Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
A Cinemateca Brasileira, entidade responsável pela preservação e difusão da produção audiovisual do país, retomou parcialmente as atividades nesta quinta-feira, 18 de novembro, após um longo período de interrupção dos trabalhos. A Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) firmou um contrato emergencial, com duração de três meses, com a Secretaria do Audiovisual do Ministério do Turismo, que permitirá o retorno de parte da equipe de colaboradores da Cinemateca, demitidos em agosto de 2020.
Profissionais da área técnica que já trabalharam na Cinemateca estão sendo recontratados aos poucos e começam a reocupar seus postos. Na medida do possível, outros colaboradores serão convocados para assumir funções que permitam a recuperação gradual da normalidade de atuação da Cinemateca.
O grupo, em tamanho reduzido, retorna à Cinemateca para uma avaliação minuciosa dos possíveis danos causados ao acervo, aos equipamentos e em sua infraestrutura depois de quase um ano e meio de fechamento e pelo incêndio que atingiu o galpão da Vila Leopoldina, em julho passado.
A reabertura da Cinemateca Brasileira decorre de uma doação da SAC ao governo federal, com a promessa da reconstituição do Conselho Consultivo da instituição como contrapartida. Neste primeiro momento, os fundos são provenientes da Fundação Vale.
A professora Maria Dora Mourão, diretora executiva da SAC, conduzirá a Cinemateca na transição até que o contrato de gestão por cinco anos seja firmado.
Assim que as condições objetivas permitirem, o público poderá voltar a frequentar a Cinemateca. Desde já, o Banco de Conteúdos Culturais, no site da Cinemateca, está novamente acessível.
(Fonte: Trombone Comunicação)
Laurent Suaudeau, o “Chef dos Chefs” (apelido carinhoso que ganhou no Brasil), ícone da gastronomia, é a estrela do lançamento da Editora Melhoramentos O Toque do Chef. No livro, Suaudeau apresenta o passo a passo de 50 de suas grandes receitas, criadas ao longo das quase cinco décadas dedicadas à cozinha, com imagens espetaculares do premiado Sérgio Coimbra, um dos principais fotógrafos de cozinha do mundo – referência na fotografia culinária, Coimbra trabalhou tanto para publicações quanto para chefs renomados.
Os prefácios são assinados pelo restaurateur Rogério Fasano e o publicitário e gourmand Washington Olivetto. “Laurent poderia ter escolhido qualquer lugar no mundo para ensinar, mas foi no Brasil, que ama, que ele resolveu ficar, para a nossa sorte e prazer”, cita Fasano.
“Laurent Suaudeau, com disciplina de quem nasceu filho de um líder sindical, o espírito de quem, na infância, era sobrinho de um técnico de futebol, e o aprendizado de quem chegou ao Brasil como o mais francês dos jovens chefs franceses, se transformou, rapidamente, no mais brasileiro dos consagrados chefs brasileiros”, elogia Olivetto.
Trajetória | Em cinco décadas de carreira, Laurent tornou-se unanimidade em razão do brilhantismo e criatividade de seu trabalho. Ainda jovem, na França, já comandava grandes restaurantes. No Brasil, nos anos 1980, foi pioneiro na arte de unir a esmerada técnica francesa a ingredientes tipicamente brasileiros até então inexplorados nos menus dos restaurantes.
Se a gastronomia no Brasil pode ser dividida antes e depois dele, esse reconhecimento passa também pelo governo francês, que concedeu ao chef a Medalha da Legião de Honra, notabilíssima distinção a cidadãos franceses que se destacam por notáveis préstimos à pátria no exterior. Além disso, em sua conhecida Escola Laurent Suaudeau, em São Paulo, formou gerações de chefs, muitos deles de grande reconhecimento e conceito no mercado.
Ao longo das 240 páginas, o livro é um delicioso menu – ao folheá-lo, o leitor saboreia um verdadeiro banquete em texto e imagens, imaginando-se à mesa de um refinado restaurante. O Toque do Chef é uma obra mais do que necessária para amantes da boa Gastronomia e para interessados em geral.
Sobre o coautor | Carlos Eduardo Oliveira é jornalista e escritor. Ao longo da carreira, foi também editor de renomadas revistas de gastronomia, trabalhou em publicações da Editora Abril e colaborou em grandes jornais e revistas. Pela Melhoramentos, é autor do título Tailândia, Cores & Sabores, obra indicada ao Prêmio Jabuti 2020 e vencedora do Gourmand Cookbook Awards 2020, na França, categoria “Ásia”.
Sobre o fotógrafo | Sergio Coimbra é um fotógrafo reconhecido internacionalmente pelo seu olhar artístico ao fotografar as criações de grandes chefs ao redor do mundo. Tem em sua trajetória livros de nomes célebres da culinária nacional e internacional.
Ficha técnica
Obra: O Toque do Chef
Autor: Carlos Eduardo Oliveira
Fotografia: Sérgio Coimbra
Número de páginas: 240
Altura: 27,5 cm
Largura: 20,5 cm
ISBN: 978-6555392661
Preço sugerido: R$190.
Sobre a Editora Melhoramentos | A Melhoramentos é um grupo que atua em diferentes segmentos há mais de 130 anos e se posiciona como agente de transformação no mundo realizando, empreendendo e sendo protagonista do futuro em seus negócios.
A editora Melhoramentos, fundada em 1915, assim como as demais empresas do grupo, tem um legado que atravessa gerações. Acredita em seu papel de estimular mudanças e desafiar. Busca, através da cultura e do entretenimento, levar conhecimento, inspirar as pessoas, e provocar transformações.
(Fonte: Jô Ribes Comunicação)
Neste sábado, 20 de novembro, às 16 horas, a São Paulo Schola Cantorum se apresenta na Catedral da Sé, na capital paulista. Baseado na prática da musicologia historicamente orientada, o conjunto vocal e instrumental busca restaurar a prática das antigas Escolas de Cantores (Scholae Cantorum) brasileiras, grupos historicamente ligados pela performance e ensino aos mais importantes músicos da História do Brasil.
Ligada à Brazilian Schola Cantorum de NYC e dedicada à difusão da Música Sacra Erudita no Brasil a SPSC é dirigida pelo Prof. Dr. Delphim Rezende Porto, cravista e pesquisador, e Regiane Martinez, soprano de carreira internacional. O grupo é responsável pela redescoberta de tesouros musicais esquecidos em Arquivos e Bibliotecas, especialmente no âmbito da Cúria Metropolitana de São Paulo.
A apresentação faz parte da Série Concertos Cripta – concebida como parte das comemorações dos 100 anos da Cripta da Catedral da Sé. Patrocinado pela Tecnobank por meio da Lei de Incentivo à Cultura, já recebeu mais de 30 apresentações e se encerra no próximo sábado, dia 27 de novembro.
As apresentações na Cripta têm 50% do público – com 35 lugares distribuídos gratuitamente uma hora antes dos espetáculos, por ordem de chegada. “O projeto é ampliado para o público do mundo todo, com transmissão simultânea nos canais do projeto na internet”, afirma o diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank, Cristiano Caporici. Os interessados podem assistir a todos os concertos do conforto de sua casa no link www.concertoscripta.com.br.
(Fonte: Central Press)
Michel Icart e Marina Rosa se conheceram em um intercâmbio universitário do programa Ciência Sem Fronteiras, por meio do qual passaram um ano e meio em Syracuse, cidade no interior do estado de Nova York (EUA). Únicos do grupo de intercambistas brasileiros que cursavam Design, se identificaram logo de cara e, depois de quatro meses, começaram a namorar. O recém-formado casal aproveitava as férias e os feriados norte-americanos para conhecer outras cidades, desde que tivessem um ponto em comum: a praia.
Desde o início das aventuras do casal, a ideia era produzir conteúdo dos lugares por onde passavam para hotéis e pousadas. Foi durante a pandemia, porém, que o MotionMe – nome do perfil do casal nas redes sociais – se tornou um verdadeiro sucesso no Kwai, aplicativo de criação e compartilhamento de vídeos curtos onde publicam detalhes sobre sua rotina, curiosidades e dificuldades no veleiro, além de oferecer dicas sobre os destinos turísticos por onde passam.
O perfil do MotionMe no Kwai já soma mais de 554 mil seguidores e se destaca no segmento de viagens. “Vídeos curtos são o futuro da produção de conteúdo digital e o algoritmo do Kwai é excelente na entrega dos vídeos para os usuários”, destaca Marina. “O fato de os vídeos terem mais compartilhamentos do que comentários é um ótimo sinal. Entendemos que se as pessoas estão compartilhando é porque gostam do nosso conteúdo e querem que os outros também se divirtam com os vídeos. O Kwai tem nos dado uma grande visibilidade”, conclui.
Com o fim do intercâmbio dobrando a esquina, ambos teriam de voltar para suas cidades-natais; ela para Fortaleza (CE), ele para Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai. Foi então que decidiram planejar um futuro juntos. A ideia inicial era namorar a distância até que ambos estivessem formados e depois morar em uma cidade litorânea. Pensaram também em levar uma vida nômade em um motorhome, casando a possibilidade de poder viajar e trabalhar. Foi aí que conheceram pessoas que já levavam o tão desejado estilo de vida, porém em… barcos. Marina e Michel se apaixonaram pela ideia e começaram a se dedicar ao sonho de ter uma casa sobre o mar.
“O primeiro passo foi concluir a faculdade. Cumprida essa etapa, começamos a trabalhar em um cruzeiro para juntar dinheiro. Com o dinheiro em mãos, iniciamos a busca pelo nosso barco. Após um tempo consertando e estudando bastante sobre como guiar nossa futura casa, finalmente nos mudamos para um veleiro. Foi um projeto longo e bem estruturado, só conseguimos chegar aonde estamos hoje, porque foi tudo planejado”, detalha Michel.
O primeiro ano de vida marítima foi de muito aprendizado para entender as funcionalidades do barco. A cidade em que ancoraram foi Paraty (RJ), onde passaram a praticar, aos poucos, viagens maiores. Depois de adquirirem certa experiência, começaram a percorrer rotas mais longas e no mar aberto.
“Passamos por alguns perrengues no meio do caminho – um deles na primeira travessia longa que fizemos de Paraty para Ilha Grande. Estávamos próximos a outras embarcações mais experientes e achamos que o clima estava propício para navegar. No entanto, surgiu uma ventania mais forte do que o previsto, bem como a vela quase não estava aberta e o barco, por sua vez, muito acelerado. Em resumo: o trajeto que demoraria cerca de seis horas foi feito em quatro. Foi um susto, mas contou como aprendizado”, explica Marina.
Mar + terra | O casal quer continuar surfando nessa onda e, para isso, está construindo um novo barco – um catamarã, ideal para percorrer longas distâncias. Os criadores do MotionMe estão projetando a embarcação com a ajuda de um escritório especialista em design de barcos. Assim que o projeto for finalizado, um dos objetivos do casal é explorar as águas do Brasil e do mundo e, ao mesmo tempo, se conectarem com a natureza.
Durante a construção do barco, Marina e Michel estão aproveitando para viajar pelo país de moto para conhecer pessoas que moram em barcos e ouvir o que elas têm para ensinar. A variação de meio de transporte tem um motivo: o casal se prepara para realizar a travessia da chamada rota tropical, que vai do Paraná até o Maranhão pelo litoral brasileiro. A ideia é chegar ao Nordeste, onde há uma grande concentração de barcos catamarãs, e se juntar a eles.
Os vídeos do MotionMe mais vistos no Kwai:
Vídeo com tour no veleiro (425,3K visualizações): http://s.kw.ai/p/Bfu5IMat
Vídeo sobre quanto o pesa o veleiro do casal (281,2K visualizações): http://s.kw.ai/p/gBW0a5TN
Vídeo de curiosidade sobre o que tem embaixo do veleiro (177,6K visualizações): http://s.kw.ai/p/6X2nYtAu.
Sobre o Kwai | Um dos aplicativos gratuitos mais populares do Brasil, o Kwai permite que o público crie seu próprio conteúdo e compartilhe vídeos online de forma fácil, inclusiva e acessível, em um universo interativo que possibilita a conexão de pessoas. Com a missão de tornar a vida das pessoas mais felizes, o Kwai acredita que todos os pequenos momentos da vida merecem ser compartilhados. O app está disponível nos sistemas iOS e Android, na App Store e no Google Play. Saiba mais em: kwai.com.
(Fonte: RPMA Comunicação)
Com lançamento marcado para 27 de novembro, Clínica do Impossível: Linhas de Fuga e de Cura é o primeiro livro do psicólogo Lucas Veiga. Publicada pela editora Telha, a obra é uma coletânea de dez textos escritos pelo autor a partir de suas experiências clínicas com pessoas negras. Veiga tem se destacado no Brasil como expoente da Psicologia Preta (Black Psychology), prática surgida nos anos 1970 nos EUA. “Quando falo de uma clínica do impossível, refiro-me à prática terapêutica com pessoas pretas. Esses pacientes, além de suas questões individuais e singulares, trazem algo em comum, da ordem do impossível de se resolver imediatamente: o racismo. Todos os meus pacientes, negros e negras, continuarão lidando com a violência do racismo, inclusive eu”, argumenta Veiga.
Mas no livro, o impossível é apresentado como um duplo, que tem também sentido de resistência. “Se por um lado não há possibilidade de fim imediato do racismo, é impossível que pessoas negras sejam totalmente capturadas por ele”, diz.
Para isso, o psicólogo recorre à noção de fuga, sugerindo pensá-la como tecnologia de resistência, produtora de novos horizontes, negados pela dinâmica colonial. “A fuga é a recusa à subjugação, a ser definido por um outro, é a recusa a ter sua singularidade e potencialidade reduzidas pelo racismo estrutural”, conta. “Era impossível a população negra sobreviver ao projeto de extermínio do colonialismo e do genocídio ainda presente no Brasil, mas não apenas sobrevivemos como estamos em todos os lugares, nas ciências, na música, na literatura, na filosofia, na política, nas artes, no cinema. Apesar de termos de lidar com a máquina mortífera do racismo, seguimos produzindo realidades e modos de vida impossíveis considerando o cenário em que vivemos”, diz o autor em trecho do livro.
Em capítulos como Clínica do impossível, que dá nome ao livro, Descolonizando a Psicologia: notas para uma Psicologia Preta e Como criar para si um corpo descolonizado, o psicólogo apresenta aplicações da Psicologia Preta e de práticas transdisciplinares.
Apoiados em temas cotidianos, E se eu fosse a Beyoncé? e As diásporas da bixa preta: sobre ser negro e gay no Brasil, debatem as relações entre racismo e saúde mental da população negra na atualidade.
Efeitos da pandemia | Em Pandemia e neurotização da vida: como será o amanhã?, Veiga explora os efeitos pandêmicos da Covid-19 na saúde mental dos indivíduos. “Vivemos agora uma neurotização da vida em escala planetária, no sentido de que somos convocados à interiorização, a nos fecharmos em torno de nossos países, nossas casas, de nós mesmos. […] Entendendo a interiorização como motor da neurose, a pandemia poderá gerar em nós uma dificuldade radical na lida com o fora, com o exterior, o estrangeiro, com o que não sou eu”, analisa.
Arte, política e ética no cuidado | Ao discutir a clínica transdisciplinar, o psicólogo fala do atravessamento de campos como o da arte, da filosofia e da política no fazer clínico. “O próprio trabalho do analista e do paciente é um trabalho artístico, ético e político, já que se refere a todo momento à criação de novos modos de vida”, explica.
Em O analista está presente, explora as aproximações entre a clínica e a arte. O título é inspirado na obra A Artista está presente (2012), da artista sérvia Marina Abramović. “Tivemos a oportunidade de nos conhecer aqui no Brasil, em 2015, e esta performance da Marina se tornou uma referência importante para minha pesquisa e prática clínica tanto no mestrado, quanto no trabalho que desenvolvo hoje”, conta.
Sobre o autor | Lucas Veiga é psicólogo e mestre em psicologia clínica pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em 2019, criou o curso Introdução à Psicologia Preta, ministrado para mais de 1.200 alunos em oito capitais, no Distrito Federal e em formato virtual. É idealizador da plataforma descolonizando.com, que reúne textos, vídeos e cursos sobre saúde mental, questões raciais e anticoloniais. Tem atuado dando palestras e consultorias em saúde mental para organizações nacionais e multinacionais. Foi embaixador do projeto Pode Falar, da Unicef/ONU, capacitando profissionais para atendimento clínico emergencial de adolescentes e jovens de 13 a 24 anos.
Sobre a Editora Telha | A Telha tem seu ‘début’ editorial seguindo uma premissa simples: quem disse que editar e publicar livros não pode ser divertido e prazeroso? Foi com esse devir — afinal, não é ele o “processo do desejo”? — que decidimos fazer as edições que gostaríamos de ver nas prateleiras.
Primor gráfico, acompanhamento personalizado, time especializado e aquele nível saudável de transtornos controlados e tratados que são o nosso charme: obsessão com prazos, compulsão por detalhes e o inevitável narcisismo fruto dos resultados dos jobs.
Serviço:
Livro: Clínica do Impossível: Linhas de Fuga e de Cura
Data de lançamento: 27 de novembro às 16h00
Local: Museu da República – Rua do Catete, 153 – Catete, Rio de Janeiro (RJ).
Autor: Lucas Veiga
Editora: Telha
Páginas: 122
Preço (Pré-Venda): R$39,00
Adquira através de: https://editoratelha.com.br/product/clinica-do-impossivel-linhas-de-fuga-e-de-cura/.
(Fonte: Aspas e Vírgulas)