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Teatro de marionetes “Gabinete de Curiosidades” encerra temporada domingo (24) em SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Carla Candiotto.

No dia 24 de outubro de 2021 (domingo), às 16h, acontece a última apresentação da temporada virtual de estreia do espetáculo Gabinete de Curiosidades, criado pelas marionetistas Júlia Barnabé, da Cia Tu Mateixa Marionetes, e Rocío Walls, da Na Cia das Marionetes, que conta com a direção da premiada atriz e diretora jundiaiense Carla Candiotto. As apresentações são gratuitas e serão realizadas no Youtube da Cia Tu Mateixa e no Facebook do Centro Cultural Vila Guilherme – Casarão.

Gabinete de Curiosidades é um espetáculo de marionetes de fios que tem como temática o tempo, com uma história que se passa dentro de um relógio. Diversas personagens vivem o exato instante em que as engrenagens param e a partir disso, coisas muito curiosas passam a acontecer.

Marionetes-relógios, um mago feiticeiro, uma funambulista, uma trapezista, uma palhaça de monociclo e um conjunto de bailarinas, ganham vida por meio das mãos das marionetistas em cenas cômicas, circenses e líricas, se relacionando de maneira real e emocionante, convidando o público a entrar em uma brecha do tempo, onde o extraordinário é possível. “O espetáculo proporciona uma reflexão sobre as novas dimensões e formas de sentir o tempo em nossas vidas hoje em dia. Esse encontro com a ludicidade das marionetes é capaz de parar o tempo por alguns instantes e fazer até as pessoas com mais idade voltarem a ser crianças”, comentam as marionetistas, que construíram as 14 marionetes que compõem a peça.

A trilha sonora original, inspirada em ritmos balcânicos e composta pelos musicistas Danielle Siqueira, Danilo Rodrigues e Domingo Duclos, traz uma atmosfera cigana para a obra em que duas excêntricas inventoras abrem seu pequeno gabinete de curiosidades e apresentam peculiares bonecos de madeira. “O termo gabinete, que deriva do francês cabinet, remete ao “quarto das maravilhas”, lugar onde se guardam coisas preciosas, sejam concretas ou simbólicas”, explicam as artistas.

Formada em pedagogia Jacques Lecoq de Teatro Físico na escola internacional Estudis Berty Tovías e em confecção de marionetes de fios na Casa-Taller de Marionetas de Pepe Otal, ambas na Espanha, Júlia Barnabé, da Cia Tu Mateixa, também estudou construção de marionetes com o inglês Stephen Mottran, na Itália, técnicas de manipulação de marionetes de fios com Angel Navarro, na Espanha e seu principal tutor foi o catalão Lope de Alberdí. A artista que já foi integrante do Buzum! da Cia Pia Fraus, é integrante do coletivo Casa das Marionetistas Livres, da Rede de Bonequeiras Brasileiras, da organização Palhaços Sem Fronteiras Brasil, da Cia Cromossomo e já se apresentou em mais de dez países da América Latina, Europa, Ásia e África.

Rocío Walls, argentina residente no Brasil, é marionetista, bonequeira, palhaça e atriz. Fundadora da Na Cia das Marionetes, já se apresentou em sete países da América Latina e Europa, e tem passagens de formação pelo Circo Migra, Los Hermanos Arana Marionetes, Eslipa Escola Livre de Palhaços e Pigmalião Escultura que mexe, entre outras. Trabalhou em Minas Gerais com o Grupo Giramundo chegando também a ministrar oficinas e espetáculos no Museu Giramundo. Participou do Circuito SESC de Artes em 2019, fez orientação de construção de bonecos para o grupo Desembargadores do Furgão e atualmente integra a Casa das Marionetistas Livres.

Juntas, Julia Barnabé e Rocío Walls fundaram o Atelier Marionetes Viajantes e agora convidam o público para uma experiência virtual de conexão com a arte das marionetes de fio. As ações fazem parte do projeto Circo das Marionetes Viajantes, da Cia Tu Mateixa, contemplado no edital de Fomento ao Circo da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Ficha técnica: Concepção geral, confecção e manipulação de marionetes: Júlia Barnabé e Rocío Walls | Direção: Carla Candiotto | Dramaturgia: Júlia Barnabé, Rocío Walls, Carla Candiotto | Trilha Sonora Original: Danielle Siqueira, Danilo Rodrigues e Domingo Duclos | Cenografia: Pierre Franclet, Eduardo Salzane, Valentin Fileteado, Júlia Barnabé e Rocío Walls | Figurinos: Elisa Rossin | Costureira: Ateliê Belas Modas  | Adereços de figurinos e cenário: Laura Alves – Ateliê Clã das Cores | Fotos e Vídeo: Marina Decourt – Multiversos Audiovisual | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Produção Executiva: Carolina Dias – Femi Produções | Produção Geral: Cia. Tu Mateixa Marionetes.

Serviço:

Temporada de Estreia de Gabinete de Curiosidades, com Cia Tu Mateixa Marionetes

Sinopse: Dentro das engrenagens de um relógio, diversas personagens acompanham a passagem do tempo. Marionetes-relógios, um mago feiticeiro, uma funambulista, uma trapezista, uma palhaça de monociclo e um conjunto de bailarinas que parecem ter vida própria. E é no exato instante em que o tempo para e que coisas muito curiosas acontecem. Entre cenas cômicas, circenses e líricas, as marionetes se relacionam de maneira real e emocionante, convidando o público a adentrar no tempo do devaneio.

Duração: 30 minutos

On-line

Grátis – Classificação Livre

Quando: 24 de outubro de 2021 (domingo) – Horário: 16h

Onde assistir: Facebook do Centro Cultural Vila Guilherme (Casarão)

Link: www.facebook.com/CCCasarao

Onde assistir: Youtube da Cia Tu Mateixa Marionetes

Link: www.youtube.com/channel/UC1jhTMaf5RbHdCCne1hazEA.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Exposição na Pinacoteca traça panorama e reúne 120 anos de arte brasileira pela perspectiva inédita das atividades industriais

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Alex Cerveny que faz parte da mostra. Fotos: divulgação.

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição A máquina do mundo, em cartaz entre os dias 6 de novembro de 2021 e 22 de fevereiro de 2022. A curadoria reúne cerca de 250 obras de mais de 100 artistas nas sete galerias de exposições temporárias do edifício Pina Luz. A mostra examina as várias maneiras pelas quais a indústria impacta a produção de artistas no Brasil desde o início do século passado, numa perspectiva inédita sobre os últimos 120 anos da história da arte brasileira.

A curadoria é de José Augusto Ribeiro com assistência de Daniel Donato Ribeiro. A seleção privilegia as questões internas aos trabalhos e questiona, a partir deles, os impactos da indústria moderna no pensamento da arte e nos contextos sociais em que tais pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, objetos, filmes e poemas foram produzidos. Por um lado, a máquina está associada à noção do próprio trabalho de arte como um aparelho, um constructo. Por outro, a máquina está ligada às fábricas, a esses locais símbolos da modernidade, com trabalhadores concentrados em linhas de montagem, maquinário pesado, produtos processados e de circulação em massa, e que, por tudo isso, definem parte significativa da vida moderna e contemporânea.

O título da exposição se origina na ideia do mundo como uma máquina, composto essencialmente de um engenho universal cujo princípio mecânico regeria o cosmos, os corpos celestes e os elementos da natureza. Figurações dessa “máquina do mundo” aparecem na Divina Comédia (c. 1308-1320), de Dante Alighieri, em Os Lusíadas (1572), de Luís de Camões, no poema A máquina do mundo (1951), de Carlos Drummond de Andrade, e no último livro de Haroldo de Campos, A máquina do mundo repensada (2000).

“Poema #4, de Lenora de Barros.

Para a mostra, foram produzidos três trabalhos inéditos: a artista Ana Linnemann realizou A Mesa de Ateliê 4, em que um sistema complexo de procedimentos mecânicos repetem atividades realizadas em ateliê por artistas; Artur Lescher desenvolveu Riovenir, que faz referência às esteiras de linha de produção, e Raul Mourão realiza a obra Pilha/torre que, por meio da ação do público, coloca em movimento pendular e constante uma estrutura geométrica.

O filme Santoscópio=Dumontagem, de Carlos Adriano, também ganha destaque na mostra. Trata-se de um curta em que Santos Dumont explica o funcionamento de seus balões dirigíveis ao aeronauta Charles Stewart Rolls em 1901. Na época, o filme foi feito a partir de 1.339 cartões fotográficos e podia ser visto em um dispositivo cinematográfico chamado mutoscópio. O registro foi dado como perdido por décadas até que, em 2002, quase um século depois, acabou sendo encontrado pelo artista Carlos Adriano, que coordenou os trabalhos de restauração da peça, digitalizou as imagens e, a partir disso, se deu a nova produção.

A seleção da exposição ainda abrange obras de Abraham Palatnik, Cildo Meireles, Emiliano Di Cavalcanti, Geraldo de Barros, Guto Lacaz, Hans Gunther Flieg, Iran do Espírito Santo, Jac Leirner, José Resende, Julio Plaza, Leda Catunda, lole de Freitas, Lotus Lobo, Lygia Clark, Lygia Pape, Marcelo Cipis, Patricia Galvão, Raymundo Colares, Tarsila do Amaral, Waldemar Cordeiro, Waltercio Caldas e Wlademir Dias-Pino, entre muitos outros.

Programação paralela | Como parte da programação da exposição, a Pinacoteca e o Theatro Municipal de São Paulo apresentam em novembro uma programação conjunta de artes visuais e música. Dois vídeos que integram a exposição serão projetados no palco do Theatro Municipal, nos dias 26 e 27 de novembro. As exibições antecedem a apresentação de um programa formado por composições de Edgard Varèse (Intégrales, 1925), Charles Ives (The Unanswared Question, 1930-1935) e Heitor Villa-Lobos (Sinfonietta nº 2 em Dó Maior, 1947), executado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo sob a regência de Roberto Minczuk. Os filmes são Inner Telescope (2018), de Eduardo Kac, produzido no interior de uma nave espacial em órbita em volta da Terra, e Copérnico I: Paisagem com figura (2005), de Eduardo Climachauska e Daniel Augusto, em que o sistema de pedais e rodas de uma bicicleta aciona um dispositivo com câmeras de filmagem.

Obra “Massificação” faz parte da mostra.

Além disso, a exposição contará com a performance Constelação (2021) do coletivo mineiro O Grivo, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro no auditório da Pinacoteca, com cinco horas de duração, tendo início às 10h.

Agenda Tarsila | A máquina do mundo faz parte da programação da Agenda Tarsila, plataforma da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo que reúne eventos comemorativos, conteúdos inéditos com informações, história, curiosidades e entrevistas sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, considerada um dos marcos mais importantes da cultura brasileira.

A mostra tem patrocínio do Bradesco (Cota Master), White Martins e Pirelli (Cota Bronze) e apoio da Tiffany.

Serviço:

A máquina do mundo

Curadoria: José Augusto Ribeiro e Daniel Donato Ribeiro (assistente de curadoria).

Período: de 6.11.2021 a 22.2.2022

De quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingressos com horário marcado e vendas pelo site neste link

Aos sábados, a entrada é gratuita mas deve ser reservada com antecedência pelo site.

Edifício Pina Luz

Praça da Luz 2, São Paulo, SP

(Fonte: Assessoria de imprensa/Pinacoteca de SP)

PAS Schaefer apresenta exposição “A Alma da Leveza” na Blaze Supply, em Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A beleza da leveza. Se tornar cada vez mais leve virou a grande missão do artista Pas Schaefer. Retirar o peso das coisas, flutuar, aprender a voar, deixar ir e apreciar calmamente a si mesmo e o que há em volta passam a assumir cada vez mais relevância na vida do artista.

Pas tem se dedicado integralmente ao elemento AR – paraquedismo, parapente, asa delta, viagens ao redor do mundo e práticas de respiração transformaram sua vida. As obras surreais do artista são baseadas em experiências e aventuras no meio da natureza. Pas acredita que, mais que um estilo de pintura, o estilo de vida é ainda mais importante.

Parte da venda das obras será destinada pra revitalizar bairros carentes de arte e cultura de São Paulo.

Pas acredita que é possível melhorar o mundo por meio da criatividade, artes e ciências com ações que respeitem, descubram e valorizem a natureza e que sejam, sobretudo, leves e divertidas. Estudou Licenciatura em Ciências Naturais na USP, integrou por 6 anos a Global Shapers Community do Fórum Econômico Mundial (comunidade de líderes em projetos de alto impacto social) e espalhou seus trabalhos por 18 países entre América, Europa e Ásia. Fez residência artística em Paris (2011) e Berlim (2015) Expôs na 4º Bienal Internacional de Graffiti Fine Arts, no Memorial da América Latina. Foi sócio fundador da Artroom Ponder70 e teve como clientes o chefe número 1 do mundo Massimo Bottura, Alianz Partners, pintou o castelo de Alexandra Forbes & Pierre Lurton e fez a curadoria artística do Reffetório Gastromotiva ao lado de Vik Muniz e Jr.

Criada em 2016, A Alma da Rua já realizou mais de 70 exposições. 90% das exposições são realizadas com artistas que estão ativos nas ruas, mas não só nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentro da galeria, obras de alguns dos artistas mais importantes de street art do país, como o próprio Binho Ribeiro, EDMX, Enivo, Onesto, Pato, Cris Rodrigues, Mari Pavanelli e Gatuno, além de um espaço especial que apoia o movimento de pichação no Brasil, com obras de Dino e Cripta Djan. “A galeria é democrática”, explica Tito Bertolucci, dono e curador da Alma da Rua.

Patrocínio: Pabst.

Serviço:

Exposição A Alma da Leveza, de Pas Schaefer

Período expositivo: de 23/10/2021 a 18/1/2022

Blaze Café: Rua Ferreira de Araújo, 690, Pinheiros – São Paulo/sP

(Fonte: Assessoria de Imprensa Alma da Rua)

Theatro Municipal de São Paulo apresenta ópera “A Voz Humana”, de Francis Poulenc

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Stig de Lavor.

Em mais um evento para celebrar o mês da ópera, o Theatro Municipal de São Paulo estreia no dia 22 de outubro, às 19h, A Voz Humana, ópera curta de Francis Poulenc. Baseada na peça homônima do francês Jean Cocteau, o espetáculo terá regência de Alessandro Sangiorgi e direção cênica de André Heller-Lopes. As apresentações seguem nos dias 23, às 17h e, 25, às 20h, dia exato em que é comemorado o Dia Mundial da Ópera. Os ingressos variam de R$10 a R$150 e estão à venda pela internet.

A obra teve sua estreia em São Paulo em 1987 e, no ano de 1999, o Municipal abrigou a versão, cantada em português, com tradução de Lauro Machado Coelho. Agora, pela segunda vez no palco da instituição, a montagem será apresentada com o libreto original em francês, com legenda ao vivo.

A peça de um ato narra a história de uma única personagem em um quarto com um telefone. A mulher, anônima e referida como “Elle” (“ela” em francês), foi abandonada pelo amante e compartilha de seus sentimentos por meio de uma ligação em sua última conversa com seu affair. A cantora Rosana Lamosa interpreta a mulher enclausurada em suas próprias angústias e dores, no papel que é considerado por muitos um dos maiores “tours de force” do canto lírico feminino, já que estamos falando de uma ópera em que a artista divide o palco apenas com a orquestra, sem contar com o apoio de nenhum outro solista ou de um grupo coral.

Foi através de uma linha cruzada que Cocteau dizia ter escutado a conversa que serviu de base para a criação de A Voz Humana. Porém, reza a lenda que o autor, na cena de despedida, tinha como protagonistas um rapaz aos prantos e um homem mais velho. Não é difícil imaginar que, na verdade, a conversa tenha acontecido entre o próprio Cocteau e seu amante até 1933, Jean Debordes. Talvez, para limitar o potencial escândalo, terminou imortalizado pelo escritor na voz de uma mulher.

Para o diretor cênico, André Heller-Lopes, A Voz Humana é uma obra que flerta descaradamente com o universo gay – com muita honra. E isso por toda história que está por trás de sua criação em teatro ou ópera. Pode não ter a mensagem política francamente LGBTQIAP+ de uma ópera como Harvey Milk, de S. Wallace, mas é aparentada dos amores de Orestes e Phylade, na Iphigénie en Tauride, de Alban Berg, ou da mais recente Brokeback Mountain, de Charles Wuorinen. Assim como nessas óperas de 1779, 1937 e 2014, A Voz Humana, de 1959, é acima de tudo humana e profundamente assim; por isso mesmo, uma ópera do nosso tempo”.

Além da obra de Poulenc, o espetáculo traz também no repertório a Ópera Aberta para Cantora e Halterofilista, de Gilberto Mendes, uma peça curiosa que une duas figuras distintas num ambiente surpreendente –  fora do palco – numa disputa por atenções e olhares. O programa é centrado na figura de uma cantora-atriz dirigida ao espaço cênico para dar vida e caráter à dupla face da máscara teatral: a tragédia e a comédia, personificadas em um melodrama realista (A Voz Humana, de Poulenc/Cocteau) e uma sátira surrealista (Ópera Aberta, de Gilberto Mendes). As duas peças põem à prova o instinto, a técnica, a flexibilidade psíquica e a fisicalidade da intérprete no papel ora de uma mulher destruída pelo outro, ora de uma mulher inflada em seu próprio ego.

Resumo da ópera | Concebida originalmente como peça de teatro, A Voz Humana foi encenada pela primeira vez em fevereiro de 1930 na Comédie-Française. No palco, apenas uma mulher jovem em seu quarto, que conversa por telefone com o amante que a abandonou e que, no dia seguinte, se casará com outra. Durante o diálogo – que para o espectador se apresenta como um monólogo –, constantemente entrecortado por interrupções na linha telefônica, linhas cruzadas e intrusões da telefonista, emerge uma ampla gama de sentimentos e de mudanças de humor da personagem. Com as emoções à flor da pele, a jovem fala vertiginosamente, sem muita coerência; rememora os dias felizes do passado, nega o abandono, finge indiferença, agarra-se a qualquer fiapo de esperança de reconquistá-lo, mente, se angustia. Tudo é sofrimento e solidão.

André Heller-Lopes | Um dos nomes de destaque da ópera da América Latina, André Heller-Lopes é professor da Escola de Música da UFRJ e PhD pelo King’s College London. Foi, em dois momentos, diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (2017, 2019-2020). Por trabalhos como o Anel Brasileiro, para o Theatro Municipal de São Paulo, foi destacado pela revista Época como um dos “100 Brasileiros Mais Influentes de 2012” – também foi elogiado pela revista Opera, do Reino Unido, e pela revista alemã Opernwelt. Desde 2019, assina a coluna Dito Erudito, na revista Veja Rio. Especializou-se na Royal Opera House de Londres, na Ópera de São Francisco e no Metropolitan Opera, de Nova York. Dirigiu óperas e concertos por todo Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, na Áustria, na Inglaterra, na Malásia, na Alemanha, na França, na Argentina e no Uruguai. No Rio de Janeiro, no Parque Lage, encenou Sonho de uma Noite de Verão, indicado para o Opera Awards de 2014. Dentre seus mais recentes trabalhos estão Aida e Cosi Fan Tutte, na Alemanha, A Raposinha Astuta, na Colômbia, Fausto, no Rio de Janeiro e no Chile, A Viúva Alegre, na Estônia, e Il Turco in Italia, em São Paulo. Em 2022, concluirá, com As Bodas de Fígaro, sua trilogia de Mozart para a Opera Wroclawska, fará um novo Don Giovanni, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e a estreia brasileira de Ariane, de Martinu, para o Theatro São Pedro, em São Paulo.

Protocolos de Segurança | Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ainda trabalhando com uma capacidade reduzida de público, o Theatro pede o uso de máscaras PFF2 ou NR-95 e, a partir de 11 de novembro, passará a exigir a apresentação do cartão de vacinação (digital ou físico) com, ao menos, uma dose da vacina. Todos os protocolos de segurança estão disponíveis em nosso Manual do Espectador, disponível aqui.

Serviço:

A Voz Humana e Ópera Aberta para Cantora e Halterofilista

Concerto presencial, aberto ao público

22/10, sexta-feira, 19h00

23/10, sábado,17h00

25/10, segunda-feira, 20h00

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Alessandro Sangiorgi, regência

André Heller-Lopes, concepção e direção cênica

Rosana Lamosa, Soprano

Dilson Espindola, halterofilista

Renato Theobaldo, cenografia

Lúcia Chedieck, iluminação cênica

Stefanie Riedel e Luiz Lang, assistentes direção cênica

*Figurino de Marcelo Marques, peça de acervo do Theatro Municipal de São Paulo, criado para O Crepúsculo dos Deuses (2012).

Programa

FRANCIS POULENC

A Voz Humana. Tragédia lírica em um ato baseada em livro de Jean Cocteau (45’)

(Editor: Editions Ricordi, Paris / Edition Durand-Salabert-Eschig (Universal Music Publishing Group. Representada por Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires www.melos.com.ar)

GILBERTO MENDES

Ópera Aberta para cantora e halterofilista (10’)

Ingressos: R$10 a R$150

Classificação: Livre

Duração: 55 minutos, aproximadamente

Programa sujeito a alteração

Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. Venda de ingressos exclusiva no site do Theatro Municipal de São Paulo

Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: veja os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.

Theatro Municipal de São Paulo: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação de metrô Anhangabaú.

(Fonte: Approach Comunicação)

14ª edição da Campinas Restaurant Week coloca sobremesas em destaque

Campinas, por Kleber Patricio

O Doce de Leite do Fogão Mineiro. Fotos: divulgação.

Torta de banana, quindim, arroz doce, mousse de chocolate, pudim, cocada mole, bolinho de chuva são algumas das delícias que fazem parte dos menus dos participantes desta edição da Campinas Restaurant Week, que vai até 14 de novembro e tem como tema os Sabores da Infância.

Para muitos consumidores, as sobremesas são protagonistas nesse papel de resgate de memórias afetivas e lembranças gostosas do passado. Quem não tem um bolinho de vó ou aquele pavê que marcou as reuniões de família? Pensando nisso, os restaurantes colocaram literalmente a mão na massa e preparam pratos especiais para finalizar seus cardápios e proporcionar essa experiência para o público. Confira alguns dos destaques do festival que traz muitas opções de comfort food a preços bem convidativos. Os menus são compostos por entrada, prato principal e sobremesa e os preços variam de R$46,90 a R$79,90.

Lagundri: Bolinho de chuva – Banana empanada em massa de tempurá servida com molho de pimenta doce

Applebee’s: Shooter Apple Pie – Uma releitura da torta rústica de maça com sorvete na taça

Casa Belga: Pudim de Pistache – Um delicioso pudim se furinhos e muito saboroso

Strog&Noff: Cocada Mole – A cocada cremosa com sorvete de creme e calda de maracujá

Duo Bruschetteria e Bottega: Bolo da Nona – Bolo de chocolate com calda quente

Famiglia Gianni: Arroz doce – Arroz doce com um toque especial de sagu de frutas vermelhas

Taberna Chicko: Quindim – Tradicional doce conventual servido com fitas de coco fresco e calda toffee

Olive Garden: Banoffe – Torta de banana caramelada com doce de leite, coberto com chantilly de chocolate branco e calda de caramelo sobre base de massa sequinha e crocante

Chef Antonello: Pudim de Tapioca – Delicioso pudim de tapioca com caramelo de flor de sal

Maui Poke House: Bolo da Vovó – Aquele clássico bolo de coco molhadinho da vovó. Puro gostinho da infância

Fogão Mineiro: Doce de Leite – O legítimo doce de leite da fazenda.

O Pudim de Pistache da Casa Belga.

Clientes podem colaborar com ação social | Durante toda a vigência da Campinas Restaurant Week, o público poderá optar por adicionar o valor de um real no fechamento da conta, que será revertido para a Associação Anhumas Quero-Quero. Fruto da fusão de duas associações que já atuam há mais de uma década em Campinas, a entidade tem como missão principal ser agente de mudança e inclusão social, para uma convivência cidadã e pacífica. Esse propósito é concretizado por meio de projetos socioeducacionais para crianças e jovens que possibilitam a integração intergeracional, promovem a empregabilidade e o empreendedorismo. As atividades são multidisciplinares e agregam recursos como tecnologia, dança, artes, costura criativa e rodas virtuais de conversa sobre saúde mental. Para conhecer mais, visite o site.

Restaurantes participantes da Campinas Restaurant Week

Campinas: Ají com Mel (peruana) | Amati (italiana) | Applebee’s (americana) | Banana Café (contemporânea) | Barbacoa (contemporânea) – Bella capri (italiana) | Cantina Fellini (italiana) | Casa Belga (francesa e italiana) | Catedral do Chopp (brasileira) | Caza Carneiro (contemporânea) | Don Manoel (contemporânea, portuguesa) | Duo Bruschetteria e Bottega (italiana) | Famiglia Gianni Ristorante (italiana) | Fogão Mineiro (brasileira) | La Palette (francesa) | Lagundri (tailandesa) | L’Entrecote de Paris (francesa) | Maui Poke House (americana) | Naturol Gatronomia (natural) | Olive Garden (italiana) | Paris 6 (contemporânea) | PizzaD’Oro (pizzaria) | Pobre Juan (contemporânea) | Sala 575 (contemporânea) | Strog&Noff (contemporânea) | Taberna Chicko (portuguesa) | Trankilo Burrito (mexicana) | Zin Bar – Cambuí (internacional) e Zin Bar – Taquaral (internacional) | Indaiatuba: Simetria Restaurante (contemporânea) | Valinhos: Laura e Francesco Cucina Italiana (italiana).

A Shooter Apple Pie do Applebee’s.

Sobre a Restaurant Week | Presente em mais de 16 cidades brasileiras, a Brasil Restaurant Week é há 12 anos, um dos maiores e mais esperados festivais gastronômicos do mundo, com o objetivo de criar oportunidades e acesso à boa gastronomia, movimentando e aquecendo o mercado gastronômico em período de baixa sazonalidade. Assim, durante o evento, os principais restaurantes preparam um menu especial temático com harmonizações diferenciadas e valor fixo para levar aos clientes experiências prazerosas. “Restaurantes que você sempre sonhou. Preços que você nunca imaginou”.

Serviço:

14ª Campinas Restaurant Week

Quando: de 14 de outubro a 14 de novembro de 2021

Para conhecer os restaurantes e menus participantes, acesse o site

Fique por dentro das novidades, siga: @restaurantweekbrasil

(Fonte: Fibra Comunicação)