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Livraria da Vila retorna a Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Livraria da Vila, que completa 36 anos em 2021, inaugura nesta terça-feira (9/11), uma nova unidade em Campinas (SP). A loja marca o retorno da Rede à cidade, onde esteve presente até 2018. Localizada no Shopping Iguatemi, um dos mais tradicionais da cidade, a unidade conta com aproximadamente 510m² dedicados à literatura e um mix completo de livros e serviços para atender a todos os públicos. Essa é a sétima loja inaugurada desde 2020, quando Livraria da Vila iniciou seu plano de expansão. Com a nova unidade, a rede passar a contar com 17 unidades, sendo quinze na Grande São Paulo e duas no Paraná.

“No início de 2018 fechamos uma unidade em Campinas e sempre recebemos mensagens de clientes tristes pedindo nosso retorno. Agora surgiu essa possibilidade no Shopping Iguatemi, um dos mais tradicionais da cidade, e ficamos muito felizes por voltar”, conta Samuel Seibel, presidente da Livraria da Vila.

Com 30 mil itens, entre livros, jogos, brinquedos e artigos de papelaria, o mix de produtos da loja foi desenvolvido especialmente para o público da região. A escolha do acervo se deu a partir de pesquisas e conta com títulos para todos os gostos. Entre os destaques estão livros atuais e fundo de catálogo, desde literatura jovem até grandes clássicos da literatura. Destaque para obras de não-ficção com títulos em humanidades, negócios, autoajuda e religião. A nova unidade conta ainda com espaço exclusivo para o público infantil. São 75 m² com mobiliário lúdico e entrada de luz natural dedicados especialmente para a formação de leitores mirins. “Sempre buscamos um mix entre lançamentos e obras importantes do catálogo das editoras. Pesquisamos o mercado, usamos o know-how das outras lojas, analisamos as tendencias e montamos um acervo variado para atender o público eclético que frequenta o Shopping”, reforça Seibel. Além do amplo acervo, os consumidores da região contarão ainda com o programa ‘Seu jeito de Ler’, que converte pontos em descontos. “É um plus para incentivar a leitura”, complementa Seibel.

A loja conta ainda com uma unidade da La Guapa Empanadas Artesanais, famosa rede de empanadas artesanais da Chef Paola Carosella. Aconchegante, o espaço de 60m² oferece diversas opções de empanadas, sobremesas e um excelente café. “Boa comida, bom café e bons livros sempre foi um combo delicioso e conosco não poderia ser diferente. Une-se a essa equação a paixão e cuidado da La Guapa e da Vila pelos seus clientes, um casamento construído com muito carinho desde que abrimos nossa segunda loja na Vila da Lorena, em 2014”, conta Benny Goldenberg, diretor da La Guapa.

A estratégia da Vila, que inaugurou sete unidades entre dezembro de 2020 e julho de 2021 – Shopping Eldorado, na Zona Oeste, Park Shopping São Caetano, no ABC, Shopping Anália Franco, na Zona Leste, Pátio Paulista, no coração de SP, Shopping Maia, em Guarulhos, Shopping Center Norte, na Zona Norte e Shopping Morumbi, na Zona Sul –, é investir em lojas mais compactas, uma curadoria pensada no cliente e um atendimento feito por vendedores apaixonados por livros – característica tradicional da rede.

Serviço:

Livraria da Vila – Shopping Iguatemi Campinas

Endereço: Avenida Iguatemi, nº 777 – Loja 137A1 – Vila Brandina – Campinas/SP

Horário: segunda a sábado das 10 às 22h, domingos e feriados das 14h às 20h

Telefone: (19) 2042-4464| WhatsApp da rede: (11) 99539-0321.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Instituto Artium recebe site-specific de Felice Varini

São Paulo, por Kleber Patricio

“Rebonds par les pôles”, Marseille 2016 – Exposition: “A ciel ouvert” – MAMO – Centre d’Art de la Cité Radieuse, Marseille. Foto: André Morin.

Obras híbridas que misturam cenografia, pintura e fotografia abrem inúmeras possibilidades para o público observar uma cidade, um bairro, um edifício ou um espaço cultural de outras formas – esse é o mote do trabalho de Felice Varini, artista suíço radicado em Paris, que expõe sua primeira individual no Brasil ocupando os espaços do Instituto Artium. Com curadoria do francês Franck Marlot, a intervenção artística ocupa o espaço a partir do dia 11 de novembro, com entrada gratuita.

Para a mostra, Varini fez uma visita prévia ao Instituto Artium – palacete centenário que foi originalmente a residência do primeiro cônsul da Suécia e hoje abriga um importante polo cultural da cidade de São Paulo – para desenvolver um minucioso estudo técnico baseado nas observações arquitetônicas, características físicas e informações históricas do espaço. A partir desse estudo, criou digitalmente quatro instalações inéditas: Zig Zag De Quatorze Triangles, Doubles Cercles Concentriques, Sept Arcs De Cercles e Douze Petits Disques Dans Le Grand, que ocuparão fisicamente a fachada exterior e três salas expositivas do Instituto. Segundo o próprio artista, sua arte se situa entre a realidade e o espaço ficcional, propondo ao público um convite para escapar da cidade pelas frestas do tempo.

“A exposição no Instituto Artium dá ao visitante a possibilidade de captar o local com uma visão totalmente nova. A obra bidimensional pintada aparece para o observador em um único ponto focal e se espalha nas superfícies do edifício conforme ele se move pelo espaço. É uma oportunidade para todos questionarem a realidade e a ficção do espaço arquitetônico e serem atores da própria experiência, além de descobrir uma obra única que combina pintura e anamorfose em quatro instalações originais inspiradas na geometria e especialmente produzidas pelo artista e sua equipe”, ressalta Franck Marlot, curador da mostra.

Felice Varini. Foto: divulgação.

Em suas criações, Varini projeta um plano no espaço que gira em torno de formas geométricas simples, como o círculo, o quadrado, a elipse, o triângulo – às vezes sólido ou vazado –, pintado em cores primárias. Neste ponto focal, a forma parece flutuar como que levitando sobre a arquitetura que a acolhe. À medida que o espectador se move, a forma bidimensional se desfaz, estende-se para estourar em dezenas de “pedaços de tinta” que se atomizam no espaço tridimensional e cobrem as paredes, o teto e o corrimão da escada, entre outros espaços. O olhar sobre o ambiente é transformado e o observador então redescobre a arquitetura do lugar devido a essa nova informação pictórica.

Para Varini, em suas obras, o ponto de vista é importante, pois a pintura atinge todo seu potencial quando o observador se posiciona em um espaço privilegiado. Ao sair dele, a obra gera infinitos pontos de observação. “Não é, portanto, por meio desse ponto de vista original que vejo o trabalho realizado. Ele ocorre no conjunto de pontos de vista que o observador pode ter sobre ele”, comenta o artista.

A arquitetura e o espaço urbano são as inspirações de Varini, que reconhece São Paulo como uma cidade singular por sua arquitetura heterogênea onde as muitas estratificações históricas, ainda visíveis, pontuam a cidade. Segundo Marlot, a relação específica com o plano e o espaço inspirou também os artistas brasileiros concretistas e neoconcretistas desde o início dos anos 1950. “Atualmente, Felice Varini vai além do formato da tela e oferece uma obra aberta que confronta a escala do edifício”, complementa o curador.

“Rebonds par les pôles”, Marseille 2016 – Exposition: “A ciel ouvert” – MAMO – Centre d’Art de la Cité Radieuse, Marseille. Foto: André Morin.

Cada trabalho do artista suíço se mostra único, pois é resultado de todas as experiências que envolvem o local expositivo. “Meu campo de ação é o espaço arquitetônico e tudo o que o constitui. Trabalho in loco cada vez em um espaço diferente e meu trabalho se desenvolve em relação aos espaços que encontro. Geralmente perambulo pelo local observando sua arquitetura, materiais, história e função. A partir desses dados espaciais e em referência à última peça que produzi, designo um ponto de vista específico a partir do qual minha intervenção toma forma. Começo a construir minha pintura a partir de uma situação. A realidade nunca se altera, se apaga ou se modifica; ela me interessa e me seduz em toda a sua complexidade. Eu trabalho aqui e agora”, reforça Varini.

Felice Varini | Suíço de nascimento e radicado em Paris, Felice Varini destacou-se ao longo de sua trajetória pelo domínio da delicada e fina técnica da anamorfose, a arte de criar a ilusão de uma forma geométrica sobreposta a um objeto tridimensional.

Entre as muitas realizações no espaço público, destacam-se as de Mazan L’Abbaye, na França, em 2017; a vila suíça de Vercorin, em 2009; a Universidade de Nagoya, no Japão, em 2008 e a comuna francesa Saint-Nazaire. Na Bienal do Estuário, apresentou a obra 3 elipses para 3 eclusas, encomendada para a barragem da Baía de Cardiff, nas edições de 2007 e 2009.

Em 2009, participou do Niigata Water and Land Art Festival, no Japão, e da Bienal de Cingapura em 2008. A Casa Vermelha/Fundação Antoine de Galbert dedicou-lhe uma exposição em 2007, assim como o Osaka Art Kaleidoscope e o Antoine Museum. Também produziu obras na Orangerie do Palácio de Versalhes em 2006. No mesmo ano, como parte da Magenta éphémères, apresentou a obra Sete direitos para cinco triângulos – este trabalho foi apresentado pela primeira vez na Place de l’Odéon, em 2003, como parte da operação Nuit Blanche e adquirida pela cidade de Paris.

Franck Marlot | Franck Marlot é curador independente de exposições internacionais e consultor de arte. Especialista em arte concreta e ótica, é conhecido pela curadoria de exposições de classe mundial no Brasil e na França e por criar intercâmbios intelectuais entre a Europa e América do Sul.

No início de sua carreira, trabalhou por mais de vinte anos ao lado da famosa galerista parisiense Denise René. Franck tem colaborado com várias feiras de arte contemporânea em todo o mundo. Em 2019, sua exposição parisiense Mutatio, que reuniu vinte artistas internacionais, fez parte do programa VIP da feira de arte FIAC. A exposição reuniu mais de 2.000 visitantes em uma semana.

Franck é curador de uma exposição de Vasarely que acontecerá em Nice durante o verão e outono de 2023. A exposição reunirá mais de trinta obras do artista húngaro radicado na França Victor Vasarely, considerado o “pai da OP ART”. A exposição apresentará artistas digitais que dialogarão com as obras-primas de Vasarely.

Foto: website Instituto Artium.

Sobre o Instituto Artium | Um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico; 1700m² de arquitetura eclética, construída no estilo Luís XVI modernizado: esse é o Instituto Artium, espaço cultural da cidade de São Paulo produzindo cultura para todo Brasil.

O imóvel foi construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.

Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019. Seu presidente, o empresário Carlos Cavalcanti, conta que uma das missões foi executar minucioso trabalho de restauro visando a manutenção e recuperação do patrimônio histórico do Palacete Stahl, revitalizando jardins, fortemente marcados pela cultura japonesa, sua fachada, em estilo francês, e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre ainda um plano de atividade que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.

Ficha técnica da exposição

Artista: Felice Varini

Curadoria: Franck Marlot

Ficha técnica Instituto Artium

Presidente: Carlos A. Cavalcanti

Diretor Geral: Vinícius Munhoz

Diretoras de Artes Visuais: Graziela Martine e Patrícia Barros A. de Souza

Diretor Técnico: Caio Malfatti

Coordenação de Projetos: Victor Delboni

Serviço:

Instituto Artium

Endereço: Rua Piauí, 874 – Higienópolis, São Paulo – SP – Brasil

Período expositivo: de 11 de novembro de 2021 a 25 de janeiro de 2022

Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h

Entrada gratuita

Agendamento online pelo site Eventim.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Sinfônica de Indaiatuba apresenta clássicos do rock domingo (14) no Casarão

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Concerto Rock Sinfônico traz clássicos do gênero. Foto: Felipe Gomes.

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba apresenta neste domingo, 14, às 11h, o concerto Rock Sinfônico no Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto). Com arranjos de Emanuel Massaro, a apresentação também contará com a presença da banda Vila Jazz e participação das cantoras Camila Foroni, Débora Alvarenga e Amanda Wohl. Para assistir é preciso realizar a troca de ingressos.

O repertório do concerto, que será realizado ao ar livre, é composto por clássicos do rock nacional e internacional, como por exemplo, Sweet Child O’ Mine, Ovelha Negra, Malandragem, Kozmic Blues, Proud Mary e Shook Me All Night Long. No palco, as cantoras interpretam essas canções como trio ou solo acompanhadas pelos músicos da Sinfônica e da Vila Jazz. A direção artística e regência são do maestro Paulo de Paula.

Como assistir | Para prestigiar a apresentação é preciso trocar o ingresso por um litro de leite tipo longa vida a partir desta terça-feira, 9, das 8h às 17h, na Secretaria de Cultura, localizada no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela (endereço aqui). Devido ao concerto ser realizado em um espaço externo, estarão disponíveis 600 lugares. Contudo, vale ressaltar a importância de seguir protocolos de combate ao Covid-19, como o uso de máscara e álcool em gel.

O Rock Sinfônico é um concerto realizado pela Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba (Amoji) em parceria com a Secretaria de Cultura de Indaiatuba. O Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto) fica na Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro, Indaiatuba (SP).

Vídeos:

Convite do maestro Paulo de Paula para o concerto

Vertical – Clique aqui

Horizontal – Clique aqui

Concerto ‘Caymmi’

Clique aqui

Áudio:

Convite do maestro Paulo de Paula para o concerto

Clique aqui.

Serviço:

Rock Sinfônico – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba

Data: 14/11 (domingo)

Horário: 11h

Onde: Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto) – Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.

Troca de ingressos: um litro de leite tipo longa vida por cada ingresso, das 8h às 17h, na Secretaria de Cultura – Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela, Rua das Primaveras, 210, Jardim Pompéia, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.

Sobre a Amoji | A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove também o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que disponibiliza masterclasses para estudantes de música de todo o Brasil e uma programação cultural de concertos para a comunidade.

Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Youtube/Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba| Facebook: orquestraindaiatuba

(Fonte: Armazém da Notícia)

Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul busca aprovação da Unesco

Rio Grande do Sul, por Kleber Patricio

Um dos pontos famosos da região é o cânion Itaimbezinho, uma das atrações do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. Foto: Arquivo CPRM.

Em novembro, o Geoparque Aspirante Caminhos dos Cânions do Sul buscará ser o segundo geoparque chancelado pela Unesco no Brasil. Curiosamente, essa busca pela aprovação acontece 15 anos depois do reconhecimento internacional do primeiro geoparque brasileiro, o Geopark Araripe. Para isso, o Consórcio Caminhos dos Cânions do Sul receberá, entre os dias 12 e 16 de novembro, uma missão de avaliação da Unesco que decidirá os rumos do projeto. Nela, estarão presentes um avaliador português e um mexicano, que serão acompanhados por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM).

O consórcio de sete municípios, que dá vida ao projeto e cuida do mesmo com o apoio de diversas outras instituições desde 2017, se mostra bastante otimista sobre a avaliação e para a elevação do Geoparque de aspirante para a entrada na Rede Global de Geoparques (GGN). A idealização do projeto começou em 2007 e teve seu lançamento em 2012.

O projeto do geoparque aspirante engloba dois estados e sete municípios do Sul do Brasil. O território de 2.830 km² ocupa cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Fazem parte do Geoparque Cânions do Sul os municípios de Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul, Morro Grande (Santa Catarina) e Torres, Mampituba e Cambará do Sul (Rio Grande do Sul). Dessa maneira, o parque engloba uma totalidade de 73.518 habitantes.

O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) faz parte do projeto desde a sua proposta em 2012. Os pesquisadores em geociências Michel Marques Godoy, Raquel Binotto e Wilson Wildner executaram os estudos e elaboração da proposta de criação do geoparque, que pode ser acessada na página do Rigeo. Além disso, o SGB-CPRM se fará presente na visita da comitiva, sendo representados pelos pesquisadores Andrea Sander e Carlos Peixoto.

“O SGB é parte deste projeto ao elaborar a proposta, dando início a um processo de longo prazo, e que foi muito bem gerenciada pelo formato de organização e gestão que o Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul vem realizando tanto na área política, contando com o apoio dos sete municípios formadores do território do geoparque, como na área técnica com o apoio das universidades regionais e do comitê científico, onde o SGB tem a sua maior participação com duas vagas preenchidas por geólogos da SUREG Porto Alegre. Outro importante item a ser observado pelo avaliadores é o engajamento das comunidades locais no projeto de criação do geoparque com bases conceituais baseadas no desenvolvimento sustentável, além é claro da história geológica de formação do conjunto de cânions.”, explicou Carlos Peixoto.

Registro de uma paletoca. Foto: Ana Lúcia Lopes de Lima/Arquivo CPRM.

A proposta tem por base o potencial geoturístico dos cânions, também conhecidos como “Aparados da Serra”. A região é considerada patrimônio geológico nacional e conta com duas unidades de conservação federais, os parques nacionais Aparados da Serra e Serra Geral. Trata-se da região com maior concentração de cânions do Brasil, apresentando grandes escarpas que atingem até 1157 metros de altura e possuindo uma extensão total de aproximadamente 250 km. A combinação da fantástica geologia local com a biodiversidade da Mata Atlântica e os geomonumentos da Planície Costeira mostram o verdadeiro tamanho e valor deste parque para a geoconservação, turismo e geologia do país e do Mundo.

Conforme explica o geólogo Michel Godoy, a evolução geológica dos Cânions do Sul começou com a fragmentação do supercontinente Gondwana que, após sua separação, originou três continentes, a América do Sul, a África e a Antártida. Há cerca de 130 milhões de anos, as movimentações das placas tectônicas causaram a separação dessa grande massa continental e despertaram um dos maiores eventos geológicos de todos os tempos, o vulcanismo Serra Geral. A grande região recoberta por esse vulcanismo ficou conhecida como Província Basáltica Continental Paraná-Etendeka que possui registros contínuos de rochas vulcânicas preservadas no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai na América do Sul e Namíbia na África.

Este evento vulcânico ocorreu de forma incessante por aproximadamente 10 milhões de anos, sendo que, neste período, as lavas extravasaram por monumentais e incontáveis fissuras na crosta. A formação e a preservação das formas de relevo dos cânions do sul ou “Aparados da Serra” estão ligadas a questões geoquímicas dessas rochas, que são resistentes a alteração e a forças de movimentação rúpteis da crosta, características que ajudaram a “talhar” as escarpas profundamente verticalizadas dos cânions.

Os cânions têm origem na separação do supercontinente Gondwana, há cerca de 130 milhões de anos. Foto: Arquivo CPRM.

A beleza reconhecida da região é motivo de visitação de muitos turistas; para isso, o projeto construiu um georoteiro para os seus visitantes. Atravessando dias de Parques Estaduais, trilhas, cachoeiras, cânions, pontos religiosos e turísticos, o viajante poderá ter uma experiência fantástica, podendo apreciar a natureza e a cultura local. Um exemplo de local para se conhecer são as inúmeras paleotocas preservadas, cavadas pela megafauna, como tatus e preguiças gigantes.

O projeto é candidato a geoparque aspirante desde 2019, quando o consórcio enviou o dossiê de candidatura. Posteriormente, o mesmo foi avaliado e aprovado, dessa maneira, a missão de avaliação é o último passo antes da adição do Caminhos dos Cânions do Sul à Rede Global de Geoparques.

A missão será realizada por dois avaliadores, profissionais com reconhecida experiência na gestão de Geoparques. Eles irão visitar os principais geossítios, atividades culturais, mostras de arte, artesanato e produção local, reuniões técnicas com prefeitos, comitê científico, pesquisadores parceiros e equipe do Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul, responsável pela gestão do Geoparque. “Estes avaliadores estarão percorrendo todos os sete municípios para observar in loco o nosso trabalho. O objetivo é verificar se estamos de fato atuando de acordo com as diretrizes do Programa de Geoparques da Unesco, que envolve principalmente temas como a conservação e valorização do nosso patrimônio geológico e cultural, a educação e o turismo sustentável”, destaca o prefeito de Torres, Carlos Souza, presidente do Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul. “A expectativa é bastante positiva. Esta missão de avaliação é um marco em nossa história; ela brinda todos os anos de esforços e luta para a composição deste aspirante a Geoparque Mundial da Unesco”, acrescentou.

Passeio de balão é uma das atrações turísticas. Foto: divulgação Canyons e Peraus.

Depois da visita, os avaliadores terão até o ano de 2022 para produzir um relatório completo sobre o geoparque aspirante e enviar para os diretores. O documento será decisivo para que a Unesco possa decidir sobre a entrada do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul na GGN.

A Rede Mundial de Geoparques foi estabelecida em 2004 por meio de uma parceria entre a Unesco e a União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS). Visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.

(Fonte: Assessoria de Comunicação | Serviço Geológico do Brasil)

FAMA Museu lança projeto “Satélites em Órbita”

Itu, por Kleber Patricio

A Fama Museu, instituição sediada em Itu, no interior de São Paulo, inaugura o projeto Satélites em órbita, uma proposta itinerante com ações gratuitas de promoção à arte, cultura e patrimônio nas cidades de Itu, Itapetininga e Porangaba. A iniciativa começa no dia 13 de novembro na sede da Instituição e depois segue para as demais cidades por meio de um caminhão adesivado com o projeto.

Voltada para todos os públicos, Satélites em Órbita tem como premissa conectar saberes e culturas a cada cidade que passa, dessa forma, propõe uma programação com atividades da Fama Museu e com ações desenvolvidas por agentes culturais de cada município contemplado. Dentre as atividades estão oficinas culturais, performances, atrações musicais, observação do céu por meio da estação planetário e telescópios, contação de histórias e rodas de conversa, entre outros. A programação do Satélites em Órbita faz parte do 27º Festival de Artes de Itu.

Confira a programação completa de Itu:

Sábado, 13/11

11h00 às 13h00 – Lançamento do Projeto Satélites em Órbita – ação cultural itinerante

13h00 às 17h00 – Visitas mediadas às exposições da FAMA Museu e oficinas “Arte em Jogo”

14h00 às 15h00 – Oficina de Impressão: gravuras

14h00 às 17h00 – Cabine fotográfica: Retrato Afetivo

14h00 às 19h30 – Estação Planetário

Sessões “A arte está no céu” e “Aventura no Sistema Solar”

19h00 às 20h30 – Noise Jumpers – Performance Musical (DJs)

Observação da Lua (Telescópio)

Projeção de Websérie exclusiva “Respirar”

Domingo, 14/11

11h00 às 16h00 – Visitas mediadas às exposições da FAMA Museu e oficinas “Arte em Jogo”

11h30 às 12h30 – Visita aos velhos galpões da Fábrica São Pedro

13h00 às 17h00 – Estação Planetário

Sessões “A arte está no céu”

Sessões “Aventura no Sistema Solar”

Sinopses:

Sábado – 13 nov – 11h00 às 20h30

Oficinas “Arte em Jogo” | Venha criar, se divertir e conhecer obras de arte do acervo da Fama Museu por meio do “Arte em Jogo” – uma proposta interativa envolvendo diferentes materiais educativos, adaptações de jogos e brincadeiras como quebra-cabeça, gangorra e teatro de sombras entre outros.

Composição, perspectiva, equilíbrio, materialidade, roteiro e estratégia são temas das oficinas, que possuem como desafios possibilidades múltiplas de conexões entre diferentes obras e processos artísticos.

Duração: 01h00

Público: Crianças a partir de 6 anos com familiares

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Oficina de Impressão: gravuras | A oficina de impressão em xilogravura, realizada pelos educadores da Fama Museu, faz parte de uma visita à exposição Linhas em Ruptura – Gravuras do acervo. Além de acessar gravuras de artistas brasileiros importantes, como Oswald Goeldi, Lívio Abramo, Regina Silveira, você poderá ter a experiência de produzir uma impressão a partir de matrizes criadas pela artista Luisa Almeida.

Duração: 01h00

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Cabine fotográfica: Retrato Afetivo | Os Satélites em Órbita querem conhecer suas raízes.

Quem somos hoje possui um sentido ancestral, relacionado a nossos antepassados e também a lugares e culturas aos quais nos sentimos ligados. Venha realizar um retrato afetivo com elementos da sua ancestralidade e compartilhar um pouco da sua história. Você também pode trazer objetos, roupas, acessórios ou outros itens que desejar para compor o seu retrato. A imagem gerada pela passagem do Satélite em seu território vai compor o acervo artístico da Fama Museu. Como lembrança, você recebe uma fotografia digital profissional.

Duração: 45 minutos

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Estação Planetário | O Satélites em Órbita da Fábrica de Arte Marcos Amaro – Fama Museu conta com a Estação Planetário, um domo com sistema de projeção videomapping, para criar momentos de encontro e reflexão sobre o céu, o sistema solar e as culturas e saberes atreladas às diferentes formas de ler as constelações.

Sessão “A arte está no céu” | Olhar para o céu é ver muito mais que as estrelas, nebulosas, planetas e galáxias. O céu é um espelho das culturas da humanidade que, ao longo da história, projetou suas marcas nas constelações, seus sonhos e suas perguntas sobre suas origens e seu futuro. Esta sessão de planetário quer abrir a janela para este espelho, onde vamos nos encontrar como satélites de nós mesmos. Reconhecer nossos caminhos comuns em busca do conhecimento e da vivência entre a ciência e a arte.

Créditos: Criação e Narração – Cleston Teixeira; Edição digital – Carlos Pedreanez; Trilha sonora – Álvaro Cotarelli; Supervisão Científica – Daniel Rutkowski Soler

Duração: 20 minutos

Público: Artistas, educadores, professores, interessados em arte e astronomia. Classificação Livre.

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Sessão “Aventura no Sistema Solar” | A Estação Planetário do Satélites em Órbita convida você a viajar pelo sistema solar e conhecer constelações e planetas. Planetas, para os gregos que inventaram o nome, eram todos aqueles astros que se mexiam rapidamente contra o fundo de estrelas. Tanto que o Sol e a Lua eram planetas. Mas a vida do sistema solar começa na nebulosa que deu origem à nossa estrela. Hoje já se sabe bastante sobre muitos deles e tem gente querendo morar em marte. A aventura é a busca do conhecimento lá fora, pra viver melhor aqui mesmo.

Créditos: Sessão produzida pela Associação Internacional de Planetários, com narração brasileira feita pela equipe do Cientec-USP ligado ao IAG – Instituto Astronômico e Geofísico da USP (Parque científico da USP sediado próximo ao Jardim Botânico de São Paulo)

Duração: 20 minutos

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Noise Jumpers – Performance Musical (DJs) | O coletivo de música eletrônica apresenta o projeto Noise Jumpers, que tem por objetivo efetivar o direito à cultura por meio de apresentação de música eletrônica, criando assim um espaço de troca e experimentação cultural, tendo em vista que a música eletrônica, via de regra, é promovida em locais privados e tida como acessível apenas a pessoas de classe social mais alta. Assim, o projeto Noise Jumpers tem a intenção e a capacidade de inverter esta lógica e dar acesso a todas as classes sociais, integrando tribos, idades, gêneros etc.

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Observação da Lua (Telescópio) | Você já viu a lua de perto? O Satélites em Órbita convida você a observar a lua e o céu noturno por meio de telescópios profissionais com a orientação de astrônomos e amantes do céu.

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Projeção de websérie exclusiva “Respirar” | O projeto Respirar é uma ação de mediação audiovisual do acervo da Fama Museu em formato de websérie. Dividida em episódios, cada um comporta uma proposta aberta e experimental vinculada à escultura, dança, performance e fotografia.

Serão exibidos os episódios Cortes, Resistência e Diafragma, apresentando as especificidades e os processos híbridos entre as diferentes linguagens da arte. Os episódios da temporada 2021 tiveram como foco, respectivamente, as esculturas dos artistas Amilcar de Castro, Rubens Gerchman e José Resende.

Duração: 30 minutos

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Domingo 14 nov, das 11h00 às 17h00

Oficinas “Arte em Jogo” | Venha criar, se divertir e conhecer obras de arte do acervo da Fama Museu por meio do “Arte em Jogo” – uma proposta interativa envolvendo diferentes materiais educativos, adaptações de jogos e brincadeiras como quebra-cabeça, gangorra, teatro de sombras entre outros. Composição, perspectiva, equilíbrio, materialidade, roteiro e estratégia são temas das oficinas, que possuem como desafios possibilidades múltiplas de conexões entre diferentes obras e processos artísticos.

Duração: 01h00

Público: Crianças a partir de 6 anos com familiares

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Visita aos velhos galpões da Fábrica São Pedro | O que passa e o que fica quando um espaço que era utilizado para atividades industriais no passado assume novos usos? Neste roteiro vamos conhecer um pouco da história da Cia Fiação e Tecelagem São Pedro, um destaque da indústria têxtil paulista que operou por mais de 80 anos no complexo que hoje abriga a Fábrica de Arte Marcos Amaro. Durante a caminhada pelo Jardim Dona Helena e pelos velhos galpões da Fábrica, descobriremos que operações funcionavam em cada lugar e vamos observar o que mudou e o que se manteve com o passar do tempo. Um passeio por meio de diferentes tempos históricos e estilos arquitetônicos que coabitam no conjunto sanpedrino.

Duração: 01h00

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Estação Planetário | O Satélites em Órbita da Fábrica de Arte Marcos Amaro – Fama Museu conta com a Estação Planetário, um domo com sistema de projeção videomapping, para criar momentos de encontro e reflexão sobre o céu, o sistema solar e as culturas e saberes atreladas às diferentes formas de ler as constelações.

Sessão “A arte está no céu” | Olhar para o céu é ver muito mais que as estrelas, nebulosas, planetas e galáxias. O céu é um espelho das culturas da humanidade que, ao longo da história, projetou suas marcas nas constelações, seus sonhos e suas perguntas sobre suas origens e seu futuro. Esta sessão de planetário quer abrir a janela para este espelho, onde vamos nos encontrar como satélites de nós mesmos. Reconhecer nossos caminhos comuns em busca do conhecimento e da vivência entre a ciência e a arte.

Créditos: Criação e Narração – Cleston Teixeira; Edição digital – Carlos Pedreanez; Trilha sonora – Álvaro Cotarelli; Supervisão Científica – Daniel Rutkowski Soler

Duração: 20 minutos

Público: Artistas, educadores, professores, interessados em arte e astronomia. Classificação Livre.

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Sessão “Aventura no Sistema Solar” | A Estação Planetário do Satélites em Órbita convida você a viajar pelo sistema solar e conhecer constelações e planetas. Planetas, para os gregos que inventaram o nome, eram todos aqueles astros que se mexiam rapidamente contra o fundo de estrelas. Tanto que o Sol e a Lua eram planetas. Mas a vida do sistema solar começa na nebulosa que deu origem à nossa estrela. Hoje já se sabe bastante sobre muitos deles e tem gente querendo morar em marte. A aventura é a busca do conhecimento lá fora, pra viver melhor aqui mesmo.

Créditos: Sessão produzida pela Associação Internacional de Planetários, com narração brasileira feita pela equipe do Cientec-USP ligado ao IAG – Instituto Astronômico e Geofísico da USP (Parque científico da USP sediado próximo ao Jardim Botânico de São Paulo)

Duração: 20 minutos

Público: Classificação Livre

Vagas limitadas – inscrições pelo site

Fama Museu | Situada em Itu, a 100 km da capital paulista, a Fábrica de Arte Marcos Amaro – Fama Museu está localizada em uma área de 25 mil metros quadrados, onde, no século 20, funcionou a Fábrica São Pedro, importante polo da indústria têxtil, com relevância histórica e cultural para a região.

Inaugurado em 2018, o Museu abriga ateliês, salas expositivas e áreas ao ar livre para a realização de performances, residências artísticas, exposições individuais e coletivas, com o objetivo de incentivar a criação artística contemporânea, investigar os caminhos da arte e possibilitar ao público o acesso ao acervo do colecionador e artista Marcos Amaro.

A coleção reúne mais de duas mil obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e instalações de nomes como Tarsila do Amaral, Nelson Leirner, Hélio Oiticica, Leda Catunda, Cildo Meireles, Tunga e Aleijadinho.

Com a proposta de oferecer à cidade um projeto de impacto significativo na cultura local na sua dimensão simbólica, cidadã e econômica, além de fomentar o turismo de experiência na região, o Museu inaugurou em julho de 2019 a primeira galeria de arte a céu aberto da cidade, o Parque Escultórico Linear. Obras de grandes nomes da arte contemporânea estão dispostas ao longo da Avenida Galileu Bicudo, importante via da cidade.

Em novembro de 2019, foi inaugurado em Mairinque, também no interior de São Paulo, a Fama Campo, extensão da Fama Museu. O espaço surgiu como um novo conceito entre a natureza, o tempo e as transformações inevitáveis dessa relação. Com exposições a céu aberto, a Fama Campo é um lugar onde os artistas podem experimentar o conflito de suas técnicas e materiais utilizados dentro da imprevisibilidade da natureza.

Serviço:

Projeto Satélites em órbita em Itu

Quando: 13 de novembro, das 11h às 20h30 e 14 de novembro das 11h às 17h

Onde: FAMA Museu – R. Padre Bartolomeu Tadei, 9, Vila São Francisco, Itu/SP

Agendamento: site ou telefone (11) 4022-4828

Entrada gratuita e classificação livre.

(Fonte: a4&holofote)