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Osesp apresenta concertos dedicados à música barroca

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Isadora Vitti.

Dando continuidade à Temporada 2021, que já começa a se aproximar de sua reta final, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) se apresenta entre quinta-feira (28/out) e sábado (30/out) na Sala São Paulo sob o comando do violinista barroco Luis Otavio Santos, um dos grandes nomes desse instrumento no Brasil. O repertório reúne suítes de Händel e Telemann e excertos da peça A Arte da Fuga, de Bach, e tem o elemento água como seu fio condutor. A performance de sexta-feira (29/out), às 20h, será transmitida ao vivo direto da Sala São Paulo, no YouTube da Osesp.

“O programa deste concerto está unido pela fluidez e permeabilidade de um dos elementos da natureza preferidos dos artistas barrocos: a água. Referências aos quatro elementos – fogo, água, ar e terra – abundam na literatura esotérica e nas criações artísticas dessa era. Na época, ciência e misticismo se fundiam em belíssimas alegorias e modelos do universo. Estamos falando, acima de tudo, de um prato cheio para os altos voos da imaginação e da criatividade dos artistas barrocos. O repertório que a Osesp traz mostra três facetas da presença do elemento água na música barroca. A sutileza dessa presença convida o ouvinte a aceitar e a perceber a onipresença desse elemento, que na filosofia antiga estava associado à emoção, à criatividade e à memória. Com a água, a arte se hidrata e nutre o ser humano com suas criações”, explica o músico Luis Otavio Santos na nota de programa.

“Bach, Händel, Telemann – grandes gênios do período barroco da fase tardia, a primeira metade do século XVIII. Num longo período da história da música que abarca aproximadamente 150 anos, esses três mestres compartilham de um mesmo léxico musical e gosto. É bom colocarmos todos aqui neste programa, cada um com uma abordagem especial acerca do elemento água. Eles nos mostram que, na música, devemos nos render, nos deixar levar pelas águas, por vezes flutuar, noutras mergulhar fundo, em muitos momentos brincar e, em outros, temer. Seria uma lição dos barrocos para nós, que curiosamente poderia dialogar com a modernidade de outro gênio – nosso Guimarães Rosa – acerca do elemento água, acerca do inefável, da ‘terceira margem do rio’? Na minha opinião, diria que sim. Num concerto, músicos e público são lavados e transformados pela corrente musical que vem, vai, para nunca mais voltar a mesma”, completa o violinista e regente.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como seu diretor musical e regente titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é regente de honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.

Foto: Kiko Ferrite.

Luis Otavio Santos | Violinista barroco e regente, Luis Otavio Santos é detentor do prêmio Diapason d’Or, recebido na França. Foi discípulo de Sigiswald Kuijken no Conservatório Real de Haia (Holanda) e professor do Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica). Atualmente leciona na Emesp Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo e dirige seu grupo especializado em instrumentos de época, chamado Os Músicos de Capella.

O Concerto Digital conta com o patrocínio da Klabin. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

PROGRAMA

TEMPORADA OSESP: SANTOS

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

LUIS OTAVIO SANTOS REGENTE

Georg Friedrich HÄNDEL | Música Aquática: Suíte nº 1 em Fá Maior

Johann Sebastian BACH | A Arte da Fuga: Excertos

Georg Philipp TELEMANN | Suíte em Dó Maior – Música Aquática

Serviço:

28 de outubro, quinta-feira, às 20h

29 de outubro, sexta-feira, às 20h – Concerto Digital

30 de outubro, sábado, às 16h30

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP

Taxa de ocupação limite: 638 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: Entre R$50,00 e R$100,00

Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners.

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.

Importante: Desde o início de setembro, para frequentar a Sala São Paulo, é preciso apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 — ao menos da 1ª dose, de acordo com o calendário de imunização da cidade de cada um. Essa medida está de acordo com o Decreto Nº 60.488, publicado em 27 de agosto de 2021 no Diário Oficial do município. A obrigatoriedade é válida para estabelecimentos e serviços do setor de eventos com público superior a 500 pessoas —a lotação máxima da Sala atualmente é de 638 lugares, obedecendo ao Protocolo de Segurança. A comprovação é necessária para todos que frequentam a Sala: público, artistas e funcionários.

Como apresentar o certificado de vacinação:

1 – Levando o comprovante original em papel;

2 – Mostrando o comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, ConectSUS e Poupatempo.

Informações úteis:

– Quem se recusar a apresentar o documento não poderá ingressar na Sala São Paulo, uma vez que a instituição fica sujeita a penalidades e interdição.

– Crianças de até 12 anos que ainda não foram contempladas pelo calendário de vacinação podem acessar o espaço normalmente.

– Vacinados fora do país devem apresentar o comprovante original.

– Quem não pode tomar a vacina por alguma diretriz médica deve apresentar documento que ateste essa impossibilidade.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fabio Rigobelo | Fundação Osesp)

Exposição interativa “As Paisagens Impressionistas de Monet” chega ao Iguatemi Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Lu Prezia.

O Iguatemi Campinas apresenta a partir do dia 29 de outubro a exposição As Paisagens Impressionistas de Monet. A mostra interativa poderá ser visitada gratuitamente até 28 de novembro e promove uma verdadeira experiência com recursos digitais, levando o visitante a entrar nos quadros do pintor, sentir o aroma do seu jardim e viver o clima dos cafés da Paris da efervescente Belle Èpoque.

Considerado o mais célebre pintor impressionista, Claude Monet nasceu em Paris, em 1840, e desde cedo começou a estudar pintura. O termo “impressionismo” surgiu a partir de uma de suas pinturas, chamada Impressão: Nascer do Sol.

A exposição será instalada no Espaço de Eventos no terceiro piso do shopping, com acesso pela escada rolante ao lado do Hocca Bar, e abrirá durante todo o horário de funcionamento do Iguatemi Campinas, de segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingos e feriados das 12h à 20h. As visitas gratuitas deverão ser agendadas previamente no site Ingresse.com, que pode ser acessado pelo link https://www.ingresse.com/paisagens-impressionistas-de-monet.

Serão oito estações, que introduzem as cores, as técnicas, as obras e o ambiente em que o artista viveu. Conheça cada uma delas:

1 – Recepção Salão-Ateliê | As boas-vindas à exposição acontecem na reprodução do lugar em que Monet costumava receber seus convidados: o próprio ateliê do pintor, em Giverny, na Normandia. Nas paredes, estão dispostos quadros que remetem a cada etapa de sua vida e a janela cenográfica tem vista para seu local preferido para criar: ao ar livre.

2 – Início na Rue de Paris | Este espaço reproduz uma calçada da Rue de Paris, com um poste iluminando uma loja cenográfica. Na vitrine, uma exposição de caricaturas. Uma das caricaturas, por meio de animação, saúda os visitantes e conta um pouco da trajetória do pintor, das caricaturas à primeira paisagem, e adianta o que veremos na próxima estação.

3 – Café dos Impressionistas | Aqui, a referência é o Café de la Nouvelle-Athènes, onde Monet e outros jovens pintores (Renoir, Pissaro, Cèzanne) se reuniam para discutir a arte acadêmica e o surgimento do Impressionismo.

4 – Estilo e Técnica | Esta sala aborda as especificidades técnicas dos impressionistas, com ênfase em Monet, além de mostrar como a evolução dos materiais, como o uso da tinta a óleo e o pincel chato, influenciaram o trabalho desses artistas. Aqui, já há referências de como a catarata, nos dois olhos, diagnosticada em 1907, afetou o seu trabalho. Ainda aborda os registros em série da Catedral de Rouen em diferentes horários, dias e estações do ano. Monet pintou 50 telas dessa igreja, sendo 18 do mesmo ângulo.

5 – Variações do Monte de Feno | Inspirado na série Meules, este espaço conta com recursos de luzes em constante alteração (azulada, amarelada, rosada), remetendo às diferentes condições de luz captadas pelos pincéis de Monet.

6 – Túnel | Pintar, para Monet, era seu ofício e também razão de angústia por sua incessante busca pela perfeição. Em um corredor escuro, são mostrados alguns dos conflitos internos e aflições do pintor.

7 – Imersão nas Paisagens | Por meio de recursos de espelhos e projeções, os visitantes têm a percepção de entrar nas obras de Monet, entre as várias reproduzidas nesta estação.

8 – Ponte do Jardim Japonês | Depois de ganhar na loteria, Monet finalmente comprou a sua casa de Giverny e construiu dois jardins. Em um deles, no Jardin D’Eau, uniu duas paixões: as flores e a cultura japonesa. Monet pintou vários quadros com Ninfeias e a famosa ponte japonesa. Aqui, a experiência é também olfativa, com aroma de mato, terra e plantas.

“As Paisagens Impressionistas de Monet é uma experiência imersiva pelo estilo e técnica do pintor. Um convite para os visitantes conhecerem um pouco mais de Monet, a relevância do movimento impressionista e, ainda, vivenciarem uma experiência vibrante e envolvente. É uma atração para toda a família”, diz Karina Israel, uma das curadoras da exposição, organizada pela YDreams.

“As ideias e pensamentos apresentados ao longo de todo o percurso, assim como as belíssimas obras de arte, fazem com que tenhamos a impressão de estar olhando diretamente para o âmago do mais célebre dentre os pintores impressionistas”, completa Patrícia Secco, também curadora da exposição.

Um pouco mais sobre Monet | Claude Monet nasceu na Paris de 1840. Seus pais eram proprietários de um modesto empório. Aos cinco anos, mudou-se com a família para Normandia, onde ficou até os 17, quando retornou a Paris, com a ajuda de uma tia, para estudar pintura. Sua vida foi permeada por crises financeiras e críticas nem sempre favoráveis a sua obra. Em 1907, a catarata nos dois olhos começou a roubar sua visão – com a progressão da doença, passou a usar tons fortes, como “vermelho-carne”. Morreu em 1926, aos 86 anos, de câncer de pulmão.

Em 2019, uma de suas pinturas da série Monte de Feno foi arrematada em Nova Iorque, em leilão da Sotheby’s, por US$110 milhões, em poucos minutos.

Serviço:

Exposição As Paisagens Impressionistas de Monet no Iguatemi Campinas

Quando: de 29 de outubro a 28 de novembro

Horário: de segunda a sábado: das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 20h

Onde: Espaço de Eventos, no terceiro piso do Iguatemi Campinas, com acesso pela escada rolante ao lado do Hocca Bar (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina), em Campinas.

Visitas gratuitas mediante agendamento pelo site Ingresse.com, que pode ser acessado pelo link https://www.ingresse.com/paisagens-impressionistas-de-monet.

www.iguatemicampinas.com.br.

(Fonte: Macchina Comunicação Empresarial)

Artigo: Mercados imersos: os verdadeiros supermercados

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Marcos Santos/USP Imagens.

Quando o assunto é abastecimento alimentar, enfrentamos, hoje, um cenário desafiador: alta no preço dos alimentos, um quase desaparecimento de políticas públicas alimentares (como o Programa de Aquisição de Alimentos), a ausência de estoques públicos reguladores de preço. Além disso, vimos, no início de 2019, a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, onde debates e conquistas históricas foram possíveis no campo da segurança alimentar e nutricional do Brasil.

Diante de tantas dificuldades, a pergunta que se coloca é: como garantir o abastecimento e o acesso a alimentos frescos e saudáveis para toda a população brasileira? É tempo de refletir sobre a capacidade de o território nacional ser resiliente frente a desequilíbrios internos, como decisões políticas e econômicas equivocadas e choques externos, como as pandemias.

Um ponto fundamental nessa questão são os tipos de mercados onde se compram alimentos. Um estudo deste ano, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), apontou para a diminuição na oferta de alimentos frescos em mercados alimentares locais — uma consequência da interrupção no transporte e fechamento de fronteiras. O principal achado da pesquisa é que os chamados mercados territoriais ou imersos são essenciais para garantir o abastecimento e o acesso a alimentos saudáveis em nível local.

Mas o que são mercados imersos? O conceito está relacionado a modelos mais voltados a realidades locais, como feiras livres, mercados de produtores, grupos de consumidores, restaurantes e varejões. Uma de suas principais características é que sua forma de organização se baseia na ação coletiva: criam-se regras formais e informais a partir do lugar onde o mercado se estabelece e das pessoas que participam dele.

Essas iniciativas pensadas em um território específico são mobilizadoras. Unem diferentes atores e instituições locais, envolvendo produtores, comerciantes, organizações da sociedade civil e o poder público.

O resultado desse tipo de organização é visível, por exemplo, quando se vai à feira. É notável a oferta de produtos distintos, seja em termos de preço, reputação do produtor (e/ou do produto em si). Por vezes, o alimento vendido envolve um saber específico ou o uso de recursos disponíveis apenas em um determinado território — caso de uma fruta nativa ou de uma receita tradicional. Seus benefícios fazem com que eles sejam os verdadeiros supermercados.

O modelo difere dos mercados convencionais, hoje muito presentes em nosso cotidiano. Estes são como os sistemas alimentares globais: operam a partir de regras e padrões bem definidos, funcionando da mesma forma em qualquer lugar do planeta. Fazem com que seja possível encontrar os mesmos produtos em países de culturas alimentares diferentes, desconsiderando as diversidades.

É claro que os sistemas alimentares globais continuarão existindo. O fluxo de alimentos continuará inundando os supermercados com o mais do mesmo, com centenas de novos produtos aparentemente diversos. Mas, ao mesmo tempo e eventualmente num mesmo lugar, existem outros arranjos mercadológicos possíveis: os mercados imersos podem ser opções de abastecimento para além dos supermercados convencionais, enquanto estruturas centralizadoras do valor produzido por milhares de agricultores e agricultoras.

Para pensar e discutir alimentação, também é importante analisar qual o potencial do sistema alimentar local em promover o acesso a alimentos nutritivos, seguros e a preços acessíveis. Iniciativas que levam esses pontos em conta geram a resiliência alimentar de um território, com base nos valores e necessidades de quem vive nele.

Sobre a autora | Nayla Almeida é engenheira agrônoma pela Universidade de São Paulo (USP), mestranda no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em sua linha de pesquisa, investiga a construção social de mercados para agricultura familiar.

(Fonte: Agência Bori)

Conservatório de Tatuí realiza Rodas de Choro

Tatuí, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Conservatório de Tatuí realiza, em parceria com a Prefeitura da cidade, mais uma edição da série Rodas de Choro 2021, amanhã, dia 26, às 17h, na Praça da Matriz. O evento busca reunir músicos e apreciadores deste gênero musical de toda a região para tocar e trocar conhecimentos. Este é o primeiro passo para a criação do Clube do Choro do Conservatório de Tatuí – então, leve seu instrumento e entre nessa roda.

As Rodas de Choro são conduzidas pelos professores Alexandre Bauab Jr., Altino Toledo, Benedito de Paula, Marcelo Cândido e Rodrigo Moura, docentes dos cursos de Choro, e alunos (as) do Conservatório de Tatuí, mas são abertas à participação de músicos e musicistas em geral, como manda a tradição das boas rodas. “E é exatamente isso que buscamos: envolver os ‘chorões’ da cidade e de toda a região”, comenta Claudia Freixedas, superintendente educacional da Sustenidos, organização social gestora do Conservatório de Tatuí. “Sabemos que existem muitos ‘chorões’ de diferentes gerações na cidade e em vários municípios vizinhos. Por isso, estamos organizando Rodas de Choro, entre outras ações, a fim de aglutinar interessados e interessadas – tanto professores e estudantes da instituição quanto a comunidade em geral – em torno dessa modalidade. E as rodas ainda servirão como laboratório de prática para os alunos e alunas da instituição”, observa Claudia.

Clube do Choro | A série Rodas de Choro 2021 é o primeiro passo para a implantação do Clube do Choro do Conservatório de Tatuí, que pretende reunir músicos, musicistas, estudantes e apreciadores do estilo para uma rica troca de informações e experiências. Além de realizar encontros, rodas de choro e promover apresentações artísticas com grupos convidados, o clube também atuará na salvaguarda do patrimônio material e imaterial do choro, a partir da realização de pesquisas e da criação de um acervo colaborativo que disponibilizará partituras, produções literárias e audiovisuais do gênero, de ‘chorões’ da cidade e das cidades vizinhas, para consulta aberta ao público, tornando-se referência para pesquisadores e apreciadores em geral.

O Conservatório de Tatuí sempre valorizou este importante gênero musical brasileiro, fundamental da gênese da música urbana brasileira do século XX e foi pioneiro entre as escolas de música estaduais na inclusão do Choro em sua grade curricular como curso regular (1989).

As Rodas de Choro são realizadas pelo Conservatório de Tatuí, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude. Os encontros são realizados ao livre e seguem todos os protocolos de distanciamento e higienização preconizados pelos órgãos de saúde para coibir a disseminação da Covid-19.

Serviço:

Rodas de Choro do Conservatório de Tatuí

Alexandre Bauab Jr., Altino Toledo, Benedito de Paula, Marcelo Cândido e Rodrigo Moura, professores responsáveis

Claudio Sampaio, coordenação

Datas: dias 26 de outubro e dias 11, 23 e 30 de novembro de 2021

Horário: 17h

Local: Praça da Matriz de Tatuí

Eventos gratuitos

Patrocinador Ouro Conservatório de Tatuí: CSN

Patrocinadores Sustenidos: Microsoft e Visa

Apoio institucional: Instituto ACP

Parceiro internacional: JM International.

Sobre o Conservatório de Tatuí | Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música da América Latina. Oferece mais de 100 cursos gratuitos nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2.000 alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e por empresas patrocinadoras, por meio de leis de incentivo fiscal, sob a gestão da Sustenidos Organização Social de Cultura.

Conservatório de Tatuí

Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP

Tel.: (15) 3205-8444

Funcionamento: segunda a sexta, das 08h às 17h e das 18h às 22h

Ingressos: todos os eventos realizados pela instituição têm entrada gratuita.

https://www.conservatoriodetatui.org.br.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Conservatório de Tatuí)

Vão Livre do MASP e Vale do Anhangabaú terão sessões de filmes ao ar livre

São Paulo, por Kleber Patricio

Com formato híbrido, a 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ocupa dois espaços da cidade para realizar sessões gratuitas ao ar livre, abertas ao público. Em uma delas, o Vão Livre do MASP, localizado no coração da Av. Paulista, que tradicionalmente apresenta uma seleção da Mostra, vai exibir cinco títulos brasileiros inéditos. E o Vale do Anhangabaú, primeira vez na Mostra, abrigará a exibição do documentário Summer of Soul (..ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada), de QuestLove. O filme documenta o Festival Cultural do Harlem, que reuniu, em 1969, a nata da música negra americana. Além das sessões presenciais, a programação gratuita da 45ª Mostra se estende às plataformas parceiras SESC Digital e Itaú Cultural Play, que exibem 26 filmes. Confira, abaixo, a lista completa de eventos gratuitos.

Eventos | Aos fãs do cinema de animação, a oficina de stop motion Bob Cuspe – Processos de Produção de um Longa Animado, ministrada pela equipe de Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente explica o processo de criação através desta técnica a uma turma de até 120 alunos. Os quatro encontros ocorrem por meio da plataforma online SESC Digital, dos dias 25 a 28 de outubro, entre 19h e 21h30. As inscrições estarão abertas no site da Mostra e do SESC a partir de 20 de outubro.

Em paralelo, a masterclass Direção de Arte é organizada pela BRA.DA, coletivo brasileiro de Diretoras de Arte. Ana Paula Cardoso, Carla Caffé e Vera Hamburger ministram a aula dia 24 de outubro, às 16h, no Canal da Mostra no YouTube. O evento inclui uma entrevista com Angélica Perea, diretora de arte do filme Memoria, de Apichatpong Weerasethakul, premiado no Festival de Cannes.

Vão livre do MASP

De 27 a 31 de outubro, às 19h30:

Urubus, de Claudio Borrelli

As Verdades, de José Eduardo Belmonte

Bob Cuspe – Nós não Gostamos de Gente, de César Cabral

A viagem de Pedro, de Laís Bodanzky

Poropopó, de Luis Igreja

Vale do Anhangabaú

Dia 2 de novembro, às 19h30:

Summer of Soul (..ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada), de QuestLove

SESC Digital

Bloco 1: 21 de outubro

Biabu Chupea: Um Grito no Silêncio (Biabu Chupea: Un Grito En El Silencio), de Priscila Padilla

Medo (Fear), de Ivaylo Hristov

Mickey na Estrada (Mickey on the Road), de Mian Mian LU

No País de Alice, de Rui Simões

Távola de Rocha, de Samuel Barbosa

Terra Distante (Faraway Land), de Anthony Mann

Venice Beach, CA., de Marion Naccache

Bloco 2: 26 de outubro

A Arte da Memória, de Rodrigo Areias

Arquipélago (Archipelago), de Félix Dufour-Laperrière

Caminho Incerto (Camino Incierto), de Pau-Pablo García Pérez de Lara

Errantes – Uma História Rohingya (Errance Sans Retour), de Olivier Higgins & Mélanie Carrier

Filme, O Registro Vivo de Nossa Memória (Film, the Living Record of our Memory), de Ines Toharia

Impasse (Deadlock), de Vinko Möderndorfer

Bloco 3: 29 de outubro

Estrada para O Éden (The Road to Eden), de Bakyt Mukul, Dastan Zhapar Uulu

Fantasmas (Ghosts), de Azra Deniz Okyay

O Jovem Caçador de Baleias (The Whaler Boy), de Philipp Yuryev

O Outro Lado do Rio (The Other Side of the River), de Antonia Kilian

O Sal em Nossas Águas (The Salt in our Waters), de Rezwan Shahriar Sumit

Por Um Punhado de Fritas (For a Fistful of Fries), de Jean Liban

Itaú Cultural Play

De 25 de outubro a 2 de novembro, um filme por dia, sempre às 19h, disponível por quatro horas

25 de outubro, segunda-feira:

Antígona 442 a.C., de Maurício Farias (Brasil)

26 de outubro, terça-feira:

O Melhor Lugar do Mundo é Agora, de Caco Ciocler (Brasil)

27 de outubro, quarta-feira:

Meu Tio José, de Ducca Rios (Brasil)

28 de outubro, quinta-feira:

O Circo Voltou, de Paulo Caldas (Brasil)

29 de outubro, sexta-feira:

Memória Sufocada, de Gabriel Di Giacomo (Brasil)

30 de outubro, sábado:

Tarsilinha, de Celia Catunda, Kiko Mistrorigo (Brasil)

2 de novembro, terça-feira:

SARS-CoV-2 – O Tempo da Pandemia, de Eduardo Escorel, Lauro Escorel (Brasil).

Patrocinadores da 45ª Mostra | Apresentam a 45ª Mostra o Ministério do Turismo, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura de São Paulo. O evento conta com o patrocínio da SPCINE, Sabesp e Itaú; a parceria do SESC; o apoio do Projeto Paradiso; a colaboração do Itaú Cultural, da Quatro Cinco Um, da Velox, do MASP, do Hotel Renaissance, do Conjunto Nacional, da Acnur – Agência da ONU para Refugiados e do Museu da Imigração e a promoção da Folha de S.Paulo, da Globo Filmes, da TV Cultura, do Canal Arte 1 e da Band News FM.

Site: www.mostra.org

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Facebook: https://www.facebook.com/mostrasp/

Youtube: https://www.youtube.com/user/mostrasp.

(Fonte: Imprensa/45ª Mostra)