Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) está com inscrições abertas para audição de bailarinos profissionais com o objetivo de integrar seu elenco. As candidaturas podem ser realizadas até o dia 12 de novembro de 2021 no site da Companhia. Podem se inscrever profissionais de qualquer estado brasileiro e também estrangeiros, desde que tenham o registro profissional de trabalho emitido no Brasil.
O processo seletivo será realizado em três fases: análise de currículo/vídeos, audição virtual prática com aula de balé via Zoom e audição presencial com avaliação técnica e artística, anamnese para realização de atividade física e entrevista. A última fase será realizada na sede da Companhia (Rua Três Rios, 363 – 1º andar – Bom Retiro – São Paulo/SP) e obedecerá aos protocolos de saúde determinados pelo Plano São Paulo no período de realização das audições.
Os candidatos devem ter 18 anos ou mais, além de DRT já emitido. As vagas são para colocação efetiva em contrato de trabalho de acordo com o regime da CLT, com início dos trabalhos em janeiro de 2022. Em cada etapa, os profissionais selecionados serão informados por e-mail e terão seus nomes listados no site da SPCD.
Para mais informações, acesse o site.
(Fonte: Assessoria de imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Ao longo do mês de novembro, a Oficina Cultural Alfredo Volpi, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis, realizará a 6ª edição da Preta Leste, evento que pauta as questões étnico-raciais e a valorização dos saberes culturais e rituais sagrados de origem afro-brasileira.
O evento, que conta com curadoria de Kelly Santos, começou no dia 2 de novembro e deve seguir até 4 de dezembro com atividades on-line e presenciais. A partir do dia 9 de novembro, o público poderá visitar a instalação Raízes – Ewè Ewè, sem folha não tem essência, da artista Mãe Bel Obaluãnge, que mostra a relação entre o culto ao Orixá e a natureza. A instalação estará em cartaz na Oficina Cultural Alfredo Volpi até 11 de dezembro, de terça a sexta, das 10h às 15h, também disponível para visitação virtual a partir de 16/11, no site Mais Cultura.
Também serão realizados aulões com mestres da Cultura Negra, às quintas-feiras, das 19h às 21h, de forma presencial. No dia 11 de novembro, Pedro Peu, baiano, capoeirista, compositor, dançarino, percussionista popular, coordenador do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô Centro, vai realizar uma vivência de Capoeira Angola buscando o fortalecimento das expressões culturais na diáspora.
O outro aulão será realizado no dia 18 de novembro com Enoque Santos, dançarino, coreógrafo e pesquisador desde 1984, atuante e representante da cultura afro-brasileira. Professor, já dirigiu vários projetos pelo Brasil e no exterior com o objetivo de eternizar a cultura afro-brasileira entre os jovens, crianças e adolescentes em projetos sociais, culturais e artísticos.
A programação continua com o espetáculo Legado Oju, realizado pela Cia Oju Orun no dia 6 de novembro, sábado, às 16h. Aberto ao público, o espetáculo mescla elementos de dança, música e do canto para abordar a identidade negra com foco no resgate da ancestralidade africanas e afro-diaspóricas.
A 6ª edição da Preta Leste será finalizada com Cortejo Preta Leste. De forma virtual, a Cia. Lelê de Oyá realiza o tradicional cortejo, que inclui a lavagem da escadaria da Igreja N. S. do Carmo, momento em que a companhia promove seu ritual anual de renovação e expansão do Asè, rito em que se evidencia o amor e a paz presente nas religiões de matriz africana, em reverência à essência da água, fonte primordial da vida.
O cortejo será transmitido via Youtube das Oficinas Culturais com homenagem aos Orixás Oyá, Ogum e Xangô no dia 4 de dezembro às 14h.
Fora da 6ª edição do Preta Leste, a Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza o debate Aquilombamento de mulheres negras da cena brasileira no dia 11 de novembro, quinta-feira, das 19h às 20h30. O debate on-line pretende abordar a representação das religiões de matriz africana e do feminismo negro nas artes cênicas. O encontro reunirá pesquisadoras que trabalham com essa interseccionalidade em diferentes estados do Brasil.
Serviço:
OFICINA CULTURAL ALFREDO VOLPI
Instalação Raízes – Ewè Ewè, Sem Folha Não Tem Essência
Artista: Bel Obaluânge
Presencial em cartaz: De 9/11 a 11/12 – terça a sexta – 10h às 15h
Local: Oficina Cultural Alfredo Volpi – Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP
Aulão: Mestre Pedro Peu
Coordenação: Mestre Pedro Peu
11/11 – quinta-feira – 19h às 21h
Faixa etária: maiores de 16 anos
Inscrição: Clique aqui.
Inscrições: até 9/11
Seleção: Por ordem de Inscrição
Vagas: 10
Aulão: Mestre Enoque Santos
Coordenação: Mestre Enoque Santos
18/11 – quinta-feira – 19h às 21h
Faixa etária: maiores de 16 anos
Inscrição: Clique aqui.
Inscrições: até 16/11
Vagas: 10
Espetáculo Legado Oju
Com: Cia Oju Orun
6/11 – sábado – 16h
Participação: aberta ao público.
Local: Casa de Cultura Raul Seixas – Rua Murmúrios da Tarde, 211 – Conjunto Residencial José Bonifácio – São Paulo/SP.
Exibição de vídeo sobre esta ação (bastidores e melhores momentos): Dia 26/11, às 15h. Assista em Youtube Oficinas Culturais, sem necessidade de inscrição.
Cortejo Preta Leste
Coordenação: Cia Lelê de Oyá.
4/12 – sábado – 14h
Assista no Youtube das Oficinas Culturais.
Sem necessidade de inscrição.
OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE
Debate Aquilombamento de Mulheres Negras da Cena Brasileira
Com: Griota Nil Sena, Julianna Rosa, Onisajé
Mediação: Gina Monge Aguilar
11/11 – quinta-feira – 19h às 20h30
Descrição do público: interessados em geral
Faixa etária: maiores de 16 anos
Inscrições: até 10/11
Seleção: Por ordem de Inscrição
Vagas: 30
Inscrição: Clique aqui
Plataforma Digital: Zoom.
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP
Telefone: (11) 2205-5180
Horário de funcionamento: de quarta a sexta-feira, das 11h às 15h (permanência máxima de 45 minutos). Para agendar sua visita entre em contato, com o mínimo de antecedência de 24h, através do WhatsApp (11) 2205-5180. Mais detalhes sobre os protocolos podem ser conferidos no site.
Acessibilidade: Elevador, banheiro acessível para cadeirantes e rampa de acesso na entrada.
Programação gratuita.
Saiba mais no site do programa Oficinas Culturais.
Parte da programação é mantida de forma virtual. Confira no hotsite +Cultura.
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3222-2662 | E-mail: oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h00. Aos sábados, das 11h às 18h. Pessoas que desejam visitar exposições devem agendar antecipadamente pelo WhatsApp (11) 94343-9338 e no site o público encontra informações sobre as medidas sanitárias para combater a proliferação de Covid-19.
Acessibilidade: rampa de acesso para cadeirantes.
Programação gratuita.
Parte da agenda é mantida de forma virtual. Saiba mais no hotsite +Cultura.
Para conferir o que está disponível presencialmente, acesse o site do programa Oficinas Culturais.
Sobre o programa Oficinas Culturais | Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo desde 1986, e gerenciado pela Poiesis – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura.
O programa dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário e MIA – Festival de Música Instrumental), Ciclos de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa Qualificação em Artes (qualificação artística de 60 grupos, entre teatro e dança), o Programa de Formação no Interior e ações dedicadas à pesquisa e à experimentação nas diversas linguagens artísticas, a partir da relação direta com 360 municípios, em mais de 600 atividades de formação.
Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).
Sobre a Poiesis | A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
Acompanhe a Cultura: Site | Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube.
(Fonte: Coordenação de Comunicação | Poiesis)
A entrega dos prêmios da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo foi realizada durante a cerimônia de encerramento na noite desta quarta-feira, 3 de novembro, no Vale do Anhangabaú, embaixo do Viaduto do Chá. O Prêmio Leon Cakoff foi entregue à atriz, diretora e produtora baiana Helena Ignez. A solenidade foi apresentada por Renata de Almeida e por Serginho Groisman e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.
Veja abaixo a lista completa dos títulos premiados na 45ª Mostra:
Troféu Bandeira Paulista / Prêmio do Júri Internacional | Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri, formado por Beatriz Seigner, Carla Caffé e Joel Zito Araújo, que escolheu Clara Sola como melhor filme, Wendy Chinchilla Araya (Clara Sola) como melhor atriz e Yuriy Borisov (Compartment nº 6) como melhor ator, além de premiarem com Menção Honrosa Pequena Palestina, Diário de um Cerco. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira. Os filmes receberam o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake).
Prêmio Projeto Paradiso | Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderiam inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de R$30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentorias, coaching para o produtor, workshop de audiência e participação em mercados internacionais.
O projeto premiado neste ano foi Entre Espelhos, com produção de Ailton Franco e roteiro de João Braga.
Prêmio do Público | O público da 45ª Mostra escolheu, entre os estrangeiros, Onoda – 10 Mil Noites na Selva como melhor filme de ficção e Summer of Soul (ou Quando a Revolução Não Pôde ser Televisionada) como melhor documentário. Entre os brasileiros, O Melhor Lugar do Mundo É Agora foi o melhor documentário e Urubus recebeu o prêmio de melhor ficção.
A escolha do público é sempre feita por votação. A cada título assistido, o espectador vota em uma escala de 1 a 5, sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos títulos com maiores pontuações determinou os vencedores.
Prêmio da Crítica | A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica também participou da premiação elegendo Urubus como o melhor filme brasileiro e O Compromisso de Hasan como o melhor estrangeiro.
Dirigido por Cláudio Borelli, o longa Urubus foi escolhido pela crítica “porque conseguiu captar com suas lentes a urgência jovem, que pode ser entendida como uma urgência do próprio cinema brasileiro nos dias de hoje. Se o outro diz que quanto mais alto maior a queda, neste filme, quanto mais alto o pixo, maior a letra de suas assinaturas, de seu rastro de arte, de vida e de resistência.”
Já o longa estrangeiro foi O Compromisso de Hasan, de Semih Kaplanoglu, escolha assim justificada pelo júri da crítica: “Nesta quadra da história do cinema, parece desnecessário elogiar a perfeição técnica e a beleza visual de um filme, mas a fotografia do filme turco O Compromisso de Hasan, de Semih Kaplanoglu, é das mais belas do cinema. Esse rigor formal é colocado a serviço de um drama forte, o que parece ser a luta de Davi e Golias. Um agricultor luta contra o Estado em defesa de suas terras. A história fica ainda mais complexa quando entra o conflito familiar”.
Prêmio da Abraccine | A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema também realiza tradicionalmente uma premiação que escolheu o melhor filme brasileiro entre os realizados por diretores estreantes. Neste ano, o eleito foi o longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinagua. “O filme foi escolhido pela tessitura do cotidiano e do político no retrato de uma família de classe média brasileira que se revela em gestos, afetos, faltas e frustrações, sobretudo a aflição materna em um cenário – e país – à beira do abismo”.
Júri – Prêmio Abraccine: Diego Benevides (CE), Lorenna Montenegro (PA), Raquel Gomes (MG).
Prêmio Brada – Melhor Direção de Arte | O Prêmio Brada de Direção de Arte ou Production Design, como se credita a função internacionalmente, vai para o filme Clara Sola. Parabéns para Amparo Baeza, Agustin Moreaux e toda equipe que se dedicou a esse projeto.
Patrocinadores da 45ª Mostra | Apresentam a 45ª Mostra o Ministério do Turismo, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura de São Paulo. O evento conta com o patrocínio da SPCINE, Sabesp e Itaú; a parceria do SESC; o apoio do Projeto Paradiso; a colaboração do Itaú Cultural, da Quatro Cinco Um, da Velox, do MASP, do Hotel Renaissance, do Conjunto Nacional, da ACNUR – Agência da ONU para Refugiados e do Museu da Imigração e a promoção da Folha De S.Paulo, da Globo Filmes, da TV Cultura, do Canal Arte 1 e da Band News FM.
Site oficial
Instagram: @mostrasp
Twitter: @mostrasp
Facebook: https://www.facebook.com/mostrasp
Youtube: https://www.youtube.com/user/mostrasp.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da 45ª Mostra)
O Funssol (Fundo Social de Solidariedade) de Indaiatuba realiza um Drive Thru de Natal Solidário no dia 27 de novembro no Paço Municipal. O evento ocorre das 8h às 17h. Serão aceitas doações de alimentos não perecíveis, doces, balas, itens de higiene pessoal e brinquedos. Esta ação integra o cronograma de comemoração dos 30 anos do Parque Ecológico. O modelo adotado é o drive thru por conta da pandemia. Quem for realizar a doação não precisa sair do carro e, deste modo, pode evitar aglomeração.
A campanha tem como objetivo incentivar as pessoas doarem alimentos e brinquedos que estejam em bom estado a fim de repassar para famílias que estão em vulnerabilidade social, OSCs e projetos sociais assistidos pelo Fundo Social. “É uma ação importante, pois vai fazer esta época do ano, que se comemora o nascimento de Jesus Cristo, e é uma data que existe a tradição da troca de presentes e afeto, mais feliz na vida de quem não tem condição de ter essa celebração. Por isso, as pessoas que fizerem a doação vão contribuir para que cada criança em situação de vulnerabilidade seja abraçada neste momento especial. É um ato de amor”, explica a presidente do Funssol Maria das Graças Araújo Massimo.
Serviço:
Drive Thru de Natal Solidário
Data: 27/11/2021
Horário: das 8h às 17h
Local: Prefeitura de Indaiatuba (modelo drive thru)
Arrecadação: doces, balas, itens de higiene pessoal e brinquedos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)
Nenhuma empresa gostaria de se ver envolvida em um escândalo de violações contra os direitos humanos. No entanto, quando isso acontece, existem tentativas de neutralizar a repercussão dos casos que levam as companhias a desqualificarem e/ou desacreditarem as denúncias. É o que revela uma análise realizada por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) publicada nesta quarta-feira (4) na revista “Cadernos Ebape”.
A pesquisa qualitativa avaliou reportagens, vídeos, documentários, documentos institucionais e relatórios de entidades e ONGs que mencionaram denúncias de violação de direitos humanos, como comercialização de produtos oriundos de áreas de preservação ambiental, condições precárias e insalubres de trabalho feitas contra multinacionais signatárias do Global Compact da ONU e que tivessem atuação na cidade de Uberlândia (MG). Isso porque as signatárias do Global Compact se comprometem a alinhar suas estratégias e operações com princípios de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção, desenvolvendo ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade, esclarecem os autores.
Os resultados encontrados apontam que ao recusarem a responsabilidade sobre as denúncias e tentarem negar seu envolvimento, as empresas acabavam se omitindo diante das revelações de violações de direitos humanos, se abstendo da sua responsabilidade e chegando a adotar estratégias de negação dos fatos. “Em alguns casos, observamos um movimento que excedia a desacreditação, formando os chamados ‘gabinetes de guerra’, que usavam do aparato organizacional para ocultar denúncias que ameaçassem ao seu negócio, o que incluía a demissão de sindicalistas, desqualificação de cientistas e de pesquisas acadêmicas, financiamento de reportagens, pesquisas e entidades em defesa dos interesses e produtos das organizações”, explica Rodolfo Maritan, um dos autores do estudo.
O pesquisador reforça que a análise não tem o intuito de acusar nenhuma empresa, mas de refletir sobre a percepção pública a partir dos materiais veiculados pela imprensa e por organizações internacionalmente reconhecidas como defensoras dos direitos humanos.
De acordo com os autores, os achados reforçam ainda mais a necessidade de se avançar em um tratado de direitos humanos que determinaria e obrigaria que as empresas participantes respeitassem normas, leis e jurisdições pré-definidas em nível internacional. “Esse é um caminho longo, pois estamos há anos tentando formalizar um tratado vinculante de Direitos Humanos. O tratado seria uma oportunidade para que sejam estabelecidos limites para as atuações empresariais”, reflete Maritan.
(Fonte: Agência Bori)