proliferarão”, explica.
(Fonte: Em Foco Comunicação Estratégica)
Fornecer informação relevante e gratuita e incentivar a adoção de novos hábitos no sentido de reduzir a produção de lixo é o objetivo do curso Introdução à Economia Circular, da Circular Academy. A plataforma, lançada pela iniciativa Movimento Circular com concepção da Atina Educação, é destinada a professores, estudantes e todos aqueles que querem aprender sobre economia circular e como criar um mundo com menos lixo. O curso inaugural é introdutório e explica o que é economia circular e como ela pode ser aplicada no dia a dia. Plástico, alimentação, transporte e novas formas de pensar e fazer são alguns dos assuntos abordados nas aulas.
Os números do uso desenfreado do patrimônio natural do planeta a partir da lógica de produzir, consumir e descartar tem aumentado de forma significativa. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a produção de lixo domiciliar aumentou 10% em 2020 graças ao isolamento social. Para a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial, se o ritmo atual se mantiver, em 2050 produziremos 2,2 bilhões de toneladas de lixo por ano no mundo, o que deve provocar altos custos ambientais. “Por isso, incentivar novos processos e comportamentos em busca de um modelo de desenvolvimento equilibrado e ético é uma demanda urgente”, explica Vinicius Saraceni, coordenador do Movimento Circular.
“As atividades do curso dialogam diretamente com os principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Quando falamos em economia circular, o ponto central é a criação de novos processos e comportamentos. A mudança de hábitos de milhares de instituições, pessoas e empresas, em parceria, é capaz de fazer uma grande diferença. O curso traz casos reais de como isso já está sendo feito no mundo e quais os benefícios dessas mudanças”, afirma Edson Grandisoli, diretor pedagógico do Movimento Circular.
O curso é fruto da parceria do Movimento Circular com a Dow e a Valgroup e tem apoio institucional da Rede Brasil do Pacto Global. Com aproximadamente seis horas de duração e oito módulos, o curso oferece conteúdo online, interativo e trilíngue, além de emitir certificado ao final de todas as etapas e testes. As aulas estão disponíveis no academy.movimentocircular.io e a inscrição, gratuita, é efetivada após a realização de um cadastro simples.
Sobre Edson Grandisoli | Professor do ensino básico por mais de 20 anos e pesquisador na área de Educação e Sustentabilidade, é Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP). Designer de experiências educacionais inovadoras, já atuou em empresas como SESC, Somos Educação, Evoluir Cultural e Horizonte Geográfico. Atualmente é coordenador pedagógico do Movimento Circular, diretor educacional da Reconectta, organizador do Movimento Escolas pelo Clima, consultor da Unesco e atua ainda como editor adjunto da Revista Ambiente & Sociedade.
Sobre o Movimento Circular | Criado em 2020 em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da economia circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com a missão de chegar a mais pessoas e lugares. O movimento tem o objetivo de conscientizar a população mundial de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação, da adoção de novos comportamentos e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes sustentáveis. www.movimentocircular.io
(Fonte: Betini Comunicação)
A tradicional temporada das frutas vermelhas na Serra da Mantiqueira já está a todo o vapor, o que pode ser conferido na sétima edição do Festival Brisa & Sabor do Restaurante Donna Pinha, em Santo Antônio do Pinhal/SP. O evento segue até 1º de janeiro.
Para a chef Anouk Migotto, proprietária da casa, o festival combina perfeitamente com a estação: “Uma excelente oportunidade para aproveitar todo o aroma e frescor da temporada, com direito à agradável brisa da montanha no clima romântico de Santo Antônio”, ressalta.
Segundo ela, o cardápio para o festival reúne 10 pratos entre doces e salgados à base de três frutas: amora, mirtilo e framboesa, que combinam perfeitamente com outros dois queridinhos da temporada – trutas e cogumelos.
Para dar água na boca, a chef cita alguns dos pratos, como Truta ao molho de amora, Carré de cordeiro com frutas vermelhas e, para sobremesa, mousse de framboesa ou torta de chocolate branco com frutas vermelhas e coulis de amora. Há opções veganas/vegetarianas, como arroz com mirtilo e sorbet de morango para sobremesa. O cardápio completo poder ser conferido no site do Donna Pinha.
Todas as frutas, segunda a chef, são colhidas na Mantiqueira: as amoras em Santo Antônio do Pinhal, o mirtilo em Campos do Jordão/SP e as framboesas em São Bento do Sapucaí/SP e Gonçalves, no sul de Minas.
As bebidas ficam por conta da caipirinha, gin e suco de amora, assim como a Cerveja Acelerada – criada especialmente em homenagem à chef. “Para quem prefere um bom vinho ou espumante, a dica são os rosés”, afirma a chef.
Serviço:
O Restaurante Donna Pinha está localizado à Avenida Antônio Joaquim de Oliveira, 647, no Centro de Santo Antônio do Pinhal/SP. Abre todos os dias para almoço das 10h às 17h. Para jantar, funciona de sexta e sábado até às 23h e domingo até às 22h. Atendimento pelo telefone fixo (12) 3666-2669. Acompanhe também pelas redes sociais: @donna_pinha (Insta) ou /DonnaPinha (Face).
(Fonte: Ana Mattos | Texteria)