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Livros: “A Ilha de Malabares” traduz a velhice e suas peculiaridades de maneira leve para as crianças

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Lidar com o peso que a idade traz não é fácil, tanto física quanto psicologicamente. E as crianças, em especial, pouco ou nada entendem as questões que envolvem a velhice, embora muitas convivam, rotineiramente, com os avós. Foi com o intuito de ajudar os pequenos a lidar com isso que a roteirista e escritora Mariana Mesquita criou a fantástica e pequenina Ilha de Malabares, que dá nome ao livro, publicado pela Editora Melhoramentos, com prefácio de Evandro Mesquita. Nela vive a pequena Valentina Valente, que tem de lidar com o esquecimento do seu querido avô, o Sr. Luis Valente Veríssimo.

Sempre cheio de histórias e brincadeiras, de repente começam a faltar as palavras ao Sr. Luis. Preocupada, a neta pede ajuda ao amigo recém-adquirido, o Ugo Com Agá Fujão, para encontrar o buraco das palavras fugitivas. Com uma linguagem divertida e ilustrações alegres feitas por Bruna Assis Brasil, a publicação entra em assunto pouco abordado na literatura infantil, que é a perda de memória por idosos, ocasionada, em muitos casos, por doenças como o Alzheimer. É uma história de aventura, amor e respeito aos idosos.

Roteirista com uma bem-sucedida trajetória em produções infantis, como Sítio do Pica-Pau Amarelo, O Pequeno Alquimista e Caça Talentos, além de outros projetos para TV, cinema e teatro, como A grande família e Amor de mãe, Mariana Mesquita estreia na literatura infantil com uma obra repleta de referências a uma de suas paixões: o circo. Com talento narrativo, sensibilidade e, claro, muito bom humor, a autora põe no papel todo o encantamento do universo circense, com uma história repleta de aventuras e muita imaginação, ricamente ilustrada por Bruna Assis Brasil. “O livro surgiu da minha vontade de escrever para criança – um público que eu tenho muito respeito – mas também da vontade de fazer algo sozinha e de me arriscar na literatura – uma das minhas paixões na vida. Por isso, foi uma transição natural”, afirma Mariana, que já dirigiu espetáculos da Intrépida Trupe e dos Irmãos Brothers, companhias que mesclam circo, teatro e humor na produção de seus espetáculos. “Convivi com artistas que estudavam o circo, mas nunca fui muito boa em cambalhotas. Prefiro o malabarismo com palavras.”

Miolo do livro “A Ilha de Malabares”.

Abordando temas como amizade, relações familiares, autoestima, valorização das diferenças e tolerância de forma lúdica, A Ilha de Malabares é também um convite para os pequenos leitores se familiarizarem com as curiosidades da língua portuguesa, com sua linguagem repleta de jogos e brincadeiras com as palavras. Uma estreia promissora de uma malabarista das letras por trás do picadeiro, das telas, dos palcos e, agora, dos livros.

Sobre a autora | Mariana Mesquita sempre gostou de contar histórias. Na década de 1980, contava suas aventuras junto dos grupos teatrais Banduendes, Intrépida Trupe e Irmãos Brothers. Depois, foi para a televisão, onde trabalhou como roteirista dos programas infantis Caça Talentos, O Pequeno Alquimista e Sítio do Pica-Pau Amarelo (2000). Ainda na TV, foi co-roteirista da série A Grande Família, das minisséries O Rebu, Justiça e Onde Nascem os Fortes, e da novela Amor de Mãe. Publicou, pela editora Globo, o Dicionário da Turma do Sítio.

Sobre a ilustradora | Bruna Assis Brasil nasceu em Curitiba, em 1986 e se apaixonou pelos livros logo na infância – vivia criando e desenhando suas próprias histórias. Foi desse jeito que percebeu que eram as ilustrações que mais a encantavam. E, assim, depois de terminar os cursos de Jornalismo e Design Gráfico, decidiu se tornar ilustradora. Hoje, Bruna é pós-graduada em ilustração criativa pela Escola de Disseny i Art de Barcelona, na Espanha, e tem dezenas de livros publicados. Conheça outros trabalhos da ilustradora no Instagram @brunaassisbrasil.

Ficha Técnica

Obra: A Ilha de Malabares

Autora: Mariana Mesquita

Ilustradora: Bruna Assis Brasil

Número de páginas: 56

Altura: 24 cm

Largura: 17 cm

ISBN: 978-65-5539-345-3

Preço sugerido: R$54,90

(Fonte: Jô Ribes Comunicação)

Turismo de base comunitária na Amazônia traz benefícios e transformação aos visitantes e às populações ribeirinhas

Manaus, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A pandemia e suas consequências mudaram os hábitos das pessoas de uma maneira sem precedentes. O impacto desigual em diferentes camadas da sociedade fez com que houvesse uma maior conscientização das pessoas em diferentes áreas. No turismo, não foi diferente – se por um lado, existe uma multidão sedenta por viagens, por outro, as pessoas não querem viajar da mesma forma que antigamente. Os pacotes de grandes grupos, para destinos massificados, perderam espaço e hoje o viajante tem uma preocupação especial com o impacto da sua viagem no lugar visitado.

Nesse contexto, a Amazônia tem ganhado destaque como um destino importante na retomada do turismo. E não é à toa: nunca se falou tanto da importância da região, que há anos sofre com queimadas e desmatamento. E, curiosamente, a floresta com maior biodiversidade do mundo nunca foi um destino muito procurado por brasileiros, que preferiam conhecer o mundo inteiro antes de visitar seu maior patrimônio natural.

Contudo, este cenário parece estar começando a mudar, com viajantes percebendo que podem realizar dois sonhos de uma só vez: fazer uma viagem de experiência, verdadeiramente autêntica, ao mesmo tempo em que ajudam a manter a floresta em pé, contribuindo com os moradores e a conservação da floresta.

Agência foi criada em 2019 por moradores da pequena comunidade ribeirinha Tumbira, a 64 quilômetros de Manaus.

A Poranduba Amazônia tem despontado como alternativa para quem busca uma opção diferente de viagem. Criada em 2019 por moradores da pequena comunidade ribeirinha Tumbira, a 64 quilômetros de Manaus, a agência tem como objetivo fortalecer o turismo da região e trazer novas possibilidades de renda à população local.

A comunidade fica dentro de uma Unidade de Conservação Estadual, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro, e o acesso se dá somente por barco, o que acaba por proteger o local do turismo de massa e traz uma sensação de exclusividade ao visitante. Antes de ser uma área protegida, as famílias da região se mantinham com a extração de madeira, principalmente para a construção de barcos.

Entretanto, em 2008, com a criação da reserva, a comercialização de madeira foi proibida e as famílias passaram a buscar outras formas de se manter. Aos poucos, a região foi se preparando para receber visitantes com a construção de pousadas e abertura de trilhas. Com a criação da agência, foi realizado um mapeamento dos potenciais atrativos, que hoje conta com dezessete atividades a serem realizadas pelos visitantes. Uma das experiências oferecidas é o Safari Amazônico, que leva os visitantes em um caminhão que antes era usado para transportar madeira e hoje foi adaptado com sofás, em que se pode apreciar a floresta de um jeito único.

Navegar pelo Parque Nacional de Anavilhanas é uma das opções de experiência oferecidas.

Por ser criada e gerida por moradores, no modelo de turismo sustentável de base comunitária, a Poranduba Amazônia consegue realmente aproximar o visitante do modo de vida ribeirinho por meio de experiências originais, como fazer uma farinhada tradicional junto com uma família ou participar de uma oficina com artesãs locais. Para quem gosta de natureza, não faltam opções. Entre elas, navegar pelo Parque Nacional de Anavilhanas, fazer canoagem pela floresta alagada no período da cheia, curtir uma praia de rio paradisíaca na época da seca e até pernoitar na mata escutando os misteriosos sons dos animais em uma praia no meio da floresta.

Os pacotes oferecidos pela Poranduba duram de três a seis noites e incluem transporte em lancha desde Manaus (o trajeto é feito em 1h15m), hospedagem em suíte, todas as refeições e todos os passeios, que podem ser personalizados. Além disso, existem viagens programadas todo mês, a partir de R$2.390.

Contato: +55 (92) 99457-4497 (WhatsApp).

(Fonte: Kyvo Design-driven Innovation)

São Paulo Companhia de Dança realiza audição de bailarinos profissionais

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nihal Demirci/Unsplash.

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) está com inscrições abertas para audição de bailarinos profissionais com o objetivo de integrar seu elenco. As candidaturas podem ser realizadas até o dia 12 de novembro de 2021 no site da Companhia. Podem se inscrever profissionais de qualquer estado brasileiro e também estrangeiros, desde que tenham o registro profissional de trabalho emitido no Brasil.

O processo seletivo será realizado em três fases: análise de currículo/vídeos, audição virtual prática com aula de balé via Zoom e audição presencial com avaliação técnica e artística, anamnese para realização de atividade física e entrevista. A última fase será realizada na sede da Companhia (Rua Três Rios, 363 – 1º andar – Bom Retiro – São Paulo/SP) e obedecerá aos protocolos de saúde determinados pelo Plano São Paulo no período de realização das audições.

Os candidatos devem ter 18 anos ou mais, além de DRT já emitido. As vagas são para colocação efetiva em contrato de trabalho de acordo com o regime da CLT, com início dos trabalhos em janeiro de 2022. Em cada etapa, os profissionais selecionados serão informados por e-mail e terão seus nomes listados no site da SPCD.

Para mais informações, acesse o site.

(Fonte: Assessoria de imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

Oficina Cultural Alfredo Volpi realiza evento que valoriza os saberes culturais de origem afro-brasileira

São Paulo, por Kleber Patricio

OCAV – Cortejo Preta Leste. Foto: divulgação.

Ao longo do mês de novembro, a Oficina Cultural Alfredo Volpi, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis, realizará a 6ª edição da Preta Leste, evento que pauta as questões étnico-raciais e a valorização dos saberes culturais e rituais sagrados de origem afro-brasileira.

O evento, que conta com curadoria de Kelly Santos, começou no dia 2 de novembro e deve seguir até 4 de dezembro com atividades on-line e presenciais. A partir do dia 9 de novembro, o público poderá visitar a instalação Raízes – Ewè Ewè, sem folha não tem essência, da artista Mãe Bel Obaluãnge, que mostra a relação entre o culto ao Orixá e a natureza. A instalação estará em cartaz na Oficina Cultural Alfredo Volpi até 11 de dezembro, de terça a sexta, das 10h às 15h, também disponível para visitação virtual a partir de 16/11, no site Mais Cultura.

Também serão realizados aulões com mestres da Cultura Negra, às quintas-feiras, das 19h às 21h, de forma presencial. No dia 11 de novembro, Pedro Peu, baiano, capoeirista, compositor, dançarino, percussionista popular, coordenador do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô Centro, vai realizar uma vivência de Capoeira Angola buscando o fortalecimento das expressões culturais na diáspora.

OCAV – Aulão Mestre Pedro Peu. Foto: divulgação.

O outro aulão será realizado no dia 18 de novembro com Enoque Santos, dançarino, coreógrafo e pesquisador desde 1984, atuante e representante da cultura afro-brasileira. Professor, já dirigiu vários projetos pelo Brasil e no exterior com o objetivo de eternizar a cultura afro-brasileira entre os jovens, crianças e adolescentes em projetos sociais, culturais e artísticos.

A programação continua com o espetáculo Legado Oju, realizado pela Cia Oju Orun no dia 6 de novembro, sábado, às 16h. Aberto ao público, o espetáculo mescla elementos de dança, música e do canto para abordar a identidade negra com foco no resgate da ancestralidade africanas e afro-diaspóricas.

A 6ª edição da Preta Leste será finalizada com Cortejo Preta Leste. De forma virtual, a Cia. Lelê de Oyá realiza o tradicional cortejo, que inclui a lavagem da escadaria da Igreja N. S. do Carmo, momento em que a companhia promove seu ritual anual de renovação e expansão do Asè, rito em que se evidencia o amor e a paz presente nas religiões de matriz africana, em reverência à essência da água, fonte primordial da vida.

Instalação “Raízes Ewê-Ewê – Sem folha não tem essência”. Foto: divulgação.

O cortejo será transmitido via Youtube das Oficinas Culturais com homenagem aos Orixás Oyá, Ogum e Xangô no dia 4 de dezembro às 14h.

Fora da 6ª edição do Preta Leste, a Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza o debate Aquilombamento de mulheres negras da cena brasileira no dia 11 de novembro, quinta-feira, das 19h às 20h30. O debate on-line pretende abordar a representação das religiões de matriz africana e do feminismo negro nas artes cênicas. O encontro reunirá pesquisadoras que trabalham com essa interseccionalidade em diferentes estados do Brasil.

Serviço:

OFICINA CULTURAL ALFREDO VOLPI

Instalação Raízes – Ewè Ewè, Sem Folha Não Tem Essência

Artista: Bel Obaluânge

Presencial em cartaz: De 9/11 a 11/12 – terça a sexta – 10h às 15h

Local: Oficina Cultural Alfredo Volpi – Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Aulão: Mestre Pedro Peu

Coordenação: Mestre Pedro Peu

11/11 – quinta-feira – 19h às 21h

Faixa etária: maiores de 16 anos

Inscrição: Clique aqui.

Inscrições: até 9/11

Seleção: Por ordem de Inscrição

Vagas: 10

Aulão: Mestre Enoque Santos

Coordenação: Mestre Enoque Santos

18/11 – quinta-feira – 19h às 21h

Faixa etária: maiores de 16 anos

Inscrição: Clique aqui.

Inscrições: até 16/11

Vagas: 10

Espetáculo Legado Oju

Com: Cia Oju Orun

6/11 – sábado – 16h

Participação: aberta ao público.

Local: Casa de Cultura Raul Seixas – Rua Murmúrios da Tarde, 211 – Conjunto Residencial José Bonifácio – São Paulo/SP.

Exibição de vídeo sobre esta ação (bastidores e melhores momentos): Dia 26/11, às 15h. Assista em Youtube Oficinas Culturais, sem necessidade de inscrição.

Cortejo Preta Leste

Coordenação: Cia Lelê de Oyá.

4/12 – sábado – 14h

Assista no Youtube das Oficinas Culturais.

Sem necessidade de inscrição.

OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE

Debate Aquilombamento de Mulheres Negras da Cena Brasileira

Com: Griota Nil Sena, Julianna Rosa, Onisajé

Mediação: Gina Monge Aguilar

11/11 – quinta-feira – 19h às 20h30

Descrição do público: interessados em geral

Faixa etária: maiores de 16 anos

Inscrições: até 10/11

Seleção: Por ordem de Inscrição

Vagas: 30

Inscrição: Clique aqui

Plataforma Digital: Zoom.

Oficina Cultural Alfredo Volpi

Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Telefone: (11) 2205-5180

Horário de funcionamento: de quarta a sexta-feira, das 11h às 15h (permanência máxima de 45 minutos). Para agendar sua visita entre em contato, com o mínimo de antecedência de 24h, através do WhatsApp (11) 2205-5180. Mais detalhes sobre os protocolos podem ser conferidos no site.

Acessibilidade: Elevador, banheiro acessível para cadeirantes e rampa de acesso na entrada.

Programação gratuita.

Saiba mais no site do programa Oficinas Culturais.

Parte da programação é mantida de forma virtual. Confira no hotsite +Cultura.

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP

Telefone: (11) 3222-2662 | E-mail: oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h00. Aos sábados, das 11h às 18h. Pessoas que desejam visitar exposições devem agendar antecipadamente pelo WhatsApp (11) 94343-9338 e no site o público encontra informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação de Covid-19.

Acessibilidade: rampa de acesso para cadeirantes.

Programação gratuita.

Parte da agenda é mantida de forma virtual. Saiba mais no hotsite +Cultura.

Para conferir o que está disponível presencialmente, acesse o site do programa Oficinas Culturais.

Sobre o programa Oficinas Culturais | Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo desde 1986, e gerenciado pela Poiesis – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura.

O programa dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário e MIA – Festival de Música Instrumental), Ciclos de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa Qualificação em Artes (qualificação artística de 60 grupos, entre teatro e dança), o Programa de Formação no Interior e ações dedicadas à pesquisa e à experimentação nas diversas linguagens artísticas, a partir da relação direta com 360 municípios, em mais de 600 atividades de formação.

Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).

Sobre a Poiesis | A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Acompanhe a Cultura: Site | Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube.

(Fonte: Coordenação de Comunicação | Poiesis)

Mostra Internacional de Cinema de SP divulga premiados da 45ª edição

São Paulo, por Kleber Patricio

Cerimônia de encerramento aconteceu na noite desta quarta-feira, 3 de novembro, no Vale do Anhangabaú, embaixo do Viaduto do Chá. Foto: Mario Miranda Filho.

A entrega dos prêmios da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo foi realizada durante a cerimônia de encerramento na noite desta quarta-feira, 3 de novembro, no Vale do Anhangabaú, embaixo do Viaduto do Chá. O Prêmio Leon Cakoff foi entregue à atriz, diretora e produtora baiana Helena Ignez. A solenidade foi apresentada por Renata de Almeida e por Serginho Groisman e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.

Veja abaixo a lista completa dos títulos premiados na 45ª Mostra:

Troféu Bandeira Paulista / Prêmio do Júri Internacional | Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri, formado por Beatriz Seigner, Carla Caffé e Joel Zito Araújo, que escolheu Clara Sola como melhor filme, Wendy Chinchilla Araya (Clara Sola) como melhor atriz e Yuriy Borisov (Compartment nº 6) como melhor ator, além de premiarem com Menção Honrosa Pequena Palestina, Diário de um Cerco. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira. Os filmes receberam o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake).

Prêmio Projeto Paradiso | Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderiam inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de R$30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentorias, coaching para o produtor, workshop de audiência e participação em mercados internacionais.

O projeto premiado neste ano foi Entre Espelhos, com produção de Ailton Franco e roteiro de João Braga.

Prêmio do Público | O público da 45ª Mostra escolheu, entre os estrangeiros, Onoda – 10 Mil Noites na Selva como melhor filme de ficção e Summer of Soul (ou Quando a Revolução Não Pôde ser Televisionada) como melhor documentário. Entre os brasileiros, O Melhor Lugar do Mundo É Agora foi o melhor documentário e Urubus recebeu o prêmio de melhor ficção.

Still de “Clara Sola”, vencedor como melhor filme na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo pelo Júri Oficial.

A escolha do público é sempre feita por votação. A cada título assistido, o espectador vota em uma escala de 1 a 5, sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos títulos com maiores pontuações determinou os vencedores.

Prêmio da Crítica | A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica também participou da premiação elegendo Urubus como o melhor filme brasileiro e O Compromisso de Hasan como o melhor estrangeiro.

Dirigido por Cláudio Borelli, o longa Urubus foi escolhido pela crítica “porque conseguiu captar com suas lentes a urgência jovem, que pode ser entendida como uma urgência do próprio cinema brasileiro nos dias de hoje. Se o outro diz que quanto mais alto maior a queda, neste filme, quanto mais alto o pixo, maior a letra de suas assinaturas, de seu rastro de arte, de vida e de resistência.”

Still de “A Felicidade das Coisas”, vencedor do prêmio da Abraccine.

Já o longa estrangeiro foi O Compromisso de Hasan, de Semih Kaplanoglu, escolha assim justificada pelo júri da crítica: “Nesta quadra da história do cinema, parece desnecessário elogiar a perfeição técnica e a beleza visual de um filme, mas a fotografia do filme turco O Compromisso de Hasan, de Semih Kaplanoglu, é das mais belas do cinema. Esse rigor formal é colocado a serviço de um drama forte, o que parece ser a luta de Davi e Golias. Um agricultor luta contra o Estado em defesa de suas terras. A história fica ainda mais complexa quando entra o conflito familiar”.

Prêmio da Abraccine | A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema também realiza tradicionalmente uma premiação que escolheu o melhor filme brasileiro entre os realizados por diretores estreantes. Neste ano, o eleito foi o longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinagua. “O filme foi escolhido pela tessitura do cotidiano e do político no retrato de uma família de classe média brasileira que se revela em gestos, afetos, faltas e frustrações, sobretudo a aflição materna em um cenário – e país – à beira do abismo”.

Júri – Prêmio Abraccine: Diego Benevides (CE), Lorenna Montenegro (PA), Raquel Gomes (MG).

Prêmio Brada – Melhor Direção de Arte | O Prêmio Brada de Direção de Arte ou Production Design, como se credita a função internacionalmente, vai para o filme Clara Sola. Parabéns para Amparo Baeza, Agustin Moreaux e toda equipe que se dedicou a esse projeto.

Patrocinadores da 45ª Mostra | Apresentam a 45ª Mostra o Ministério do Turismo, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura de São Paulo. O evento conta com o patrocínio da SPCINE, Sabesp e Itaú; a parceria do SESC; o apoio do Projeto Paradiso; a colaboração do Itaú Cultural, da Quatro Cinco Um, da Velox, do MASP, do Hotel Renaissance, do Conjunto Nacional, da ACNUR – Agência da ONU para Refugiados e do Museu da Imigração e a promoção da Folha De S.Paulo, da Globo Filmes, da TV Cultura, do Canal Arte 1 e da Band News FM.

Site oficial
Instagram: @mostrasp
Twitter: @mostrasp
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Youtube: https://www.youtube.com/user/mostrasp.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da 45ª Mostra)